sábado, fevereiro 10, 2007

Como Planejar e Comprar Sua Viagem Pela Internet: 3 Aprofundando o estudo dos destinos para definir o roteiro de sua viagem


Definidas as datas e destinos, vamos definir a duração da estadia em cada local, os locais desejáveis para a localização dos hotéis e os meios de transporte mais adequados para se atingir os destinos e locomover-se entre eles. Não podemos esquecer de informar-se sobre a necessidade de vistos ou vacinas.

Usando os sites da Internet de guias de viagens, sites e blogs com dicas como o Viaje na Viagem, Fatos e Fotos de Viagem, Mochileiros, revistas especializadas e consultando amigos que já tiveram contato com os destinos escolhidos, vamos aprofundar no estudo dos destinos.

Devemos tentar responder as seguintes perguntas:

a) Quantos dias são necessários para conhecer, dentro de seus objetivos, cada um dos destinos escolhidos?

Conhecer uma cidade pode ter diferentes significados de acordo com conceitos pessoais. Para alguns, conhecer os principais pontos turísticos é satisfatório, para outros é necessário uma imersão total no destino em uma visita mais demorada e fracionada aos pontos turísticos e não turísticos de uma cidade. Seja qual for seu conceito, chegou a hora de definir o tempo necessário ou disponível para cada destino. O uso das fontes citadas acima pode facilitar essa definição. Digo facilitar, pois independente da forma escolhida para planejar e/ou comprar uma viagem, você sempre corre o risco de ficar pouco tempo em um local que adorou e ficar mais tempo que o necessário em um lugar que não chegou a te animar como pensou que ele o faria.

Não esqueça de adicionar uns dias dedicados ao ócio! Ócio, isso mesmo, depois de algumas viagens parece que precisamos de outras férias para o corpo, já que a alma está renovada, mas o corpo em frangalhos. Após viagens aéreas longas ou no meio de viagens mais prolongadas, dias de ócio para recarregar são quase obrigatórias, principalmente se os destinos envolvem grandes metrópoles. Costumo colocar sempre algum destino de praia ou serra no meio da viagem, quando possível, com esse objetivo.

b) Quais datas são melhores para cada destino?

A escolha das datas para se hospedar pode sofrer influência dos destinos, vôos e hotéis escolhidos e mesmo da facilidade de deslocamento dentro de um destino desconhecido.

Em grandes metrópoles, prefiro sempre chegar nos finais de semana. Isto se deve ao fato de que o transporte até hotel se dará com maior facilidade, a cidade estará em um ritmo mais lento, facilitando assim a assimilação inicial desse destino desconhecido e dos meios de transporte urbano disponíveis. Soma-se a isso, o fato de que as tarifas dos hotéis nessas cidades serem mais baixas durante os fins de semana pela redução da demanda causada pela ausência do turismo de negócios que gera uma ociosidade na rede hoteleira.

Já em cidades de praia ou eminentemente turísticas ocorre o contrário. Por exemplo, Las Vegas, EUA, tem super promoções nos meios de semana, sendo possível hospedar-se nesses períodos por uma pequena fração da diária de final de semana e a cidade não para independente do dia da semana. Durante o meio de semana nessas localidades será mais fácil ter acesso e ser mais bem servido em praias, restaurantes e pontos turísticos. Os finais de semana tendem a ser mais tumultuados pelo maior afluxo de turistas, além da demanda natural da cidade.

É importante ainda informar-se sobre grandes eventos (feiras, congressos, shows e grandes competições esportivas) nos destinos escolhidos e nas datas escolhidas, pois tais eventos podem causar uma grande pressão sobre preços e disponibilidade de transporte e hotéis na região escolhida.

c) Quais locais são mais desejáveis para se hospedar?

Estudando as informações disponíveis, faça uma lista dos locais mais desejáveis para se hospedar. Lembre-se que locais mais nobres, normalmente, associam-se com tarifas mais altas por parte dos hotéis.

Caso sua opção seja mais econômica, locais menos nobres mas com acesso próximo e fácil ao transporte público podem ser uma ótima opção. Já em locais com transporte público ineficiente ou muito caro, deve-se optar por uma boa localização, já que nesse caso o barato pode sair caro.

Vá agora ao Tripadvisor e procure os hotéis disponíveis no destino escolhido e faça uma seleção daqueles que se ajustem ao seu perfil e bolso. Nesse site os hotéis são apresentados em uma ordem respeitando as avaliações dos usuários do site. Não deixe de ler as avaliações dos usuários, mas atente que os usuários americanos são mais exigentes em termos de serviço e espaço e os europeus mais conscientes sobre custo-benefício dentro de uma visão mais próxima a do brasileiro. Pena que a participação de usuários brasileiros no site seja pequena, acredito que por conta da barreira lingüística, mas o site tem várias avaliações de hotéis pelo Brasil e mundo afora. Outras fontes boas de dicas são os guias de turismo. Mas atente que cada guia tende agradar um perfil de viajante, sendo que o Frommers cai bem na faixa dos 30 ou mais anos, o Lonely Planet para os com orçamento mais curto e o Fodor’s para bolsos mais generosos. Nada impede que se use o padrão Frommers em países de custos menores e Lonely Planet em países mais caros.

Faça uma lista de hotéis com opções para cada destino, para o caso de algum estiver sem disponibilidade de datas.

d) Quais formas de transporte são mais adequadas para se locomover entre os múltiplos destinos de uma viagem?

Avalie agora a melhor forma de deslocamento tendo em mente o custo, facilidade de acesso e sua disponibilidade de tempo.

Alguns destinos americanos quase te obrigam a alugar um carro para poder conhecê-lo, já que parte da “American Way of Life” (modo americano de viver) é baseada nos automóveis. O mesmo ocorre em vários destinos no Brasil, mas neste caso por ineficiência do transporte urbano e turístico.

Na Europa, Japão, Índia e até mesmo EUA, os trens podem ser boas opções de transporte, mas não necessariamente mais baratos. Mas atente que os trens são pontuais, muitas vezes tão confortáveis ou mais que aviões, partem de dentro dos grandes centros (menores gastos com transporte até a estação do que para o aeroporto), não há a necessidade de se chegar com tanta antecedência à estação (menos perda de tempo) e ainda há a possibilidade de passes que podem reduzir o custo do deslocamento.

Grandes deslocamentos na ausência de trens de grande velocidade, orçamentos mais apertados, destinos com estradas precárias e a possibilidade de passes aéreos regionais combinam com transporte aéreo e em especial com cias de baixo custo. Algumas vezes, pode-se conseguir boas barganhas inclusive nas cias tradicionais quando realizadas compras com boa antecedência, principalmente em rotas com grande competição. Mas atente que essas barganhas podem envolver aeroportos secundários (maiores gastos ou tempo de deslocamento até os mesmos), uma menor franquia de bagagens e regras mais rígidas para cancelamento e mudanças de datas.

Os ônibus são opções para aqueles com orçamento mais curto e nos destinos com baixa cobertura aérea ou de trens. Na Europa, EUA e Japão, os ônibus costumam ser as opções mais baratas, mas demandam mais tempo e normalmente, o que não é uma verdade absoluta, são menos confortáveis.

Barcos, Catamarãns, Balsas, Ferryboats são opções semelhantes aos ônibus (não estamos falando de navios de cruzeiros), mas que podem permitir um visual sem comparação. Em uma viagem as ilhas gregas, por exemplo, os barcos podem ser um deslocamento econômico, mas se seu tempo é limitado, acaba-se perdendo muito do seu valioso tempo nesses deslocamentos.

e) Preciso de visto de turista? É necessário vacinar-se contra alguma doença?

Vá a sites especializados em vistos e cheque se o destino escolhido solicita visto de turismo e confira o tempo de duração do mesmo. Cheque em mais de uma fonte, pois essas informações mudam muito e um site desatualizado ou uma má fonte de informações pode causar problemas, às vezes, insuperáveis.

Alguns países dão o visto na chegada do viajante, podendo ou não ser cobrado uma taxa pela sua emissão. A ausência de necessidade de visto não quer dizer que o país não possa impedir sua entrada, podendo condicioná-la ao porte de passagem de retorno e de recursos financeiros suficientes para custear sua permanência.

A obtenção de um visto pode ser estressante, custosa ou demorada, quando não for tudo isso ao mesmo tempo.

Se você mora em uma cidade servida de embaixadas e consulados, o processo de obtenção do visto pode ser feito diretamente pelo interessado, reduzindo em muito os custo.

Caso a situação acima não seja a sua, então sobram duas opções:

A primeira, você usa um despachante especializado em vistos e paga uma pequena fortuna por seus serviços, fora as taxas de obtenção de visto cobradas pelos consulados.

A segunda opção e tentar, via telefone ou e-mail, contato com as repartições consulares e informa-se sobre a possibilidade de realizar o processo de obtenção do visto com uso do correio (sedex).

Muitos países têm no visto uma forma de obtenção de divisas e não requerem muita documentação ou comprovantes para obtenção de vistos.

Outros, como os EUA, conseguem transformar a obtenção de um visto de turismo em uma epopéia beirando o desrespeito. No caso dos EUA, o visto pode demorar muiiiito e custar caro, portanto programe-se com muita antecedência.

Procure se informar também sobre as vacinas obrigatórias, essas informações geralmente estão disponíveis nos mesmos sites sobre vistos. Alguns países da Ásia e África cobram vacinação para Febre Amarela (demora 10 dias para iniciar a proteção conferida pela vacina).

Lembre-se que pode ser prudente vacinar-se contra algumas doenças, mesmo que essa vacinação não seja obrigatória. Sarampo é uma vacinação interessante para os viajantes ao exterior, já que a doença encontra-se sob controle na maior parte do Brasil, mas não em outros países. A imunização contraTétano e Hepatite B também são interessantes, não só para quem viaja, mas no caso da Hepatite a imunização é feita em 3 doses com intervalo de 2 meses entre a 1ª e a 2ª e 4 meses entre a 2ª e 3ª .

Procure um posto de saúde ou SUS, clínica particular ou a
ANVISA e acerte seu calendário de vacinação e pegue seu cartão de vacina corretamente preenchido. Procure-se informar onde é feita a emissão do Certificado Internacional de Vacinação (cartão de vacinação aceito em todo mundo) em sua cidade e leve seu cartão corretamente preenchido junto com um documento com foto até lá para a emissão do certificado. É de graça.

Todos sites citados nesse texto tem links no
Aquela Passagem! Links.

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Como Planejar e Comprar Sua Viagem Pela Internet: 3 Aprofundando o estudo dos destinos para definir o roteiro de sua viagem


Definidas as datas e destinos, vamos definir a duração da estadia em cada local, os locais desejáveis para a localização dos hotéis e os meios de transporte mais adequados para se atingir os destinos e locomover-se entre eles. Não podemos esquecer de informar-se sobre a necessidade de vistos ou vacinas.

Usando os sites da Internet de guias de viagens, sites e blogs com dicas como o Viaje na Viagem, Fatos e Fotos de Viagem, Mochileiros, revistas especializadas e consultando amigos que já tiveram contato com os destinos escolhidos, vamos aprofundar no estudo dos destinos.

Devemos tentar responder as seguintes perguntas:

a) Quantos dias são necessários para conhecer, dentro de seus objetivos, cada um dos destinos escolhidos?

Conhecer uma cidade pode ter diferentes significados de acordo com conceitos pessoais. Para alguns, conhecer os principais pontos turísticos é satisfatório, para outros é necessário uma imersão total no destino em uma visita mais demorada e fracionada aos pontos turísticos e não turísticos de uma cidade. Seja qual for seu conceito, chegou a hora de definir o tempo necessário ou disponível para cada destino. O uso das fontes citadas acima pode facilitar essa definição. Digo facilitar, pois independente da forma escolhida para planejar e/ou comprar uma viagem, você sempre corre o risco de ficar pouco tempo em um local que adorou e ficar mais tempo que o necessário em um lugar que não chegou a te animar como pensou que ele o faria.

Não esqueça de adicionar uns dias dedicados ao ócio! Ócio, isso mesmo, depois de algumas viagens parece que precisamos de outras férias para o corpo, já que a alma está renovada, mas o corpo em frangalhos. Após viagens aéreas longas ou no meio de viagens mais prolongadas, dias de ócio para recarregar são quase obrigatórias, principalmente se os destinos envolvem grandes metrópoles. Costumo colocar sempre algum destino de praia ou serra no meio da viagem, quando possível, com esse objetivo.

b) Quais datas são melhores para cada destino?

A escolha das datas para se hospedar pode sofrer influência dos destinos, vôos e hotéis escolhidos e mesmo da facilidade de deslocamento dentro de um destino desconhecido.

Em grandes metrópoles, prefiro sempre chegar nos finais de semana. Isto se deve ao fato de que o transporte até hotel se dará com maior facilidade, a cidade estará em um ritmo mais lento, facilitando assim a assimilação inicial desse destino desconhecido e dos meios de transporte urbano disponíveis. Soma-se a isso, o fato de que as tarifas dos hotéis nessas cidades serem mais baixas durante os fins de semana pela redução da demanda causada pela ausência do turismo de negócios que gera uma ociosidade na rede hoteleira.

Já em cidades de praia ou eminentemente turísticas ocorre o contrário. Por exemplo, Las Vegas, EUA, tem super promoções nos meios de semana, sendo possível hospedar-se nesses períodos por uma pequena fração da diária de final de semana e a cidade não para independente do dia da semana. Durante o meio de semana nessas localidades será mais fácil ter acesso e ser mais bem servido em praias, restaurantes e pontos turísticos. Os finais de semana tendem a ser mais tumultuados pelo maior afluxo de turistas, além da demanda natural da cidade.

É importante ainda informar-se sobre grandes eventos (feiras, congressos, shows e grandes competições esportivas) nos destinos escolhidos e nas datas escolhidas, pois tais eventos podem causar uma grande pressão sobre preços e disponibilidade de transporte e hotéis na região escolhida.

c) Quais locais são mais desejáveis para se hospedar?

Estudando as informações disponíveis, faça uma lista dos locais mais desejáveis para se hospedar. Lembre-se que locais mais nobres, normalmente, associam-se com tarifas mais altas por parte dos hotéis.

Caso sua opção seja mais econômica, locais menos nobres mas com acesso próximo e fácil ao transporte público podem ser uma ótima opção. Já em locais com transporte público ineficiente ou muito caro, deve-se optar por uma boa localização, já que nesse caso o barato pode sair caro.

Vá agora ao Tripadvisor e procure os hotéis disponíveis no destino escolhido e faça uma seleção daqueles que se ajustem ao seu perfil e bolso. Nesse site os hotéis são apresentados em uma ordem respeitando as avaliações dos usuários do site. Não deixe de ler as avaliações dos usuários, mas atente que os usuários americanos são mais exigentes em termos de serviço e espaço e os europeus mais conscientes sobre custo-benefício dentro de uma visão mais próxima a do brasileiro. Pena que a participação de usuários brasileiros no site seja pequena, acredito que por conta da barreira lingüística, mas o site tem várias avaliações de hotéis pelo Brasil e mundo afora. Outras fontes boas de dicas são os guias de turismo. Mas atente que cada guia tende agradar um perfil de viajante, sendo que o Frommers cai bem na faixa dos 30 ou mais anos, o Lonely Planet para os com orçamento mais curto e o Fodor’s para bolsos mais generosos. Nada impede que se use o padrão Frommers em países de custos menores e Lonely Planet em países mais caros.

Faça uma lista de hotéis com opções para cada destino, para o caso de algum estiver sem disponibilidade de datas.

d) Quais formas de transporte são mais adequadas para se locomover entre os múltiplos destinos de uma viagem?

Avalie agora a melhor forma de deslocamento tendo em mente o custo, facilidade de acesso e sua disponibilidade de tempo.

Alguns destinos americanos quase te obrigam a alugar um carro para poder conhecê-lo, já que parte da “American Way of Life” (modo americano de viver) é baseada nos automóveis. O mesmo ocorre em vários destinos no Brasil, mas neste caso por ineficiência do transporte urbano e turístico.

Na Europa, Japão, Índia e até mesmo EUA, os trens podem ser boas opções de transporte, mas não necessariamente mais baratos. Mas atente que os trens são pontuais, muitas vezes tão confortáveis ou mais que aviões, partem de dentro dos grandes centros (menores gastos com transporte até a estação do que para o aeroporto), não há a necessidade de se chegar com tanta antecedência à estação (menos perda de tempo) e ainda há a possibilidade de passes que podem reduzir o custo do deslocamento.

Grandes deslocamentos na ausência de trens de grande velocidade, orçamentos mais apertados, destinos com estradas precárias e a possibilidade de passes aéreos regionais combinam com transporte aéreo e em especial com cias de baixo custo. Algumas vezes, pode-se conseguir boas barganhas inclusive nas cias tradicionais quando realizadas compras com boa antecedência, principalmente em rotas com grande competição. Mas atente que essas barganhas podem envolver aeroportos secundários (maiores gastos ou tempo de deslocamento até os mesmos), uma menor franquia de bagagens e regras mais rígidas para cancelamento e mudanças de datas.

Os ônibus são opções para aqueles com orçamento mais curto e nos destinos com baixa cobertura aérea ou de trens. Na Europa, EUA e Japão, os ônibus costumam ser as opções mais baratas, mas demandam mais tempo e normalmente, o que não é uma verdade absoluta, são menos confortáveis.

Barcos, Catamarãns, Balsas, Ferryboats são opções semelhantes aos ônibus (não estamos falando de navios de cruzeiros), mas que podem permitir um visual sem comparação. Em uma viagem as ilhas gregas, por exemplo, os barcos podem ser um deslocamento econômico, mas se seu tempo é limitado, acaba-se perdendo muito do seu valioso tempo nesses deslocamentos.

e) Preciso de visto de turista? É necessário vacinar-se contra alguma doença?

Vá a sites especializados em vistos e cheque se o destino escolhido solicita visto de turismo e confira o tempo de duração do mesmo. Cheque em mais de uma fonte, pois essas informações mudam muito e um site desatualizado ou uma má fonte de informações pode causar problemas, às vezes, insuperáveis.

Alguns países dão o visto na chegada do viajante, podendo ou não ser cobrado uma taxa pela sua emissão. A ausência de necessidade de visto não quer dizer que o país não possa impedir sua entrada, podendo condicioná-la ao porte de passagem de retorno e de recursos financeiros suficientes para custear sua permanência.

A obtenção de um visto pode ser estressante, custosa ou demorada, quando não for tudo isso ao mesmo tempo.

Se você mora em uma cidade servida de embaixadas e consulados, o processo de obtenção do visto pode ser feito diretamente pelo interessado, reduzindo em muito os custo.

Caso a situação acima não seja a sua, então sobram duas opções:

A primeira, você usa um despachante especializado em vistos e paga uma pequena fortuna por seus serviços, fora as taxas de obtenção de visto cobradas pelos consulados.

A segunda opção e tentar, via telefone ou e-mail, contato com as repartições consulares e informa-se sobre a possibilidade de realizar o processo de obtenção do visto com uso do correio (sedex).

Muitos países têm no visto uma forma de obtenção de divisas e não requerem muita documentação ou comprovantes para obtenção de vistos.

Outros, como os EUA, conseguem transformar a obtenção de um visto de turismo em uma epopéia beirando o desrespeito. No caso dos EUA, o visto pode demorar muiiiito e custar caro, portanto programe-se com muita antecedência.

Procure se informar também sobre as vacinas obrigatórias, essas informações geralmente estão disponíveis nos mesmos sites sobre vistos. Alguns países da Ásia e África cobram vacinação para Febre Amarela (demora 10 dias para iniciar a proteção conferida pela vacina).

Lembre-se que pode ser prudente vacinar-se contra algumas doenças, mesmo que essa vacinação não seja obrigatória. Sarampo é uma vacinação interessante para os viajantes ao exterior, já que a doença encontra-se sob controle na maior parte do Brasil, mas não em outros países. A imunização contraTétano e Hepatite B também são interessantes, não só para quem viaja, mas no caso da Hepatite a imunização é feita em 3 doses com intervalo de 2 meses entre a 1ª e a 2ª e 4 meses entre a 2ª e 3ª .

Procure um posto de saúde ou SUS, clínica particular ou a
ANVISA e acerte seu calendário de vacinação e pegue seu cartão de vacina corretamente preenchido. Procure-se informar onde é feita a emissão do Certificado Internacional de Vacinação (cartão de vacinação aceito em todo mundo) em sua cidade e leve seu cartão corretamente preenchido junto com um documento com foto até lá para a emissão do certificado. É de graça.

Todos sites citados nesse texto tem links no
Aquela Passagem! Links.

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sábado, fevereiro 10, 2007

Como Planejar e Comprar Sua Viagem Pela Internet: 3 Aprofundando o estudo dos destinos para definir o roteiro de sua viagem


Definidas as datas e destinos, vamos definir a duração da estadia em cada local, os locais desejáveis para a localização dos hotéis e os meios de transporte mais adequados para se atingir os destinos e locomover-se entre eles. Não podemos esquecer de informar-se sobre a necessidade de vistos ou vacinas.

Usando os sites da Internet de guias de viagens, sites e blogs com dicas como o Viaje na Viagem, Fatos e Fotos de Viagem, Mochileiros, revistas especializadas e consultando amigos que já tiveram contato com os destinos escolhidos, vamos aprofundar no estudo dos destinos.

Devemos tentar responder as seguintes perguntas:

a) Quantos dias são necessários para conhecer, dentro de seus objetivos, cada um dos destinos escolhidos?

Conhecer uma cidade pode ter diferentes significados de acordo com conceitos pessoais. Para alguns, conhecer os principais pontos turísticos é satisfatório, para outros é necessário uma imersão total no destino em uma visita mais demorada e fracionada aos pontos turísticos e não turísticos de uma cidade. Seja qual for seu conceito, chegou a hora de definir o tempo necessário ou disponível para cada destino. O uso das fontes citadas acima pode facilitar essa definição. Digo facilitar, pois independente da forma escolhida para planejar e/ou comprar uma viagem, você sempre corre o risco de ficar pouco tempo em um local que adorou e ficar mais tempo que o necessário em um lugar que não chegou a te animar como pensou que ele o faria.

Não esqueça de adicionar uns dias dedicados ao ócio! Ócio, isso mesmo, depois de algumas viagens parece que precisamos de outras férias para o corpo, já que a alma está renovada, mas o corpo em frangalhos. Após viagens aéreas longas ou no meio de viagens mais prolongadas, dias de ócio para recarregar são quase obrigatórias, principalmente se os destinos envolvem grandes metrópoles. Costumo colocar sempre algum destino de praia ou serra no meio da viagem, quando possível, com esse objetivo.

b) Quais datas são melhores para cada destino?

A escolha das datas para se hospedar pode sofrer influência dos destinos, vôos e hotéis escolhidos e mesmo da facilidade de deslocamento dentro de um destino desconhecido.

Em grandes metrópoles, prefiro sempre chegar nos finais de semana. Isto se deve ao fato de que o transporte até hotel se dará com maior facilidade, a cidade estará em um ritmo mais lento, facilitando assim a assimilação inicial desse destino desconhecido e dos meios de transporte urbano disponíveis. Soma-se a isso, o fato de que as tarifas dos hotéis nessas cidades serem mais baixas durante os fins de semana pela redução da demanda causada pela ausência do turismo de negócios que gera uma ociosidade na rede hoteleira.

Já em cidades de praia ou eminentemente turísticas ocorre o contrário. Por exemplo, Las Vegas, EUA, tem super promoções nos meios de semana, sendo possível hospedar-se nesses períodos por uma pequena fração da diária de final de semana e a cidade não para independente do dia da semana. Durante o meio de semana nessas localidades será mais fácil ter acesso e ser mais bem servido em praias, restaurantes e pontos turísticos. Os finais de semana tendem a ser mais tumultuados pelo maior afluxo de turistas, além da demanda natural da cidade.

É importante ainda informar-se sobre grandes eventos (feiras, congressos, shows e grandes competições esportivas) nos destinos escolhidos e nas datas escolhidas, pois tais eventos podem causar uma grande pressão sobre preços e disponibilidade de transporte e hotéis na região escolhida.

c) Quais locais são mais desejáveis para se hospedar?

Estudando as informações disponíveis, faça uma lista dos locais mais desejáveis para se hospedar. Lembre-se que locais mais nobres, normalmente, associam-se com tarifas mais altas por parte dos hotéis.

Caso sua opção seja mais econômica, locais menos nobres mas com acesso próximo e fácil ao transporte público podem ser uma ótima opção. Já em locais com transporte público ineficiente ou muito caro, deve-se optar por uma boa localização, já que nesse caso o barato pode sair caro.

Vá agora ao Tripadvisor e procure os hotéis disponíveis no destino escolhido e faça uma seleção daqueles que se ajustem ao seu perfil e bolso. Nesse site os hotéis são apresentados em uma ordem respeitando as avaliações dos usuários do site. Não deixe de ler as avaliações dos usuários, mas atente que os usuários americanos são mais exigentes em termos de serviço e espaço e os europeus mais conscientes sobre custo-benefício dentro de uma visão mais próxima a do brasileiro. Pena que a participação de usuários brasileiros no site seja pequena, acredito que por conta da barreira lingüística, mas o site tem várias avaliações de hotéis pelo Brasil e mundo afora. Outras fontes boas de dicas são os guias de turismo. Mas atente que cada guia tende agradar um perfil de viajante, sendo que o Frommers cai bem na faixa dos 30 ou mais anos, o Lonely Planet para os com orçamento mais curto e o Fodor’s para bolsos mais generosos. Nada impede que se use o padrão Frommers em países de custos menores e Lonely Planet em países mais caros.

Faça uma lista de hotéis com opções para cada destino, para o caso de algum estiver sem disponibilidade de datas.

d) Quais formas de transporte são mais adequadas para se locomover entre os múltiplos destinos de uma viagem?

Avalie agora a melhor forma de deslocamento tendo em mente o custo, facilidade de acesso e sua disponibilidade de tempo.

Alguns destinos americanos quase te obrigam a alugar um carro para poder conhecê-lo, já que parte da “American Way of Life” (modo americano de viver) é baseada nos automóveis. O mesmo ocorre em vários destinos no Brasil, mas neste caso por ineficiência do transporte urbano e turístico.

Na Europa, Japão, Índia e até mesmo EUA, os trens podem ser boas opções de transporte, mas não necessariamente mais baratos. Mas atente que os trens são pontuais, muitas vezes tão confortáveis ou mais que aviões, partem de dentro dos grandes centros (menores gastos com transporte até a estação do que para o aeroporto), não há a necessidade de se chegar com tanta antecedência à estação (menos perda de tempo) e ainda há a possibilidade de passes que podem reduzir o custo do deslocamento.

Grandes deslocamentos na ausência de trens de grande velocidade, orçamentos mais apertados, destinos com estradas precárias e a possibilidade de passes aéreos regionais combinam com transporte aéreo e em especial com cias de baixo custo. Algumas vezes, pode-se conseguir boas barganhas inclusive nas cias tradicionais quando realizadas compras com boa antecedência, principalmente em rotas com grande competição. Mas atente que essas barganhas podem envolver aeroportos secundários (maiores gastos ou tempo de deslocamento até os mesmos), uma menor franquia de bagagens e regras mais rígidas para cancelamento e mudanças de datas.

Os ônibus são opções para aqueles com orçamento mais curto e nos destinos com baixa cobertura aérea ou de trens. Na Europa, EUA e Japão, os ônibus costumam ser as opções mais baratas, mas demandam mais tempo e normalmente, o que não é uma verdade absoluta, são menos confortáveis.

Barcos, Catamarãns, Balsas, Ferryboats são opções semelhantes aos ônibus (não estamos falando de navios de cruzeiros), mas que podem permitir um visual sem comparação. Em uma viagem as ilhas gregas, por exemplo, os barcos podem ser um deslocamento econômico, mas se seu tempo é limitado, acaba-se perdendo muito do seu valioso tempo nesses deslocamentos.

e) Preciso de visto de turista? É necessário vacinar-se contra alguma doença?

Vá a sites especializados em vistos e cheque se o destino escolhido solicita visto de turismo e confira o tempo de duração do mesmo. Cheque em mais de uma fonte, pois essas informações mudam muito e um site desatualizado ou uma má fonte de informações pode causar problemas, às vezes, insuperáveis.

Alguns países dão o visto na chegada do viajante, podendo ou não ser cobrado uma taxa pela sua emissão. A ausência de necessidade de visto não quer dizer que o país não possa impedir sua entrada, podendo condicioná-la ao porte de passagem de retorno e de recursos financeiros suficientes para custear sua permanência.

A obtenção de um visto pode ser estressante, custosa ou demorada, quando não for tudo isso ao mesmo tempo.

Se você mora em uma cidade servida de embaixadas e consulados, o processo de obtenção do visto pode ser feito diretamente pelo interessado, reduzindo em muito os custo.

Caso a situação acima não seja a sua, então sobram duas opções:

A primeira, você usa um despachante especializado em vistos e paga uma pequena fortuna por seus serviços, fora as taxas de obtenção de visto cobradas pelos consulados.

A segunda opção e tentar, via telefone ou e-mail, contato com as repartições consulares e informa-se sobre a possibilidade de realizar o processo de obtenção do visto com uso do correio (sedex).

Muitos países têm no visto uma forma de obtenção de divisas e não requerem muita documentação ou comprovantes para obtenção de vistos.

Outros, como os EUA, conseguem transformar a obtenção de um visto de turismo em uma epopéia beirando o desrespeito. No caso dos EUA, o visto pode demorar muiiiito e custar caro, portanto programe-se com muita antecedência.

Procure se informar também sobre as vacinas obrigatórias, essas informações geralmente estão disponíveis nos mesmos sites sobre vistos. Alguns países da Ásia e África cobram vacinação para Febre Amarela (demora 10 dias para iniciar a proteção conferida pela vacina).

Lembre-se que pode ser prudente vacinar-se contra algumas doenças, mesmo que essa vacinação não seja obrigatória. Sarampo é uma vacinação interessante para os viajantes ao exterior, já que a doença encontra-se sob controle na maior parte do Brasil, mas não em outros países. A imunização contraTétano e Hepatite B também são interessantes, não só para quem viaja, mas no caso da Hepatite a imunização é feita em 3 doses com intervalo de 2 meses entre a 1ª e a 2ª e 4 meses entre a 2ª e 3ª .

Procure um posto de saúde ou SUS, clínica particular ou a
ANVISA e acerte seu calendário de vacinação e pegue seu cartão de vacina corretamente preenchido. Procure-se informar onde é feita a emissão do Certificado Internacional de Vacinação (cartão de vacinação aceito em todo mundo) em sua cidade e leve seu cartão corretamente preenchido junto com um documento com foto até lá para a emissão do certificado. É de graça.

Todos sites citados nesse texto tem links no
Aquela Passagem! Links.

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