terça-feira, fevereiro 27, 2007

Varig: Rumores Sobre Frankfurt Aumentam

Conforme já tinha dado o rumor em 16 de fevereiro , agora ele vem em uma matéria do portal de notícias G1 .

A Varig tem de devolver os MD11 que usa na rota Brasil/Alemanha até o final de Abril, porém ela ainda não apresentou seus substitutos. Com isso a rota está em risco. A última rota de longa duração que a Varig opera.

O tempo está ficando curto, pois se as novas aeronaves vierem, elas têm de passar por todos os preparativos necessários para que uma nova aeronave entre em serviço no Brasil. Além disso, existe uma data limite para retomada dos vôos, antes que ANAC retome as rotas internacionais não usadas e as repasse às concorrentes.

Mais do que de lucros a Varig está vivendo de boataria e incertezas, uma tristeza para que tem afeto pela cia!

Associados Smiles, atenção!

Liberação do Uso de Celulares Dentro dos Aviões: Evolução ou Retrocesso?


Segundo o Panrotas, a Emirates deverá iniciar testes, em uma de suas rotas e em aeronaves adaptadas, visando a liberação no futuro do uso de celulares dentro das aeronaves. Deve ser seguida por outras cias como a Air France/KLM, Quantas e Ryanair .

Resta saber se isso será uma evolução ou um retrocesso. Ser acordado por celulares a todo o momento em vôos de longa distância ou ser obrigado a presenciar uma daquelas conversas aos berros protagonizada por aqueles que acreditam que só serão ouvidos no celular do interlocutor se for desta forma, não poderá ser considerado uma evolução.

Vamos ter de contar com a educação de nossos colegas de vôos e tomara que ela seja melhor do que a demonstrada em cinemas, teatros, seminários...

sexta-feira, fevereiro 23, 2007

Gol: Viaje Sempre

A Gol não tem programa de milhagem, mas está querendo fidelizar o cliente que usa frequentemente seus serviços.

É uma promoção para aqueles que realizam
várias viagens usando a Gol em pouco tempo.

Quem comprar de uma só vez 4 passagens de ida e volta no site especial da promoção, para vôos entre os mesmos aeroportos, receberá ao completar o último vôo, um cupom com um bônus igual a 20% do valor pago no pacote de passagens (somente sobre os valores das tarifas, sem impostos e taxas).

Esse bônus pode ser usado na compra de outra passagem.

Válido para vendas até 31 de março.

Leia atentamente as regras da promoção, caso você se enquadre nos favorecidos por ela.

Como Planejar e Comprar Sua Viagem Pela Internet: 4 Fazendo a Reserva e Compra dos Meios de Transporte Principais


Lembre-se: Sempre que comprar algo pela Internet, imprima e salve no seu computador os comprovantes, os e-tickets e as regras associadas às compras. Guarde as senhas usadas no cadastro e sites usados nas compras em seus favoritos e nos comprovantes impressos.
Sugiro sempre monitorar a fatura do cartão usado nessas compras e se possível optar por um cartão com um limite mais baixo, mas o suficiente para fazer suas compras, para utilizar no comercio virtual.

Alguns cartões de crédito oferecem seguros e serviços extras quando os pacotes, passagens aéreas e locação de veículos são adquiridos com seu uso. Lembre-se que se pessoas não parentes viajam junto, é mais prudente a compra desses serviços de forma individualizada por cada viajante a fim de assegurar esses benefícios. Caso o cartão de um dos viajantes possua cobertura quanto à perda de bagagens ou atraso na entrega das mesmas, confira se os tickets das mesmas estão no nome do portador(es) do cartão. Leia atentamente as regras desses serviços oferecidos pelas cias de cartões de crédito.

a) Transporte Aéreo

Os preços da tarifas aéreas sofrem flutuações constantes e são muito sensíveis à competição, demanda e estações do ano. No Brasil essa flutuação é menor, já que a ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) realiza um controle de preços, sob a justificativa de proteção das cias aéreas nacionais, impedindo as grandes promoções tarifárias.

Encontrar uma boa tarifa aérea é uma arte e demanda um pouco de esforço e tempo. Tenho um grande tutorial abordando especificamente esse tema, que pode ser acessado na coluna da direita da página principal do Blog Aquela Passagem!

Vou tentar resumir as dicas mais importantes:

a.1) Em vôos internacionais

Procure voar de terça a quinta feira, dias de menor demanda. Sexta e Sábado costumam ter tarifas mais elevadas.

Faça uma pesquisa ampla e, sempre que possível, flexível em datas, nos consolidadores, agregadores e sites próprios das cias aéreas. O mesmo vôo pode apresentar preços diferentes nesses sites.

Compare sempre o preço final das tarifas aéreas (passagem + taxas, adicionais e encargos). Os valores dessas taxas e afins podem variar muito de cia para cia e uma passagem, inicialmente mais barata, pode não ser mais após adicionar esses valores.

Não se esqueça que cada cia e site têm sua política de parcelamento da passagem aérea

Se você estiver indo a Europa e tenha visto para os EUA, não esqueça de cotar sua passagem com trajeto via EUA. A passagem pode ter preço semelhante ao vôo direto e apesar de gastar um pouco mais de tempo, você pode fazer um stop nos EUA e ganhara mais milhas em sua conta de fidelidade aérea.

Caso vá para mais de um país na Europa, pense sempre em usar a cia aérea de um desses países de forma que um deles possa ser visitado em um stop (parada intermediária) até o destino final ou na sua volta. Normalmente o vôo internacional de uma cia aérea faz uma conexão dentro do seu país de origem dessa cia antes de ir a um novo país ou região dentro desse país. Esse destino onde o vôo faz a conexão pode ser usado como um stop sem ônus (paga-se só as taxas de embarque) ou pagando-se uma taxa extra, normalmente muito inferior ao preço de uma passagem entre o local desse stop e o destino final. Desta forma leva-se 2 vôos pelo preço de um.

Muitas passagens para os EUA permitem uma parada intermediária, portanto procure um vôo que possibilite que se use esta parada para conhecer um destino novo.

Caso seu destino for além da Europa e EUA, aumenta a chance de a soma das partes ser inferior ao todo. Eu explico, uma passagem à Ásia, África, Ilhas do Pacífico ou Oceania comprada em um único bloco, pode sair mais cara que uma passagem até os EUA ou Europa e de lá até o destino final. Isso se deve a influência do controle governamental das tarifas emitidas e iniciadas no Brasil e uma menor concorrência para esses destinos mais longínquos. A passagem dos EUA ou Europa para esses destinos não sofrem tanto controle e muitas vezes enfrentam competição acirrada forçando boas promoções. Mas se optar por esse método lembre-se de deixar um intervalo entre os vôos suficientes para realizar a conexão. Opto até por permanecer uns dias nesse ponto intermediário para não sofrer com contratempo e crises em aeroportos...

Uma boa opção pode ser a utilização de suas milhas (pontos) acumuladas em um programa de fidelidade aérea ou de cartão de crédito para emitir sua passagem até um destino intermediário e depois emitir uma segunda perna paga até o destino final. Quanto mais longe estiver o destino final, maiores as chances de essa estratégia sair vencedora.

Monitore e compare sempre os preços das cias de baixo custo, já que se pode conseguir bons preços em rotas operadas por essas cias. Lembre-se que essas cias geralmente usam aeroportos periféricos (maior tempo de deslocamento até o mesmo) e possuem franquias de bagagem inferiores as cias tradicionais e muito inferiores as das passagens internacionais. Em rotas com grande concorrência e optando-se por comprar as passagens com antecedência pode ser possível achar bons preços nas cias tradicionais.

a.2) Vôos Nacionais

Os vôos nacionais têm uma regra própria e menos fácil de ser sistematizada, pois vivemos ainda sob um oligopólio em várias rotas que gera uma ausência de concorrência e preços muito elevados nessas determinadas rotas. Temos ainda uma agência fiscalizadora, a ANAC, que parece fiscalizar para que os lucros das cias aéreas não sofram influência da concorrência, ao invés de proteger o consumidor e zelar pela qualidade do serviço prestado.

Procure voar no meio do dia ou tarde da noite durante a semana e na tarde e noite de sábado e manhã de domingo. Vôos no início da manhã de segunda a sábado e final da tarde e início da noite de segunda a sexta, além de domingo à noite em destinos turísticos, tendem a ter preços mais altos.

Fique atento as promoções das cias aéreas, inscreva-se para receber seus e-mails com ofertas ou visite regularmente sites como o Blog Aquela Passgem!, pois aquela passagem pode aparecer na hora que você menos espera.


b) Transporte Ferroviário

Caso viaje a Europa e for visitar mais de um destino, vale a pena avaliar os passes regionais (envolvendo um país ou bloco de países) e o Europass.
Alguns trechos ponto a ponto podem ser adquiridos via Internet usando sites como o da cia Francesa de Trens.

Apesar de ser uma idéia muito difundida, usar os trens como hotéis durante viagens longas pode ser uma má idéia. Dificilmente você terá uma boa noite de sono pagando pouco. Isso é coisa para mochileiro com orçamento muito restrito.

No Japão, os passes regionais e nacionais (JR PASS) são uma ótima opção. Incluem inclusive os deslocamentos dos aeroportos (geralmente muito distantes do centro das cidades e que tem preços não tão convidativos) e pela ótima cobertura de destinos proporcionados pelos mesmos. Alguns passes permitem usar parte dos transportes (trens urbanos) dentro das grandes cidades. Infelizmente não pode ser comprado pela Internet, mas são comercializados pelos representantes da JAL (Japan Airlines no Brasil) entre outros.

Na Índia, os trens são uma boa opção diante das tumultuadas estradas indianas. Infelizmente a maioria dos trens parece datar da época da colonização inglesa da região. A primeira classe está mais para classe econômica de ônibus intermunicipal... Devido a isso e a enorme massa populacional da Índia, tem crescido a olhos vistos as cias de baixo custo no território indiano, hoje uma grande opção.

Nos EUA e Canadá, o trem pode ser uma boa opção para deslocamentos daqueles com um pouco mais de tempo. Ele permitirá um contato maior com o interior desses países e pode revelar belas imagens. Normalmente, devido a grande concorrência no setor aéreo, os preços tendem a ser superiores aos das passagens aéreas, mas lembre-se que o valor pago no deslocamento até os aeroportos pode equilibrar os preços.

c) Transportes Aquáticos

As vendas on-line são menos disponíveis para esse método de deslocamento. Procure se informar nas fontes de referência citadas acima e principalmente sobre a qualidade e segurança dos serviços prestados. Na dúvida e fora dos picos da alta estação, pode ser prudente checar em loco as condições do transporte.

Mas transportes aquáticos entre ilhas gregas e de Buenos Aires ao Uruguai, por exemplo podem ser adquiridos com uso da Internet.

d) Transporte Terrestre

d.1) Ônibus

Europa
A Eurolines que atua em vários paises europeus possui vendas via Internet, mas as passagens têm maiores restrições que as compradas diretamente nos postos de venda. Atenção, pontualidade não é o forte desta cia.
Outras cias têm seus serviços vendidos pela Internet.

EUA
A Grayhound cia que cobre parte dos EUA possui vendas pela Internet. Interessante, nos EUA não há assentos marcados e deve-se chegar com certa antecedência à rodoviária para garantir seu assento na fila do ônibus. Lembre-se que os ônibus de carreira são a forma mais barata de transporte nos EUA, portanto a de eleição pela classe menos abastada.

México
Segundo uma série de reportagens feitas pelo Ricardo Freire para a revista Viagem e Turismo, os ônibus são uma boa opção de transporte dentro do México.

Ásia
Diante da crescente competição aérea nos grandes centros asiáticos, e de estradas de segurança duvidosa em certos países, os ônibus têm perdido espaço, já que perdem em rapidez e no custo beneficio para os aviões e ou trens. O ônibus são o meio de transporte preferido dos locais menos abastados e dos mochileiros. Tenho umas poucas experiências na Tailândia e Malásia.

d.2) Aluguel de veículos

Regra Básica: Compare sempre o preço final que é obtido pela soma do preço da diária do carro escolhido, do seguro total do seu veículo e do seguro contra terceiros. Esses valores adicionais podem sair mais caros que o preço da diária.

Nas locações com retiradas/devoluções em aeroportos ou cidades diferentes incidem taxas extras. Algumas vezes pode valer a pena pegar o veículo em uma agência próxima ao seu hotel, principalmente se você chegar na hora do rush e não tiver domínio do transito naquele destino.

Alguns hotéis cobram por estacionamento uma diária, às vezes bem carinha, devendo-se computar esse custo junto ao valor pago pelo aluguel para efeito de controle de gastos e avaliação de custo benefício do mesmo.

Lembre-se ainda que alguns países usam a mão inglesa de direção (Reino Unido, Japão, etc), fato que pode ser um fator de estresse na opção de aluguel de um veículo nesses locais.

Tem crescido a oferta de aparelhos de GPS/localizadores (aparelhos que apontam sua localização e as direções necessárias para se atingir um destino) pelas locadoras mundo afora. É claro que normalmente é cobrada uma taxa extra, mas esse aparelho de GPS pode tornar-se seu melhor amigo, principalmente se o motorista for avesso a pedir informações a desconhecidos.

EUA/Canadá
O mercado é disputado por várias cias, o que gera boas promoções. Faça uma boa pesquisa nos sites dessas cias, mas consulte também seu agente de turismo de confiança. Isso de deve ao fato de algumas locadoras fazerem promoções especiais para o mercado brasileiro, não disponíveis on-line, incluindo o seguro total, CDW, (normalmente não está incluído o seguro contra terceiros) na modalidade pré-pagamento (se paga uma parte do aluguel antes da chegada) e o restante, geralmente a parte referente às taxas e seguros, ao entregar o veículo.

O Arnaldo, do Blog Fatos e Fotos de Viagem, tem boas dicas, cito apenas algumas:

“ 1. Reserve antes de sair do Brasil. Você não paga nada por isso, seu cartão de crédito não será debitado e você receberá um número da reserva, que sugiro imprimir (o que será seu voucher). Isso lhe dará a garantia de que encontrará um carro quando chegar ao destino e um eventual upgrade sem custo algum caso eles não tenham o carro reservado. Ao efetuar sua reserva pela Internet, dê informações precisas acerca do seu número de vôo e hora em que pretende pegar o carro. Faça uma pesquisa em todas as cias. e escolha a que melhor lhe parecer;

2. Não aceite outro carro. Em geral todas as cias. treinam seus atendentes a oferecerem um carro de categoria superior (upgrade), especialmente quando ao verificarem a sua reserva eles não têm disponível o modelo que você reservou. Isso significa que eles são obrigados a lhe darem um carro semrpe de categoria superior, sem custo adicional. Se você optar pelo upgrade no momento em que ele o oferece, isso passa a não mais ser obrigação deles, já que houve a concordância sua em alugar outro modelo. Todavia, é claro que você pode querer experimentar outro carro, mas esteja certo disso e dos custos totais que isso incorrerá, já que seguros, taxas aeroportuárias, impostos e tudo mais incidirão percentualmente sobre o valor de locação do novo modelo. Você também pode,s e houver disponibilidade, trocar seu carro por outro sempre que desejar, pagando por isso, evidentemente;

3. Recebendo o carro. Todas as cias., depois dos procedimentos de check-in, lhe darão um formulário com desenho esquemático do carro para que você faça uma vistoria e aponte eventuais danos (arranhões, mossas, amaçados, itens quebrados, etc). Sugiro que você faça essa vistoria, cuidadosamente, anote no formulário e assine apenas depois de registrar tudo. Se tiver dúvidas, chame um dos atendentes de pista e mostre o que identificou e faça constar no formulário. Se você não fizer isso poderá ser responsabilizado na entrega do veículo pelo dano já existente e, é claro, pagar por isso, a menos que tenha optado por um upgrade de seguro”

Alguns cartões de crédito oferecem cobertura de CDW para carros alugados com esses cartões. Optando por usar esse seguro você deve declinar do CDW oferecido pela locadora. Infelizmente não conheço histórias envolvendo o uso desse seguro. Por insegurança quanto aos procedimentos para reembolso no caso do uso desses seguros e por ser um acidente automobilístico em um país estrangeiro algo já muito estressante, opto por adquirir o seguro da locadora. Mas é algo que tenho que me informar melhor.


Europa
O mercado também tem boas opções, inclusive de locadoras de baixo custo, nas quais além de devolver o carro com tanque cheio, o mesmo deve ser devolvido limpo.

Existe ainda a opção de leasing automotivo, onde se compra um carro novo através de leasing devolvendo-o ao final do tempo desejado. Informe-se bem sobre as condições.

Os grandes centros europeus não são muito amistosos aos veículos particulares (transito pesado e poucas e caras vagas de estacionamento) e são bem servidos de transporte público, reduzindo em muito as vantagens de se alugar um veículo nesses locais. O aluguel/leasing de veículos é mais indicado para aqueles que desejam fazer uma exploração do interior de países europeus.

Ásia
O transito caótico, vias nem sempre bem sinalizadas ou sinalizadas com ideogramas tornam o aluguel de veículos uma opção menos interessante. O uso do transporte público pode ser uma opção interessante. Mas em locais pouco servidos pelos mesmos, o aluguel pode-se tornar a melhor opção.

Todos sites citados nesse texto tem links no Aquela Passagem! Links.

quinta-feira, fevereiro 22, 2007

Caso JetBlue: Bem que Podia Servir de Modelo para o Brasil


A JetBlue, para quem ainda não ficou sabendo , deu um uma canseira em um grupo de turistas que iam dos EUA para o México, que acabaram por ficar 10 horas dentro de um avião. Como todas as cias de baixo custo, a base do lucro é fazer as aeronaves voar o maior tempo possível por dia. Naquele dia (14/02/06), Nova York sofria com uma nevasca e a cia optou por colocar os aviões na pista para serem os primeiros a partir em caso de uma melhora do tempo. O problema foi que as rodas da aeronave acabaram por congelar e junto com o mau tempo e uma estratégia má sucedida por parte da cia aérea acabou por provocar esse abuso na paciência do consumidor.

A repercussão foi tão grande que o congresso americano iniciou uma discussão sobre novas leis para reforçar os direitos dos consumidores das cias aéreas.

Para tentar esfriar a repercussão e melhorar a imagem , a JetBlue veio a público através de seu presidente, que inclusive já morou no Brasil, pedir desculpas e anunciar uma política de direitos do consumidor JetBlue. No site da CNN tem uma entrevista muito interessante com o Sr David Neeleman, presidente da Jet Blue.

Agente gosta de copiar modelos de cias aéreas, programas de milhagem e de tarifas, bem que podíamos copiar o modelo de respeito ao consumidor. E em todo o nosso caos aéreo, nunca se ouviu alguém dizer que gostaria de reformar a legislação ou de prontamente fazê-la cumprir em defesa do consumidor. Também nunca vi presidente de cia aérea dando a cara a tapa na tv.

No EUA, quem não quiser JetBlue, pode escolher umas das várias concorrentes, mas no Brasil, a “concorrência” não permite tantas escolhas...

Nem Só de Planejamento Depende o Futuro de uma Cia Aérea


A Brussels Airlines , que é resultado da fusão entre a SN Brussels e a Virgin Express, teve de mudar seu logotipo diante das queixas de consumidores. Motivo das queixas? Superstição. O logotipo escolhido era formado por 13 esferas formando a letra B. O problema foi o número de esferas: 13 ! Esse número que para muitos italianos e americanos, que chegam a abolir o 13º andar em vários edifícios, daria azar, incomodou em muito esses consumidores.

A Solução foi pintar mais uma esfera no logotipo. Pensaram em reduzir para 12 esferas, mas nesse caso teria uma conotação religiosa devido aos 12 apóstolos de Cristo. Olha que tudo isso aconteceu antes dela começar a voar, o que ocorre após o dia 25 de março.

Como diz o site da CNN , usando o novo logotipo com 14 esferas, eles passariam a incomodar os Chineses, caso voassem para lá, pois o número 14 é tido como de má sorte por aquelas bandas, já que o som emitido quando se fala os números 1 e 4, em mandarim, seria semelhante ao som de “querer morrer”... No Japão o número quatro também tem a mesma conotação, pois o som lembra o do ideograma que simboliza a palavra morte .
Agradar a todos é uma tarefa muito difícil!

Na Wikipedia tem uma explicação para esse temor do número 13.

sexta-feira, fevereiro 16, 2007

Rapidinhas Pré-Carnavalescas 2

A Varig está com uma promoção de última hora para vôos até o dia 24/02, mas segundo a folha a promoção pode ser ampliada. São diversas tarifas em promoção para aqueles que só planejam suas viagens na última hora. Por falar em Varig, a boataria continua grande e a última diz que o vôo de São Paulo para Frankfurt subiu no telhado. O certo é que a Varig não confirma nada de seus planos, o que só aumenta a incerteza. Esse papo de sigilo e silêncio estratégicos não está colando mais.

A TAM está adicionando
outro MD11 a sua frota para vôos de longa duração. Deve operar na rota em direção a Paris e depois Milão. Mais um velho de guerra da Varig repintado a ser utilizado até o recebimento dos 777 encomendados a Boeing. Depois, os MD 11 vão ser transformados em cargueiros.

Boatos na
imprensa americana falam sobre uma possível venda da empresa que controla a American Airlines para um grupo formado por uma instituição financeira e pela British Airways.

Após os
passageiros da JetBlue, que iriam dos EUA ao México, ficarem por 10 horas confinados dentro de uma aeronave no meio da pista devido ao mau tempo e o congelamento das rodas, iniciou-se uma campanha visando promover uma reforma legal a fim de proteger os passageiros. Olha que cada passageiro recebeu o dinheiro de volta e ganhou uma nova passagem. Não ouvi nada semelhante no Brasil, apesar de fatos como esse serem mais comuns e afetarem um maior número de passageiros por aqui.
Motim, operação padrão e provável caos no Aerportos estão em todos os jornais.......Depois não me diz que não sabia, ministro!

A todos, um bom Carnaval e como desejou o
Arnaldo no Blog do Ricardo Freire, repleto de muita PAZ.

Quem tiver interesse em Portugal, o Arnaldo estará realizado uma viagem as terras lusitanas e tem inclusive postado dicas muito interessante no
Fatos e Fotos de Viagem . Vale a pena conferir.

quinta-feira, fevereiro 15, 2007

Já Pensando na Semana Santa

A Gol já tem uma promoção para vôos durante a Semana Santa com tarifas muito convidativas, além de continuar com a promoção para o Carnaval.

Portanto, você já pode comprar sua passagem para a Semana Santa e passar a quaresma pensando na sua nova viagem no lugar de ficar com saudades do carnaval

quarta-feira, fevereiro 14, 2007

Rapidinhas Pré-Carnavalescas


As especulações entorno de uma provável compra de participação acionária da Varig pela LAN aumentam. Parece que executivos da cia chilena estariam fazendo uma análise da contabilidade da Varig para decidir sobre essa futura aquisição/sociedade . Enquanto isso, a Varig negocia acordos de code share em vôos internacionais com a LAN e deve focar no mercado doméstico.

Tomara que o associado Smiles possa, no futuro, gastar sua milhas na LAN usando uma tabela justa para emissão de passagens prêmios. Até onde essa especulação toda levará a um resultado prático é difícil dizer, pois isso tudo pode ser ainda uma forma de valorizar a Varig, já que a mesma pode ser alvo de aquisição pela GOL. As dúvidas quanto um possível retorno a Star Alliance só aumentam, já que a LAN faz parte da aliança Oneworld (American, British, Cathay, Ibéria, LAN, Quantas, Finnair e Malev, JAL, Royal Jordanian a partir de 01 de abril).


Apesar da Justiça ter garantido as rotas a Varig, da ajuda indireta do Governo durante o processo de leilão da Varig, a mesma continua reclamando dos preços das tarifas controladas pela ANAC!!!, que segundo a Varig estariam com uma defasagem de 30 a 40% . Definitivamente a Varig está empenhada em destruir sua imagem junto ao consumidor. Em breve a Varig deve perder mais um avião MD11 usado para rotas de longa duração....

A Gol deverá ter vôos em code share com a TAP até julho. Essas duas cias souberam aproveitar o vazio criado pela crise da Varig. A TAP que tem vôos saindo de várias capitais do Nordeste, além do Rio e São Paulo, deve adicionar Brasília em um futuro próximo. Parece inclusive, já ter garantido aeronaves para isso com a aquisição de alguns Airbus junto a Austrian, sua parceira de Star Alliance.

A briga entre os agentes de turismo e a Gol , iniciada após a redução do comissionamento sobre a venda de passagens aéreas, vai para na justiça. A Gol mantém lucros sobre lucros, mas pelo jeito não tem a intenção de repartir uma parcela dele com os agentes. Se a moda pegar, isso pode acabar sobrando para o passageiro, que terá de pagar ao agente de turismo por seu serviço ou terá a sua disposição para compra, nas agência, apenas passagens de cias que optaram por manter um comissionamento atrativo as mesmas. Isso será uma realidade, principalmente, para as pequenas agências, já que as grandes têm contratos com as cias aéreas que permitem bonificações diante de volumes de vendas pré-estabelecidos.

O índice de ocupação dos vôos da United saindo Brasil em janeiro foi de 91,5% enquanto a média mundial da mesma cia é de 78%. Isso reflete a demanda aumentada característica das férias escolares no Brasil, mas também concentração dos passageiros nas poucas cias que operam as rotas Brasil/EUA. A saída da Varig de Miame, Nova York e Los Angeles ainda não foi totalmente absorvida.

A American Airlines deve iniciar vôos diretos e diários de Salvador para Miami a partir de setembro de 2007. Ponto para a cia americana. Agora só falta o consulado americano fazer sua parte e melhorar o serviço e reduzir o tempo para emissão de visto.

segunda-feira, fevereiro 12, 2007

Acumular ou Não Acumular Milhas: Eis a Questão!

Os programas de milhagem ou fidelidade aérea foram criados a fim de gerar recompensas aos viajantes frequentes, sendo esses primariamente composto pelos viajantes a negócio. Por que o foco foi os viajantes a negócios? Porque normalmente os executivos acabam por realizar um número muito grande de viagens durante o ano, além de adquirirem passagens pagando tarifas mais altas, já que precisam de flexibilidade de datas e horários e a possibilidade de reembolso. Como normalmente quem paga a passagem desses executivos são as empresas para as quais eles trabalham, os programas de fidelidade vêem os executivos, aqueles que acumulam as milhas (não as empresas) e as usam geralmente para seu lazer, como uma fonte de influência junto aos seus principais e mais lucrativos consumidores, as empresas. Você sabia que as passagens vendidas para a Primeira Classe e para a Classe Executiva são as principais fontes de lucro de um vôo internacional?



Já a média dos viajantes, principalmente aqueles viajam a lazer, nunca foram o alvo principal desses programas. Com o passar do tempo, as cias aéreas notaram que seus programas de fidelidade poderiam ser um chamariz também para esses viajantes, que almejavam os benefícios dados aos seus associados. O uso dos programas de milhagem como ferramenta de propaganda é sempre enfatizado nos períodos de recessão vividos pelas cias aéreas e relegado a um plano menos importante nos períodos mais lucrativos. Algumas cias têm transformado seus programas de milhagem em empresas lucrativas devido à venda de milhas a seus parceiros não aéreos (bancos, hotéis, administradoras de cartões de crédito etc) que, dessa forma, podem premiar seus consumidores com algumas milhas que aos olhos dos mesmos podem ser encaradas como os primeiros passos em direção a uma viagem de sonho.




Nos EUA, principalmente, o hábito de acumular milhas atingiu em cheio o coração e o bolso de vários americanos, sendo que alguns se tornaram participantes do que lá é chamado de Mileage Run. São pessoas que estão sempre procurando acumular milhas pelo menor custo possível, nem que seja necessário fazer 10 vôos de curta duração em um único dia. Eles acreditam que qualquer milha acumulada por um custo inferior a 0,03 USD vale a pena. Estão à procura de promoções em parceiros aéreos e não aéreos e em rotas que permitam acúmulo de milhas bônus.






Os viajantes que realizam vários vôos durante o ano ou aqueles que realizam poucos vôos de longa duração, sendo os mesmos custeados por outro que não ele, são os maiores beneficiados dos programas de fidelidade.





Do lado oposto, ficam os viajantes que realizam poucas viagens ao ano e principalmente de curta duração. Esses são pouco ou nada beneficiados por esses programas de fidelidade. Caso paguem por esses vôos, acabam por pagar mais por passagens ou serviços que permitam acúmulo de milhas que nunca chegam ao mínimo necessário para emitir uma passagem prêmio e acabam perdendo sua validade.




No meio, fica o grupo de viajantes que realizam um grande número de vôos ou um número reduzido de vôos de longa duração custeados com recursos próprios. Nesse grupo, a decisão de associar-se a um programa de milhagem e optar por acumular milhas em vôos, cartões de crédito e outros parceiros é uma decisão muito mais difícil do que parece.







Por quê? Porque em um extremo, quando alguém se associa a um programa de milhagem com a intenção primária, e às vezes cega, de otimizar ao máximo o acúmulo de milhas e convertê-las em viagens prêmio, além de progredir para um nível mais alto em seu programa de milhagem, ele indiretamente toma também as seguintes decisões:




  1. 1 De dar preferência a vôos das cias parceiras de seu programa de fidelidade e de optar por tarifas que permitem acúmulo de milhas em sua conta. Essa decisão o afasta, muitas vezes, de conhecer o serviço de outras cias não parceiras ao programa ao qual se associou, que podem, inclusive, prestar um serviço melhor ou ter tarifas para determinadas rotas inferiores às das cias que compõe seu programa de fidelidade. O impede ainda de comprar tarifas superpromocionais, que não permitem o acúmulo de milhas. Resultado: limita suas opções e pode-se pagar mais caro por isso.


  2. 2 De associar-se a um cartão de crédito que permita o acúmulo de milhas em seu programa de fidelidade, o que geralmente é associado a uma anuidade mais elevada nesses cartões. Algumas vezes acaba-se por optar por pagar as despesas ou compras com cartão de crédito mesmo nos momentos em que há um desconto para o pagamento com dinheiro, cartão de débito ou cheque.


  3. 3 Quase te obriga a manter uma certa frequencia de vôos anuais nas cias parceiras, a fim de manter suas milhas acumuladas ou atingir o número de milhas necessárias para a emissão de uma passagem prêmio ou mesmo para alcançar ou manter um status elite dentro do programa.


  4. 4 Obriga ainda, o associado a ser mais organizado, a fim de planejar seu acúmulo de milhas e o gasto das mesmas, de forma que não venha a perdê-las por ter expirado o tempo para usá-las ou mesmo emitir uma passagem prêmio usando uma quantidade de milhas que poderiam ser usadas na emissão de uma outra passagem para um destino com uma relação custo/benefício melhor.

Custo sim! Apesar de parecer inicialmente que ganhamos as milhas como um brinde, na verdade pagamos por ela um certo valor. Esse valor poderia ser calculado pela diferença entre uma passagem que permite acúmulo de milhagem e outra que não permite esse acúmulo, sendo que as duas teriam regras semelhantes. Outra forma de determinar o custo das mesmas, um pouco mais complexa, é calculando-se quantas passagens gerando milhas seriam necessárias para acumular milhas suficientes para emitir uma passagem prêmio igual, usando a tabela do seu programa de fidelidade.





Número de passagens = Milhas necessárias para emitir passagem igual / Milhas ganhas em cada passagem





Divide-se o preço cobrado pela tarifa pelo número de passagens necessárias para a emissão da passagem prêmio calculado conforme descrito acima. O resultado será o valor que você “estaria pagando a mais” em cada passagem para ter direito a emitir uma passagem prêmio, normalmente cheia de restrições, no futuro.






Valor “pago a mais” = Valor cobrado pela tarifa / número de passagens necessárias





Caso você consiga uma outra passagem com uma tarifa de valor substancialmente inferior ao valor resultante da subtração desse valor “a mais” do preço cobrado pela tarifa que permite acumular milhas no seu programa, a opção pelo acúmulo de milhas deixa de ser interessante financeiramente. Mas se seu foco é o status elite, lembre-se o quanto você está pagando por ele.




Veja a tabela abaixo: Para ampliar a tabela, click aqui !


Algumas conclusões podem ser tiradas dos dados contidos na mesma:

  • A) Quanto mais distante a passagem te leva e por conseguinte mais milhas se acumula em seu programa de fidelidade, mais baixo é o preço que se “paga a mais” pelas milhas e portanto mais vantajoso é seu acúmulo. Viagens curtas perdem muito desse atrativo quando comparadas com as de longa distância, mesmo quando se é beneficiado pelas promoções que permitem acumular no mínimo 1000 milhas/pontos por trecho voado. Mas lembre-se, que uma viagem de média distância pode ser formada de vários trechos que acumulam no mínimo 1000 pontos/milhas podendo dessa forma inverter sua desvantagem, apesar de piorar em muito o conforto do viajante. Por exemplo, posso ir de São Paulo a Fortaleza direto ou passar por Belo Horizonte, Salvador e Recife. Serão 2000 milhas contra 6000 milhas acumuladas em passagens de ida e volta. Não recomendo, a não ser que tenha ficado empolgado com a história do Mileage Run.


  • B) Quanto mais elevado seu status em um programa de fidelidade, mais benefícios ele lhe traz. Ele potencializa seu acúmulo de milhas através das milhas bônus, dadas principalmente em vôos próprios das proprietárias dos programas de fidelidade e algumas parceiras.


  • C) O cartão de crédito, que permite acúmulos de milhas, principalmente se você não paga anuidade, tem um volume alto e constante de gastos nele e que tenha um programa de acúmulo de milhas com bons múltiplos por dólar gasto ou milhas bônus ou ainda bons prazos de validade das milhas acumuladas, pode ser um importante aliado para alcançar sua passagem prêmio. Mas geralmente não auxilia na progressão de nível dentro do programa, pois suas milhas não são computadas para esse efeito. Caso você não tenha controle de seus gastos ou opte por financiar suas compras usando as taxas do cartão de crédito, esqueça o que eu falei, pois ele pode acabar por inviabilizar a sua próxima viagem!



No outro extremo, está aquele viajante que tem um leve interesse em acumular milhas, mas é relapso quanto aos custos e prazos associados com as mesmas. Mas de que valem essas milhas, se não são administradas de uma forma mais consciente? Não são raros aqueles vivem a perder milhas acumuladas, seja por descuido, desconhecimento das regras do programa ao qual é associado ou mesmo desinteresse momentâneo. Essas pessoas seriam muito mais beneficiadas se optassem sempre por passagens mais baratas, dentro das suas necessidades, por cartões de crédito com anuidades inferiores ou com programa de prêmios em que os pontos acumulados nunca expirassem.




Portanto, o tema milhas e seu custo/benefício é complexo, e posso estar enganado, mas acredito que as cias tem interesse nisso, já que a desinformação pode levar ao viajante a pagar por milhas ou escolher uma tarifa que permita o acúmulo de milhas, que ele nunca vai ter a oportunidade ou interesse de usar, motivados por uma vontade passageiro ou iludido pela idéia emitir uma passagem de graça no futuro.



Concluo com uma frase que já utilizei antes: Milhas Aéreas, não se deixe embriagar, aprecie com moderação.

sábado, fevereiro 10, 2007

Como Planejar e Comprar Sua Viagem Pela Internet: 3 Aprofundando o estudo dos destinos para definir o roteiro de sua viagem


Definidas as datas e destinos, vamos definir a duração da estadia em cada local, os locais desejáveis para a localização dos hotéis e os meios de transporte mais adequados para se atingir os destinos e locomover-se entre eles. Não podemos esquecer de informar-se sobre a necessidade de vistos ou vacinas.

Usando os sites da Internet de guias de viagens, sites e blogs com dicas como o Viaje na Viagem, Fatos e Fotos de Viagem, Mochileiros, revistas especializadas e consultando amigos que já tiveram contato com os destinos escolhidos, vamos aprofundar no estudo dos destinos.

Devemos tentar responder as seguintes perguntas:

a) Quantos dias são necessários para conhecer, dentro de seus objetivos, cada um dos destinos escolhidos?

Conhecer uma cidade pode ter diferentes significados de acordo com conceitos pessoais. Para alguns, conhecer os principais pontos turísticos é satisfatório, para outros é necessário uma imersão total no destino em uma visita mais demorada e fracionada aos pontos turísticos e não turísticos de uma cidade. Seja qual for seu conceito, chegou a hora de definir o tempo necessário ou disponível para cada destino. O uso das fontes citadas acima pode facilitar essa definição. Digo facilitar, pois independente da forma escolhida para planejar e/ou comprar uma viagem, você sempre corre o risco de ficar pouco tempo em um local que adorou e ficar mais tempo que o necessário em um lugar que não chegou a te animar como pensou que ele o faria.

Não esqueça de adicionar uns dias dedicados ao ócio! Ócio, isso mesmo, depois de algumas viagens parece que precisamos de outras férias para o corpo, já que a alma está renovada, mas o corpo em frangalhos. Após viagens aéreas longas ou no meio de viagens mais prolongadas, dias de ócio para recarregar são quase obrigatórias, principalmente se os destinos envolvem grandes metrópoles. Costumo colocar sempre algum destino de praia ou serra no meio da viagem, quando possível, com esse objetivo.

b) Quais datas são melhores para cada destino?

A escolha das datas para se hospedar pode sofrer influência dos destinos, vôos e hotéis escolhidos e mesmo da facilidade de deslocamento dentro de um destino desconhecido.

Em grandes metrópoles, prefiro sempre chegar nos finais de semana. Isto se deve ao fato de que o transporte até hotel se dará com maior facilidade, a cidade estará em um ritmo mais lento, facilitando assim a assimilação inicial desse destino desconhecido e dos meios de transporte urbano disponíveis. Soma-se a isso, o fato de que as tarifas dos hotéis nessas cidades serem mais baixas durante os fins de semana pela redução da demanda causada pela ausência do turismo de negócios que gera uma ociosidade na rede hoteleira.

Já em cidades de praia ou eminentemente turísticas ocorre o contrário. Por exemplo, Las Vegas, EUA, tem super promoções nos meios de semana, sendo possível hospedar-se nesses períodos por uma pequena fração da diária de final de semana e a cidade não para independente do dia da semana. Durante o meio de semana nessas localidades será mais fácil ter acesso e ser mais bem servido em praias, restaurantes e pontos turísticos. Os finais de semana tendem a ser mais tumultuados pelo maior afluxo de turistas, além da demanda natural da cidade.

É importante ainda informar-se sobre grandes eventos (feiras, congressos, shows e grandes competições esportivas) nos destinos escolhidos e nas datas escolhidas, pois tais eventos podem causar uma grande pressão sobre preços e disponibilidade de transporte e hotéis na região escolhida.

c) Quais locais são mais desejáveis para se hospedar?

Estudando as informações disponíveis, faça uma lista dos locais mais desejáveis para se hospedar. Lembre-se que locais mais nobres, normalmente, associam-se com tarifas mais altas por parte dos hotéis.

Caso sua opção seja mais econômica, locais menos nobres mas com acesso próximo e fácil ao transporte público podem ser uma ótima opção. Já em locais com transporte público ineficiente ou muito caro, deve-se optar por uma boa localização, já que nesse caso o barato pode sair caro.

Vá agora ao Tripadvisor e procure os hotéis disponíveis no destino escolhido e faça uma seleção daqueles que se ajustem ao seu perfil e bolso. Nesse site os hotéis são apresentados em uma ordem respeitando as avaliações dos usuários do site. Não deixe de ler as avaliações dos usuários, mas atente que os usuários americanos são mais exigentes em termos de serviço e espaço e os europeus mais conscientes sobre custo-benefício dentro de uma visão mais próxima a do brasileiro. Pena que a participação de usuários brasileiros no site seja pequena, acredito que por conta da barreira lingüística, mas o site tem várias avaliações de hotéis pelo Brasil e mundo afora. Outras fontes boas de dicas são os guias de turismo. Mas atente que cada guia tende agradar um perfil de viajante, sendo que o Frommers cai bem na faixa dos 30 ou mais anos, o Lonely Planet para os com orçamento mais curto e o Fodor’s para bolsos mais generosos. Nada impede que se use o padrão Frommers em países de custos menores e Lonely Planet em países mais caros.

Faça uma lista de hotéis com opções para cada destino, para o caso de algum estiver sem disponibilidade de datas.

d) Quais formas de transporte são mais adequadas para se locomover entre os múltiplos destinos de uma viagem?

Avalie agora a melhor forma de deslocamento tendo em mente o custo, facilidade de acesso e sua disponibilidade de tempo.

Alguns destinos americanos quase te obrigam a alugar um carro para poder conhecê-lo, já que parte da “American Way of Life” (modo americano de viver) é baseada nos automóveis. O mesmo ocorre em vários destinos no Brasil, mas neste caso por ineficiência do transporte urbano e turístico.

Na Europa, Japão, Índia e até mesmo EUA, os trens podem ser boas opções de transporte, mas não necessariamente mais baratos. Mas atente que os trens são pontuais, muitas vezes tão confortáveis ou mais que aviões, partem de dentro dos grandes centros (menores gastos com transporte até a estação do que para o aeroporto), não há a necessidade de se chegar com tanta antecedência à estação (menos perda de tempo) e ainda há a possibilidade de passes que podem reduzir o custo do deslocamento.

Grandes deslocamentos na ausência de trens de grande velocidade, orçamentos mais apertados, destinos com estradas precárias e a possibilidade de passes aéreos regionais combinam com transporte aéreo e em especial com cias de baixo custo. Algumas vezes, pode-se conseguir boas barganhas inclusive nas cias tradicionais quando realizadas compras com boa antecedência, principalmente em rotas com grande competição. Mas atente que essas barganhas podem envolver aeroportos secundários (maiores gastos ou tempo de deslocamento até os mesmos), uma menor franquia de bagagens e regras mais rígidas para cancelamento e mudanças de datas.

Os ônibus são opções para aqueles com orçamento mais curto e nos destinos com baixa cobertura aérea ou de trens. Na Europa, EUA e Japão, os ônibus costumam ser as opções mais baratas, mas demandam mais tempo e normalmente, o que não é uma verdade absoluta, são menos confortáveis.

Barcos, Catamarãns, Balsas, Ferryboats são opções semelhantes aos ônibus (não estamos falando de navios de cruzeiros), mas que podem permitir um visual sem comparação. Em uma viagem as ilhas gregas, por exemplo, os barcos podem ser um deslocamento econômico, mas se seu tempo é limitado, acaba-se perdendo muito do seu valioso tempo nesses deslocamentos.

e) Preciso de visto de turista? É necessário vacinar-se contra alguma doença?

Vá a sites especializados em vistos e cheque se o destino escolhido solicita visto de turismo e confira o tempo de duração do mesmo. Cheque em mais de uma fonte, pois essas informações mudam muito e um site desatualizado ou uma má fonte de informações pode causar problemas, às vezes, insuperáveis.

Alguns países dão o visto na chegada do viajante, podendo ou não ser cobrado uma taxa pela sua emissão. A ausência de necessidade de visto não quer dizer que o país não possa impedir sua entrada, podendo condicioná-la ao porte de passagem de retorno e de recursos financeiros suficientes para custear sua permanência.

A obtenção de um visto pode ser estressante, custosa ou demorada, quando não for tudo isso ao mesmo tempo.

Se você mora em uma cidade servida de embaixadas e consulados, o processo de obtenção do visto pode ser feito diretamente pelo interessado, reduzindo em muito os custo.

Caso a situação acima não seja a sua, então sobram duas opções:

A primeira, você usa um despachante especializado em vistos e paga uma pequena fortuna por seus serviços, fora as taxas de obtenção de visto cobradas pelos consulados.

A segunda opção e tentar, via telefone ou e-mail, contato com as repartições consulares e informa-se sobre a possibilidade de realizar o processo de obtenção do visto com uso do correio (sedex).

Muitos países têm no visto uma forma de obtenção de divisas e não requerem muita documentação ou comprovantes para obtenção de vistos.

Outros, como os EUA, conseguem transformar a obtenção de um visto de turismo em uma epopéia beirando o desrespeito. No caso dos EUA, o visto pode demorar muiiiito e custar caro, portanto programe-se com muita antecedência.

Procure se informar também sobre as vacinas obrigatórias, essas informações geralmente estão disponíveis nos mesmos sites sobre vistos. Alguns países da Ásia e África cobram vacinação para Febre Amarela (demora 10 dias para iniciar a proteção conferida pela vacina).

Lembre-se que pode ser prudente vacinar-se contra algumas doenças, mesmo que essa vacinação não seja obrigatória. Sarampo é uma vacinação interessante para os viajantes ao exterior, já que a doença encontra-se sob controle na maior parte do Brasil, mas não em outros países. A imunização contraTétano e Hepatite B também são interessantes, não só para quem viaja, mas no caso da Hepatite a imunização é feita em 3 doses com intervalo de 2 meses entre a 1ª e a 2ª e 4 meses entre a 2ª e 3ª .

Procure um posto de saúde ou SUS, clínica particular ou a
ANVISA e acerte seu calendário de vacinação e pegue seu cartão de vacina corretamente preenchido. Procure-se informar onde é feita a emissão do Certificado Internacional de Vacinação (cartão de vacinação aceito em todo mundo) em sua cidade e leve seu cartão corretamente preenchido junto com um documento com foto até lá para a emissão do certificado. É de graça.

Todos sites citados nesse texto tem links no
Aquela Passagem! Links.

quinta-feira, fevereiro 08, 2007

Comparativo Entre os Programas de Fidelidade Aérea Smiles/Varig, Aadvantage/American Airlines e Flying Blue/Airfrance-KLM


1 Introdução

Como já foi postado nesse blog, as cias da
Star Alliance , que atuam no Brasil, estão mantendo o status obtido no Smiles no caso de uma migração para um dos seus programas de fidelidade aérea. Essa atitude por parte das associadas Star Alliance foi motivada pela saída da Varig dessa mesma aliança, a qual era sócia fundadora, em 31 de janeiro de 2007.

Caso você esteja pensando em se inscrever em um programa fora da Star Alliance, apresento agora 3 opções, sendo uma não associada a uma aliança global (Fidelidade TAM), outro associado a aliança Oneworld (Aadavantage) e outra a aliança Skyteam (Flying Blue). A escolha desses programas deu-se devido à possibilidade de acumular, em todos eles, milhas/pontos obtidos em vôos TAM operados no Brasil (vide regras). Com a saída da Varig da Star Alliance, essa aliança não possui mais um parceiro que permita acúmulo de milhas em vôos nacionais, o que pode ser crucial para o viajante que tem nos vôos domésticos sua principal fonte de milhas/pontos.

Como forma de realizar um comparativo mais interessante, optei por incluir o Smiles usando as regras que estavam válidas até 31/01/2007, regras que permitiam emissão de bilhetes em parceiras Star Alliance.

Caso sua opção seja por um programa associado a Star Alliance, clique
aqui e aqui.

Antes de finalmente ir ao comparativo, gostaria de novamente repetir algumas considerações sobre esse tipo de comparativo:

Sempre tive muita dificuldade em realizar comparativos entre programas de milhagem e isso se deve ao fato de que cada um desses programas tem muitas regras, mas muitas mesmo. Ao contrário do que pensa a maioria, as semelhanças entre os programas são restritas, até quando se faz um comparativo de programas parceiros de uma mesma aliança aérea. As principais diferenças são associadas à validade das milhas/pontos acumulados, milhas bônus ganhas pelos associados com status elite, acesso as salas vip, taxas associadas à emissão de passagens via call centers, possibilidade de transferência, revalidação ou compra de milhas, compra de upgrades ou mesmo upgrade automáticos em determinadas rotas, o acúmulo de milhas necessário para atingir um status elite e por fim e mais importante, o número de milhas necessárias para emitir uma passagem prêmio em vôos operados pelas cias proprietárias desses programas e em vôos operados pelas parceiras de aliança ou de programa.

Como nesse texto são comparados 3 programas de fidelidade que possuem lógica própria, ou seja, não são associados a mesma aliança, o desafio foi maior e o seu cuidado na hora de escolher um desses programas deve ser redobrado. As regras usadas no comparativo são as válidas em 20/01/2007.

Diante de tantas diferenças optei por eleger alguns pontos para realizar esse comparativo. Portanto lembre-se de que as diferenças não se resumem as aqui postadas e no caso de optar por algum dos programas tendo como base para sua decisão esse texto, vá ao site do programa e leia todas as suas regras.

2 Programas de Fidelidade Analisados

Foram analisados os seguintes programas de fidelidade aérea:

Fidelidade TAM


Tel 4002 57 00 ou 0800 570 57 00

Aadvantage Americam Airlines

Tel 0300 789 77 78 ou (11) 4502 4000

Flying Blue Air France/KLM


Tel 0800 891 86 40

Incluí ainda na análise o Smiles da Varig, tendo como base as regras válidas até 31 de janeiro de 2007 para vôos Star Alliance.

3 Tendências Observadas

Algumas tendências foram observadas durante a análise desses programas de fidelidade, tendências que devem merecer sua atenção na hora da escolha do seu programa. Vou descrever as principais abaixo.

Os programas têm criado uma nova modalidade de passagens prêmios, que possuem poucas ou nenhuma restrição para sua emissão, porém necessitam do uso de muito mais milhas para a emissão das mesmas. As passagens prêmios comuns estão sofrendo, cada dia mais, com restrições quanto à emissão. Algumas cias tem aumentado a antecedência para realizar as reservas desses prêmios, proibindo a emissão desses prêmios em determinadas épocas do ano ou cobrando taxas de emissão variáveis quanto mais próximo da data do vôo a passagem é emitida . O Smiles tem no seu regulamento a existência de uma taxa como essa, mas ainda não tenho conhecimento de alguém que a tenha pago. Isso tudo sem contar que os associados aos programas de fidelidade, normalmente, não terem acesso ao número de assentos reservados em cada vôo para a emissão de passagens prêmio.

Consolida-se a existência de 2 tipos de milhas, as milhas comuns que podem ser convertidas em prêmios e as chamadas milhas status que qualificam o associado a atingir os níveis elite do programa. Essas últimas estão sendo restringidas as milhas efetivamente voadas e a uma porcentagem das milhas bônus obtidas em promoções ou ganhas voando nos vôos da(s) cia(s) proprietária(s) do programa de fidelidade. Atente que você pode vir a ter uma conta cheia de milhas, que podem ser trocadas normalmente pelas passagens prêmios, mas nunca chegar ao status elite desejado ou mesmo manter-se nele.

O acúmulo de milhas está sendo limitado nas passagens com maiores descontos, sendo que várias cias não permitem acúmulo ou reduzem as milhas acumuladas em determinadas classes de reserva (não confundir com
classe de serviço ).

Há ainda uma tendência a incentivar o uso da Internet para a emissão das passagens prêmio, cobrando taxas pela emissão das mesmas via telefone. O problema é que muitos sites não permitem a emissão de passagens prêmio em todas as cias aéreas parceiras dos programas ou não possibilitam a realização de stopovers (paradas intermediárias) em passagens emitidas via Internet.

Uma tendência, mais recente, tem sido a de limitar a vida das milhas à movimentação da conta do programa de fidelidade. Por movimentação entende-se acúmulo de milhas em vôos, parceiros aéreos e não aéreos e cartões de crédito próprios, uso das milhas ou mesmo doação das mesmas. Além dessas formas de aumentar a validade das milhas, algumas cias tem permitido a revalidação das milhas mediante o pagamento de taxas. Cuidado, pois manter ou revalidar essas milhas pode acabar saindo caro se você usa pouco os serviços desses programas.

4 Principais Vantagens e Desvantagens Específicas de Cada Plano de Fidelidade


Smiles Varig
http://www.smiles.com.br/

Vantagens

Permite acumular no mínimo 1000 milhas por trecho voado (promoção temporária em vigor há vários anos).
Faz vôos domésticos em território brasileiro.
Muitas promoções envolvendo milhagem (acúmulo e prêmios) nos últimos tempos.
Ausência de taxas para emissão de passagens via telefone e taxas menores para alteração ou cancelamento de vôos prêmios.

Desvantagens

Desligamento da Star Alliance, reduzindo as possibilidades de acúmulo e prêmios em parceiros aéreos.
Número de rotas e vôos nacionais reduzido.
Rotas internacionais muito restritas.
Insegurança quanto ao futuro do programa, espera-se uma grande reformulação e não necessariamente a favor do consumidor.
Idade das aeronaves e serviço de bordo da Varig, na média, ainda deixa a desejar comparado com as antigas companheiras da Star Alliance.


Fidelidade TAM http://www.tam.com.br/

Vantagens

Boa cobertura do território nacional, permitindo acúmulo de pontos em viagens domésticas.
Mínimo de 1000 pontos ganhos para cada trecho.
Cartão de crédito próprio onde se acumulam 1,33 pontos a cada 1 dólar gasto.
Vários parceiros no Brasil, principalmente com as administradoras de cartões de crédito.
Permite emitir passagem de ida ou volta em vôo operado pela TAM.
Não há limite de assentos para emissão de passagens prêmio em vôos TAM na América do Sul.

Desvantagens

Usa critério de alta e baixa temporada para determinar milhas necessárias á emissão de passagens prêmio, que prejudica muito o passageiro que voa na alta temporada.
Passagens na América do Sul voando TAM devem ser emitidas com no mínimo 7 dias de antecedência.
Grande demanda por emissão de passagens prêmio em vôos internacionais associada com a baixa oferta dos mesmos, torna o ato de emitir essas passagens algo um tanto penoso.
Restrição para ganho de milhas em passagens emitidas usando tarifas econômicas superpromocionais e tarifas não publicadas em vôos TAM e parceiros. Uso de milhas para pagamento de multas por alteração de datas e reembolso.
Não ganha pontos em vôos Air France da América do Sul em direção a Paris.
Tabela de emissão de prêmios disponível no site é restrita, sendo necessário consultar o call center determinar pontos necessários para emissão de passagens menos comuns.
Validade de apenas 2 anos dos pontos acumulados
Validade de apenas 3 meses para passagens prêmio para vôos na América do Sul e de 6 meses para passagens internacionais contra 1 ano da maioria das demais cias.
Usa critério de alta e baixa temporada para determinar milhas necessárias à emissão de passagens prêmio, que prejudica muito o passageiro que voa na alta temporada.

Benefícios dados aos associados com nível elite:

Fidelidade TAM Azul:
Maior franquia de bagagem, em vôos próprios TAM, com liberação de 10 kg de bagagem adicionais para embarques onde a Franquia de Bagagem é por peso ou de 01 volume extra*** para embarques onde a Franquia de Bagagem é por peça.
Fidelidade TAM Vermelho:
Maior franquia de bagagem, em vôos próprios TAM, com liberação de 20 kg de bagagem adicionais para embarques onde o Franquia de Bagagem é por peso ou de 02 volumes extras*** para embarques onde a Franquia de Bagagem é por peça.
*** Até 32 kg, com 158 cm, no máximo, somando-se altura, comprimento e largura.O acesso as Salas VIP Domésticas é restrito. Podem utilizá-las os clientes portadores do Cartão Fidelidade Vermelho voando TAM. É permitida a entrada de 1 (um) acompanhante independentemente do grau de parentesco. Importante: A Sala VIP Internacional é disponibilizada apenas aos passageiros que viajam com a TAM em Primeira Classe e Classe Executiva nos vôos internacionais.

Aadvantage American Airlines http://www.aa.com.br/

Vantagens

Parceria com a TAM, permitindo acúmulo de milhas ganhas em vôos domésticos nessa cia em sua conta Aadvantage. Atenção, as milhas ganhas são referentes às milhas efetivamente voadas (mínimo de 400 milhas/vôo). Vôos TAM em tarifa econômica promocional permitem acúmulo de apenas 50% das milhas.
Boa bonificação em milhas para os membros elite em vôos realizados com a American e parceiros Oneworld.
Boas opções de vôos e parceiros aéreos.
As milhas acumuladas não expiram, desde que a conta seja movimentada uma vez a cada 36 meses.
Possui cartão de crédito próprio emitido no Brasil, que permite acumular milhas diretamente na sua conta fidelidade.
Várias promoções envolvendo acúmulo de milhas, mas cuidado, pois várias dessas necessitam de uma pré-inscrição no site da American para que se possa participar
Possibilidade de emitir passagens prêmios (AAnytime Awards) com poucas restrições, porém com uso de muito mais milhas
Permite a compra de milhas

Desvantagens

Pouca oferta de parceiros não aéreos no Brasil, principalmente com cias administradoras de cartões de crédito brasileiras.
O seu cartão próprio é voltado para o público mais abastado e possui anuidade alta.
Para conseguir emitir sua passagem prêmio naquele vôo desejado, você terá de concorrer com uma multidão de associados nos EUA e nos diversos mercados onde atua.
A política de upgrades cortesia (ganhos acumulando certo nível de milhas) é muito focada no mercado doméstico americano.
Para emitir passagens prêmio em vôos outros do que da American, você terá de recorrer ao telefone ou escritório American e pagar 15 dólares americanos por isso.
Antecedência de 21 dias na emissão da passagem para que não seja necessário pagar taxa de urgência para a mesma.
Usa critério de alta e baixa temporada para determinar milhas necessárias à emissão de passagens prêmio, que prejudica muito o passageiro que voa na alta temporada.
Restrição para ganho de milhas em passagens emitidas usando tarifas econômicas superpromocionais e tarifas não publicadas em vôos American e parceiros.

Benefícios dados aos associados com nível elite:

Benefícios do AAdvantage Gold (Oneworld Rubi):
Prioridade no check-in nos balcões de Classe Executiva (onde disponível), independentemente da classe de serviço viajada naquele dia.
Preferência de assento (nos casos em que há oferta de pré-reserva de assentos). Prioridade de standby e lista de espera.
Benefícios do AAdvantage Platinum (Oneworld Safira):
Prioridade no check-in nos balcões de Classe Executiva (onde disponível), independentemente da classe de serviço viajada naquele dia.
Preferência de assento (nos casos em que há oferta de pré-reserva de assentos). Prioridade de standby e lista de espera.
Pré-embarque/embarque, conforme sua conveniência.
Acesso as Salas VIP de Classe Executiva das empresas aéreas da oneworld, independentemente da classe de serviço voada em viagens internacionais3 .

Flying Blue Air France/KLM www.airfrance.com/br

Vantagens

Parceria com a TAM, permitindo acúmulo de milhas ganhas em vôos domésticos nessa cia em sua conta Flying Blue. Atenção, as milhas ganhas são referentes às milhas efetivamente voadas (mínimo de 750 milhas/vôo). Vôos TAM em tarifa econômica promocional podem não dar direito acúmulo de milhas (classe de reserva D, E,S,T,U e G).
Boa bonificação em milhas para os membros elite em vôos realizados com a Air France/KLM e parceiros Skyteam.
Muitas boas opções de vôos e parceiros aéreos.
As milhas acumuladas não expiram, desde que se voe um trecho com os parceiros Skyteam ou Kenia Airways a cada 36 meses.
Possibilidade de emitir passagens prêmios (Open Miles) com poucas restrições, porém com uso do dobro de milhas da passagem prêmio com restrições.
Permite one-way por 50% das milhas da passagem ida e volta em alguns trechos e cias

Desvantagens

Não permite comprar ou transferir milhas.
Pouca oferta de parceiros não aéreos no Brasil, principalmente com cias administradoras de cartões de crédito brasileiras.
Não permite pontuar em vôos TAM do Brasil para os EUA ou Europa.
Cada parceiro aéreo não pertencente ao Skyteam tem regras individuais de acúmulo e emissão de passagens prêmio.
Para emissão de vôo TAM dentro da América do Sul gastam-se 30.000 milhas para voar na classe econômica.

Benefícios dados aos associados com nível elite:

Benefícios do Flying Blue Silver (Skyteam Elite):
Prioridade no check-in nos balcões de Classe Executiva (onde disponível), independentemente da classe de serviço viajada naquele dia.
Preferência de assento (nos casos em que há oferta de pré-reserva de assentos). Prioridade de standby e lista de espera.
Franquia de 5Kg a mais nas malas em vôos Air France/KLM
Benefícios do Flying Blue Gold(Skyteam Elite Plus):
Prioridade no check-in nos balcões de Classe Executiva (onde disponível), independentemente da classe de serviço viajada naquele dia.
Preferência de assento (nos casos em que há oferta de pré-reserva de assentos).
Prioridade de standby e lista de espera.
Pré-embarque/embarque, conforme sua conveniência.
Entrada em todos os saguões de Classe Executiva das empresas aéreas da Skyteam, independentemente da classe de serviço voada em viagens internacionais3 .
Franquia de 10Kg a mais nas malas em vôos Air France/KLM
Transferência grátis entre o aeroporto de Charles De Gaulle e Orly em ônibus Air France


5 Comparativo Básico das Principais Diferenças



6 Comparativo das Milhas Necessárias para Emitir Passagem Prêmio Restrita

Os valores apresentados aqui se referem aos prêmios mais econômicos, ou seja, aqueles que necessitam um menor número de milhas e são sujeitos a maiores restrições e menor disponibilidade de assentos em cada vôo. Tanto a TAM como a American tem tabela para prêmios emitidos para vôos na Alta e Baixa estação.



7 Conclusão

A inscrição em um desses programas pode ser muito interessante para aquele viajante que tem nos vôos domésticos sua principal fonte para acúmulo de milhas. O Fidelidade TAM é muito útil para aqueles que acumulam milhas em vôos TAM dentro da América do Sul e tem a intenção de utilizá-las em vôos dentro desses mesmos destinos. Os demais planos são mais interessantes para quem realiza uma maior número de vôos internacionais. Certo é que se o Fidelidade TAM tem suas virtudes e fãs, ele também tem muitas limitações que inclusive podem inviabilizar a inscrição de viajantes acostumados com as regras do Smiles e Star Alliance.

Qual é o melhor? Acho que a escolha deve ser feita de forma individualizada e baseada nas necessidades pessoais e tendo em mente as várias peculiaridades de cada plano de fidelidade analisado.

quarta-feira, fevereiro 07, 2007

Varig e Smiles: Futuro Incerto, Muitas especulações


A Varig vem sofrendo um processo lento, mas gradual, de destruição de sua imagem junto aos consumidores. Aquela que já foi a mais amada das cias aéreas brasileiras tem passado por uma má fase que não parece ter fim. Os novos controladores, após ter adquirido as rotas, o programa Smiles e o nome Varig da antiga Varig, agora Nordeste, ainda não conseguiram reestruturar totalmente sua malha nacional e estão longe de fazê-lo em sua malha internacional.

A ANAC continua tentando reaver os slots nacionais (vagas nos aeroportos) não utilizados pela Nova Varig. Caso não comece logo a reocupar suas rotas internacionais, é grande o risco de perdê-las também.

Até agora, a Varig não conseguiu apresentar novas aeronaves de longo percurso, que são imprescindíveis para a retomada de seus vôos internacionais. Sua parceria com a Star Alliance chegou ao fim, bem como a possibilidade de emitir passagens nessas cias usando as milhas Smiles. Seus passageiros internacionais estão sendo assediados pelas suas antigas parceiras de aliança.

Do outro lado, a chilena
LAN tem se consolidado como uma cia multinacional através da criação de várias subsidiárias em diversos países sul-americanos. O próximo alvo é o Brasil e muita especulação se faz entorno da criação da LAN Brasil com ou sem uma compra da enfraquecida Varig. A LAN tem seus planos limitados pela impossibilidade de uma participação maior que 20% do capital de uma cia aérea nacional por parte de um grupo estrangeiro.

A
Gol , que já avançou muito no mercado nacional, agora foca no mercado internacional, mas tem seus planos restringidos pelas importantes e lucrativas rotas que a Varig tem direito, já que não pode voar para os mesmos destinos devido a acordos internacionais que limitam o número de cias por rota. A mais lucrativa cia aérea do mundo, a GOL (quem dera fosse a de melhor relação com o consumidor e melhores preços praticados) tem um caixa cheio e planos ambiciosos.

Do lado governamental, a ANAC, que parece criada para defender os lucros das cias aéreas (como o antigo DAC), continua a fazer uma política de proteção dos grandes players do mercado. Lá vamos nós de volta ao duopólio, que tanto lucro gerou as cias e tanto penalizou o consumidor.

A Varig é encarada com um simples negócio por seus novos controladores, um grupo de investimento internacional, e diante de tantos boatos tem sua sobrevivência mais uma vez colocada em risco, além de levar mais insegurança aos associados Smiles.

Vale a dica: milhas Smiles boas são milhas Smiles gastas....Ninguém merece tanta insegurança.....

sexta-feira, fevereiro 02, 2007

Como Planejar e Comprar Sua Viagem Pela Internet: 2 Definindo Quando ou Onde


Uma viagem envolve três perguntas básicas a serem respondidas: Aonde quero ir? Quando posso ir? Quanto posso pagar ou quero gastar?

Essa última pergunta, muitas vezes, impõem limitações insuperáveis, mas excluindo-se as passagens aéreas, que geralmente tem uma variação mais restrita de preços, os hotéis, os meios de deslocamento e as refeições podem ser ajustadas à capacidade do viajante. Pode-se ficar em hotéis de primeira classe, deslocar-se de táxis e comer sempre em restaurantes ou no oposto, escolher albergues ou hotéis fora do centro turístico, deslocar-se usando transporte público e comer em pequenos restaurantes locais, onde a população menos abastada come, ou mesmo apelar aos supermercados em último caso. O que importa é realizar seu sonho de conhecer aquele lugar. Quem sabe na próxima, você possa aumentar um pouco mais seu padrão de viagem?

Quanto às outras perguntas você deverá escolher uma delas para responder primeiro de acordo com suas disponibilidades.

Se você tem a facilidade de escolher a data de suas férias, então será mais fácil iniciar pela definição de destinos. Caso suas férias sejam em datas pré-definidas, então a escolha de destinos dependerá em muito dessas datas.

A não ser que você deseja muito viajar exclusivamente para um determinado destino, prefiro sempre iniciar o planejamento pela definição das datas prováveis da viagem. Por que? Dessa forma posso escolher períodos de baixa estação de turismo onde as opções de vôos, hotéis, promoções são maiores e meus passeios pelas atrações turísticas não serão limitados pelas hordas de turistas.

Engana-se quem confunde baixa estação com tempo ruim e viagem desagradável em prol de economia. Dentro da baixa estação, notadamente em seus extremos, as condições climáticas poderão ser semelhantes ou até melhores que durante a alta estação. Por exemplo, final de agosto e início de setembro na Europa pode lhe proporcionar um tempo ainda quente, céu claro e um calor suportável ao contrário do calor de esturricar da alta estação européia. Maio e início de junho no Japão ocorre o mesmo. Definição de alta estação depende dos períodos de férias escolares nos diversos países. Não quer dizer que acabadas as férias nos EUA ou Europa que o tempo piorará automaticamente... Em países situados próximo ao equador, a definição de alta estação depende das férias escolares locais, mas muitas vezes, das estações do ano nos países emissores de grande número de turistas. Esse é o caso do Caribe, onde a alta estação está ligada ao inverno no hemisfério norte.

Temos então três situações:

a) Definida a época do ano da sua viagem, vamos definir o destino.

Faça uma lista dos destinos que você gostaria de visitar, tentando, se possível, colocar algumas opções com localização próxima e outras opções em regiões distintas do globo.

Com esta pré-seleção, vamos nos informar sobre cada destino tendo ênfase sobre o clima nesses locais no período escolhido (temperaturas e chuvas médias), feriados regionais e se é alta ou baixa estação turística naquela região nas datas escolhidas.

Boas fontes de informação são os sites de guias de turismo que possuem uma série de informações disponíveis on-line. Gosto muito do Frommers e do Lonely Planet. Úteis ainda são os sites sobre tempo, como o ClimaTempo e Weather Channel, esse último traz históricos das temperaturas e chuvas ao redor do ano.

Após a análise desses dados é possível reduzir um pouco as opções.

Reduzidas as opções, é interessante fazer um orçamento grosseiro para cada destino. Vá a um consolidador (Decolar, Travelocity, Kayak, etc) e simule uma passagem aérea para as datas escolhidas dando preferência aos consolidadores que permitam uma certa flexibilidade de datas (mais ou menos 3 dias). Anote o valor em uma planilha.

Faça o mesmo com os hotéis, tendo o cuidado de escolher um hotel cuja classe seja compatível com seu estilo de viagem.

Caso seja necessário, faça cotações de passes de trem, aluguel de carros ou vôos regionais para deslocamentos curtos.

Grosseiramente, calcule o mesmo do gasto com estadia ou 1.5x para despesas com alimentação (cuidado esse gasto varia muito de acordo com as escolhas locais).

Por fim, não esqueça de cotar o preço do seguro de saúde de viagem e os gastos com obtenção e emissão de visto de turismo, caso necessário. Vale ainda uma visita a um site de cotações de moedas, para ter uma idéia de onde o Real vale mais.

Feito isso, você pode definir o destino desejado. Atente que preço não é tudo e que um prazer vale muito mais que uma pequena economia. Mas esse orçamento grosseiro permite a escolha de um destino compatível com sua capacidade financeira.

B) Partindo da escolha de destinos

Caso você queira especificamente determinado(s) destino(s), mas tem a possibilidade de escolher a data de sua viagem, então vale a pena informa-se sobre o(s) destino(s) tendo ênfase sobre o clima nesse(s) locai(s) (temperaturas e chuvas médias), feriados regionais e quando é a alta ou baixa estação turística naquele(s) local(is) usando as fontes citadas acima.

Você pode fazer simulações de vôos em consolidadores/agregadores que permitam grande disponibilidade de datas (por exemplo Zuji, Kayak ou FareCompare) para determinar com um pouco mais de chance de certo a data mais favorável para sua viagem. Tenha em mente que cerca de 4 meses, em média, antes da data desejada iniciam-se as promoções aéreas. Feito isso determine o período mais adequado para sua viagem e faça um orçamento preliminar para ter uma idéia dos gastos.


c) Partindo de destinos e datas pré-selecionadas

Caso você não possa escolher a data da viagem e já tenha determinado um destino, então faça o orçamento preliminar para ter certeza que o custo é compatível com seus recursos disponíveis e se o custo/benefício lhe é atraente.

Seria prudente mesmo assim, informa-se sobre os destinos tendo ênfase sobre o clima nesses locais (temperaturas e chuvas médias), feriados regionais e quando é a alta ou baixa estação turística naqueles locais usando as fontes citadas acima. Essas informações têm influência no planejamento da sua viagem. Períodos de Alta estação ou feriados podem demandar um planejamento com mais antecedência visando assegurar preços mais baixos ou mesmo assegurar vagas nessas datas em vôos e disponibilidade de trens, ônibus e hotéis desejados.

Todos sites citados nesse texto tem links no Aquela Passagem! Links.

Como Planejar e Comprar Sua Viagem Pela Internet: 1 Orçamento Grosseiro Inicial


Caso seu orçamento seja restrito ou você gostaria de ter uma idéia superficial dos custos envolvidos na sua viagem, vale a pena fazer esse orçamento grosseiro. Duas são as formas de realizá-lo.

A primeira pode ser através de uma visita a um site de alguma operadora ou agência virtual em busca de pacotes envolvendo os destinos desejados. Os pacotes podem servir como um bom parâmetro, mas a sua viagem personalizada pode vir a ficar mais cara ou até mais barata, mais raramente, do que os preços praticados pelos mesmos. Isto pode ser explicado pela escolha personalizada de hotéis e vôos. Não se esqueça que nos pacotes não estão incluídas as taxas aéreas, quando os mesmos incluem passagens aéreas.

A segunda pode ser feita usando dados disponíveis nas mesmas agências virtuais. Escolha vôos e hotéis semelhantes aos desejados inicialmente, fazendo-se então uma planilha com esses dados. Some os deslocamentos intermediários e assim você terá uma idéia inicial de custo.

Note que gastos com passeios, deslocamentos dentro das cidades e alimentação não estão contidos nesse orçamento.

Algumas vezes, a partir da realização desse orçamento, acaba-se excluído destinos inicialmente desejados e optando por destinos mais realistas com seu orçamento. Mas não desista, principalmente se aquele destino for seu sonho, pois abrindo mão de hotéis mais caros e viajando em datas menos nobres, pode-se reduzir os custos e tornar seu sonho em realidade. Se seu sonho pode esperar, então se organize melhor, acompanhe as promoções aéreas e quem sabe em um futuro próximo você não o terá realizado?

terça-feira, fevereiro 27, 2007

Varig: Rumores Sobre Frankfurt Aumentam

Conforme já tinha dado o rumor em 16 de fevereiro , agora ele vem em uma matéria do portal de notícias G1 .

A Varig tem de devolver os MD11 que usa na rota Brasil/Alemanha até o final de Abril, porém ela ainda não apresentou seus substitutos. Com isso a rota está em risco. A última rota de longa duração que a Varig opera.

O tempo está ficando curto, pois se as novas aeronaves vierem, elas têm de passar por todos os preparativos necessários para que uma nova aeronave entre em serviço no Brasil. Além disso, existe uma data limite para retomada dos vôos, antes que ANAC retome as rotas internacionais não usadas e as repasse às concorrentes.

Mais do que de lucros a Varig está vivendo de boataria e incertezas, uma tristeza para que tem afeto pela cia!

Associados Smiles, atenção!

Liberação do Uso de Celulares Dentro dos Aviões: Evolução ou Retrocesso?


Segundo o Panrotas, a Emirates deverá iniciar testes, em uma de suas rotas e em aeronaves adaptadas, visando a liberação no futuro do uso de celulares dentro das aeronaves. Deve ser seguida por outras cias como a Air France/KLM, Quantas e Ryanair .

Resta saber se isso será uma evolução ou um retrocesso. Ser acordado por celulares a todo o momento em vôos de longa distância ou ser obrigado a presenciar uma daquelas conversas aos berros protagonizada por aqueles que acreditam que só serão ouvidos no celular do interlocutor se for desta forma, não poderá ser considerado uma evolução.

Vamos ter de contar com a educação de nossos colegas de vôos e tomara que ela seja melhor do que a demonstrada em cinemas, teatros, seminários...

sexta-feira, fevereiro 23, 2007

Gol: Viaje Sempre

A Gol não tem programa de milhagem, mas está querendo fidelizar o cliente que usa frequentemente seus serviços.

É uma promoção para aqueles que realizam
várias viagens usando a Gol em pouco tempo.

Quem comprar de uma só vez 4 passagens de ida e volta no site especial da promoção, para vôos entre os mesmos aeroportos, receberá ao completar o último vôo, um cupom com um bônus igual a 20% do valor pago no pacote de passagens (somente sobre os valores das tarifas, sem impostos e taxas).

Esse bônus pode ser usado na compra de outra passagem.

Válido para vendas até 31 de março.

Leia atentamente as regras da promoção, caso você se enquadre nos favorecidos por ela.

Como Planejar e Comprar Sua Viagem Pela Internet: 4 Fazendo a Reserva e Compra dos Meios de Transporte Principais


Lembre-se: Sempre que comprar algo pela Internet, imprima e salve no seu computador os comprovantes, os e-tickets e as regras associadas às compras. Guarde as senhas usadas no cadastro e sites usados nas compras em seus favoritos e nos comprovantes impressos.
Sugiro sempre monitorar a fatura do cartão usado nessas compras e se possível optar por um cartão com um limite mais baixo, mas o suficiente para fazer suas compras, para utilizar no comercio virtual.

Alguns cartões de crédito oferecem seguros e serviços extras quando os pacotes, passagens aéreas e locação de veículos são adquiridos com seu uso. Lembre-se que se pessoas não parentes viajam junto, é mais prudente a compra desses serviços de forma individualizada por cada viajante a fim de assegurar esses benefícios. Caso o cartão de um dos viajantes possua cobertura quanto à perda de bagagens ou atraso na entrega das mesmas, confira se os tickets das mesmas estão no nome do portador(es) do cartão. Leia atentamente as regras desses serviços oferecidos pelas cias de cartões de crédito.

a) Transporte Aéreo

Os preços da tarifas aéreas sofrem flutuações constantes e são muito sensíveis à competição, demanda e estações do ano. No Brasil essa flutuação é menor, já que a ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) realiza um controle de preços, sob a justificativa de proteção das cias aéreas nacionais, impedindo as grandes promoções tarifárias.

Encontrar uma boa tarifa aérea é uma arte e demanda um pouco de esforço e tempo. Tenho um grande tutorial abordando especificamente esse tema, que pode ser acessado na coluna da direita da página principal do Blog Aquela Passagem!

Vou tentar resumir as dicas mais importantes:

a.1) Em vôos internacionais

Procure voar de terça a quinta feira, dias de menor demanda. Sexta e Sábado costumam ter tarifas mais elevadas.

Faça uma pesquisa ampla e, sempre que possível, flexível em datas, nos consolidadores, agregadores e sites próprios das cias aéreas. O mesmo vôo pode apresentar preços diferentes nesses sites.

Compare sempre o preço final das tarifas aéreas (passagem + taxas, adicionais e encargos). Os valores dessas taxas e afins podem variar muito de cia para cia e uma passagem, inicialmente mais barata, pode não ser mais após adicionar esses valores.

Não se esqueça que cada cia e site têm sua política de parcelamento da passagem aérea

Se você estiver indo a Europa e tenha visto para os EUA, não esqueça de cotar sua passagem com trajeto via EUA. A passagem pode ter preço semelhante ao vôo direto e apesar de gastar um pouco mais de tempo, você pode fazer um stop nos EUA e ganhara mais milhas em sua conta de fidelidade aérea.

Caso vá para mais de um país na Europa, pense sempre em usar a cia aérea de um desses países de forma que um deles possa ser visitado em um stop (parada intermediária) até o destino final ou na sua volta. Normalmente o vôo internacional de uma cia aérea faz uma conexão dentro do seu país de origem dessa cia antes de ir a um novo país ou região dentro desse país. Esse destino onde o vôo faz a conexão pode ser usado como um stop sem ônus (paga-se só as taxas de embarque) ou pagando-se uma taxa extra, normalmente muito inferior ao preço de uma passagem entre o local desse stop e o destino final. Desta forma leva-se 2 vôos pelo preço de um.

Muitas passagens para os EUA permitem uma parada intermediária, portanto procure um vôo que possibilite que se use esta parada para conhecer um destino novo.

Caso seu destino for além da Europa e EUA, aumenta a chance de a soma das partes ser inferior ao todo. Eu explico, uma passagem à Ásia, África, Ilhas do Pacífico ou Oceania comprada em um único bloco, pode sair mais cara que uma passagem até os EUA ou Europa e de lá até o destino final. Isso se deve a influência do controle governamental das tarifas emitidas e iniciadas no Brasil e uma menor concorrência para esses destinos mais longínquos. A passagem dos EUA ou Europa para esses destinos não sofrem tanto controle e muitas vezes enfrentam competição acirrada forçando boas promoções. Mas se optar por esse método lembre-se de deixar um intervalo entre os vôos suficientes para realizar a conexão. Opto até por permanecer uns dias nesse ponto intermediário para não sofrer com contratempo e crises em aeroportos...

Uma boa opção pode ser a utilização de suas milhas (pontos) acumuladas em um programa de fidelidade aérea ou de cartão de crédito para emitir sua passagem até um destino intermediário e depois emitir uma segunda perna paga até o destino final. Quanto mais longe estiver o destino final, maiores as chances de essa estratégia sair vencedora.

Monitore e compare sempre os preços das cias de baixo custo, já que se pode conseguir bons preços em rotas operadas por essas cias. Lembre-se que essas cias geralmente usam aeroportos periféricos (maior tempo de deslocamento até o mesmo) e possuem franquias de bagagem inferiores as cias tradicionais e muito inferiores as das passagens internacionais. Em rotas com grande concorrência e optando-se por comprar as passagens com antecedência pode ser possível achar bons preços nas cias tradicionais.

a.2) Vôos Nacionais

Os vôos nacionais têm uma regra própria e menos fácil de ser sistematizada, pois vivemos ainda sob um oligopólio em várias rotas que gera uma ausência de concorrência e preços muito elevados nessas determinadas rotas. Temos ainda uma agência fiscalizadora, a ANAC, que parece fiscalizar para que os lucros das cias aéreas não sofram influência da concorrência, ao invés de proteger o consumidor e zelar pela qualidade do serviço prestado.

Procure voar no meio do dia ou tarde da noite durante a semana e na tarde e noite de sábado e manhã de domingo. Vôos no início da manhã de segunda a sábado e final da tarde e início da noite de segunda a sexta, além de domingo à noite em destinos turísticos, tendem a ter preços mais altos.

Fique atento as promoções das cias aéreas, inscreva-se para receber seus e-mails com ofertas ou visite regularmente sites como o Blog Aquela Passgem!, pois aquela passagem pode aparecer na hora que você menos espera.


b) Transporte Ferroviário

Caso viaje a Europa e for visitar mais de um destino, vale a pena avaliar os passes regionais (envolvendo um país ou bloco de países) e o Europass.
Alguns trechos ponto a ponto podem ser adquiridos via Internet usando sites como o da cia Francesa de Trens.

Apesar de ser uma idéia muito difundida, usar os trens como hotéis durante viagens longas pode ser uma má idéia. Dificilmente você terá uma boa noite de sono pagando pouco. Isso é coisa para mochileiro com orçamento muito restrito.

No Japão, os passes regionais e nacionais (JR PASS) são uma ótima opção. Incluem inclusive os deslocamentos dos aeroportos (geralmente muito distantes do centro das cidades e que tem preços não tão convidativos) e pela ótima cobertura de destinos proporcionados pelos mesmos. Alguns passes permitem usar parte dos transportes (trens urbanos) dentro das grandes cidades. Infelizmente não pode ser comprado pela Internet, mas são comercializados pelos representantes da JAL (Japan Airlines no Brasil) entre outros.

Na Índia, os trens são uma boa opção diante das tumultuadas estradas indianas. Infelizmente a maioria dos trens parece datar da época da colonização inglesa da região. A primeira classe está mais para classe econômica de ônibus intermunicipal... Devido a isso e a enorme massa populacional da Índia, tem crescido a olhos vistos as cias de baixo custo no território indiano, hoje uma grande opção.

Nos EUA e Canadá, o trem pode ser uma boa opção para deslocamentos daqueles com um pouco mais de tempo. Ele permitirá um contato maior com o interior desses países e pode revelar belas imagens. Normalmente, devido a grande concorrência no setor aéreo, os preços tendem a ser superiores aos das passagens aéreas, mas lembre-se que o valor pago no deslocamento até os aeroportos pode equilibrar os preços.

c) Transportes Aquáticos

As vendas on-line são menos disponíveis para esse método de deslocamento. Procure se informar nas fontes de referência citadas acima e principalmente sobre a qualidade e segurança dos serviços prestados. Na dúvida e fora dos picos da alta estação, pode ser prudente checar em loco as condições do transporte.

Mas transportes aquáticos entre ilhas gregas e de Buenos Aires ao Uruguai, por exemplo podem ser adquiridos com uso da Internet.

d) Transporte Terrestre

d.1) Ônibus

Europa
A Eurolines que atua em vários paises europeus possui vendas via Internet, mas as passagens têm maiores restrições que as compradas diretamente nos postos de venda. Atenção, pontualidade não é o forte desta cia.
Outras cias têm seus serviços vendidos pela Internet.

EUA
A Grayhound cia que cobre parte dos EUA possui vendas pela Internet. Interessante, nos EUA não há assentos marcados e deve-se chegar com certa antecedência à rodoviária para garantir seu assento na fila do ônibus. Lembre-se que os ônibus de carreira são a forma mais barata de transporte nos EUA, portanto a de eleição pela classe menos abastada.

México
Segundo uma série de reportagens feitas pelo Ricardo Freire para a revista Viagem e Turismo, os ônibus são uma boa opção de transporte dentro do México.

Ásia
Diante da crescente competição aérea nos grandes centros asiáticos, e de estradas de segurança duvidosa em certos países, os ônibus têm perdido espaço, já que perdem em rapidez e no custo beneficio para os aviões e ou trens. O ônibus são o meio de transporte preferido dos locais menos abastados e dos mochileiros. Tenho umas poucas experiências na Tailândia e Malásia.

d.2) Aluguel de veículos

Regra Básica: Compare sempre o preço final que é obtido pela soma do preço da diária do carro escolhido, do seguro total do seu veículo e do seguro contra terceiros. Esses valores adicionais podem sair mais caros que o preço da diária.

Nas locações com retiradas/devoluções em aeroportos ou cidades diferentes incidem taxas extras. Algumas vezes pode valer a pena pegar o veículo em uma agência próxima ao seu hotel, principalmente se você chegar na hora do rush e não tiver domínio do transito naquele destino.

Alguns hotéis cobram por estacionamento uma diária, às vezes bem carinha, devendo-se computar esse custo junto ao valor pago pelo aluguel para efeito de controle de gastos e avaliação de custo benefício do mesmo.

Lembre-se ainda que alguns países usam a mão inglesa de direção (Reino Unido, Japão, etc), fato que pode ser um fator de estresse na opção de aluguel de um veículo nesses locais.

Tem crescido a oferta de aparelhos de GPS/localizadores (aparelhos que apontam sua localização e as direções necessárias para se atingir um destino) pelas locadoras mundo afora. É claro que normalmente é cobrada uma taxa extra, mas esse aparelho de GPS pode tornar-se seu melhor amigo, principalmente se o motorista for avesso a pedir informações a desconhecidos.

EUA/Canadá
O mercado é disputado por várias cias, o que gera boas promoções. Faça uma boa pesquisa nos sites dessas cias, mas consulte também seu agente de turismo de confiança. Isso de deve ao fato de algumas locadoras fazerem promoções especiais para o mercado brasileiro, não disponíveis on-line, incluindo o seguro total, CDW, (normalmente não está incluído o seguro contra terceiros) na modalidade pré-pagamento (se paga uma parte do aluguel antes da chegada) e o restante, geralmente a parte referente às taxas e seguros, ao entregar o veículo.

O Arnaldo, do Blog Fatos e Fotos de Viagem, tem boas dicas, cito apenas algumas:

“ 1. Reserve antes de sair do Brasil. Você não paga nada por isso, seu cartão de crédito não será debitado e você receberá um número da reserva, que sugiro imprimir (o que será seu voucher). Isso lhe dará a garantia de que encontrará um carro quando chegar ao destino e um eventual upgrade sem custo algum caso eles não tenham o carro reservado. Ao efetuar sua reserva pela Internet, dê informações precisas acerca do seu número de vôo e hora em que pretende pegar o carro. Faça uma pesquisa em todas as cias. e escolha a que melhor lhe parecer;

2. Não aceite outro carro. Em geral todas as cias. treinam seus atendentes a oferecerem um carro de categoria superior (upgrade), especialmente quando ao verificarem a sua reserva eles não têm disponível o modelo que você reservou. Isso significa que eles são obrigados a lhe darem um carro semrpe de categoria superior, sem custo adicional. Se você optar pelo upgrade no momento em que ele o oferece, isso passa a não mais ser obrigação deles, já que houve a concordância sua em alugar outro modelo. Todavia, é claro que você pode querer experimentar outro carro, mas esteja certo disso e dos custos totais que isso incorrerá, já que seguros, taxas aeroportuárias, impostos e tudo mais incidirão percentualmente sobre o valor de locação do novo modelo. Você também pode,s e houver disponibilidade, trocar seu carro por outro sempre que desejar, pagando por isso, evidentemente;

3. Recebendo o carro. Todas as cias., depois dos procedimentos de check-in, lhe darão um formulário com desenho esquemático do carro para que você faça uma vistoria e aponte eventuais danos (arranhões, mossas, amaçados, itens quebrados, etc). Sugiro que você faça essa vistoria, cuidadosamente, anote no formulário e assine apenas depois de registrar tudo. Se tiver dúvidas, chame um dos atendentes de pista e mostre o que identificou e faça constar no formulário. Se você não fizer isso poderá ser responsabilizado na entrega do veículo pelo dano já existente e, é claro, pagar por isso, a menos que tenha optado por um upgrade de seguro”

Alguns cartões de crédito oferecem cobertura de CDW para carros alugados com esses cartões. Optando por usar esse seguro você deve declinar do CDW oferecido pela locadora. Infelizmente não conheço histórias envolvendo o uso desse seguro. Por insegurança quanto aos procedimentos para reembolso no caso do uso desses seguros e por ser um acidente automobilístico em um país estrangeiro algo já muito estressante, opto por adquirir o seguro da locadora. Mas é algo que tenho que me informar melhor.


Europa
O mercado também tem boas opções, inclusive de locadoras de baixo custo, nas quais além de devolver o carro com tanque cheio, o mesmo deve ser devolvido limpo.

Existe ainda a opção de leasing automotivo, onde se compra um carro novo através de leasing devolvendo-o ao final do tempo desejado. Informe-se bem sobre as condições.

Os grandes centros europeus não são muito amistosos aos veículos particulares (transito pesado e poucas e caras vagas de estacionamento) e são bem servidos de transporte público, reduzindo em muito as vantagens de se alugar um veículo nesses locais. O aluguel/leasing de veículos é mais indicado para aqueles que desejam fazer uma exploração do interior de países europeus.

Ásia
O transito caótico, vias nem sempre bem sinalizadas ou sinalizadas com ideogramas tornam o aluguel de veículos uma opção menos interessante. O uso do transporte público pode ser uma opção interessante. Mas em locais pouco servidos pelos mesmos, o aluguel pode-se tornar a melhor opção.

Todos sites citados nesse texto tem links no Aquela Passagem! Links.

quinta-feira, fevereiro 22, 2007

Caso JetBlue: Bem que Podia Servir de Modelo para o Brasil


A JetBlue, para quem ainda não ficou sabendo , deu um uma canseira em um grupo de turistas que iam dos EUA para o México, que acabaram por ficar 10 horas dentro de um avião. Como todas as cias de baixo custo, a base do lucro é fazer as aeronaves voar o maior tempo possível por dia. Naquele dia (14/02/06), Nova York sofria com uma nevasca e a cia optou por colocar os aviões na pista para serem os primeiros a partir em caso de uma melhora do tempo. O problema foi que as rodas da aeronave acabaram por congelar e junto com o mau tempo e uma estratégia má sucedida por parte da cia aérea acabou por provocar esse abuso na paciência do consumidor.

A repercussão foi tão grande que o congresso americano iniciou uma discussão sobre novas leis para reforçar os direitos dos consumidores das cias aéreas.

Para tentar esfriar a repercussão e melhorar a imagem , a JetBlue veio a público através de seu presidente, que inclusive já morou no Brasil, pedir desculpas e anunciar uma política de direitos do consumidor JetBlue. No site da CNN tem uma entrevista muito interessante com o Sr David Neeleman, presidente da Jet Blue.

Agente gosta de copiar modelos de cias aéreas, programas de milhagem e de tarifas, bem que podíamos copiar o modelo de respeito ao consumidor. E em todo o nosso caos aéreo, nunca se ouviu alguém dizer que gostaria de reformar a legislação ou de prontamente fazê-la cumprir em defesa do consumidor. Também nunca vi presidente de cia aérea dando a cara a tapa na tv.

No EUA, quem não quiser JetBlue, pode escolher umas das várias concorrentes, mas no Brasil, a “concorrência” não permite tantas escolhas...

Nem Só de Planejamento Depende o Futuro de uma Cia Aérea


A Brussels Airlines , que é resultado da fusão entre a SN Brussels e a Virgin Express, teve de mudar seu logotipo diante das queixas de consumidores. Motivo das queixas? Superstição. O logotipo escolhido era formado por 13 esferas formando a letra B. O problema foi o número de esferas: 13 ! Esse número que para muitos italianos e americanos, que chegam a abolir o 13º andar em vários edifícios, daria azar, incomodou em muito esses consumidores.

A Solução foi pintar mais uma esfera no logotipo. Pensaram em reduzir para 12 esferas, mas nesse caso teria uma conotação religiosa devido aos 12 apóstolos de Cristo. Olha que tudo isso aconteceu antes dela começar a voar, o que ocorre após o dia 25 de março.

Como diz o site da CNN , usando o novo logotipo com 14 esferas, eles passariam a incomodar os Chineses, caso voassem para lá, pois o número 14 é tido como de má sorte por aquelas bandas, já que o som emitido quando se fala os números 1 e 4, em mandarim, seria semelhante ao som de “querer morrer”... No Japão o número quatro também tem a mesma conotação, pois o som lembra o do ideograma que simboliza a palavra morte .
Agradar a todos é uma tarefa muito difícil!

Na Wikipedia tem uma explicação para esse temor do número 13.

sexta-feira, fevereiro 16, 2007

Rapidinhas Pré-Carnavalescas 2

A Varig está com uma promoção de última hora para vôos até o dia 24/02, mas segundo a folha a promoção pode ser ampliada. São diversas tarifas em promoção para aqueles que só planejam suas viagens na última hora. Por falar em Varig, a boataria continua grande e a última diz que o vôo de São Paulo para Frankfurt subiu no telhado. O certo é que a Varig não confirma nada de seus planos, o que só aumenta a incerteza. Esse papo de sigilo e silêncio estratégicos não está colando mais.

A TAM está adicionando
outro MD11 a sua frota para vôos de longa duração. Deve operar na rota em direção a Paris e depois Milão. Mais um velho de guerra da Varig repintado a ser utilizado até o recebimento dos 777 encomendados a Boeing. Depois, os MD 11 vão ser transformados em cargueiros.

Boatos na
imprensa americana falam sobre uma possível venda da empresa que controla a American Airlines para um grupo formado por uma instituição financeira e pela British Airways.

Após os
passageiros da JetBlue, que iriam dos EUA ao México, ficarem por 10 horas confinados dentro de uma aeronave no meio da pista devido ao mau tempo e o congelamento das rodas, iniciou-se uma campanha visando promover uma reforma legal a fim de proteger os passageiros. Olha que cada passageiro recebeu o dinheiro de volta e ganhou uma nova passagem. Não ouvi nada semelhante no Brasil, apesar de fatos como esse serem mais comuns e afetarem um maior número de passageiros por aqui.
Motim, operação padrão e provável caos no Aerportos estão em todos os jornais.......Depois não me diz que não sabia, ministro!

A todos, um bom Carnaval e como desejou o
Arnaldo no Blog do Ricardo Freire, repleto de muita PAZ.

Quem tiver interesse em Portugal, o Arnaldo estará realizado uma viagem as terras lusitanas e tem inclusive postado dicas muito interessante no
Fatos e Fotos de Viagem . Vale a pena conferir.

quinta-feira, fevereiro 15, 2007

Já Pensando na Semana Santa

A Gol já tem uma promoção para vôos durante a Semana Santa com tarifas muito convidativas, além de continuar com a promoção para o Carnaval.

Portanto, você já pode comprar sua passagem para a Semana Santa e passar a quaresma pensando na sua nova viagem no lugar de ficar com saudades do carnaval

quarta-feira, fevereiro 14, 2007

Rapidinhas Pré-Carnavalescas


As especulações entorno de uma provável compra de participação acionária da Varig pela LAN aumentam. Parece que executivos da cia chilena estariam fazendo uma análise da contabilidade da Varig para decidir sobre essa futura aquisição/sociedade . Enquanto isso, a Varig negocia acordos de code share em vôos internacionais com a LAN e deve focar no mercado doméstico.

Tomara que o associado Smiles possa, no futuro, gastar sua milhas na LAN usando uma tabela justa para emissão de passagens prêmios. Até onde essa especulação toda levará a um resultado prático é difícil dizer, pois isso tudo pode ser ainda uma forma de valorizar a Varig, já que a mesma pode ser alvo de aquisição pela GOL. As dúvidas quanto um possível retorno a Star Alliance só aumentam, já que a LAN faz parte da aliança Oneworld (American, British, Cathay, Ibéria, LAN, Quantas, Finnair e Malev, JAL, Royal Jordanian a partir de 01 de abril).


Apesar da Justiça ter garantido as rotas a Varig, da ajuda indireta do Governo durante o processo de leilão da Varig, a mesma continua reclamando dos preços das tarifas controladas pela ANAC!!!, que segundo a Varig estariam com uma defasagem de 30 a 40% . Definitivamente a Varig está empenhada em destruir sua imagem junto ao consumidor. Em breve a Varig deve perder mais um avião MD11 usado para rotas de longa duração....

A Gol deverá ter vôos em code share com a TAP até julho. Essas duas cias souberam aproveitar o vazio criado pela crise da Varig. A TAP que tem vôos saindo de várias capitais do Nordeste, além do Rio e São Paulo, deve adicionar Brasília em um futuro próximo. Parece inclusive, já ter garantido aeronaves para isso com a aquisição de alguns Airbus junto a Austrian, sua parceira de Star Alliance.

A briga entre os agentes de turismo e a Gol , iniciada após a redução do comissionamento sobre a venda de passagens aéreas, vai para na justiça. A Gol mantém lucros sobre lucros, mas pelo jeito não tem a intenção de repartir uma parcela dele com os agentes. Se a moda pegar, isso pode acabar sobrando para o passageiro, que terá de pagar ao agente de turismo por seu serviço ou terá a sua disposição para compra, nas agência, apenas passagens de cias que optaram por manter um comissionamento atrativo as mesmas. Isso será uma realidade, principalmente, para as pequenas agências, já que as grandes têm contratos com as cias aéreas que permitem bonificações diante de volumes de vendas pré-estabelecidos.

O índice de ocupação dos vôos da United saindo Brasil em janeiro foi de 91,5% enquanto a média mundial da mesma cia é de 78%. Isso reflete a demanda aumentada característica das férias escolares no Brasil, mas também concentração dos passageiros nas poucas cias que operam as rotas Brasil/EUA. A saída da Varig de Miame, Nova York e Los Angeles ainda não foi totalmente absorvida.

A American Airlines deve iniciar vôos diretos e diários de Salvador para Miami a partir de setembro de 2007. Ponto para a cia americana. Agora só falta o consulado americano fazer sua parte e melhorar o serviço e reduzir o tempo para emissão de visto.

segunda-feira, fevereiro 12, 2007

Acumular ou Não Acumular Milhas: Eis a Questão!

Os programas de milhagem ou fidelidade aérea foram criados a fim de gerar recompensas aos viajantes frequentes, sendo esses primariamente composto pelos viajantes a negócio. Por que o foco foi os viajantes a negócios? Porque normalmente os executivos acabam por realizar um número muito grande de viagens durante o ano, além de adquirirem passagens pagando tarifas mais altas, já que precisam de flexibilidade de datas e horários e a possibilidade de reembolso. Como normalmente quem paga a passagem desses executivos são as empresas para as quais eles trabalham, os programas de fidelidade vêem os executivos, aqueles que acumulam as milhas (não as empresas) e as usam geralmente para seu lazer, como uma fonte de influência junto aos seus principais e mais lucrativos consumidores, as empresas. Você sabia que as passagens vendidas para a Primeira Classe e para a Classe Executiva são as principais fontes de lucro de um vôo internacional?



Já a média dos viajantes, principalmente aqueles viajam a lazer, nunca foram o alvo principal desses programas. Com o passar do tempo, as cias aéreas notaram que seus programas de fidelidade poderiam ser um chamariz também para esses viajantes, que almejavam os benefícios dados aos seus associados. O uso dos programas de milhagem como ferramenta de propaganda é sempre enfatizado nos períodos de recessão vividos pelas cias aéreas e relegado a um plano menos importante nos períodos mais lucrativos. Algumas cias têm transformado seus programas de milhagem em empresas lucrativas devido à venda de milhas a seus parceiros não aéreos (bancos, hotéis, administradoras de cartões de crédito etc) que, dessa forma, podem premiar seus consumidores com algumas milhas que aos olhos dos mesmos podem ser encaradas como os primeiros passos em direção a uma viagem de sonho.




Nos EUA, principalmente, o hábito de acumular milhas atingiu em cheio o coração e o bolso de vários americanos, sendo que alguns se tornaram participantes do que lá é chamado de Mileage Run. São pessoas que estão sempre procurando acumular milhas pelo menor custo possível, nem que seja necessário fazer 10 vôos de curta duração em um único dia. Eles acreditam que qualquer milha acumulada por um custo inferior a 0,03 USD vale a pena. Estão à procura de promoções em parceiros aéreos e não aéreos e em rotas que permitam acúmulo de milhas bônus.






Os viajantes que realizam vários vôos durante o ano ou aqueles que realizam poucos vôos de longa duração, sendo os mesmos custeados por outro que não ele, são os maiores beneficiados dos programas de fidelidade.





Do lado oposto, ficam os viajantes que realizam poucas viagens ao ano e principalmente de curta duração. Esses são pouco ou nada beneficiados por esses programas de fidelidade. Caso paguem por esses vôos, acabam por pagar mais por passagens ou serviços que permitam acúmulo de milhas que nunca chegam ao mínimo necessário para emitir uma passagem prêmio e acabam perdendo sua validade.




No meio, fica o grupo de viajantes que realizam um grande número de vôos ou um número reduzido de vôos de longa duração custeados com recursos próprios. Nesse grupo, a decisão de associar-se a um programa de milhagem e optar por acumular milhas em vôos, cartões de crédito e outros parceiros é uma decisão muito mais difícil do que parece.







Por quê? Porque em um extremo, quando alguém se associa a um programa de milhagem com a intenção primária, e às vezes cega, de otimizar ao máximo o acúmulo de milhas e convertê-las em viagens prêmio, além de progredir para um nível mais alto em seu programa de milhagem, ele indiretamente toma também as seguintes decisões:




  1. 1 De dar preferência a vôos das cias parceiras de seu programa de fidelidade e de optar por tarifas que permitem acúmulo de milhas em sua conta. Essa decisão o afasta, muitas vezes, de conhecer o serviço de outras cias não parceiras ao programa ao qual se associou, que podem, inclusive, prestar um serviço melhor ou ter tarifas para determinadas rotas inferiores às das cias que compõe seu programa de fidelidade. O impede ainda de comprar tarifas superpromocionais, que não permitem o acúmulo de milhas. Resultado: limita suas opções e pode-se pagar mais caro por isso.


  2. 2 De associar-se a um cartão de crédito que permita o acúmulo de milhas em seu programa de fidelidade, o que geralmente é associado a uma anuidade mais elevada nesses cartões. Algumas vezes acaba-se por optar por pagar as despesas ou compras com cartão de crédito mesmo nos momentos em que há um desconto para o pagamento com dinheiro, cartão de débito ou cheque.


  3. 3 Quase te obriga a manter uma certa frequencia de vôos anuais nas cias parceiras, a fim de manter suas milhas acumuladas ou atingir o número de milhas necessárias para a emissão de uma passagem prêmio ou mesmo para alcançar ou manter um status elite dentro do programa.


  4. 4 Obriga ainda, o associado a ser mais organizado, a fim de planejar seu acúmulo de milhas e o gasto das mesmas, de forma que não venha a perdê-las por ter expirado o tempo para usá-las ou mesmo emitir uma passagem prêmio usando uma quantidade de milhas que poderiam ser usadas na emissão de uma outra passagem para um destino com uma relação custo/benefício melhor.

Custo sim! Apesar de parecer inicialmente que ganhamos as milhas como um brinde, na verdade pagamos por ela um certo valor. Esse valor poderia ser calculado pela diferença entre uma passagem que permite acúmulo de milhagem e outra que não permite esse acúmulo, sendo que as duas teriam regras semelhantes. Outra forma de determinar o custo das mesmas, um pouco mais complexa, é calculando-se quantas passagens gerando milhas seriam necessárias para acumular milhas suficientes para emitir uma passagem prêmio igual, usando a tabela do seu programa de fidelidade.





Número de passagens = Milhas necessárias para emitir passagem igual / Milhas ganhas em cada passagem





Divide-se o preço cobrado pela tarifa pelo número de passagens necessárias para a emissão da passagem prêmio calculado conforme descrito acima. O resultado será o valor que você “estaria pagando a mais” em cada passagem para ter direito a emitir uma passagem prêmio, normalmente cheia de restrições, no futuro.






Valor “pago a mais” = Valor cobrado pela tarifa / número de passagens necessárias





Caso você consiga uma outra passagem com uma tarifa de valor substancialmente inferior ao valor resultante da subtração desse valor “a mais” do preço cobrado pela tarifa que permite acumular milhas no seu programa, a opção pelo acúmulo de milhas deixa de ser interessante financeiramente. Mas se seu foco é o status elite, lembre-se o quanto você está pagando por ele.




Veja a tabela abaixo: Para ampliar a tabela, click aqui !


Algumas conclusões podem ser tiradas dos dados contidos na mesma:

  • A) Quanto mais distante a passagem te leva e por conseguinte mais milhas se acumula em seu programa de fidelidade, mais baixo é o preço que se “paga a mais” pelas milhas e portanto mais vantajoso é seu acúmulo. Viagens curtas perdem muito desse atrativo quando comparadas com as de longa distância, mesmo quando se é beneficiado pelas promoções que permitem acumular no mínimo 1000 milhas/pontos por trecho voado. Mas lembre-se, que uma viagem de média distância pode ser formada de vários trechos que acumulam no mínimo 1000 pontos/milhas podendo dessa forma inverter sua desvantagem, apesar de piorar em muito o conforto do viajante. Por exemplo, posso ir de São Paulo a Fortaleza direto ou passar por Belo Horizonte, Salvador e Recife. Serão 2000 milhas contra 6000 milhas acumuladas em passagens de ida e volta. Não recomendo, a não ser que tenha ficado empolgado com a história do Mileage Run.


  • B) Quanto mais elevado seu status em um programa de fidelidade, mais benefícios ele lhe traz. Ele potencializa seu acúmulo de milhas através das milhas bônus, dadas principalmente em vôos próprios das proprietárias dos programas de fidelidade e algumas parceiras.


  • C) O cartão de crédito, que permite acúmulos de milhas, principalmente se você não paga anuidade, tem um volume alto e constante de gastos nele e que tenha um programa de acúmulo de milhas com bons múltiplos por dólar gasto ou milhas bônus ou ainda bons prazos de validade das milhas acumuladas, pode ser um importante aliado para alcançar sua passagem prêmio. Mas geralmente não auxilia na progressão de nível dentro do programa, pois suas milhas não são computadas para esse efeito. Caso você não tenha controle de seus gastos ou opte por financiar suas compras usando as taxas do cartão de crédito, esqueça o que eu falei, pois ele pode acabar por inviabilizar a sua próxima viagem!



No outro extremo, está aquele viajante que tem um leve interesse em acumular milhas, mas é relapso quanto aos custos e prazos associados com as mesmas. Mas de que valem essas milhas, se não são administradas de uma forma mais consciente? Não são raros aqueles vivem a perder milhas acumuladas, seja por descuido, desconhecimento das regras do programa ao qual é associado ou mesmo desinteresse momentâneo. Essas pessoas seriam muito mais beneficiadas se optassem sempre por passagens mais baratas, dentro das suas necessidades, por cartões de crédito com anuidades inferiores ou com programa de prêmios em que os pontos acumulados nunca expirassem.




Portanto, o tema milhas e seu custo/benefício é complexo, e posso estar enganado, mas acredito que as cias tem interesse nisso, já que a desinformação pode levar ao viajante a pagar por milhas ou escolher uma tarifa que permita o acúmulo de milhas, que ele nunca vai ter a oportunidade ou interesse de usar, motivados por uma vontade passageiro ou iludido pela idéia emitir uma passagem de graça no futuro.



Concluo com uma frase que já utilizei antes: Milhas Aéreas, não se deixe embriagar, aprecie com moderação.

sábado, fevereiro 10, 2007

Como Planejar e Comprar Sua Viagem Pela Internet: 3 Aprofundando o estudo dos destinos para definir o roteiro de sua viagem


Definidas as datas e destinos, vamos definir a duração da estadia em cada local, os locais desejáveis para a localização dos hotéis e os meios de transporte mais adequados para se atingir os destinos e locomover-se entre eles. Não podemos esquecer de informar-se sobre a necessidade de vistos ou vacinas.

Usando os sites da Internet de guias de viagens, sites e blogs com dicas como o Viaje na Viagem, Fatos e Fotos de Viagem, Mochileiros, revistas especializadas e consultando amigos que já tiveram contato com os destinos escolhidos, vamos aprofundar no estudo dos destinos.

Devemos tentar responder as seguintes perguntas:

a) Quantos dias são necessários para conhecer, dentro de seus objetivos, cada um dos destinos escolhidos?

Conhecer uma cidade pode ter diferentes significados de acordo com conceitos pessoais. Para alguns, conhecer os principais pontos turísticos é satisfatório, para outros é necessário uma imersão total no destino em uma visita mais demorada e fracionada aos pontos turísticos e não turísticos de uma cidade. Seja qual for seu conceito, chegou a hora de definir o tempo necessário ou disponível para cada destino. O uso das fontes citadas acima pode facilitar essa definição. Digo facilitar, pois independente da forma escolhida para planejar e/ou comprar uma viagem, você sempre corre o risco de ficar pouco tempo em um local que adorou e ficar mais tempo que o necessário em um lugar que não chegou a te animar como pensou que ele o faria.

Não esqueça de adicionar uns dias dedicados ao ócio! Ócio, isso mesmo, depois de algumas viagens parece que precisamos de outras férias para o corpo, já que a alma está renovada, mas o corpo em frangalhos. Após viagens aéreas longas ou no meio de viagens mais prolongadas, dias de ócio para recarregar são quase obrigatórias, principalmente se os destinos envolvem grandes metrópoles. Costumo colocar sempre algum destino de praia ou serra no meio da viagem, quando possível, com esse objetivo.

b) Quais datas são melhores para cada destino?

A escolha das datas para se hospedar pode sofrer influência dos destinos, vôos e hotéis escolhidos e mesmo da facilidade de deslocamento dentro de um destino desconhecido.

Em grandes metrópoles, prefiro sempre chegar nos finais de semana. Isto se deve ao fato de que o transporte até hotel se dará com maior facilidade, a cidade estará em um ritmo mais lento, facilitando assim a assimilação inicial desse destino desconhecido e dos meios de transporte urbano disponíveis. Soma-se a isso, o fato de que as tarifas dos hotéis nessas cidades serem mais baixas durante os fins de semana pela redução da demanda causada pela ausência do turismo de negócios que gera uma ociosidade na rede hoteleira.

Já em cidades de praia ou eminentemente turísticas ocorre o contrário. Por exemplo, Las Vegas, EUA, tem super promoções nos meios de semana, sendo possível hospedar-se nesses períodos por uma pequena fração da diária de final de semana e a cidade não para independente do dia da semana. Durante o meio de semana nessas localidades será mais fácil ter acesso e ser mais bem servido em praias, restaurantes e pontos turísticos. Os finais de semana tendem a ser mais tumultuados pelo maior afluxo de turistas, além da demanda natural da cidade.

É importante ainda informar-se sobre grandes eventos (feiras, congressos, shows e grandes competições esportivas) nos destinos escolhidos e nas datas escolhidas, pois tais eventos podem causar uma grande pressão sobre preços e disponibilidade de transporte e hotéis na região escolhida.

c) Quais locais são mais desejáveis para se hospedar?

Estudando as informações disponíveis, faça uma lista dos locais mais desejáveis para se hospedar. Lembre-se que locais mais nobres, normalmente, associam-se com tarifas mais altas por parte dos hotéis.

Caso sua opção seja mais econômica, locais menos nobres mas com acesso próximo e fácil ao transporte público podem ser uma ótima opção. Já em locais com transporte público ineficiente ou muito caro, deve-se optar por uma boa localização, já que nesse caso o barato pode sair caro.

Vá agora ao Tripadvisor e procure os hotéis disponíveis no destino escolhido e faça uma seleção daqueles que se ajustem ao seu perfil e bolso. Nesse site os hotéis são apresentados em uma ordem respeitando as avaliações dos usuários do site. Não deixe de ler as avaliações dos usuários, mas atente que os usuários americanos são mais exigentes em termos de serviço e espaço e os europeus mais conscientes sobre custo-benefício dentro de uma visão mais próxima a do brasileiro. Pena que a participação de usuários brasileiros no site seja pequena, acredito que por conta da barreira lingüística, mas o site tem várias avaliações de hotéis pelo Brasil e mundo afora. Outras fontes boas de dicas são os guias de turismo. Mas atente que cada guia tende agradar um perfil de viajante, sendo que o Frommers cai bem na faixa dos 30 ou mais anos, o Lonely Planet para os com orçamento mais curto e o Fodor’s para bolsos mais generosos. Nada impede que se use o padrão Frommers em países de custos menores e Lonely Planet em países mais caros.

Faça uma lista de hotéis com opções para cada destino, para o caso de algum estiver sem disponibilidade de datas.

d) Quais formas de transporte são mais adequadas para se locomover entre os múltiplos destinos de uma viagem?

Avalie agora a melhor forma de deslocamento tendo em mente o custo, facilidade de acesso e sua disponibilidade de tempo.

Alguns destinos americanos quase te obrigam a alugar um carro para poder conhecê-lo, já que parte da “American Way of Life” (modo americano de viver) é baseada nos automóveis. O mesmo ocorre em vários destinos no Brasil, mas neste caso por ineficiência do transporte urbano e turístico.

Na Europa, Japão, Índia e até mesmo EUA, os trens podem ser boas opções de transporte, mas não necessariamente mais baratos. Mas atente que os trens são pontuais, muitas vezes tão confortáveis ou mais que aviões, partem de dentro dos grandes centros (menores gastos com transporte até a estação do que para o aeroporto), não há a necessidade de se chegar com tanta antecedência à estação (menos perda de tempo) e ainda há a possibilidade de passes que podem reduzir o custo do deslocamento.

Grandes deslocamentos na ausência de trens de grande velocidade, orçamentos mais apertados, destinos com estradas precárias e a possibilidade de passes aéreos regionais combinam com transporte aéreo e em especial com cias de baixo custo. Algumas vezes, pode-se conseguir boas barganhas inclusive nas cias tradicionais quando realizadas compras com boa antecedência, principalmente em rotas com grande competição. Mas atente que essas barganhas podem envolver aeroportos secundários (maiores gastos ou tempo de deslocamento até os mesmos), uma menor franquia de bagagens e regras mais rígidas para cancelamento e mudanças de datas.

Os ônibus são opções para aqueles com orçamento mais curto e nos destinos com baixa cobertura aérea ou de trens. Na Europa, EUA e Japão, os ônibus costumam ser as opções mais baratas, mas demandam mais tempo e normalmente, o que não é uma verdade absoluta, são menos confortáveis.

Barcos, Catamarãns, Balsas, Ferryboats são opções semelhantes aos ônibus (não estamos falando de navios de cruzeiros), mas que podem permitir um visual sem comparação. Em uma viagem as ilhas gregas, por exemplo, os barcos podem ser um deslocamento econômico, mas se seu tempo é limitado, acaba-se perdendo muito do seu valioso tempo nesses deslocamentos.

e) Preciso de visto de turista? É necessário vacinar-se contra alguma doença?

Vá a sites especializados em vistos e cheque se o destino escolhido solicita visto de turismo e confira o tempo de duração do mesmo. Cheque em mais de uma fonte, pois essas informações mudam muito e um site desatualizado ou uma má fonte de informações pode causar problemas, às vezes, insuperáveis.

Alguns países dão o visto na chegada do viajante, podendo ou não ser cobrado uma taxa pela sua emissão. A ausência de necessidade de visto não quer dizer que o país não possa impedir sua entrada, podendo condicioná-la ao porte de passagem de retorno e de recursos financeiros suficientes para custear sua permanência.

A obtenção de um visto pode ser estressante, custosa ou demorada, quando não for tudo isso ao mesmo tempo.

Se você mora em uma cidade servida de embaixadas e consulados, o processo de obtenção do visto pode ser feito diretamente pelo interessado, reduzindo em muito os custo.

Caso a situação acima não seja a sua, então sobram duas opções:

A primeira, você usa um despachante especializado em vistos e paga uma pequena fortuna por seus serviços, fora as taxas de obtenção de visto cobradas pelos consulados.

A segunda opção e tentar, via telefone ou e-mail, contato com as repartições consulares e informa-se sobre a possibilidade de realizar o processo de obtenção do visto com uso do correio (sedex).

Muitos países têm no visto uma forma de obtenção de divisas e não requerem muita documentação ou comprovantes para obtenção de vistos.

Outros, como os EUA, conseguem transformar a obtenção de um visto de turismo em uma epopéia beirando o desrespeito. No caso dos EUA, o visto pode demorar muiiiito e custar caro, portanto programe-se com muita antecedência.

Procure se informar também sobre as vacinas obrigatórias, essas informações geralmente estão disponíveis nos mesmos sites sobre vistos. Alguns países da Ásia e África cobram vacinação para Febre Amarela (demora 10 dias para iniciar a proteção conferida pela vacina).

Lembre-se que pode ser prudente vacinar-se contra algumas doenças, mesmo que essa vacinação não seja obrigatória. Sarampo é uma vacinação interessante para os viajantes ao exterior, já que a doença encontra-se sob controle na maior parte do Brasil, mas não em outros países. A imunização contraTétano e Hepatite B também são interessantes, não só para quem viaja, mas no caso da Hepatite a imunização é feita em 3 doses com intervalo de 2 meses entre a 1ª e a 2ª e 4 meses entre a 2ª e 3ª .

Procure um posto de saúde ou SUS, clínica particular ou a
ANVISA e acerte seu calendário de vacinação e pegue seu cartão de vacina corretamente preenchido. Procure-se informar onde é feita a emissão do Certificado Internacional de Vacinação (cartão de vacinação aceito em todo mundo) em sua cidade e leve seu cartão corretamente preenchido junto com um documento com foto até lá para a emissão do certificado. É de graça.

Todos sites citados nesse texto tem links no
Aquela Passagem! Links.

quinta-feira, fevereiro 08, 2007

Comparativo Entre os Programas de Fidelidade Aérea Smiles/Varig, Aadvantage/American Airlines e Flying Blue/Airfrance-KLM


1 Introdução

Como já foi postado nesse blog, as cias da
Star Alliance , que atuam no Brasil, estão mantendo o status obtido no Smiles no caso de uma migração para um dos seus programas de fidelidade aérea. Essa atitude por parte das associadas Star Alliance foi motivada pela saída da Varig dessa mesma aliança, a qual era sócia fundadora, em 31 de janeiro de 2007.

Caso você esteja pensando em se inscrever em um programa fora da Star Alliance, apresento agora 3 opções, sendo uma não associada a uma aliança global (Fidelidade TAM), outro associado a aliança Oneworld (Aadavantage) e outra a aliança Skyteam (Flying Blue). A escolha desses programas deu-se devido à possibilidade de acumular, em todos eles, milhas/pontos obtidos em vôos TAM operados no Brasil (vide regras). Com a saída da Varig da Star Alliance, essa aliança não possui mais um parceiro que permita acúmulo de milhas em vôos nacionais, o que pode ser crucial para o viajante que tem nos vôos domésticos sua principal fonte de milhas/pontos.

Como forma de realizar um comparativo mais interessante, optei por incluir o Smiles usando as regras que estavam válidas até 31/01/2007, regras que permitiam emissão de bilhetes em parceiras Star Alliance.

Caso sua opção seja por um programa associado a Star Alliance, clique
aqui e aqui.

Antes de finalmente ir ao comparativo, gostaria de novamente repetir algumas considerações sobre esse tipo de comparativo:

Sempre tive muita dificuldade em realizar comparativos entre programas de milhagem e isso se deve ao fato de que cada um desses programas tem muitas regras, mas muitas mesmo. Ao contrário do que pensa a maioria, as semelhanças entre os programas são restritas, até quando se faz um comparativo de programas parceiros de uma mesma aliança aérea. As principais diferenças são associadas à validade das milhas/pontos acumulados, milhas bônus ganhas pelos associados com status elite, acesso as salas vip, taxas associadas à emissão de passagens via call centers, possibilidade de transferência, revalidação ou compra de milhas, compra de upgrades ou mesmo upgrade automáticos em determinadas rotas, o acúmulo de milhas necessário para atingir um status elite e por fim e mais importante, o número de milhas necessárias para emitir uma passagem prêmio em vôos operados pelas cias proprietárias desses programas e em vôos operados pelas parceiras de aliança ou de programa.

Como nesse texto são comparados 3 programas de fidelidade que possuem lógica própria, ou seja, não são associados a mesma aliança, o desafio foi maior e o seu cuidado na hora de escolher um desses programas deve ser redobrado. As regras usadas no comparativo são as válidas em 20/01/2007.

Diante de tantas diferenças optei por eleger alguns pontos para realizar esse comparativo. Portanto lembre-se de que as diferenças não se resumem as aqui postadas e no caso de optar por algum dos programas tendo como base para sua decisão esse texto, vá ao site do programa e leia todas as suas regras.

2 Programas de Fidelidade Analisados

Foram analisados os seguintes programas de fidelidade aérea:

Fidelidade TAM


Tel 4002 57 00 ou 0800 570 57 00

Aadvantage Americam Airlines

Tel 0300 789 77 78 ou (11) 4502 4000

Flying Blue Air France/KLM


Tel 0800 891 86 40

Incluí ainda na análise o Smiles da Varig, tendo como base as regras válidas até 31 de janeiro de 2007 para vôos Star Alliance.

3 Tendências Observadas

Algumas tendências foram observadas durante a análise desses programas de fidelidade, tendências que devem merecer sua atenção na hora da escolha do seu programa. Vou descrever as principais abaixo.

Os programas têm criado uma nova modalidade de passagens prêmios, que possuem poucas ou nenhuma restrição para sua emissão, porém necessitam do uso de muito mais milhas para a emissão das mesmas. As passagens prêmios comuns estão sofrendo, cada dia mais, com restrições quanto à emissão. Algumas cias tem aumentado a antecedência para realizar as reservas desses prêmios, proibindo a emissão desses prêmios em determinadas épocas do ano ou cobrando taxas de emissão variáveis quanto mais próximo da data do vôo a passagem é emitida . O Smiles tem no seu regulamento a existência de uma taxa como essa, mas ainda não tenho conhecimento de alguém que a tenha pago. Isso tudo sem contar que os associados aos programas de fidelidade, normalmente, não terem acesso ao número de assentos reservados em cada vôo para a emissão de passagens prêmio.

Consolida-se a existência de 2 tipos de milhas, as milhas comuns que podem ser convertidas em prêmios e as chamadas milhas status que qualificam o associado a atingir os níveis elite do programa. Essas últimas estão sendo restringidas as milhas efetivamente voadas e a uma porcentagem das milhas bônus obtidas em promoções ou ganhas voando nos vôos da(s) cia(s) proprietária(s) do programa de fidelidade. Atente que você pode vir a ter uma conta cheia de milhas, que podem ser trocadas normalmente pelas passagens prêmios, mas nunca chegar ao status elite desejado ou mesmo manter-se nele.

O acúmulo de milhas está sendo limitado nas passagens com maiores descontos, sendo que várias cias não permitem acúmulo ou reduzem as milhas acumuladas em determinadas classes de reserva (não confundir com
classe de serviço ).

Há ainda uma tendência a incentivar o uso da Internet para a emissão das passagens prêmio, cobrando taxas pela emissão das mesmas via telefone. O problema é que muitos sites não permitem a emissão de passagens prêmio em todas as cias aéreas parceiras dos programas ou não possibilitam a realização de stopovers (paradas intermediárias) em passagens emitidas via Internet.

Uma tendência, mais recente, tem sido a de limitar a vida das milhas à movimentação da conta do programa de fidelidade. Por movimentação entende-se acúmulo de milhas em vôos, parceiros aéreos e não aéreos e cartões de crédito próprios, uso das milhas ou mesmo doação das mesmas. Além dessas formas de aumentar a validade das milhas, algumas cias tem permitido a revalidação das milhas mediante o pagamento de taxas. Cuidado, pois manter ou revalidar essas milhas pode acabar saindo caro se você usa pouco os serviços desses programas.

4 Principais Vantagens e Desvantagens Específicas de Cada Plano de Fidelidade


Smiles Varig
http://www.smiles.com.br/

Vantagens

Permite acumular no mínimo 1000 milhas por trecho voado (promoção temporária em vigor há vários anos).
Faz vôos domésticos em território brasileiro.
Muitas promoções envolvendo milhagem (acúmulo e prêmios) nos últimos tempos.
Ausência de taxas para emissão de passagens via telefone e taxas menores para alteração ou cancelamento de vôos prêmios.

Desvantagens

Desligamento da Star Alliance, reduzindo as possibilidades de acúmulo e prêmios em parceiros aéreos.
Número de rotas e vôos nacionais reduzido.
Rotas internacionais muito restritas.
Insegurança quanto ao futuro do programa, espera-se uma grande reformulação e não necessariamente a favor do consumidor.
Idade das aeronaves e serviço de bordo da Varig, na média, ainda deixa a desejar comparado com as antigas companheiras da Star Alliance.


Fidelidade TAM http://www.tam.com.br/

Vantagens

Boa cobertura do território nacional, permitindo acúmulo de pontos em viagens domésticas.
Mínimo de 1000 pontos ganhos para cada trecho.
Cartão de crédito próprio onde se acumulam 1,33 pontos a cada 1 dólar gasto.
Vários parceiros no Brasil, principalmente com as administradoras de cartões de crédito.
Permite emitir passagem de ida ou volta em vôo operado pela TAM.
Não há limite de assentos para emissão de passagens prêmio em vôos TAM na América do Sul.

Desvantagens

Usa critério de alta e baixa temporada para determinar milhas necessárias á emissão de passagens prêmio, que prejudica muito o passageiro que voa na alta temporada.
Passagens na América do Sul voando TAM devem ser emitidas com no mínimo 7 dias de antecedência.
Grande demanda por emissão de passagens prêmio em vôos internacionais associada com a baixa oferta dos mesmos, torna o ato de emitir essas passagens algo um tanto penoso.
Restrição para ganho de milhas em passagens emitidas usando tarifas econômicas superpromocionais e tarifas não publicadas em vôos TAM e parceiros. Uso de milhas para pagamento de multas por alteração de datas e reembolso.
Não ganha pontos em vôos Air France da América do Sul em direção a Paris.
Tabela de emissão de prêmios disponível no site é restrita, sendo necessário consultar o call center determinar pontos necessários para emissão de passagens menos comuns.
Validade de apenas 2 anos dos pontos acumulados
Validade de apenas 3 meses para passagens prêmio para vôos na América do Sul e de 6 meses para passagens internacionais contra 1 ano da maioria das demais cias.
Usa critério de alta e baixa temporada para determinar milhas necessárias à emissão de passagens prêmio, que prejudica muito o passageiro que voa na alta temporada.

Benefícios dados aos associados com nível elite:

Fidelidade TAM Azul:
Maior franquia de bagagem, em vôos próprios TAM, com liberação de 10 kg de bagagem adicionais para embarques onde a Franquia de Bagagem é por peso ou de 01 volume extra*** para embarques onde a Franquia de Bagagem é por peça.
Fidelidade TAM Vermelho:
Maior franquia de bagagem, em vôos próprios TAM, com liberação de 20 kg de bagagem adicionais para embarques onde o Franquia de Bagagem é por peso ou de 02 volumes extras*** para embarques onde a Franquia de Bagagem é por peça.
*** Até 32 kg, com 158 cm, no máximo, somando-se altura, comprimento e largura.O acesso as Salas VIP Domésticas é restrito. Podem utilizá-las os clientes portadores do Cartão Fidelidade Vermelho voando TAM. É permitida a entrada de 1 (um) acompanhante independentemente do grau de parentesco. Importante: A Sala VIP Internacional é disponibilizada apenas aos passageiros que viajam com a TAM em Primeira Classe e Classe Executiva nos vôos internacionais.

Aadvantage American Airlines http://www.aa.com.br/

Vantagens

Parceria com a TAM, permitindo acúmulo de milhas ganhas em vôos domésticos nessa cia em sua conta Aadvantage. Atenção, as milhas ganhas são referentes às milhas efetivamente voadas (mínimo de 400 milhas/vôo). Vôos TAM em tarifa econômica promocional permitem acúmulo de apenas 50% das milhas.
Boa bonificação em milhas para os membros elite em vôos realizados com a American e parceiros Oneworld.
Boas opções de vôos e parceiros aéreos.
As milhas acumuladas não expiram, desde que a conta seja movimentada uma vez a cada 36 meses.
Possui cartão de crédito próprio emitido no Brasil, que permite acumular milhas diretamente na sua conta fidelidade.
Várias promoções envolvendo acúmulo de milhas, mas cuidado, pois várias dessas necessitam de uma pré-inscrição no site da American para que se possa participar
Possibilidade de emitir passagens prêmios (AAnytime Awards) com poucas restrições, porém com uso de muito mais milhas
Permite a compra de milhas

Desvantagens

Pouca oferta de parceiros não aéreos no Brasil, principalmente com cias administradoras de cartões de crédito brasileiras.
O seu cartão próprio é voltado para o público mais abastado e possui anuidade alta.
Para conseguir emitir sua passagem prêmio naquele vôo desejado, você terá de concorrer com uma multidão de associados nos EUA e nos diversos mercados onde atua.
A política de upgrades cortesia (ganhos acumulando certo nível de milhas) é muito focada no mercado doméstico americano.
Para emitir passagens prêmio em vôos outros do que da American, você terá de recorrer ao telefone ou escritório American e pagar 15 dólares americanos por isso.
Antecedência de 21 dias na emissão da passagem para que não seja necessário pagar taxa de urgência para a mesma.
Usa critério de alta e baixa temporada para determinar milhas necessárias à emissão de passagens prêmio, que prejudica muito o passageiro que voa na alta temporada.
Restrição para ganho de milhas em passagens emitidas usando tarifas econômicas superpromocionais e tarifas não publicadas em vôos American e parceiros.

Benefícios dados aos associados com nível elite:

Benefícios do AAdvantage Gold (Oneworld Rubi):
Prioridade no check-in nos balcões de Classe Executiva (onde disponível), independentemente da classe de serviço viajada naquele dia.
Preferência de assento (nos casos em que há oferta de pré-reserva de assentos). Prioridade de standby e lista de espera.
Benefícios do AAdvantage Platinum (Oneworld Safira):
Prioridade no check-in nos balcões de Classe Executiva (onde disponível), independentemente da classe de serviço viajada naquele dia.
Preferência de assento (nos casos em que há oferta de pré-reserva de assentos). Prioridade de standby e lista de espera.
Pré-embarque/embarque, conforme sua conveniência.
Acesso as Salas VIP de Classe Executiva das empresas aéreas da oneworld, independentemente da classe de serviço voada em viagens internacionais3 .

Flying Blue Air France/KLM www.airfrance.com/br

Vantagens

Parceria com a TAM, permitindo acúmulo de milhas ganhas em vôos domésticos nessa cia em sua conta Flying Blue. Atenção, as milhas ganhas são referentes às milhas efetivamente voadas (mínimo de 750 milhas/vôo). Vôos TAM em tarifa econômica promocional podem não dar direito acúmulo de milhas (classe de reserva D, E,S,T,U e G).
Boa bonificação em milhas para os membros elite em vôos realizados com a Air France/KLM e parceiros Skyteam.
Muitas boas opções de vôos e parceiros aéreos.
As milhas acumuladas não expiram, desde que se voe um trecho com os parceiros Skyteam ou Kenia Airways a cada 36 meses.
Possibilidade de emitir passagens prêmios (Open Miles) com poucas restrições, porém com uso do dobro de milhas da passagem prêmio com restrições.
Permite one-way por 50% das milhas da passagem ida e volta em alguns trechos e cias

Desvantagens

Não permite comprar ou transferir milhas.
Pouca oferta de parceiros não aéreos no Brasil, principalmente com cias administradoras de cartões de crédito brasileiras.
Não permite pontuar em vôos TAM do Brasil para os EUA ou Europa.
Cada parceiro aéreo não pertencente ao Skyteam tem regras individuais de acúmulo e emissão de passagens prêmio.
Para emissão de vôo TAM dentro da América do Sul gastam-se 30.000 milhas para voar na classe econômica.

Benefícios dados aos associados com nível elite:

Benefícios do Flying Blue Silver (Skyteam Elite):
Prioridade no check-in nos balcões de Classe Executiva (onde disponível), independentemente da classe de serviço viajada naquele dia.
Preferência de assento (nos casos em que há oferta de pré-reserva de assentos). Prioridade de standby e lista de espera.
Franquia de 5Kg a mais nas malas em vôos Air France/KLM
Benefícios do Flying Blue Gold(Skyteam Elite Plus):
Prioridade no check-in nos balcões de Classe Executiva (onde disponível), independentemente da classe de serviço viajada naquele dia.
Preferência de assento (nos casos em que há oferta de pré-reserva de assentos).
Prioridade de standby e lista de espera.
Pré-embarque/embarque, conforme sua conveniência.
Entrada em todos os saguões de Classe Executiva das empresas aéreas da Skyteam, independentemente da classe de serviço voada em viagens internacionais3 .
Franquia de 10Kg a mais nas malas em vôos Air France/KLM
Transferência grátis entre o aeroporto de Charles De Gaulle e Orly em ônibus Air France


5 Comparativo Básico das Principais Diferenças



6 Comparativo das Milhas Necessárias para Emitir Passagem Prêmio Restrita

Os valores apresentados aqui se referem aos prêmios mais econômicos, ou seja, aqueles que necessitam um menor número de milhas e são sujeitos a maiores restrições e menor disponibilidade de assentos em cada vôo. Tanto a TAM como a American tem tabela para prêmios emitidos para vôos na Alta e Baixa estação.



7 Conclusão

A inscrição em um desses programas pode ser muito interessante para aquele viajante que tem nos vôos domésticos sua principal fonte para acúmulo de milhas. O Fidelidade TAM é muito útil para aqueles que acumulam milhas em vôos TAM dentro da América do Sul e tem a intenção de utilizá-las em vôos dentro desses mesmos destinos. Os demais planos são mais interessantes para quem realiza uma maior número de vôos internacionais. Certo é que se o Fidelidade TAM tem suas virtudes e fãs, ele também tem muitas limitações que inclusive podem inviabilizar a inscrição de viajantes acostumados com as regras do Smiles e Star Alliance.

Qual é o melhor? Acho que a escolha deve ser feita de forma individualizada e baseada nas necessidades pessoais e tendo em mente as várias peculiaridades de cada plano de fidelidade analisado.

quarta-feira, fevereiro 07, 2007

Varig e Smiles: Futuro Incerto, Muitas especulações


A Varig vem sofrendo um processo lento, mas gradual, de destruição de sua imagem junto aos consumidores. Aquela que já foi a mais amada das cias aéreas brasileiras tem passado por uma má fase que não parece ter fim. Os novos controladores, após ter adquirido as rotas, o programa Smiles e o nome Varig da antiga Varig, agora Nordeste, ainda não conseguiram reestruturar totalmente sua malha nacional e estão longe de fazê-lo em sua malha internacional.

A ANAC continua tentando reaver os slots nacionais (vagas nos aeroportos) não utilizados pela Nova Varig. Caso não comece logo a reocupar suas rotas internacionais, é grande o risco de perdê-las também.

Até agora, a Varig não conseguiu apresentar novas aeronaves de longo percurso, que são imprescindíveis para a retomada de seus vôos internacionais. Sua parceria com a Star Alliance chegou ao fim, bem como a possibilidade de emitir passagens nessas cias usando as milhas Smiles. Seus passageiros internacionais estão sendo assediados pelas suas antigas parceiras de aliança.

Do outro lado, a chilena
LAN tem se consolidado como uma cia multinacional através da criação de várias subsidiárias em diversos países sul-americanos. O próximo alvo é o Brasil e muita especulação se faz entorno da criação da LAN Brasil com ou sem uma compra da enfraquecida Varig. A LAN tem seus planos limitados pela impossibilidade de uma participação maior que 20% do capital de uma cia aérea nacional por parte de um grupo estrangeiro.

A
Gol , que já avançou muito no mercado nacional, agora foca no mercado internacional, mas tem seus planos restringidos pelas importantes e lucrativas rotas que a Varig tem direito, já que não pode voar para os mesmos destinos devido a acordos internacionais que limitam o número de cias por rota. A mais lucrativa cia aérea do mundo, a GOL (quem dera fosse a de melhor relação com o consumidor e melhores preços praticados) tem um caixa cheio e planos ambiciosos.

Do lado governamental, a ANAC, que parece criada para defender os lucros das cias aéreas (como o antigo DAC), continua a fazer uma política de proteção dos grandes players do mercado. Lá vamos nós de volta ao duopólio, que tanto lucro gerou as cias e tanto penalizou o consumidor.

A Varig é encarada com um simples negócio por seus novos controladores, um grupo de investimento internacional, e diante de tantos boatos tem sua sobrevivência mais uma vez colocada em risco, além de levar mais insegurança aos associados Smiles.

Vale a dica: milhas Smiles boas são milhas Smiles gastas....Ninguém merece tanta insegurança.....

sexta-feira, fevereiro 02, 2007

Como Planejar e Comprar Sua Viagem Pela Internet: 2 Definindo Quando ou Onde


Uma viagem envolve três perguntas básicas a serem respondidas: Aonde quero ir? Quando posso ir? Quanto posso pagar ou quero gastar?

Essa última pergunta, muitas vezes, impõem limitações insuperáveis, mas excluindo-se as passagens aéreas, que geralmente tem uma variação mais restrita de preços, os hotéis, os meios de deslocamento e as refeições podem ser ajustadas à capacidade do viajante. Pode-se ficar em hotéis de primeira classe, deslocar-se de táxis e comer sempre em restaurantes ou no oposto, escolher albergues ou hotéis fora do centro turístico, deslocar-se usando transporte público e comer em pequenos restaurantes locais, onde a população menos abastada come, ou mesmo apelar aos supermercados em último caso. O que importa é realizar seu sonho de conhecer aquele lugar. Quem sabe na próxima, você possa aumentar um pouco mais seu padrão de viagem?

Quanto às outras perguntas você deverá escolher uma delas para responder primeiro de acordo com suas disponibilidades.

Se você tem a facilidade de escolher a data de suas férias, então será mais fácil iniciar pela definição de destinos. Caso suas férias sejam em datas pré-definidas, então a escolha de destinos dependerá em muito dessas datas.

A não ser que você deseja muito viajar exclusivamente para um determinado destino, prefiro sempre iniciar o planejamento pela definição das datas prováveis da viagem. Por que? Dessa forma posso escolher períodos de baixa estação de turismo onde as opções de vôos, hotéis, promoções são maiores e meus passeios pelas atrações turísticas não serão limitados pelas hordas de turistas.

Engana-se quem confunde baixa estação com tempo ruim e viagem desagradável em prol de economia. Dentro da baixa estação, notadamente em seus extremos, as condições climáticas poderão ser semelhantes ou até melhores que durante a alta estação. Por exemplo, final de agosto e início de setembro na Europa pode lhe proporcionar um tempo ainda quente, céu claro e um calor suportável ao contrário do calor de esturricar da alta estação européia. Maio e início de junho no Japão ocorre o mesmo. Definição de alta estação depende dos períodos de férias escolares nos diversos países. Não quer dizer que acabadas as férias nos EUA ou Europa que o tempo piorará automaticamente... Em países situados próximo ao equador, a definição de alta estação depende das férias escolares locais, mas muitas vezes, das estações do ano nos países emissores de grande número de turistas. Esse é o caso do Caribe, onde a alta estação está ligada ao inverno no hemisfério norte.

Temos então três situações:

a) Definida a época do ano da sua viagem, vamos definir o destino.

Faça uma lista dos destinos que você gostaria de visitar, tentando, se possível, colocar algumas opções com localização próxima e outras opções em regiões distintas do globo.

Com esta pré-seleção, vamos nos informar sobre cada destino tendo ênfase sobre o clima nesses locais no período escolhido (temperaturas e chuvas médias), feriados regionais e se é alta ou baixa estação turística naquela região nas datas escolhidas.

Boas fontes de informação são os sites de guias de turismo que possuem uma série de informações disponíveis on-line. Gosto muito do Frommers e do Lonely Planet. Úteis ainda são os sites sobre tempo, como o ClimaTempo e Weather Channel, esse último traz históricos das temperaturas e chuvas ao redor do ano.

Após a análise desses dados é possível reduzir um pouco as opções.

Reduzidas as opções, é interessante fazer um orçamento grosseiro para cada destino. Vá a um consolidador (Decolar, Travelocity, Kayak, etc) e simule uma passagem aérea para as datas escolhidas dando preferência aos consolidadores que permitam uma certa flexibilidade de datas (mais ou menos 3 dias). Anote o valor em uma planilha.

Faça o mesmo com os hotéis, tendo o cuidado de escolher um hotel cuja classe seja compatível com seu estilo de viagem.

Caso seja necessário, faça cotações de passes de trem, aluguel de carros ou vôos regionais para deslocamentos curtos.

Grosseiramente, calcule o mesmo do gasto com estadia ou 1.5x para despesas com alimentação (cuidado esse gasto varia muito de acordo com as escolhas locais).

Por fim, não esqueça de cotar o preço do seguro de saúde de viagem e os gastos com obtenção e emissão de visto de turismo, caso necessário. Vale ainda uma visita a um site de cotações de moedas, para ter uma idéia de onde o Real vale mais.

Feito isso, você pode definir o destino desejado. Atente que preço não é tudo e que um prazer vale muito mais que uma pequena economia. Mas esse orçamento grosseiro permite a escolha de um destino compatível com sua capacidade financeira.

B) Partindo da escolha de destinos

Caso você queira especificamente determinado(s) destino(s), mas tem a possibilidade de escolher a data de sua viagem, então vale a pena informa-se sobre o(s) destino(s) tendo ênfase sobre o clima nesse(s) locai(s) (temperaturas e chuvas médias), feriados regionais e quando é a alta ou baixa estação turística naquele(s) local(is) usando as fontes citadas acima.

Você pode fazer simulações de vôos em consolidadores/agregadores que permitam grande disponibilidade de datas (por exemplo Zuji, Kayak ou FareCompare) para determinar com um pouco mais de chance de certo a data mais favorável para sua viagem. Tenha em mente que cerca de 4 meses, em média, antes da data desejada iniciam-se as promoções aéreas. Feito isso determine o período mais adequado para sua viagem e faça um orçamento preliminar para ter uma idéia dos gastos.


c) Partindo de destinos e datas pré-selecionadas

Caso você não possa escolher a data da viagem e já tenha determinado um destino, então faça o orçamento preliminar para ter certeza que o custo é compatível com seus recursos disponíveis e se o custo/benefício lhe é atraente.

Seria prudente mesmo assim, informa-se sobre os destinos tendo ênfase sobre o clima nesses locais (temperaturas e chuvas médias), feriados regionais e quando é a alta ou baixa estação turística naqueles locais usando as fontes citadas acima. Essas informações têm influência no planejamento da sua viagem. Períodos de Alta estação ou feriados podem demandar um planejamento com mais antecedência visando assegurar preços mais baixos ou mesmo assegurar vagas nessas datas em vôos e disponibilidade de trens, ônibus e hotéis desejados.

Todos sites citados nesse texto tem links no Aquela Passagem! Links.

Como Planejar e Comprar Sua Viagem Pela Internet: 1 Orçamento Grosseiro Inicial


Caso seu orçamento seja restrito ou você gostaria de ter uma idéia superficial dos custos envolvidos na sua viagem, vale a pena fazer esse orçamento grosseiro. Duas são as formas de realizá-lo.

A primeira pode ser através de uma visita a um site de alguma operadora ou agência virtual em busca de pacotes envolvendo os destinos desejados. Os pacotes podem servir como um bom parâmetro, mas a sua viagem personalizada pode vir a ficar mais cara ou até mais barata, mais raramente, do que os preços praticados pelos mesmos. Isto pode ser explicado pela escolha personalizada de hotéis e vôos. Não se esqueça que nos pacotes não estão incluídas as taxas aéreas, quando os mesmos incluem passagens aéreas.

A segunda pode ser feita usando dados disponíveis nas mesmas agências virtuais. Escolha vôos e hotéis semelhantes aos desejados inicialmente, fazendo-se então uma planilha com esses dados. Some os deslocamentos intermediários e assim você terá uma idéia inicial de custo.

Note que gastos com passeios, deslocamentos dentro das cidades e alimentação não estão contidos nesse orçamento.

Algumas vezes, a partir da realização desse orçamento, acaba-se excluído destinos inicialmente desejados e optando por destinos mais realistas com seu orçamento. Mas não desista, principalmente se aquele destino for seu sonho, pois abrindo mão de hotéis mais caros e viajando em datas menos nobres, pode-se reduzir os custos e tornar seu sonho em realidade. Se seu sonho pode esperar, então se organize melhor, acompanhe as promoções aéreas e quem sabe em um futuro próximo você não o terá realizado?

terça-feira, fevereiro 27, 2007

Varig: Rumores Sobre Frankfurt Aumentam

Conforme já tinha dado o rumor em 16 de fevereiro , agora ele vem em uma matéria do portal de notícias G1 .

A Varig tem de devolver os MD11 que usa na rota Brasil/Alemanha até o final de Abril, porém ela ainda não apresentou seus substitutos. Com isso a rota está em risco. A última rota de longa duração que a Varig opera.

O tempo está ficando curto, pois se as novas aeronaves vierem, elas têm de passar por todos os preparativos necessários para que uma nova aeronave entre em serviço no Brasil. Além disso, existe uma data limite para retomada dos vôos, antes que ANAC retome as rotas internacionais não usadas e as repasse às concorrentes.

Mais do que de lucros a Varig está vivendo de boataria e incertezas, uma tristeza para que tem afeto pela cia!

Associados Smiles, atenção!

Liberação do Uso de Celulares Dentro dos Aviões: Evolução ou Retrocesso?


Segundo o Panrotas, a Emirates deverá iniciar testes, em uma de suas rotas e em aeronaves adaptadas, visando a liberação no futuro do uso de celulares dentro das aeronaves. Deve ser seguida por outras cias como a Air France/KLM, Quantas e Ryanair .

Resta saber se isso será uma evolução ou um retrocesso. Ser acordado por celulares a todo o momento em vôos de longa distância ou ser obrigado a presenciar uma daquelas conversas aos berros protagonizada por aqueles que acreditam que só serão ouvidos no celular do interlocutor se for desta forma, não poderá ser considerado uma evolução.

Vamos ter de contar com a educação de nossos colegas de vôos e tomara que ela seja melhor do que a demonstrada em cinemas, teatros, seminários...

sexta-feira, fevereiro 23, 2007

Gol: Viaje Sempre

A Gol não tem programa de milhagem, mas está querendo fidelizar o cliente que usa frequentemente seus serviços.

É uma promoção para aqueles que realizam
várias viagens usando a Gol em pouco tempo.

Quem comprar de uma só vez 4 passagens de ida e volta no site especial da promoção, para vôos entre os mesmos aeroportos, receberá ao completar o último vôo, um cupom com um bônus igual a 20% do valor pago no pacote de passagens (somente sobre os valores das tarifas, sem impostos e taxas).

Esse bônus pode ser usado na compra de outra passagem.

Válido para vendas até 31 de março.

Leia atentamente as regras da promoção, caso você se enquadre nos favorecidos por ela.

Como Planejar e Comprar Sua Viagem Pela Internet: 4 Fazendo a Reserva e Compra dos Meios de Transporte Principais


Lembre-se: Sempre que comprar algo pela Internet, imprima e salve no seu computador os comprovantes, os e-tickets e as regras associadas às compras. Guarde as senhas usadas no cadastro e sites usados nas compras em seus favoritos e nos comprovantes impressos.
Sugiro sempre monitorar a fatura do cartão usado nessas compras e se possível optar por um cartão com um limite mais baixo, mas o suficiente para fazer suas compras, para utilizar no comercio virtual.

Alguns cartões de crédito oferecem seguros e serviços extras quando os pacotes, passagens aéreas e locação de veículos são adquiridos com seu uso. Lembre-se que se pessoas não parentes viajam junto, é mais prudente a compra desses serviços de forma individualizada por cada viajante a fim de assegurar esses benefícios. Caso o cartão de um dos viajantes possua cobertura quanto à perda de bagagens ou atraso na entrega das mesmas, confira se os tickets das mesmas estão no nome do portador(es) do cartão. Leia atentamente as regras desses serviços oferecidos pelas cias de cartões de crédito.

a) Transporte Aéreo

Os preços da tarifas aéreas sofrem flutuações constantes e são muito sensíveis à competição, demanda e estações do ano. No Brasil essa flutuação é menor, já que a ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) realiza um controle de preços, sob a justificativa de proteção das cias aéreas nacionais, impedindo as grandes promoções tarifárias.

Encontrar uma boa tarifa aérea é uma arte e demanda um pouco de esforço e tempo. Tenho um grande tutorial abordando especificamente esse tema, que pode ser acessado na coluna da direita da página principal do Blog Aquela Passagem!

Vou tentar resumir as dicas mais importantes:

a.1) Em vôos internacionais

Procure voar de terça a quinta feira, dias de menor demanda. Sexta e Sábado costumam ter tarifas mais elevadas.

Faça uma pesquisa ampla e, sempre que possível, flexível em datas, nos consolidadores, agregadores e sites próprios das cias aéreas. O mesmo vôo pode apresentar preços diferentes nesses sites.

Compare sempre o preço final das tarifas aéreas (passagem + taxas, adicionais e encargos). Os valores dessas taxas e afins podem variar muito de cia para cia e uma passagem, inicialmente mais barata, pode não ser mais após adicionar esses valores.

Não se esqueça que cada cia e site têm sua política de parcelamento da passagem aérea

Se você estiver indo a Europa e tenha visto para os EUA, não esqueça de cotar sua passagem com trajeto via EUA. A passagem pode ter preço semelhante ao vôo direto e apesar de gastar um pouco mais de tempo, você pode fazer um stop nos EUA e ganhara mais milhas em sua conta de fidelidade aérea.

Caso vá para mais de um país na Europa, pense sempre em usar a cia aérea de um desses países de forma que um deles possa ser visitado em um stop (parada intermediária) até o destino final ou na sua volta. Normalmente o vôo internacional de uma cia aérea faz uma conexão dentro do seu país de origem dessa cia antes de ir a um novo país ou região dentro desse país. Esse destino onde o vôo faz a conexão pode ser usado como um stop sem ônus (paga-se só as taxas de embarque) ou pagando-se uma taxa extra, normalmente muito inferior ao preço de uma passagem entre o local desse stop e o destino final. Desta forma leva-se 2 vôos pelo preço de um.

Muitas passagens para os EUA permitem uma parada intermediária, portanto procure um vôo que possibilite que se use esta parada para conhecer um destino novo.

Caso seu destino for além da Europa e EUA, aumenta a chance de a soma das partes ser inferior ao todo. Eu explico, uma passagem à Ásia, África, Ilhas do Pacífico ou Oceania comprada em um único bloco, pode sair mais cara que uma passagem até os EUA ou Europa e de lá até o destino final. Isso se deve a influência do controle governamental das tarifas emitidas e iniciadas no Brasil e uma menor concorrência para esses destinos mais longínquos. A passagem dos EUA ou Europa para esses destinos não sofrem tanto controle e muitas vezes enfrentam competição acirrada forçando boas promoções. Mas se optar por esse método lembre-se de deixar um intervalo entre os vôos suficientes para realizar a conexão. Opto até por permanecer uns dias nesse ponto intermediário para não sofrer com contratempo e crises em aeroportos...

Uma boa opção pode ser a utilização de suas milhas (pontos) acumuladas em um programa de fidelidade aérea ou de cartão de crédito para emitir sua passagem até um destino intermediário e depois emitir uma segunda perna paga até o destino final. Quanto mais longe estiver o destino final, maiores as chances de essa estratégia sair vencedora.

Monitore e compare sempre os preços das cias de baixo custo, já que se pode conseguir bons preços em rotas operadas por essas cias. Lembre-se que essas cias geralmente usam aeroportos periféricos (maior tempo de deslocamento até o mesmo) e possuem franquias de bagagem inferiores as cias tradicionais e muito inferiores as das passagens internacionais. Em rotas com grande concorrência e optando-se por comprar as passagens com antecedência pode ser possível achar bons preços nas cias tradicionais.

a.2) Vôos Nacionais

Os vôos nacionais têm uma regra própria e menos fácil de ser sistematizada, pois vivemos ainda sob um oligopólio em várias rotas que gera uma ausência de concorrência e preços muito elevados nessas determinadas rotas. Temos ainda uma agência fiscalizadora, a ANAC, que parece fiscalizar para que os lucros das cias aéreas não sofram influência da concorrência, ao invés de proteger o consumidor e zelar pela qualidade do serviço prestado.

Procure voar no meio do dia ou tarde da noite durante a semana e na tarde e noite de sábado e manhã de domingo. Vôos no início da manhã de segunda a sábado e final da tarde e início da noite de segunda a sexta, além de domingo à noite em destinos turísticos, tendem a ter preços mais altos.

Fique atento as promoções das cias aéreas, inscreva-se para receber seus e-mails com ofertas ou visite regularmente sites como o Blog Aquela Passgem!, pois aquela passagem pode aparecer na hora que você menos espera.


b) Transporte Ferroviário

Caso viaje a Europa e for visitar mais de um destino, vale a pena avaliar os passes regionais (envolvendo um país ou bloco de países) e o Europass.
Alguns trechos ponto a ponto podem ser adquiridos via Internet usando sites como o da cia Francesa de Trens.

Apesar de ser uma idéia muito difundida, usar os trens como hotéis durante viagens longas pode ser uma má idéia. Dificilmente você terá uma boa noite de sono pagando pouco. Isso é coisa para mochileiro com orçamento muito restrito.

No Japão, os passes regionais e nacionais (JR PASS) são uma ótima opção. Incluem inclusive os deslocamentos dos aeroportos (geralmente muito distantes do centro das cidades e que tem preços não tão convidativos) e pela ótima cobertura de destinos proporcionados pelos mesmos. Alguns passes permitem usar parte dos transportes (trens urbanos) dentro das grandes cidades. Infelizmente não pode ser comprado pela Internet, mas são comercializados pelos representantes da JAL (Japan Airlines no Brasil) entre outros.

Na Índia, os trens são uma boa opção diante das tumultuadas estradas indianas. Infelizmente a maioria dos trens parece datar da época da colonização inglesa da região. A primeira classe está mais para classe econômica de ônibus intermunicipal... Devido a isso e a enorme massa populacional da Índia, tem crescido a olhos vistos as cias de baixo custo no território indiano, hoje uma grande opção.

Nos EUA e Canadá, o trem pode ser uma boa opção para deslocamentos daqueles com um pouco mais de tempo. Ele permitirá um contato maior com o interior desses países e pode revelar belas imagens. Normalmente, devido a grande concorrência no setor aéreo, os preços tendem a ser superiores aos das passagens aéreas, mas lembre-se que o valor pago no deslocamento até os aeroportos pode equilibrar os preços.

c) Transportes Aquáticos

As vendas on-line são menos disponíveis para esse método de deslocamento. Procure se informar nas fontes de referência citadas acima e principalmente sobre a qualidade e segurança dos serviços prestados. Na dúvida e fora dos picos da alta estação, pode ser prudente checar em loco as condições do transporte.

Mas transportes aquáticos entre ilhas gregas e de Buenos Aires ao Uruguai, por exemplo podem ser adquiridos com uso da Internet.

d) Transporte Terrestre

d.1) Ônibus

Europa
A Eurolines que atua em vários paises europeus possui vendas via Internet, mas as passagens têm maiores restrições que as compradas diretamente nos postos de venda. Atenção, pontualidade não é o forte desta cia.
Outras cias têm seus serviços vendidos pela Internet.

EUA
A Grayhound cia que cobre parte dos EUA possui vendas pela Internet. Interessante, nos EUA não há assentos marcados e deve-se chegar com certa antecedência à rodoviária para garantir seu assento na fila do ônibus. Lembre-se que os ônibus de carreira são a forma mais barata de transporte nos EUA, portanto a de eleição pela classe menos abastada.

México
Segundo uma série de reportagens feitas pelo Ricardo Freire para a revista Viagem e Turismo, os ônibus são uma boa opção de transporte dentro do México.

Ásia
Diante da crescente competição aérea nos grandes centros asiáticos, e de estradas de segurança duvidosa em certos países, os ônibus têm perdido espaço, já que perdem em rapidez e no custo beneficio para os aviões e ou trens. O ônibus são o meio de transporte preferido dos locais menos abastados e dos mochileiros. Tenho umas poucas experiências na Tailândia e Malásia.

d.2) Aluguel de veículos

Regra Básica: Compare sempre o preço final que é obtido pela soma do preço da diária do carro escolhido, do seguro total do seu veículo e do seguro contra terceiros. Esses valores adicionais podem sair mais caros que o preço da diária.

Nas locações com retiradas/devoluções em aeroportos ou cidades diferentes incidem taxas extras. Algumas vezes pode valer a pena pegar o veículo em uma agência próxima ao seu hotel, principalmente se você chegar na hora do rush e não tiver domínio do transito naquele destino.

Alguns hotéis cobram por estacionamento uma diária, às vezes bem carinha, devendo-se computar esse custo junto ao valor pago pelo aluguel para efeito de controle de gastos e avaliação de custo benefício do mesmo.

Lembre-se ainda que alguns países usam a mão inglesa de direção (Reino Unido, Japão, etc), fato que pode ser um fator de estresse na opção de aluguel de um veículo nesses locais.

Tem crescido a oferta de aparelhos de GPS/localizadores (aparelhos que apontam sua localização e as direções necessárias para se atingir um destino) pelas locadoras mundo afora. É claro que normalmente é cobrada uma taxa extra, mas esse aparelho de GPS pode tornar-se seu melhor amigo, principalmente se o motorista for avesso a pedir informações a desconhecidos.

EUA/Canadá
O mercado é disputado por várias cias, o que gera boas promoções. Faça uma boa pesquisa nos sites dessas cias, mas consulte também seu agente de turismo de confiança. Isso de deve ao fato de algumas locadoras fazerem promoções especiais para o mercado brasileiro, não disponíveis on-line, incluindo o seguro total, CDW, (normalmente não está incluído o seguro contra terceiros) na modalidade pré-pagamento (se paga uma parte do aluguel antes da chegada) e o restante, geralmente a parte referente às taxas e seguros, ao entregar o veículo.

O Arnaldo, do Blog Fatos e Fotos de Viagem, tem boas dicas, cito apenas algumas:

“ 1. Reserve antes de sair do Brasil. Você não paga nada por isso, seu cartão de crédito não será debitado e você receberá um número da reserva, que sugiro imprimir (o que será seu voucher). Isso lhe dará a garantia de que encontrará um carro quando chegar ao destino e um eventual upgrade sem custo algum caso eles não tenham o carro reservado. Ao efetuar sua reserva pela Internet, dê informações precisas acerca do seu número de vôo e hora em que pretende pegar o carro. Faça uma pesquisa em todas as cias. e escolha a que melhor lhe parecer;

2. Não aceite outro carro. Em geral todas as cias. treinam seus atendentes a oferecerem um carro de categoria superior (upgrade), especialmente quando ao verificarem a sua reserva eles não têm disponível o modelo que você reservou. Isso significa que eles são obrigados a lhe darem um carro semrpe de categoria superior, sem custo adicional. Se você optar pelo upgrade no momento em que ele o oferece, isso passa a não mais ser obrigação deles, já que houve a concordância sua em alugar outro modelo. Todavia, é claro que você pode querer experimentar outro carro, mas esteja certo disso e dos custos totais que isso incorrerá, já que seguros, taxas aeroportuárias, impostos e tudo mais incidirão percentualmente sobre o valor de locação do novo modelo. Você também pode,s e houver disponibilidade, trocar seu carro por outro sempre que desejar, pagando por isso, evidentemente;

3. Recebendo o carro. Todas as cias., depois dos procedimentos de check-in, lhe darão um formulário com desenho esquemático do carro para que você faça uma vistoria e aponte eventuais danos (arranhões, mossas, amaçados, itens quebrados, etc). Sugiro que você faça essa vistoria, cuidadosamente, anote no formulário e assine apenas depois de registrar tudo. Se tiver dúvidas, chame um dos atendentes de pista e mostre o que identificou e faça constar no formulário. Se você não fizer isso poderá ser responsabilizado na entrega do veículo pelo dano já existente e, é claro, pagar por isso, a menos que tenha optado por um upgrade de seguro”

Alguns cartões de crédito oferecem cobertura de CDW para carros alugados com esses cartões. Optando por usar esse seguro você deve declinar do CDW oferecido pela locadora. Infelizmente não conheço histórias envolvendo o uso desse seguro. Por insegurança quanto aos procedimentos para reembolso no caso do uso desses seguros e por ser um acidente automobilístico em um país estrangeiro algo já muito estressante, opto por adquirir o seguro da locadora. Mas é algo que tenho que me informar melhor.


Europa
O mercado também tem boas opções, inclusive de locadoras de baixo custo, nas quais além de devolver o carro com tanque cheio, o mesmo deve ser devolvido limpo.

Existe ainda a opção de leasing automotivo, onde se compra um carro novo através de leasing devolvendo-o ao final do tempo desejado. Informe-se bem sobre as condições.

Os grandes centros europeus não são muito amistosos aos veículos particulares (transito pesado e poucas e caras vagas de estacionamento) e são bem servidos de transporte público, reduzindo em muito as vantagens de se alugar um veículo nesses locais. O aluguel/leasing de veículos é mais indicado para aqueles que desejam fazer uma exploração do interior de países europeus.

Ásia
O transito caótico, vias nem sempre bem sinalizadas ou sinalizadas com ideogramas tornam o aluguel de veículos uma opção menos interessante. O uso do transporte público pode ser uma opção interessante. Mas em locais pouco servidos pelos mesmos, o aluguel pode-se tornar a melhor opção.

Todos sites citados nesse texto tem links no Aquela Passagem! Links.

quinta-feira, fevereiro 22, 2007

Caso JetBlue: Bem que Podia Servir de Modelo para o Brasil


A JetBlue, para quem ainda não ficou sabendo , deu um uma canseira em um grupo de turistas que iam dos EUA para o México, que acabaram por ficar 10 horas dentro de um avião. Como todas as cias de baixo custo, a base do lucro é fazer as aeronaves voar o maior tempo possível por dia. Naquele dia (14/02/06), Nova York sofria com uma nevasca e a cia optou por colocar os aviões na pista para serem os primeiros a partir em caso de uma melhora do tempo. O problema foi que as rodas da aeronave acabaram por congelar e junto com o mau tempo e uma estratégia má sucedida por parte da cia aérea acabou por provocar esse abuso na paciência do consumidor.

A repercussão foi tão grande que o congresso americano iniciou uma discussão sobre novas leis para reforçar os direitos dos consumidores das cias aéreas.

Para tentar esfriar a repercussão e melhorar a imagem , a JetBlue veio a público através de seu presidente, que inclusive já morou no Brasil, pedir desculpas e anunciar uma política de direitos do consumidor JetBlue. No site da CNN tem uma entrevista muito interessante com o Sr David Neeleman, presidente da Jet Blue.

Agente gosta de copiar modelos de cias aéreas, programas de milhagem e de tarifas, bem que podíamos copiar o modelo de respeito ao consumidor. E em todo o nosso caos aéreo, nunca se ouviu alguém dizer que gostaria de reformar a legislação ou de prontamente fazê-la cumprir em defesa do consumidor. Também nunca vi presidente de cia aérea dando a cara a tapa na tv.

No EUA, quem não quiser JetBlue, pode escolher umas das várias concorrentes, mas no Brasil, a “concorrência” não permite tantas escolhas...

Nem Só de Planejamento Depende o Futuro de uma Cia Aérea


A Brussels Airlines , que é resultado da fusão entre a SN Brussels e a Virgin Express, teve de mudar seu logotipo diante das queixas de consumidores. Motivo das queixas? Superstição. O logotipo escolhido era formado por 13 esferas formando a letra B. O problema foi o número de esferas: 13 ! Esse número que para muitos italianos e americanos, que chegam a abolir o 13º andar em vários edifícios, daria azar, incomodou em muito esses consumidores.

A Solução foi pintar mais uma esfera no logotipo. Pensaram em reduzir para 12 esferas, mas nesse caso teria uma conotação religiosa devido aos 12 apóstolos de Cristo. Olha que tudo isso aconteceu antes dela começar a voar, o que ocorre após o dia 25 de março.

Como diz o site da CNN , usando o novo logotipo com 14 esferas, eles passariam a incomodar os Chineses, caso voassem para lá, pois o número 14 é tido como de má sorte por aquelas bandas, já que o som emitido quando se fala os números 1 e 4, em mandarim, seria semelhante ao som de “querer morrer”... No Japão o número quatro também tem a mesma conotação, pois o som lembra o do ideograma que simboliza a palavra morte .
Agradar a todos é uma tarefa muito difícil!

Na Wikipedia tem uma explicação para esse temor do número 13.

sexta-feira, fevereiro 16, 2007

Rapidinhas Pré-Carnavalescas 2

A Varig está com uma promoção de última hora para vôos até o dia 24/02, mas segundo a folha a promoção pode ser ampliada. São diversas tarifas em promoção para aqueles que só planejam suas viagens na última hora. Por falar em Varig, a boataria continua grande e a última diz que o vôo de São Paulo para Frankfurt subiu no telhado. O certo é que a Varig não confirma nada de seus planos, o que só aumenta a incerteza. Esse papo de sigilo e silêncio estratégicos não está colando mais.

A TAM está adicionando
outro MD11 a sua frota para vôos de longa duração. Deve operar na rota em direção a Paris e depois Milão. Mais um velho de guerra da Varig repintado a ser utilizado até o recebimento dos 777 encomendados a Boeing. Depois, os MD 11 vão ser transformados em cargueiros.

Boatos na
imprensa americana falam sobre uma possível venda da empresa que controla a American Airlines para um grupo formado por uma instituição financeira e pela British Airways.

Após os
passageiros da JetBlue, que iriam dos EUA ao México, ficarem por 10 horas confinados dentro de uma aeronave no meio da pista devido ao mau tempo e o congelamento das rodas, iniciou-se uma campanha visando promover uma reforma legal a fim de proteger os passageiros. Olha que cada passageiro recebeu o dinheiro de volta e ganhou uma nova passagem. Não ouvi nada semelhante no Brasil, apesar de fatos como esse serem mais comuns e afetarem um maior número de passageiros por aqui.
Motim, operação padrão e provável caos no Aerportos estão em todos os jornais.......Depois não me diz que não sabia, ministro!

A todos, um bom Carnaval e como desejou o
Arnaldo no Blog do Ricardo Freire, repleto de muita PAZ.

Quem tiver interesse em Portugal, o Arnaldo estará realizado uma viagem as terras lusitanas e tem inclusive postado dicas muito interessante no
Fatos e Fotos de Viagem . Vale a pena conferir.

quinta-feira, fevereiro 15, 2007

Já Pensando na Semana Santa

A Gol já tem uma promoção para vôos durante a Semana Santa com tarifas muito convidativas, além de continuar com a promoção para o Carnaval.

Portanto, você já pode comprar sua passagem para a Semana Santa e passar a quaresma pensando na sua nova viagem no lugar de ficar com saudades do carnaval

quarta-feira, fevereiro 14, 2007

Rapidinhas Pré-Carnavalescas


As especulações entorno de uma provável compra de participação acionária da Varig pela LAN aumentam. Parece que executivos da cia chilena estariam fazendo uma análise da contabilidade da Varig para decidir sobre essa futura aquisição/sociedade . Enquanto isso, a Varig negocia acordos de code share em vôos internacionais com a LAN e deve focar no mercado doméstico.

Tomara que o associado Smiles possa, no futuro, gastar sua milhas na LAN usando uma tabela justa para emissão de passagens prêmios. Até onde essa especulação toda levará a um resultado prático é difícil dizer, pois isso tudo pode ser ainda uma forma de valorizar a Varig, já que a mesma pode ser alvo de aquisição pela GOL. As dúvidas quanto um possível retorno a Star Alliance só aumentam, já que a LAN faz parte da aliança Oneworld (American, British, Cathay, Ibéria, LAN, Quantas, Finnair e Malev, JAL, Royal Jordanian a partir de 01 de abril).


Apesar da Justiça ter garantido as rotas a Varig, da ajuda indireta do Governo durante o processo de leilão da Varig, a mesma continua reclamando dos preços das tarifas controladas pela ANAC!!!, que segundo a Varig estariam com uma defasagem de 30 a 40% . Definitivamente a Varig está empenhada em destruir sua imagem junto ao consumidor. Em breve a Varig deve perder mais um avião MD11 usado para rotas de longa duração....

A Gol deverá ter vôos em code share com a TAP até julho. Essas duas cias souberam aproveitar o vazio criado pela crise da Varig. A TAP que tem vôos saindo de várias capitais do Nordeste, além do Rio e São Paulo, deve adicionar Brasília em um futuro próximo. Parece inclusive, já ter garantido aeronaves para isso com a aquisição de alguns Airbus junto a Austrian, sua parceira de Star Alliance.

A briga entre os agentes de turismo e a Gol , iniciada após a redução do comissionamento sobre a venda de passagens aéreas, vai para na justiça. A Gol mantém lucros sobre lucros, mas pelo jeito não tem a intenção de repartir uma parcela dele com os agentes. Se a moda pegar, isso pode acabar sobrando para o passageiro, que terá de pagar ao agente de turismo por seu serviço ou terá a sua disposição para compra, nas agência, apenas passagens de cias que optaram por manter um comissionamento atrativo as mesmas. Isso será uma realidade, principalmente, para as pequenas agências, já que as grandes têm contratos com as cias aéreas que permitem bonificações diante de volumes de vendas pré-estabelecidos.

O índice de ocupação dos vôos da United saindo Brasil em janeiro foi de 91,5% enquanto a média mundial da mesma cia é de 78%. Isso reflete a demanda aumentada característica das férias escolares no Brasil, mas também concentração dos passageiros nas poucas cias que operam as rotas Brasil/EUA. A saída da Varig de Miame, Nova York e Los Angeles ainda não foi totalmente absorvida.

A American Airlines deve iniciar vôos diretos e diários de Salvador para Miami a partir de setembro de 2007. Ponto para a cia americana. Agora só falta o consulado americano fazer sua parte e melhorar o serviço e reduzir o tempo para emissão de visto.

segunda-feira, fevereiro 12, 2007

Acumular ou Não Acumular Milhas: Eis a Questão!

Os programas de milhagem ou fidelidade aérea foram criados a fim de gerar recompensas aos viajantes frequentes, sendo esses primariamente composto pelos viajantes a negócio. Por que o foco foi os viajantes a negócios? Porque normalmente os executivos acabam por realizar um número muito grande de viagens durante o ano, além de adquirirem passagens pagando tarifas mais altas, já que precisam de flexibilidade de datas e horários e a possibilidade de reembolso. Como normalmente quem paga a passagem desses executivos são as empresas para as quais eles trabalham, os programas de fidelidade vêem os executivos, aqueles que acumulam as milhas (não as empresas) e as usam geralmente para seu lazer, como uma fonte de influência junto aos seus principais e mais lucrativos consumidores, as empresas. Você sabia que as passagens vendidas para a Primeira Classe e para a Classe Executiva são as principais fontes de lucro de um vôo internacional?



Já a média dos viajantes, principalmente aqueles viajam a lazer, nunca foram o alvo principal desses programas. Com o passar do tempo, as cias aéreas notaram que seus programas de fidelidade poderiam ser um chamariz também para esses viajantes, que almejavam os benefícios dados aos seus associados. O uso dos programas de milhagem como ferramenta de propaganda é sempre enfatizado nos períodos de recessão vividos pelas cias aéreas e relegado a um plano menos importante nos períodos mais lucrativos. Algumas cias têm transformado seus programas de milhagem em empresas lucrativas devido à venda de milhas a seus parceiros não aéreos (bancos, hotéis, administradoras de cartões de crédito etc) que, dessa forma, podem premiar seus consumidores com algumas milhas que aos olhos dos mesmos podem ser encaradas como os primeiros passos em direção a uma viagem de sonho.




Nos EUA, principalmente, o hábito de acumular milhas atingiu em cheio o coração e o bolso de vários americanos, sendo que alguns se tornaram participantes do que lá é chamado de Mileage Run. São pessoas que estão sempre procurando acumular milhas pelo menor custo possível, nem que seja necessário fazer 10 vôos de curta duração em um único dia. Eles acreditam que qualquer milha acumulada por um custo inferior a 0,03 USD vale a pena. Estão à procura de promoções em parceiros aéreos e não aéreos e em rotas que permitam acúmulo de milhas bônus.






Os viajantes que realizam vários vôos durante o ano ou aqueles que realizam poucos vôos de longa duração, sendo os mesmos custeados por outro que não ele, são os maiores beneficiados dos programas de fidelidade.





Do lado oposto, ficam os viajantes que realizam poucas viagens ao ano e principalmente de curta duração. Esses são pouco ou nada beneficiados por esses programas de fidelidade. Caso paguem por esses vôos, acabam por pagar mais por passagens ou serviços que permitam acúmulo de milhas que nunca chegam ao mínimo necessário para emitir uma passagem prêmio e acabam perdendo sua validade.




No meio, fica o grupo de viajantes que realizam um grande número de vôos ou um número reduzido de vôos de longa duração custeados com recursos próprios. Nesse grupo, a decisão de associar-se a um programa de milhagem e optar por acumular milhas em vôos, cartões de crédito e outros parceiros é uma decisão muito mais difícil do que parece.







Por quê? Porque em um extremo, quando alguém se associa a um programa de milhagem com a intenção primária, e às vezes cega, de otimizar ao máximo o acúmulo de milhas e convertê-las em viagens prêmio, além de progredir para um nível mais alto em seu programa de milhagem, ele indiretamente toma também as seguintes decisões:




  1. 1 De dar preferência a vôos das cias parceiras de seu programa de fidelidade e de optar por tarifas que permitem acúmulo de milhas em sua conta. Essa decisão o afasta, muitas vezes, de conhecer o serviço de outras cias não parceiras ao programa ao qual se associou, que podem, inclusive, prestar um serviço melhor ou ter tarifas para determinadas rotas inferiores às das cias que compõe seu programa de fidelidade. O impede ainda de comprar tarifas superpromocionais, que não permitem o acúmulo de milhas. Resultado: limita suas opções e pode-se pagar mais caro por isso.


  2. 2 De associar-se a um cartão de crédito que permita o acúmulo de milhas em seu programa de fidelidade, o que geralmente é associado a uma anuidade mais elevada nesses cartões. Algumas vezes acaba-se por optar por pagar as despesas ou compras com cartão de crédito mesmo nos momentos em que há um desconto para o pagamento com dinheiro, cartão de débito ou cheque.


  3. 3 Quase te obriga a manter uma certa frequencia de vôos anuais nas cias parceiras, a fim de manter suas milhas acumuladas ou atingir o número de milhas necessárias para a emissão de uma passagem prêmio ou mesmo para alcançar ou manter um status elite dentro do programa.


  4. 4 Obriga ainda, o associado a ser mais organizado, a fim de planejar seu acúmulo de milhas e o gasto das mesmas, de forma que não venha a perdê-las por ter expirado o tempo para usá-las ou mesmo emitir uma passagem prêmio usando uma quantidade de milhas que poderiam ser usadas na emissão de uma outra passagem para um destino com uma relação custo/benefício melhor.

Custo sim! Apesar de parecer inicialmente que ganhamos as milhas como um brinde, na verdade pagamos por ela um certo valor. Esse valor poderia ser calculado pela diferença entre uma passagem que permite acúmulo de milhagem e outra que não permite esse acúmulo, sendo que as duas teriam regras semelhantes. Outra forma de determinar o custo das mesmas, um pouco mais complexa, é calculando-se quantas passagens gerando milhas seriam necessárias para acumular milhas suficientes para emitir uma passagem prêmio igual, usando a tabela do seu programa de fidelidade.





Número de passagens = Milhas necessárias para emitir passagem igual / Milhas ganhas em cada passagem





Divide-se o preço cobrado pela tarifa pelo número de passagens necessárias para a emissão da passagem prêmio calculado conforme descrito acima. O resultado será o valor que você “estaria pagando a mais” em cada passagem para ter direito a emitir uma passagem prêmio, normalmente cheia de restrições, no futuro.






Valor “pago a mais” = Valor cobrado pela tarifa / número de passagens necessárias





Caso você consiga uma outra passagem com uma tarifa de valor substancialmente inferior ao valor resultante da subtração desse valor “a mais” do preço cobrado pela tarifa que permite acumular milhas no seu programa, a opção pelo acúmulo de milhas deixa de ser interessante financeiramente. Mas se seu foco é o status elite, lembre-se o quanto você está pagando por ele.




Veja a tabela abaixo: Para ampliar a tabela, click aqui !


Algumas conclusões podem ser tiradas dos dados contidos na mesma:

  • A) Quanto mais distante a passagem te leva e por conseguinte mais milhas se acumula em seu programa de fidelidade, mais baixo é o preço que se “paga a mais” pelas milhas e portanto mais vantajoso é seu acúmulo. Viagens curtas perdem muito desse atrativo quando comparadas com as de longa distância, mesmo quando se é beneficiado pelas promoções que permitem acumular no mínimo 1000 milhas/pontos por trecho voado. Mas lembre-se, que uma viagem de média distância pode ser formada de vários trechos que acumulam no mínimo 1000 pontos/milhas podendo dessa forma inverter sua desvantagem, apesar de piorar em muito o conforto do viajante. Por exemplo, posso ir de São Paulo a Fortaleza direto ou passar por Belo Horizonte, Salvador e Recife. Serão 2000 milhas contra 6000 milhas acumuladas em passagens de ida e volta. Não recomendo, a não ser que tenha ficado empolgado com a história do Mileage Run.


  • B) Quanto mais elevado seu status em um programa de fidelidade, mais benefícios ele lhe traz. Ele potencializa seu acúmulo de milhas através das milhas bônus, dadas principalmente em vôos próprios das proprietárias dos programas de fidelidade e algumas parceiras.


  • C) O cartão de crédito, que permite acúmulos de milhas, principalmente se você não paga anuidade, tem um volume alto e constante de gastos nele e que tenha um programa de acúmulo de milhas com bons múltiplos por dólar gasto ou milhas bônus ou ainda bons prazos de validade das milhas acumuladas, pode ser um importante aliado para alcançar sua passagem prêmio. Mas geralmente não auxilia na progressão de nível dentro do programa, pois suas milhas não são computadas para esse efeito. Caso você não tenha controle de seus gastos ou opte por financiar suas compras usando as taxas do cartão de crédito, esqueça o que eu falei, pois ele pode acabar por inviabilizar a sua próxima viagem!



No outro extremo, está aquele viajante que tem um leve interesse em acumular milhas, mas é relapso quanto aos custos e prazos associados com as mesmas. Mas de que valem essas milhas, se não são administradas de uma forma mais consciente? Não são raros aqueles vivem a perder milhas acumuladas, seja por descuido, desconhecimento das regras do programa ao qual é associado ou mesmo desinteresse momentâneo. Essas pessoas seriam muito mais beneficiadas se optassem sempre por passagens mais baratas, dentro das suas necessidades, por cartões de crédito com anuidades inferiores ou com programa de prêmios em que os pontos acumulados nunca expirassem.




Portanto, o tema milhas e seu custo/benefício é complexo, e posso estar enganado, mas acredito que as cias tem interesse nisso, já que a desinformação pode levar ao viajante a pagar por milhas ou escolher uma tarifa que permita o acúmulo de milhas, que ele nunca vai ter a oportunidade ou interesse de usar, motivados por uma vontade passageiro ou iludido pela idéia emitir uma passagem de graça no futuro.



Concluo com uma frase que já utilizei antes: Milhas Aéreas, não se deixe embriagar, aprecie com moderação.

sábado, fevereiro 10, 2007

Como Planejar e Comprar Sua Viagem Pela Internet: 3 Aprofundando o estudo dos destinos para definir o roteiro de sua viagem


Definidas as datas e destinos, vamos definir a duração da estadia em cada local, os locais desejáveis para a localização dos hotéis e os meios de transporte mais adequados para se atingir os destinos e locomover-se entre eles. Não podemos esquecer de informar-se sobre a necessidade de vistos ou vacinas.

Usando os sites da Internet de guias de viagens, sites e blogs com dicas como o Viaje na Viagem, Fatos e Fotos de Viagem, Mochileiros, revistas especializadas e consultando amigos que já tiveram contato com os destinos escolhidos, vamos aprofundar no estudo dos destinos.

Devemos tentar responder as seguintes perguntas:

a) Quantos dias são necessários para conhecer, dentro de seus objetivos, cada um dos destinos escolhidos?

Conhecer uma cidade pode ter diferentes significados de acordo com conceitos pessoais. Para alguns, conhecer os principais pontos turísticos é satisfatório, para outros é necessário uma imersão total no destino em uma visita mais demorada e fracionada aos pontos turísticos e não turísticos de uma cidade. Seja qual for seu conceito, chegou a hora de definir o tempo necessário ou disponível para cada destino. O uso das fontes citadas acima pode facilitar essa definição. Digo facilitar, pois independente da forma escolhida para planejar e/ou comprar uma viagem, você sempre corre o risco de ficar pouco tempo em um local que adorou e ficar mais tempo que o necessário em um lugar que não chegou a te animar como pensou que ele o faria.

Não esqueça de adicionar uns dias dedicados ao ócio! Ócio, isso mesmo, depois de algumas viagens parece que precisamos de outras férias para o corpo, já que a alma está renovada, mas o corpo em frangalhos. Após viagens aéreas longas ou no meio de viagens mais prolongadas, dias de ócio para recarregar são quase obrigatórias, principalmente se os destinos envolvem grandes metrópoles. Costumo colocar sempre algum destino de praia ou serra no meio da viagem, quando possível, com esse objetivo.

b) Quais datas são melhores para cada destino?

A escolha das datas para se hospedar pode sofrer influência dos destinos, vôos e hotéis escolhidos e mesmo da facilidade de deslocamento dentro de um destino desconhecido.

Em grandes metrópoles, prefiro sempre chegar nos finais de semana. Isto se deve ao fato de que o transporte até hotel se dará com maior facilidade, a cidade estará em um ritmo mais lento, facilitando assim a assimilação inicial desse destino desconhecido e dos meios de transporte urbano disponíveis. Soma-se a isso, o fato de que as tarifas dos hotéis nessas cidades serem mais baixas durante os fins de semana pela redução da demanda causada pela ausência do turismo de negócios que gera uma ociosidade na rede hoteleira.

Já em cidades de praia ou eminentemente turísticas ocorre o contrário. Por exemplo, Las Vegas, EUA, tem super promoções nos meios de semana, sendo possível hospedar-se nesses períodos por uma pequena fração da diária de final de semana e a cidade não para independente do dia da semana. Durante o meio de semana nessas localidades será mais fácil ter acesso e ser mais bem servido em praias, restaurantes e pontos turísticos. Os finais de semana tendem a ser mais tumultuados pelo maior afluxo de turistas, além da demanda natural da cidade.

É importante ainda informar-se sobre grandes eventos (feiras, congressos, shows e grandes competições esportivas) nos destinos escolhidos e nas datas escolhidas, pois tais eventos podem causar uma grande pressão sobre preços e disponibilidade de transporte e hotéis na região escolhida.

c) Quais locais são mais desejáveis para se hospedar?

Estudando as informações disponíveis, faça uma lista dos locais mais desejáveis para se hospedar. Lembre-se que locais mais nobres, normalmente, associam-se com tarifas mais altas por parte dos hotéis.

Caso sua opção seja mais econômica, locais menos nobres mas com acesso próximo e fácil ao transporte público podem ser uma ótima opção. Já em locais com transporte público ineficiente ou muito caro, deve-se optar por uma boa localização, já que nesse caso o barato pode sair caro.

Vá agora ao Tripadvisor e procure os hotéis disponíveis no destino escolhido e faça uma seleção daqueles que se ajustem ao seu perfil e bolso. Nesse site os hotéis são apresentados em uma ordem respeitando as avaliações dos usuários do site. Não deixe de ler as avaliações dos usuários, mas atente que os usuários americanos são mais exigentes em termos de serviço e espaço e os europeus mais conscientes sobre custo-benefício dentro de uma visão mais próxima a do brasileiro. Pena que a participação de usuários brasileiros no site seja pequena, acredito que por conta da barreira lingüística, mas o site tem várias avaliações de hotéis pelo Brasil e mundo afora. Outras fontes boas de dicas são os guias de turismo. Mas atente que cada guia tende agradar um perfil de viajante, sendo que o Frommers cai bem na faixa dos 30 ou mais anos, o Lonely Planet para os com orçamento mais curto e o Fodor’s para bolsos mais generosos. Nada impede que se use o padrão Frommers em países de custos menores e Lonely Planet em países mais caros.

Faça uma lista de hotéis com opções para cada destino, para o caso de algum estiver sem disponibilidade de datas.

d) Quais formas de transporte são mais adequadas para se locomover entre os múltiplos destinos de uma viagem?

Avalie agora a melhor forma de deslocamento tendo em mente o custo, facilidade de acesso e sua disponibilidade de tempo.

Alguns destinos americanos quase te obrigam a alugar um carro para poder conhecê-lo, já que parte da “American Way of Life” (modo americano de viver) é baseada nos automóveis. O mesmo ocorre em vários destinos no Brasil, mas neste caso por ineficiência do transporte urbano e turístico.

Na Europa, Japão, Índia e até mesmo EUA, os trens podem ser boas opções de transporte, mas não necessariamente mais baratos. Mas atente que os trens são pontuais, muitas vezes tão confortáveis ou mais que aviões, partem de dentro dos grandes centros (menores gastos com transporte até a estação do que para o aeroporto), não há a necessidade de se chegar com tanta antecedência à estação (menos perda de tempo) e ainda há a possibilidade de passes que podem reduzir o custo do deslocamento.

Grandes deslocamentos na ausência de trens de grande velocidade, orçamentos mais apertados, destinos com estradas precárias e a possibilidade de passes aéreos regionais combinam com transporte aéreo e em especial com cias de baixo custo. Algumas vezes, pode-se conseguir boas barganhas inclusive nas cias tradicionais quando realizadas compras com boa antecedência, principalmente em rotas com grande competição. Mas atente que essas barganhas podem envolver aeroportos secundários (maiores gastos ou tempo de deslocamento até os mesmos), uma menor franquia de bagagens e regras mais rígidas para cancelamento e mudanças de datas.

Os ônibus são opções para aqueles com orçamento mais curto e nos destinos com baixa cobertura aérea ou de trens. Na Europa, EUA e Japão, os ônibus costumam ser as opções mais baratas, mas demandam mais tempo e normalmente, o que não é uma verdade absoluta, são menos confortáveis.

Barcos, Catamarãns, Balsas, Ferryboats são opções semelhantes aos ônibus (não estamos falando de navios de cruzeiros), mas que podem permitir um visual sem comparação. Em uma viagem as ilhas gregas, por exemplo, os barcos podem ser um deslocamento econômico, mas se seu tempo é limitado, acaba-se perdendo muito do seu valioso tempo nesses deslocamentos.

e) Preciso de visto de turista? É necessário vacinar-se contra alguma doença?

Vá a sites especializados em vistos e cheque se o destino escolhido solicita visto de turismo e confira o tempo de duração do mesmo. Cheque em mais de uma fonte, pois essas informações mudam muito e um site desatualizado ou uma má fonte de informações pode causar problemas, às vezes, insuperáveis.

Alguns países dão o visto na chegada do viajante, podendo ou não ser cobrado uma taxa pela sua emissão. A ausência de necessidade de visto não quer dizer que o país não possa impedir sua entrada, podendo condicioná-la ao porte de passagem de retorno e de recursos financeiros suficientes para custear sua permanência.

A obtenção de um visto pode ser estressante, custosa ou demorada, quando não for tudo isso ao mesmo tempo.

Se você mora em uma cidade servida de embaixadas e consulados, o processo de obtenção do visto pode ser feito diretamente pelo interessado, reduzindo em muito os custo.

Caso a situação acima não seja a sua, então sobram duas opções:

A primeira, você usa um despachante especializado em vistos e paga uma pequena fortuna por seus serviços, fora as taxas de obtenção de visto cobradas pelos consulados.

A segunda opção e tentar, via telefone ou e-mail, contato com as repartições consulares e informa-se sobre a possibilidade de realizar o processo de obtenção do visto com uso do correio (sedex).

Muitos países têm no visto uma forma de obtenção de divisas e não requerem muita documentação ou comprovantes para obtenção de vistos.

Outros, como os EUA, conseguem transformar a obtenção de um visto de turismo em uma epopéia beirando o desrespeito. No caso dos EUA, o visto pode demorar muiiiito e custar caro, portanto programe-se com muita antecedência.

Procure se informar também sobre as vacinas obrigatórias, essas informações geralmente estão disponíveis nos mesmos sites sobre vistos. Alguns países da Ásia e África cobram vacinação para Febre Amarela (demora 10 dias para iniciar a proteção conferida pela vacina).

Lembre-se que pode ser prudente vacinar-se contra algumas doenças, mesmo que essa vacinação não seja obrigatória. Sarampo é uma vacinação interessante para os viajantes ao exterior, já que a doença encontra-se sob controle na maior parte do Brasil, mas não em outros países. A imunização contraTétano e Hepatite B também são interessantes, não só para quem viaja, mas no caso da Hepatite a imunização é feita em 3 doses com intervalo de 2 meses entre a 1ª e a 2ª e 4 meses entre a 2ª e 3ª .

Procure um posto de saúde ou SUS, clínica particular ou a
ANVISA e acerte seu calendário de vacinação e pegue seu cartão de vacina corretamente preenchido. Procure-se informar onde é feita a emissão do Certificado Internacional de Vacinação (cartão de vacinação aceito em todo mundo) em sua cidade e leve seu cartão corretamente preenchido junto com um documento com foto até lá para a emissão do certificado. É de graça.

Todos sites citados nesse texto tem links no
Aquela Passagem! Links.

quinta-feira, fevereiro 08, 2007

Comparativo Entre os Programas de Fidelidade Aérea Smiles/Varig, Aadvantage/American Airlines e Flying Blue/Airfrance-KLM


1 Introdução

Como já foi postado nesse blog, as cias da
Star Alliance , que atuam no Brasil, estão mantendo o status obtido no Smiles no caso de uma migração para um dos seus programas de fidelidade aérea. Essa atitude por parte das associadas Star Alliance foi motivada pela saída da Varig dessa mesma aliança, a qual era sócia fundadora, em 31 de janeiro de 2007.

Caso você esteja pensando em se inscrever em um programa fora da Star Alliance, apresento agora 3 opções, sendo uma não associada a uma aliança global (Fidelidade TAM), outro associado a aliança Oneworld (Aadavantage) e outra a aliança Skyteam (Flying Blue). A escolha desses programas deu-se devido à possibilidade de acumular, em todos eles, milhas/pontos obtidos em vôos TAM operados no Brasil (vide regras). Com a saída da Varig da Star Alliance, essa aliança não possui mais um parceiro que permita acúmulo de milhas em vôos nacionais, o que pode ser crucial para o viajante que tem nos vôos domésticos sua principal fonte de milhas/pontos.

Como forma de realizar um comparativo mais interessante, optei por incluir o Smiles usando as regras que estavam válidas até 31/01/2007, regras que permitiam emissão de bilhetes em parceiras Star Alliance.

Caso sua opção seja por um programa associado a Star Alliance, clique
aqui e aqui.

Antes de finalmente ir ao comparativo, gostaria de novamente repetir algumas considerações sobre esse tipo de comparativo:

Sempre tive muita dificuldade em realizar comparativos entre programas de milhagem e isso se deve ao fato de que cada um desses programas tem muitas regras, mas muitas mesmo. Ao contrário do que pensa a maioria, as semelhanças entre os programas são restritas, até quando se faz um comparativo de programas parceiros de uma mesma aliança aérea. As principais diferenças são associadas à validade das milhas/pontos acumulados, milhas bônus ganhas pelos associados com status elite, acesso as salas vip, taxas associadas à emissão de passagens via call centers, possibilidade de transferência, revalidação ou compra de milhas, compra de upgrades ou mesmo upgrade automáticos em determinadas rotas, o acúmulo de milhas necessário para atingir um status elite e por fim e mais importante, o número de milhas necessárias para emitir uma passagem prêmio em vôos operados pelas cias proprietárias desses programas e em vôos operados pelas parceiras de aliança ou de programa.

Como nesse texto são comparados 3 programas de fidelidade que possuem lógica própria, ou seja, não são associados a mesma aliança, o desafio foi maior e o seu cuidado na hora de escolher um desses programas deve ser redobrado. As regras usadas no comparativo são as válidas em 20/01/2007.

Diante de tantas diferenças optei por eleger alguns pontos para realizar esse comparativo. Portanto lembre-se de que as diferenças não se resumem as aqui postadas e no caso de optar por algum dos programas tendo como base para sua decisão esse texto, vá ao site do programa e leia todas as suas regras.

2 Programas de Fidelidade Analisados

Foram analisados os seguintes programas de fidelidade aérea:

Fidelidade TAM


Tel 4002 57 00 ou 0800 570 57 00

Aadvantage Americam Airlines

Tel 0300 789 77 78 ou (11) 4502 4000

Flying Blue Air France/KLM


Tel 0800 891 86 40

Incluí ainda na análise o Smiles da Varig, tendo como base as regras válidas até 31 de janeiro de 2007 para vôos Star Alliance.

3 Tendências Observadas

Algumas tendências foram observadas durante a análise desses programas de fidelidade, tendências que devem merecer sua atenção na hora da escolha do seu programa. Vou descrever as principais abaixo.

Os programas têm criado uma nova modalidade de passagens prêmios, que possuem poucas ou nenhuma restrição para sua emissão, porém necessitam do uso de muito mais milhas para a emissão das mesmas. As passagens prêmios comuns estão sofrendo, cada dia mais, com restrições quanto à emissão. Algumas cias tem aumentado a antecedência para realizar as reservas desses prêmios, proibindo a emissão desses prêmios em determinadas épocas do ano ou cobrando taxas de emissão variáveis quanto mais próximo da data do vôo a passagem é emitida . O Smiles tem no seu regulamento a existência de uma taxa como essa, mas ainda não tenho conhecimento de alguém que a tenha pago. Isso tudo sem contar que os associados aos programas de fidelidade, normalmente, não terem acesso ao número de assentos reservados em cada vôo para a emissão de passagens prêmio.

Consolida-se a existência de 2 tipos de milhas, as milhas comuns que podem ser convertidas em prêmios e as chamadas milhas status que qualificam o associado a atingir os níveis elite do programa. Essas últimas estão sendo restringidas as milhas efetivamente voadas e a uma porcentagem das milhas bônus obtidas em promoções ou ganhas voando nos vôos da(s) cia(s) proprietária(s) do programa de fidelidade. Atente que você pode vir a ter uma conta cheia de milhas, que podem ser trocadas normalmente pelas passagens prêmios, mas nunca chegar ao status elite desejado ou mesmo manter-se nele.

O acúmulo de milhas está sendo limitado nas passagens com maiores descontos, sendo que várias cias não permitem acúmulo ou reduzem as milhas acumuladas em determinadas classes de reserva (não confundir com
classe de serviço ).

Há ainda uma tendência a incentivar o uso da Internet para a emissão das passagens prêmio, cobrando taxas pela emissão das mesmas via telefone. O problema é que muitos sites não permitem a emissão de passagens prêmio em todas as cias aéreas parceiras dos programas ou não possibilitam a realização de stopovers (paradas intermediárias) em passagens emitidas via Internet.

Uma tendência, mais recente, tem sido a de limitar a vida das milhas à movimentação da conta do programa de fidelidade. Por movimentação entende-se acúmulo de milhas em vôos, parceiros aéreos e não aéreos e cartões de crédito próprios, uso das milhas ou mesmo doação das mesmas. Além dessas formas de aumentar a validade das milhas, algumas cias tem permitido a revalidação das milhas mediante o pagamento de taxas. Cuidado, pois manter ou revalidar essas milhas pode acabar saindo caro se você usa pouco os serviços desses programas.

4 Principais Vantagens e Desvantagens Específicas de Cada Plano de Fidelidade


Smiles Varig
http://www.smiles.com.br/

Vantagens

Permite acumular no mínimo 1000 milhas por trecho voado (promoção temporária em vigor há vários anos).
Faz vôos domésticos em território brasileiro.
Muitas promoções envolvendo milhagem (acúmulo e prêmios) nos últimos tempos.
Ausência de taxas para emissão de passagens via telefone e taxas menores para alteração ou cancelamento de vôos prêmios.

Desvantagens

Desligamento da Star Alliance, reduzindo as possibilidades de acúmulo e prêmios em parceiros aéreos.
Número de rotas e vôos nacionais reduzido.
Rotas internacionais muito restritas.
Insegurança quanto ao futuro do programa, espera-se uma grande reformulação e não necessariamente a favor do consumidor.
Idade das aeronaves e serviço de bordo da Varig, na média, ainda deixa a desejar comparado com as antigas companheiras da Star Alliance.


Fidelidade TAM http://www.tam.com.br/

Vantagens

Boa cobertura do território nacional, permitindo acúmulo de pontos em viagens domésticas.
Mínimo de 1000 pontos ganhos para cada trecho.
Cartão de crédito próprio onde se acumulam 1,33 pontos a cada 1 dólar gasto.
Vários parceiros no Brasil, principalmente com as administradoras de cartões de crédito.
Permite emitir passagem de ida ou volta em vôo operado pela TAM.
Não há limite de assentos para emissão de passagens prêmio em vôos TAM na América do Sul.

Desvantagens

Usa critério de alta e baixa temporada para determinar milhas necessárias á emissão de passagens prêmio, que prejudica muito o passageiro que voa na alta temporada.
Passagens na América do Sul voando TAM devem ser emitidas com no mínimo 7 dias de antecedência.
Grande demanda por emissão de passagens prêmio em vôos internacionais associada com a baixa oferta dos mesmos, torna o ato de emitir essas passagens algo um tanto penoso.
Restrição para ganho de milhas em passagens emitidas usando tarifas econômicas superpromocionais e tarifas não publicadas em vôos TAM e parceiros. Uso de milhas para pagamento de multas por alteração de datas e reembolso.
Não ganha pontos em vôos Air France da América do Sul em direção a Paris.
Tabela de emissão de prêmios disponível no site é restrita, sendo necessário consultar o call center determinar pontos necessários para emissão de passagens menos comuns.
Validade de apenas 2 anos dos pontos acumulados
Validade de apenas 3 meses para passagens prêmio para vôos na América do Sul e de 6 meses para passagens internacionais contra 1 ano da maioria das demais cias.
Usa critério de alta e baixa temporada para determinar milhas necessárias à emissão de passagens prêmio, que prejudica muito o passageiro que voa na alta temporada.

Benefícios dados aos associados com nível elite:

Fidelidade TAM Azul:
Maior franquia de bagagem, em vôos próprios TAM, com liberação de 10 kg de bagagem adicionais para embarques onde a Franquia de Bagagem é por peso ou de 01 volume extra*** para embarques onde a Franquia de Bagagem é por peça.
Fidelidade TAM Vermelho:
Maior franquia de bagagem, em vôos próprios TAM, com liberação de 20 kg de bagagem adicionais para embarques onde o Franquia de Bagagem é por peso ou de 02 volumes extras*** para embarques onde a Franquia de Bagagem é por peça.
*** Até 32 kg, com 158 cm, no máximo, somando-se altura, comprimento e largura.O acesso as Salas VIP Domésticas é restrito. Podem utilizá-las os clientes portadores do Cartão Fidelidade Vermelho voando TAM. É permitida a entrada de 1 (um) acompanhante independentemente do grau de parentesco. Importante: A Sala VIP Internacional é disponibilizada apenas aos passageiros que viajam com a TAM em Primeira Classe e Classe Executiva nos vôos internacionais.

Aadvantage American Airlines http://www.aa.com.br/

Vantagens

Parceria com a TAM, permitindo acúmulo de milhas ganhas em vôos domésticos nessa cia em sua conta Aadvantage. Atenção, as milhas ganhas são referentes às milhas efetivamente voadas (mínimo de 400 milhas/vôo). Vôos TAM em tarifa econômica promocional permitem acúmulo de apenas 50% das milhas.
Boa bonificação em milhas para os membros elite em vôos realizados com a American e parceiros Oneworld.
Boas opções de vôos e parceiros aéreos.
As milhas acumuladas não expiram, desde que a conta seja movimentada uma vez a cada 36 meses.
Possui cartão de crédito próprio emitido no Brasil, que permite acumular milhas diretamente na sua conta fidelidade.
Várias promoções envolvendo acúmulo de milhas, mas cuidado, pois várias dessas necessitam de uma pré-inscrição no site da American para que se possa participar
Possibilidade de emitir passagens prêmios (AAnytime Awards) com poucas restrições, porém com uso de muito mais milhas
Permite a compra de milhas

Desvantagens

Pouca oferta de parceiros não aéreos no Brasil, principalmente com cias administradoras de cartões de crédito brasileiras.
O seu cartão próprio é voltado para o público mais abastado e possui anuidade alta.
Para conseguir emitir sua passagem prêmio naquele vôo desejado, você terá de concorrer com uma multidão de associados nos EUA e nos diversos mercados onde atua.
A política de upgrades cortesia (ganhos acumulando certo nível de milhas) é muito focada no mercado doméstico americano.
Para emitir passagens prêmio em vôos outros do que da American, você terá de recorrer ao telefone ou escritório American e pagar 15 dólares americanos por isso.
Antecedência de 21 dias na emissão da passagem para que não seja necessário pagar taxa de urgência para a mesma.
Usa critério de alta e baixa temporada para determinar milhas necessárias à emissão de passagens prêmio, que prejudica muito o passageiro que voa na alta temporada.
Restrição para ganho de milhas em passagens emitidas usando tarifas econômicas superpromocionais e tarifas não publicadas em vôos American e parceiros.

Benefícios dados aos associados com nível elite:

Benefícios do AAdvantage Gold (Oneworld Rubi):
Prioridade no check-in nos balcões de Classe Executiva (onde disponível), independentemente da classe de serviço viajada naquele dia.
Preferência de assento (nos casos em que há oferta de pré-reserva de assentos). Prioridade de standby e lista de espera.
Benefícios do AAdvantage Platinum (Oneworld Safira):
Prioridade no check-in nos balcões de Classe Executiva (onde disponível), independentemente da classe de serviço viajada naquele dia.
Preferência de assento (nos casos em que há oferta de pré-reserva de assentos). Prioridade de standby e lista de espera.
Pré-embarque/embarque, conforme sua conveniência.
Acesso as Salas VIP de Classe Executiva das empresas aéreas da oneworld, independentemente da classe de serviço voada em viagens internacionais3 .

Flying Blue Air France/KLM www.airfrance.com/br

Vantagens

Parceria com a TAM, permitindo acúmulo de milhas ganhas em vôos domésticos nessa cia em sua conta Flying Blue. Atenção, as milhas ganhas são referentes às milhas efetivamente voadas (mínimo de 750 milhas/vôo). Vôos TAM em tarifa econômica promocional podem não dar direito acúmulo de milhas (classe de reserva D, E,S,T,U e G).
Boa bonificação em milhas para os membros elite em vôos realizados com a Air France/KLM e parceiros Skyteam.
Muitas boas opções de vôos e parceiros aéreos.
As milhas acumuladas não expiram, desde que se voe um trecho com os parceiros Skyteam ou Kenia Airways a cada 36 meses.
Possibilidade de emitir passagens prêmios (Open Miles) com poucas restrições, porém com uso do dobro de milhas da passagem prêmio com restrições.
Permite one-way por 50% das milhas da passagem ida e volta em alguns trechos e cias

Desvantagens

Não permite comprar ou transferir milhas.
Pouca oferta de parceiros não aéreos no Brasil, principalmente com cias administradoras de cartões de crédito brasileiras.
Não permite pontuar em vôos TAM do Brasil para os EUA ou Europa.
Cada parceiro aéreo não pertencente ao Skyteam tem regras individuais de acúmulo e emissão de passagens prêmio.
Para emissão de vôo TAM dentro da América do Sul gastam-se 30.000 milhas para voar na classe econômica.

Benefícios dados aos associados com nível elite:

Benefícios do Flying Blue Silver (Skyteam Elite):
Prioridade no check-in nos balcões de Classe Executiva (onde disponível), independentemente da classe de serviço viajada naquele dia.
Preferência de assento (nos casos em que há oferta de pré-reserva de assentos). Prioridade de standby e lista de espera.
Franquia de 5Kg a mais nas malas em vôos Air France/KLM
Benefícios do Flying Blue Gold(Skyteam Elite Plus):
Prioridade no check-in nos balcões de Classe Executiva (onde disponível), independentemente da classe de serviço viajada naquele dia.
Preferência de assento (nos casos em que há oferta de pré-reserva de assentos).
Prioridade de standby e lista de espera.
Pré-embarque/embarque, conforme sua conveniência.
Entrada em todos os saguões de Classe Executiva das empresas aéreas da Skyteam, independentemente da classe de serviço voada em viagens internacionais3 .
Franquia de 10Kg a mais nas malas em vôos Air France/KLM
Transferência grátis entre o aeroporto de Charles De Gaulle e Orly em ônibus Air France


5 Comparativo Básico das Principais Diferenças



6 Comparativo das Milhas Necessárias para Emitir Passagem Prêmio Restrita

Os valores apresentados aqui se referem aos prêmios mais econômicos, ou seja, aqueles que necessitam um menor número de milhas e são sujeitos a maiores restrições e menor disponibilidade de assentos em cada vôo. Tanto a TAM como a American tem tabela para prêmios emitidos para vôos na Alta e Baixa estação.



7 Conclusão

A inscrição em um desses programas pode ser muito interessante para aquele viajante que tem nos vôos domésticos sua principal fonte para acúmulo de milhas. O Fidelidade TAM é muito útil para aqueles que acumulam milhas em vôos TAM dentro da América do Sul e tem a intenção de utilizá-las em vôos dentro desses mesmos destinos. Os demais planos são mais interessantes para quem realiza uma maior número de vôos internacionais. Certo é que se o Fidelidade TAM tem suas virtudes e fãs, ele também tem muitas limitações que inclusive podem inviabilizar a inscrição de viajantes acostumados com as regras do Smiles e Star Alliance.

Qual é o melhor? Acho que a escolha deve ser feita de forma individualizada e baseada nas necessidades pessoais e tendo em mente as várias peculiaridades de cada plano de fidelidade analisado.

quarta-feira, fevereiro 07, 2007

Varig e Smiles: Futuro Incerto, Muitas especulações


A Varig vem sofrendo um processo lento, mas gradual, de destruição de sua imagem junto aos consumidores. Aquela que já foi a mais amada das cias aéreas brasileiras tem passado por uma má fase que não parece ter fim. Os novos controladores, após ter adquirido as rotas, o programa Smiles e o nome Varig da antiga Varig, agora Nordeste, ainda não conseguiram reestruturar totalmente sua malha nacional e estão longe de fazê-lo em sua malha internacional.

A ANAC continua tentando reaver os slots nacionais (vagas nos aeroportos) não utilizados pela Nova Varig. Caso não comece logo a reocupar suas rotas internacionais, é grande o risco de perdê-las também.

Até agora, a Varig não conseguiu apresentar novas aeronaves de longo percurso, que são imprescindíveis para a retomada de seus vôos internacionais. Sua parceria com a Star Alliance chegou ao fim, bem como a possibilidade de emitir passagens nessas cias usando as milhas Smiles. Seus passageiros internacionais estão sendo assediados pelas suas antigas parceiras de aliança.

Do outro lado, a chilena
LAN tem se consolidado como uma cia multinacional através da criação de várias subsidiárias em diversos países sul-americanos. O próximo alvo é o Brasil e muita especulação se faz entorno da criação da LAN Brasil com ou sem uma compra da enfraquecida Varig. A LAN tem seus planos limitados pela impossibilidade de uma participação maior que 20% do capital de uma cia aérea nacional por parte de um grupo estrangeiro.

A
Gol , que já avançou muito no mercado nacional, agora foca no mercado internacional, mas tem seus planos restringidos pelas importantes e lucrativas rotas que a Varig tem direito, já que não pode voar para os mesmos destinos devido a acordos internacionais que limitam o número de cias por rota. A mais lucrativa cia aérea do mundo, a GOL (quem dera fosse a de melhor relação com o consumidor e melhores preços praticados) tem um caixa cheio e planos ambiciosos.

Do lado governamental, a ANAC, que parece criada para defender os lucros das cias aéreas (como o antigo DAC), continua a fazer uma política de proteção dos grandes players do mercado. Lá vamos nós de volta ao duopólio, que tanto lucro gerou as cias e tanto penalizou o consumidor.

A Varig é encarada com um simples negócio por seus novos controladores, um grupo de investimento internacional, e diante de tantos boatos tem sua sobrevivência mais uma vez colocada em risco, além de levar mais insegurança aos associados Smiles.

Vale a dica: milhas Smiles boas são milhas Smiles gastas....Ninguém merece tanta insegurança.....

sexta-feira, fevereiro 02, 2007

Como Planejar e Comprar Sua Viagem Pela Internet: 2 Definindo Quando ou Onde


Uma viagem envolve três perguntas básicas a serem respondidas: Aonde quero ir? Quando posso ir? Quanto posso pagar ou quero gastar?

Essa última pergunta, muitas vezes, impõem limitações insuperáveis, mas excluindo-se as passagens aéreas, que geralmente tem uma variação mais restrita de preços, os hotéis, os meios de deslocamento e as refeições podem ser ajustadas à capacidade do viajante. Pode-se ficar em hotéis de primeira classe, deslocar-se de táxis e comer sempre em restaurantes ou no oposto, escolher albergues ou hotéis fora do centro turístico, deslocar-se usando transporte público e comer em pequenos restaurantes locais, onde a população menos abastada come, ou mesmo apelar aos supermercados em último caso. O que importa é realizar seu sonho de conhecer aquele lugar. Quem sabe na próxima, você possa aumentar um pouco mais seu padrão de viagem?

Quanto às outras perguntas você deverá escolher uma delas para responder primeiro de acordo com suas disponibilidades.

Se você tem a facilidade de escolher a data de suas férias, então será mais fácil iniciar pela definição de destinos. Caso suas férias sejam em datas pré-definidas, então a escolha de destinos dependerá em muito dessas datas.

A não ser que você deseja muito viajar exclusivamente para um determinado destino, prefiro sempre iniciar o planejamento pela definição das datas prováveis da viagem. Por que? Dessa forma posso escolher períodos de baixa estação de turismo onde as opções de vôos, hotéis, promoções são maiores e meus passeios pelas atrações turísticas não serão limitados pelas hordas de turistas.

Engana-se quem confunde baixa estação com tempo ruim e viagem desagradável em prol de economia. Dentro da baixa estação, notadamente em seus extremos, as condições climáticas poderão ser semelhantes ou até melhores que durante a alta estação. Por exemplo, final de agosto e início de setembro na Europa pode lhe proporcionar um tempo ainda quente, céu claro e um calor suportável ao contrário do calor de esturricar da alta estação européia. Maio e início de junho no Japão ocorre o mesmo. Definição de alta estação depende dos períodos de férias escolares nos diversos países. Não quer dizer que acabadas as férias nos EUA ou Europa que o tempo piorará automaticamente... Em países situados próximo ao equador, a definição de alta estação depende das férias escolares locais, mas muitas vezes, das estações do ano nos países emissores de grande número de turistas. Esse é o caso do Caribe, onde a alta estação está ligada ao inverno no hemisfério norte.

Temos então três situações:

a) Definida a época do ano da sua viagem, vamos definir o destino.

Faça uma lista dos destinos que você gostaria de visitar, tentando, se possível, colocar algumas opções com localização próxima e outras opções em regiões distintas do globo.

Com esta pré-seleção, vamos nos informar sobre cada destino tendo ênfase sobre o clima nesses locais no período escolhido (temperaturas e chuvas médias), feriados regionais e se é alta ou baixa estação turística naquela região nas datas escolhidas.

Boas fontes de informação são os sites de guias de turismo que possuem uma série de informações disponíveis on-line. Gosto muito do Frommers e do Lonely Planet. Úteis ainda são os sites sobre tempo, como o ClimaTempo e Weather Channel, esse último traz históricos das temperaturas e chuvas ao redor do ano.

Após a análise desses dados é possível reduzir um pouco as opções.

Reduzidas as opções, é interessante fazer um orçamento grosseiro para cada destino. Vá a um consolidador (Decolar, Travelocity, Kayak, etc) e simule uma passagem aérea para as datas escolhidas dando preferência aos consolidadores que permitam uma certa flexibilidade de datas (mais ou menos 3 dias). Anote o valor em uma planilha.

Faça o mesmo com os hotéis, tendo o cuidado de escolher um hotel cuja classe seja compatível com seu estilo de viagem.

Caso seja necessário, faça cotações de passes de trem, aluguel de carros ou vôos regionais para deslocamentos curtos.

Grosseiramente, calcule o mesmo do gasto com estadia ou 1.5x para despesas com alimentação (cuidado esse gasto varia muito de acordo com as escolhas locais).

Por fim, não esqueça de cotar o preço do seguro de saúde de viagem e os gastos com obtenção e emissão de visto de turismo, caso necessário. Vale ainda uma visita a um site de cotações de moedas, para ter uma idéia de onde o Real vale mais.

Feito isso, você pode definir o destino desejado. Atente que preço não é tudo e que um prazer vale muito mais que uma pequena economia. Mas esse orçamento grosseiro permite a escolha de um destino compatível com sua capacidade financeira.

B) Partindo da escolha de destinos

Caso você queira especificamente determinado(s) destino(s), mas tem a possibilidade de escolher a data de sua viagem, então vale a pena informa-se sobre o(s) destino(s) tendo ênfase sobre o clima nesse(s) locai(s) (temperaturas e chuvas médias), feriados regionais e quando é a alta ou baixa estação turística naquele(s) local(is) usando as fontes citadas acima.

Você pode fazer simulações de vôos em consolidadores/agregadores que permitam grande disponibilidade de datas (por exemplo Zuji, Kayak ou FareCompare) para determinar com um pouco mais de chance de certo a data mais favorável para sua viagem. Tenha em mente que cerca de 4 meses, em média, antes da data desejada iniciam-se as promoções aéreas. Feito isso determine o período mais adequado para sua viagem e faça um orçamento preliminar para ter uma idéia dos gastos.


c) Partindo de destinos e datas pré-selecionadas

Caso você não possa escolher a data da viagem e já tenha determinado um destino, então faça o orçamento preliminar para ter certeza que o custo é compatível com seus recursos disponíveis e se o custo/benefício lhe é atraente.

Seria prudente mesmo assim, informa-se sobre os destinos tendo ênfase sobre o clima nesses locais (temperaturas e chuvas médias), feriados regionais e quando é a alta ou baixa estação turística naqueles locais usando as fontes citadas acima. Essas informações têm influência no planejamento da sua viagem. Períodos de Alta estação ou feriados podem demandar um planejamento com mais antecedência visando assegurar preços mais baixos ou mesmo assegurar vagas nessas datas em vôos e disponibilidade de trens, ônibus e hotéis desejados.

Todos sites citados nesse texto tem links no Aquela Passagem! Links.

Como Planejar e Comprar Sua Viagem Pela Internet: 1 Orçamento Grosseiro Inicial


Caso seu orçamento seja restrito ou você gostaria de ter uma idéia superficial dos custos envolvidos na sua viagem, vale a pena fazer esse orçamento grosseiro. Duas são as formas de realizá-lo.

A primeira pode ser através de uma visita a um site de alguma operadora ou agência virtual em busca de pacotes envolvendo os destinos desejados. Os pacotes podem servir como um bom parâmetro, mas a sua viagem personalizada pode vir a ficar mais cara ou até mais barata, mais raramente, do que os preços praticados pelos mesmos. Isto pode ser explicado pela escolha personalizada de hotéis e vôos. Não se esqueça que nos pacotes não estão incluídas as taxas aéreas, quando os mesmos incluem passagens aéreas.

A segunda pode ser feita usando dados disponíveis nas mesmas agências virtuais. Escolha vôos e hotéis semelhantes aos desejados inicialmente, fazendo-se então uma planilha com esses dados. Some os deslocamentos intermediários e assim você terá uma idéia inicial de custo.

Note que gastos com passeios, deslocamentos dentro das cidades e alimentação não estão contidos nesse orçamento.

Algumas vezes, a partir da realização desse orçamento, acaba-se excluído destinos inicialmente desejados e optando por destinos mais realistas com seu orçamento. Mas não desista, principalmente se aquele destino for seu sonho, pois abrindo mão de hotéis mais caros e viajando em datas menos nobres, pode-se reduzir os custos e tornar seu sonho em realidade. Se seu sonho pode esperar, então se organize melhor, acompanhe as promoções aéreas e quem sabe em um futuro próximo você não o terá realizado?