Vou postar aqui um comentário, que fiz no VnV, sobre um e-mail que circula na Internet sobre acidentes da TAM, já que fui questionado por vários sobre o mesmo.
Pessoalmente, tenho muitas resistências e preconceitos quanto a esses tipos de e-mails. A Internet é um meio fértil para o crescimento de mitos e informações não tão acuradas. Não sei se esse caso pode ser classificado como tal.
Como pode ser notado, no Aquela Passagem!, sempre tento dar a fonte dos dados e uma parcela muito pequena desses e-mails relata fonte ou quando o faz, nos obriga a conferir uma por uma. Quantos e-mails do Jabour existem por ai?
No caso específico desse e-mail, temos que ter mais cuidado ainda. Ele está fortemente influenciado pela emoção.
Não tenho conhecimento profundo no tema acidentes aéreos e sua análise depende do domínio de vários conhecimentos dentre eles estatística, normas de segurança, dados operacionais mundiais, registros históricos, etc. Uma série chamada MayDay do canal a cabo National Geographic Channel mostra bem a complexidade de uma investigação de um acidente aéreo e a cadeia de pequenos deslizes que o precedeu.
Gosto sempre de lembrar que se você comeu um frango e eu não comi nada, estatisticamente nos dois estamos satisfeitos, porque cada um comeu meio frango. Esse exemplo bobo é para lembrar que os dados são manipuláveis ao gosto de quem conta a história e para discernir o fato do mito é necessário conhecimento no assunto.
Andei dando uma pesquisada na Internet e achei alguns sites (Air Safe , Plane Crash Info) que postam estatísticas de acidentes aéreos (não posso afirmar que esses dados são confiáveis). Nesses sites, a TAM não se apresenta com uma estatística favorável, mas está longe de muitas outras cias.
Devemos lembrar que a estatística da Gol, hoje, não deve ser das melhores: pouco tempo de vida e um grande acidente. Foi culpa da Gol o acidente? Nada aponta para isso, mas as estatísticas não sabem disto.
Pessoalmente, tenho muitas resistências e preconceitos quanto a esses tipos de e-mails. A Internet é um meio fértil para o crescimento de mitos e informações não tão acuradas. Não sei se esse caso pode ser classificado como tal.
Como pode ser notado, no Aquela Passagem!, sempre tento dar a fonte dos dados e uma parcela muito pequena desses e-mails relata fonte ou quando o faz, nos obriga a conferir uma por uma. Quantos e-mails do Jabour existem por ai?
No caso específico desse e-mail, temos que ter mais cuidado ainda. Ele está fortemente influenciado pela emoção.
Não tenho conhecimento profundo no tema acidentes aéreos e sua análise depende do domínio de vários conhecimentos dentre eles estatística, normas de segurança, dados operacionais mundiais, registros históricos, etc. Uma série chamada MayDay do canal a cabo National Geographic Channel mostra bem a complexidade de uma investigação de um acidente aéreo e a cadeia de pequenos deslizes que o precedeu.
Gosto sempre de lembrar que se você comeu um frango e eu não comi nada, estatisticamente nos dois estamos satisfeitos, porque cada um comeu meio frango. Esse exemplo bobo é para lembrar que os dados são manipuláveis ao gosto de quem conta a história e para discernir o fato do mito é necessário conhecimento no assunto.
Andei dando uma pesquisada na Internet e achei alguns sites (Air Safe , Plane Crash Info) que postam estatísticas de acidentes aéreos (não posso afirmar que esses dados são confiáveis). Nesses sites, a TAM não se apresenta com uma estatística favorável, mas está longe de muitas outras cias.
Devemos lembrar que a estatística da Gol, hoje, não deve ser das melhores: pouco tempo de vida e um grande acidente. Foi culpa da Gol o acidente? Nada aponta para isso, mas as estatísticas não sabem disto.
A nós consumidores, a segurança de vôo é algo muito importante, mas para as seguradoras é questão de lucro e sobrevivência. Essas empresas têm acesso a um sem número de informações essenciais para determinar o grau de risco. Nunca vi críticas aos valores pagos pela TAM nesses seguros, levando a duas conclusões possíveis: o risco da TAM está dentro da média e o valor pago não deve diferir das demais cias.
TAM e Fokker não combinam, tanto que ela está para aposentar toda sua frota em um futuro recente. O avião é ruim? Parece que não, já que várias cias operaram e operam aeronaves Fokker. Os MK-28 da OceanAir são Fokker 100 da American Airlines.
Um nome é construído depois de anos de trabalho duro e pode ser perdido em pouco tempo. A TAM está sob risco de ter sua marca muito afetada, principalmente pelo que ela deixou de fazer (informar, dar apoio aos consumidores, assumir erros e responsabilidades, pela lentidão na resposta aos fatos e por deixar de ouvir seus funcionários) do pelos acidentes em si. Quando os fatos são envoltos em uma aura de mistério, as chances de teorias diversas eclodirem são sempre maiores.
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