Atenção: As informações contidas neste post estão sujeitas a grandes modificações, já que o mercado de aviação é muito dinâmico. As mesmas baseiam-se na conjuntura existente em agosto de 2008.
Na busca por chegar naquele destino desejado e ao mesmo tempo economizar alguns dólares, esse blogueiro foi testar uma das estratégias já postadas aqui no blog para encontrar aquela passagem tão sonhada. A associação de uma passagem emitida com milhas com uma outra passagem comprada para atingir o destino desejado é uma das opções possíveis para se fugir da baixa concorrência entre as cias aéreas em diversas rotas e das bandas tarifárias que impedem promoções para determinados destinos.
O destino pretendido era Miami e minha viagem partiria de Belo Horizonte. Fazendo uma cotação de passagens desde BH em direção a Miami, em agosto de 2008, encontrei preços absurdamente altos por volta de 1500 USD com taxas inclusas (resultantes da alta demanda por passagens, da baixa concorrência e do dólar baixo na terra do tio Sam, que torna o destino mais atraente ainda). Apenas uma opção dentre as disponíveis partindo de BH mostrou-se mais econômica (cerca de 1200 USD): um vôo com a Aeromexico, mas com uma incômoda conexão na Cidade do México com 10 horas de duração (diga-se de passagem, confinado dentro do setor de trânsito do aeroporto, já que eu não tenho o visto mexicano necessário para deixar o aeroporto). Pagar pela emissão do visto aumentaria meus custo e tomaria mais tempo. OBS: Os preços deram uma caída desde a entrada da Copa na rota e da aproximação dos vôos da American e TAM para Miami.
Com algumas milhas Smiles na conta e doido para usá-las (repito mais uma vez, milha boa é milha gasta rapidamente e com sabedoria) fui em busca de uma combinação entre uma passagem prêmio emitida com 20 mil milhas e uma passagem comprada para chegar a Miami ou Fort Lauderdale (cidade muito próxima a Miami). Como no ano passado fizemos uma série intitulada “Indo além das 20mil milhas/pontos", já sabíamos que minhas opções passavam por Lima no Peru, Caracas na Venezuela ou Bogotá na Colômbia.
Iniciei a cotação das passagens e já no início Bogotá mostrou-se como a melhor opção, pois os custos de uma passagem de lá para Miami eram de cerca de 500 reais (com taxas) contra cerca de 1000 reais partindo de Caracas (onde por sinal as taxas de embarque conseguem ser mais absurdas do que as cobradas no Brasil) ou Lima. Mas porque isso? Não tenho uma resposta para essa questão, mas especulo que a proximidade comercial entre a Colômbia e os EUA, a concorrência entre a low cost Spirit, a Avianca, LAN e a American na rota Bogotá/Miami e a proximidade física ajudam a facilitar as coisas para o consumidor de lá. Contra Caracas, encontram-se o distanciamento político e econômico entre a Venezuela e os EUA, disputas no passado que chegaram a ameaçar os vôos das cias americanas para a Venezuela e a baixa concorrência no mercado local, apesar da proximidade de Caracas com Miami ser maior do que a de Bogotá. Mais uma vez chamo a atenção, a opção por Bogotá de deveu ao menor custo da passagem, mas as tarifas são dinâmicas e o que hoje é mais barato amanhã pode não ser...
Se você pensou em voar para Caracas e de lá para Bogotá, pode ir tirando essa opção do caderninho, já que essa rota tem vôos muito caros (cerca de 600 reais, com taxas, ida e volta e 400 reais só a ida) e é dominada pela Avianca, já que Aero República (leia-se Copa) faz um único vôo diário. A Aeropostal ou Conviasa venezuelanas não atuam nessa rota, na verdade, hoje em dia atuam em poucas rotas. Com isso, a economia que seria feita comprando a passagem de Bogotá para Miami não suportaria a adição de uma passagem Caracas/Bogotá (mesmo que só uma perna), tornando o negócio pouco vantajoso e aumentando os riscos dessa estratégia (associar conexões de vôos de cias diferentes).
Decidido que Bogotá seria meu ponto intermediário, passamos a segunda fase que seria escolher entre as cias que realizariam a ligação entre aquele destino e meu destino final, Miami, e sem paradas (no stop), uma vez que já teria conexões suficientes para administrar. Na frente, partiram as americanas Spirit e American, já que a Avianca me lembra muito a OceanAir (as duas são do mesmo grupo e ainda estamos esperando a mudança do nome da cia brasileira para Avianca Brasil)... e a LAN tem apenas 3 vôos semanais. De qualquer forma, a Avianca, que é a segunda mais antiga cia aérea em atividade (a KLM é a mais antiga) e que tem em Bogotá sua base de operações, não apresentava possibilidade de acúmulo de milhas nos programas onde sou associado e nem apresentava preços convidativos o suficiente para me fazer testar os serviços dessa Cia.
Sobraram então:
A Spirit, uma cia low cost que recentemente iniciou suas operações em Bogotá e que realiza um vôo diário com destino a Fort Lauderdale. Os vôos da Spirit contam com uma franquia muito reduzida de bagagem despachada. Para se ter direito de despachar uma peça padrão de 23kg, paga-se 15 USD na Internet ou 25 USD no aeroporto! Você tem direito ainda a uma peça de até 18Kg de bagagem de mão. A Cia não tem serviço de bordo incluso, mas por outro lado tem bons preços e diversas promoções no seu site para quem não se incomodar com essas limitações. Vale lembrar que a franquia da Varig nos vôos para Bogotá é de 20 kg/total nas peças despachadas e 5 kg na bagagem de mão.
A chilena LAN que opera apenas 3 vôos por semana ligando Bogotá a Miami. Possui a franquia de 1 peça de bagagem de mão de até 8kg e 2 peças de até 23kg/cada despachadas. Gosto da LAN, mas a existência de apenas 3 vôos complicava a montagem da minha viagem.
A American (AA), uma cia tradicional, voa com aviões mais velhos nessa rota (A300) e opera dois vôos diários com destino a Miami. Os vôos contam com uma franquia de duas peças despachadas de até 23kg/cada mais uma bagagem de mão de até 18 kg. Possui serviço de bordo e preços não muito acima dos praticados pela Spirit. Os preços da AA chegaram a cair ainda mais no momento em que escolhia os meus vôos como contra-ataque as promoções da recém chegada low cost.
Minha escolha foi a American, já que se fosse pagar pelo excesso de bagagem para voar na Spirit (como cliente Smiles Gold tenho direito a 40 kg de franquia, 20 kg extras, no vôo da Varig que iria utilizar), o preço final seria quase equivalente. E ainda tinha a possibilidade de acumular milhas nas cias associadas da AA (no meu caso estou tentando investir no LAN Pass da LAN – quem sabe consigo um Status elite lá também), além de poder dividir em 6 vezes as passagens compradas no site brasileiro da AA.. Com tudo isso a escolha fica óbvia...
Emiti então uma passagem BH/Bogotá usando 20 mil milhas Smiles (paguei 220 reais de taxas de embarque para a Varig) e comprei uma passagem no site da AA para o Brasil (aproveitando uma promoção em resposta a outra da Spirit) pagando 420 reais com taxas inclusas. Resultado: 20 mil milhas Smiles mais 640 reais para uma passagem BH/Miami. Mas você deve somar a isso duas diárias de hotel em Bogotá (uma obrigatória e outra muiiiito recomendável) e o deslocamento do aeroporto de El Dourado até a cidade e vice-versa. Coloca aí ainda, dois dias gastos em Bogotá por conta das conexões. Alguns consideram esses dias como perdidos, mas para mim foram produtivos e aproveitei para conhecer mais uma cidade.
Nos próximos capítulos, vou destrinchar os pontos fortes e fracos dessa estratégia e mostrar como as coisas podem dar errado.
terça-feira, setembro 09, 2008
Do Brasil a Miami usando 20 mil milhas mais 640 reais
quinta-feira, julho 17, 2008
Cartões de Crédito: Você já Usou Algum dos Benefícios Adicionais?
Os possíveis benefícios de um cartão de credito vão muito além do programa de milhagem ou pontos do mesmo. Alguns cartões podem te dar um seguro de vida em caso de morte acidental, seguro de malas, uma graninha de indenização no caso de atraso na entrega das malas, seguro do veículo alugado, seguro de saúde no caso de urgência médica (sendo que alguns emitem um certificado de seguro para comprovar sua cobertura para entrar na Europa) entre outras vantagens.
Você já usou alguns desses benefícios? Fora o seguro de vida, já me senti tentado a usar pelo menos dois desses benefícios, mas nunca tive confiança suficiente para fazê-lo.
Explico: No caso de um seguro saúde, muitas vezes a coisa burocrática fica toda na sua mão (resolver questões espinhosas no exterior em língua não nativa não é algo isento de estresse) e depois você tem que enviar ao cartão toda a papelada para ser reembolsado. Aí acabo decidindo por um seguro saúde de viagem que não seja baseado em reembolso (ligo para a assistência e eles resolvem os problemas) visando reduzir um possível estresse.
Se você já teve alguma experiência de optar por um desses benefícios e ter que realmente usá-lo então a deixe na caixa de comentários deste post. Quem sabe eu e outros leitores podemos mudar nossa forma de agir baseado nessas histórias? Já aproveito para agradecer sua participação.
segunda-feira, julho 07, 2008
Planejar Cedo Nem Sempre é Garantia de Ausência de Dor de Cabeça
Não é que nos EUA quem definiu a viagem do segundo semestre com antecedência está tendo de mudar os planos? Devido a uma redução acentuada dos vôos anunciada pelas diversas cias americanas em razão do aumento de custos de operação e visando proteger os lucros ou reduzir os prejuízos, vários desses consumidores viram os seus vôos serem cancelados e sofreram remanejamento de datas e vôos.
Portanto, sempre que planejamos bem uma viagem, reduzimos as chances de chateações, mas não conseguimos eliminá-las. Saber lidar bem com esses contratempos deixando uma folga antes e depois dos vôos pode reduzir o estresse de um eventual contratempo.
segunda-feira, março 03, 2008
Pantanal: Por Sua Conta e Risco
A Pantanal, segundo matéria publicada pelo Estadão, passa por problemas financeiros e trabalhistas podendo parar de operar num futuro próximo. Segundo a mesma matéria, a ANAC limitou a validade das passagens da Pantanal para apenas 15 dias, a fim de causar menos problemas a ANAC numa futura recolocação dos passageiros no caso do fim das operações.
Estamos de olho também na TAF que recentemente reduziu sua malha aérea, mas dessa ainda não temos informações concretas da situação financeira. Pode ser apenas uma medida operacional, mas devemos ter cuidado, já que no Brasil o consumidor é o último a saber.
terça-feira, fevereiro 26, 2008
Dieta Especial nos Aviões: Tem, Mas Acabou
LAN: As reservas de dieta foram pelo site da cia aérea, que oferece essa opção, com bastante antecedência, assim como os assentos. No vôo Buenos Aires/São Paulo a dieta não foi embarcada e após algum tempo, uma das comissárias trouxe um prato de frutas da executiva.

Ao chegarmos ao Brasil entramos em contato com a LAN que informou que a reserva dos assentos e da dieta vegetariana do vôo de volta tinha sido cancelada pelo sistema. Solicitei novamente a dieta, não obtive mais os assentos que tinha reservado. Pelo menos a mesma foi embarcada no segundo vôo. Olha que o sanduba vegetariano estava muito melhor que o pão seco com recheio irreconhecível servido aos demais.
Oops, ela já tinha dado umas bocadas no sanduba....
Conclusão: oferece o serviço de dieta especial no site, mas não é confiável. Uma pena, pois acredito que a LAN é uma das melhores opções para voar no trecho São Paulo/Buenos Aires.
Aerolineas: Não oferece a opção vegetariana mesmo em um vôo de cerca de 4 horas. Mas se ela tivesse o mesmo sabor da tradicional servida aos demais passageiros, não ia fazer falta mesmo. Muita comida, mas de gosto aquém do esperado e do possível de oferecer.


TAM Mercosul: Reserva feita via Call center da TAM. Boa quantidade, boa qualidade e gosto para um vôo de cerca de três horas. Na ponte aérea Buenos Aires/Montevideo não há serviço de bordo.

TAM: Reserva feita no Call Center. Apesar de confirmada por duas vezes a reserva da dieta no trecho Buenos Aires/São Paulo, a mesma não foi embarcada. Depois que se acabou de servir toda a aeronave, o comissário apareceu com dois pratos de folhas com gomos de laranja e 4 fatias de “ROSBIFE” e uma sobremesa da executiva, além de um pedido de desculpas.
Conclusão: pode-se fazer a reserva de dieta, mas se vai receber vai ser outro problema. Por outro lado, a refeição servida aos demais passageiros estava boa.
Conclusão Final: Reserva feita ou oferecida no site não quer dizer que você vai receber o que pediu. Segundo, tem muita gente que confunde vegetarianismo com comedor de capim e frutas. Eles podem comer legumes, soja e muitas vezes derivados de leite e ovos dependendo da linha seguida.
Pessoalmente nunca tinha tido experiência com essas dietas, mas nos vôos da United e Singapore que tive oportunidade voar (cias internacionais com as quais tenho maior experiência), a opção de dieta era levada a sério. Lembro-me das comissárias da United adesivando os encostos dos passageiros que tinham solicitado dietas especiais logo após a decolagem para acelerar o processo. Na Singapore havia um sem número de dietas especiais.
Algumas opções de dietas especiais (lembre-se que a maioria das cias solicita que o pedido de uma refeição especial seja realizado dentro de um prazo mínimo de antecedência) : Varig, TAM (não foi localizado o serviço no site.....), LAN, TAP , Singapore Airlines, United, Air Canada, Emirates, KLM, Lufthansa. Quer ver fotos? Então vá ao Airline Meals!
Alguém já teve alguma experiência com essas dietas especiais nos aviões?
sábado, novembro 17, 2007
A Argentina É Muito Mais Que Buenos Aires: De Viaje a la Patagonia

Mas existe muito a ver na Argentina além de Buenos Aires. Isso fica muito claro ao visitar o site De Viaje a la Patagonia. O Site foi criado pelo Tony, sim o mesmo Tony dos ótimos blogs De Viaje a Brasil e Blog de São Paulo, para descrever sua viagem a patagônia argentina, além das diversas informações que ele coletou antes e durante sua viagem.

Olha que ele jurou que não usou Photoshop! Se ele disse, eu acredito! Mais uma prova que um bom fotógrafo ultrapassa um bom software!
Não perca! Com certeza você já vai começar a planejar suas viagens a Patagônia argentina. Parabéns ao Tony por mais esse ótimo site e pelas maravilhosas fotografias.
Só para lembrar, com o acordo firmado entre a TAM e a LAN, que está sendo implementado durante o mês de novembro, vai ser possível acessar algumas cidades da patagônia usando vôos code share entre as duas cias.
segunda-feira, outubro 01, 2007
O Excesso de Bagagem Pode Fazer o Barato Sair Caro: Cias Africanas, do Oriente Médio, Asiáticas e da Oceania/Pacífico

Aqui serão apresentados os dados das cias aéreas com sede em países africanos, asiáticos, da Oceania e de ilhas do pacífico. Mas não deixe de ler as tendências gerais contidas neste post.
Optei por selecionar as principais cias, dando preferência às que operam no Brasil e as mundialmente conhecidas pela qualidade e/ou preço, incluindo as cias tradicionais e as cias de baixo custo (low cost).
Foram levantados os dados referentes as seguintes cias aéreas (clique nos links para ser levado diretamente a página com as regras para o transporte de bagagens):
AirAsia Air China Air NewZeland Air Tahiti Nui ANA Asiana
Bangkok Airways Cathay Emirates
JAL Jetstar/ Jetsar Asia e Valuair
Kenya Korean Malaysia
Qatar Quantas
Singapore South African
TAAG THAI Tiger
Para ampliar a tabela clique aqui.

Curiosidades:
As cias low cost/baixo custo Tiger e Air Asia possuem a menor franquia de bagagem, de apenas 15 quilos, sendo que na Tiger essa franquia pode ser aumentada pagando uma taxa extra até 72 horas antes do vôo. Air Asia deixa claro que a aceitação do transporte de excesso de bagagem ficará a critério da cia aérea. Por outro lado, a Asiana permite duas peças de até 10kg cada como bagagem de mão pelos passageiros da executiva.
Os vôos transpacíficos e vôos partindo do Brasil, quando as cias operam essas rotas, geralmente possuem franquias sob o “conceito peça”. Aqui também vemos a tendência de redução do peso de cada peça de 32 para 23kg. Atenção, pois algumas cias já aplicam essas franquias para vôos partindo do Brasil.
A TAAG aplica uma franquia de 30 quilos para a Executiva e 20 quilos para a Econômica nos vôos partindo do Brasil. A TAAG tem uma promoção nos vôos das terças feiras ligando o Rio de Janeiro a Luanda, onde dá um bônus de 15 kg nesse trecho.
A Cathay Pacific deixa bem claro que os produtos comprados no duty free shop devem ser incluídos dentro da franquia de peso da bagagem de mão.
O site da Kenya Airways não informa de forma clara os dados referentes à bagagem.
Apesar de abordar cias de continentes diferentes, a maioria das cias tradicionais pesquisadas não apresenta informações claras sobre tarifas de excesso de bagagem no site.
O site das cias japonesas deixam transparecer que os valores de excesso de bagagem variam de acordo com o local de partida, já que alertam que os valores descritos nos sites são referentes aos vôos partindo de um determinado destino.
Foto: Mag3737
Sob licensa Creative Commons
sábado, setembro 15, 2007
O Excesso de Bagagem Pode Fazer o Barato Sair Caro: Cias Centro e Sul Americanas

Aqui serão apresentados os dados das cias aéreas com sede em países da América Central e do Sul, inclusive as cias brasileiras. Mas não deixe de ler as tendências gerais contidas neste post.
Optei por selecionar as principais cias, incluindo as cias tradicionais e as cias de baixo custo (low cost).
Foram levantados os dados referentes as seguintes cias aéreas (clique nos links para ser levado diretamente a página com as regras para o transporte de bagagens):
Aerolineas Aerosur Avianca
BRA ( regular nacional charter regular internacional)
COPA GOL LAN Pluna
TACA TAM TAF Total
VARIG Webjet
OceanAir: O site não possui informações, para variar.......
Para ampliar a tabela, clique aqui.

Curiosidades:
Vou repetir o que eu escrevi no texto introdutório dessa série. As franquias em vôos dentro do Brasil, vôos nacionais, são definidas pela Portaria 676 de 13/11/2000 nos artigos 37 e 42. Portanto a franquias em vôos nacionais tem um limite mínimo estabelecido nessa portaria (30kg na virtual primeira classe e 20kg na executiva e econômica- aeronaves com até 20 assentos: 10kg) e como o mínimo costuma ser o máximo no Brasil, todas as cias nacionais adotaram essas esses valores em seus vôos internos. Nela também está contida os valores máximos (1% da tarifa cheia (Y) one way/kg, 2%/kg nas aeronaves até 20 assentos) que podem ser cobrados pelo excesso de peso, mas nesse caso todas optaram por esse teto da cobrança no vôos internos. Essa norma não trata das bagagens em vôos internacionais.
As cias centro e sul americanas se superam em sites com informações incompletas, principalmente em relação ao excesso de bagagem em vôos internacionais e com regras muito variáveis conforme o destino ou aeronave.
O conceito peça é a regra em vôos para os EUA e Oceania. A TACA e a Copa adotam o conceito peça de franquia (2 peças de peso variável) em todas as rotas internacionais. A TAM e a Varig adotam também esse mesmo conceito em seus vôos em direção a Europa. As demais cias usam o conceito peso (número de quilos total, podendo ou não limitar o número de peças) em todas as outras rotas que não sejam para os EUA ou Oceania.
A Aerolineas tem uma franquia de apenas 15kg em seus vôos domésticos e franquias variáveis em seus vôos internacionais. Por outro lado deixa claro que é possível combinar a franquia de passageiros viajando em grupo.
A franquia de passagens partindo dos EUA para o Brasil na LAN é inferior à franquia das passagens partindo do Brasil para o EUA, máximo de 23kg contra 32kg por peça (mantida em 2 o número de peças).
O site da OceanAir supera o das demais no quesito falta de informação. Não há o contrato de transporte nem informações sobre franquia de bagagens em vôos nacionais ou internacionais. Se os sites das nossas cias aéreas ainda carecem de melhoras em vários pontos, a Oceanair precisa de um site todo novo, já que o atual não é compatível com a proposta comercial e com o serviço oferecido pela cia aérea. O Site da Aerosur, apesar de bonito não explicita as normas de bagagem.
A TAM deixa bem claro em seu site que cobra pelo transporte de tvs de plasma em seus vôos. Para tvs até 30 polegadas e 40kg é cobrado 375 dólares e tvs acima de 30 polegadas e até 60kg pagam 450 dólares. Também informa que a franquia de suas passagens partindo da Europa é de duas peças com máximo de 23kg contra 32kg das passagens partindo do Brasil.
Atenção, as franquias em vôos charters da BRA é de apenas 23kg total. O problema se agrava porque muitos consumidores, que olham apenas o preço, não são claramente informados de que alguns vôos realizados pela BRA e vendidos pela PNX são charters. Mas sabendo com antecedência dessa franquia, cabe ao consumidor definir então se esse vôo atende suas expectativas de serviço e preço. Os vôos regulares seguem as mesmas franquias usadas na Gol e TAM.
Fotos: Mag3737
Sob licensa Creative Commons
quinta-feira, setembro 06, 2007
O Excesso de Bagagem Pode Fazer o Barato Sair Caro: Cias Norte Americanas

Aqui serão apresentados os dados das cias aéreas com sede nos EUA, Canadá e México. Mas não deixe de ler as tendências gerais contidas neste post.
Optei por selecionar as principais cias, incluindo as cias tradicionais e as cias de baixo custo (low cost).
Foram levantados os dados referentes as seguintes cias aéreas (clique nos links para ser levado diretamente a página com as regras para o transporte de bagagens):
Aeromexico Air Canada American Continental

Curiosidades:
A maioria das cias norte americanas estão reduzindo a franquia na classe econômica. Onde antes eram permitidas duas peças com até 32 kg cada, agora é permitido apenas 23kg por peça. O interessante é que quase todas mantém os valores anteriores para passagens partindo do Brasil, mas fica a dúvida até quando essas exceção vai durar. Mas se a passagem parte de outros pontos em direção ao Brasil, não deixe de consultar, pois essa nova franquia pode já estar em vigor nessas passagens.
Interessante é que no caso dos EUA, as cias tradicionais é que tem reduzido suas franquias de bagagem para níveis comparáveis aos das cias low costs/baixo custo, quando analisados os vôos internacionais operados em classe econômica.
Um das poucas cias deste grupo que têm franquia em quilos para passagens de/para o Brasil é a Aeromexico com 30 kg na executiva e 20 na econômica. Portanto atenção! Como não foi possível coletar os dados da Oceanair (o site não ajuda), que estará operando vôos entre o Brasil e o México, não foi possível conferir se no quesito franquia a cia brasileira ganha da mexicana.
Muitas cias americanas permitem o transporte de peças com mais de 32 kg mediante o pagamento de taxas extras de excesso de bagagem. Há uma tendência a limitar o máximo em 45kg a peça.
Uma outra tendência é de cobrar cerca de 25 dólares americanos por peça com peso superior a 23kg e inferior a 32kg, quando a franquia for de 23kg por peça.
Um fato mais comum nas cias norte americanas que nas demais cias é a existência de períodos (de embargo na alta estação) em determinadas rotas, onde não é permitido ou é permitido um reduzido excesso de bagagem mesmo que se pague por ele. Muito comum em rotas de/para o México, América do Sul e Central, principalmente em passagens que tem origem nos EUA em datas próximas aos grandes feriados. Normalmente o Brasil não está incluído nessas rotas. Mas se você vai voar na alta estação e vai transportar excesso de bagagem, cheque as regras antes de comprar suas passagens.
Algumas cias possuem valores diferenciados para cada peça extra além da franquia.
Das cias pesquisadas, a Spirit é a única que cobra por peça despachada, sendo 10 dólares se pago no aeroporto e 5 dólares se pré-pago na Internet.
Fotos: Mag3737
Sob licensa Creative Commons
Novo Site da TAM
Se vocês estiverem lendo o Blog, ficam três sugestões:
Inovar e colocar a opção de pesquisar com flexibilidade mais ampla de datas dos vôos (o site da Varig já permite, mas apenas no dia anterior ou posterior a data).
Dar ênfase ao link do Programa Fidelidade TAM
Porque não voltar a publicar feeds com as promoções para os clientes que usam leitores de RSS?
sábado, setembro 01, 2007
O Excesso de Bagagem Pode Fazer o Barato Sair Caro

O Aquela Passagem! sai na frente e traz um comparativo entre as principais cias aéreas. Mas antes do comparativo em si, vamos descrever algumas tendências observadas durante a coleta de informações.
Tipos de franquia: Existem duas formas de franquia de bagagem: conceito peso e conceito peça. Dependendo do destino, a cia aérea pode usar um ou outro conceito. No caso do conceito peso, as cias determinam a franquia como um número de quilos permitidos para serem despachados sem custo. Algumas cias limitam o número de peças que podem ser transportadas usando essa franquia, outras não. O excesso de bagagem geralmente é cobrado por quilo extra. O conceito peça, muito utilizado quando envolve vôos de/para a América do Norte e vôos partindo do Brasil, determina que a franquia será determinada por um número máximo de peças, normalmente duas, e um peso máximo por peça. O excesso é pago usando um valor fixo para cada peça extra. Pode-se ainda pagar uma taxa quando a mala supera o peso ou o tamanho máximo aceito pela cia dentro da franquia. Nos dois conceitos, geralmente, há um limite máximo de peso por peça para que essa possa ser transportada (pagando ou não excesso de bagagem).
Apresentação das regras: Cada cia aérea tem suas regras e uma forma de exibi-las. Algumas cias têm regras simples e claramente apresentadas, tendo inclusive um atalho na página principal encaminhando o consumidor diretamente à página onde as regras encontram-se apresentadas. Em determinados sites, é necessário navegar por várias páginas até encontrar a informação procurada. Outras cias têm um sem número de regras ou uma regra específica para cada destino onde atua, dificultando em muito a informação do consumidor. Certas cias apresentam apenas as normas básicas, colocando ressalvas de que a franquia varia conforme a tarifa escolhida, ou seja, você vai ter que simular a compra de uma passagem para confirmar qual franquia associa-se a tarifa em questão. Nem sempre os valores cobrados pelo excesso de bagagem são apresentados no site, sendo que os valores finais, nesses casos, só podem ser acessados através de contato direto com a cia aérea.
Vôos em code share ou em cias parceiras: Normalmente, as regras e valores apresentados no site da cia aplicam-se aos vôos totalmente operados por ela. Muitas cias alertam que vôos em code share (apesar de vendidos por ela como seus, são operados por outra cia) ou vôos de cias parceiras podem ter franquias e custos de excesso de bagagem diferentes das apresentadas em seus sites.
Status elite no programa de fidelidade: Passageiros que possuem um status elite (níveis mais altos) no programa de fidelidade da cia ou no programa de uma cia parceira de aliança (Star Alliance, Oneworld e Skyteam) que opera o vôo, normalmente, são agraciados com uma franquia de bagagens ampliada.
Novas classes de serviço: Algumas cias estão criando novas classes de serviço intermediárias entre a classe econômica e a classe executiva tradicionais. As tarifas nessas novas classes e suas franquias de bagagem são maiores que as da classe econômica tradicional e muitas vezes semelhantes as da classe executiva.
Infantes (menores de 2 anos): A franquia de bagagens de passageiros de colo (menores de 2 anos) variam muito entre as cias. Em algumas cias não há franquia de bagagem despachada.
Crianças (de 2 a 12 anos): A franquia varia muito de cia para cia. Algumas cias permitem que esses passageiros (que podem vir a pagar apenas 50% da passagem) tenham franquias iguais à de um adulto, outras impõe uma redução na franquia.
União de franquias do grupo: Algumas cias não permitem associar a franquia de passageiros viajando em grupo no mesmo vôo e deixam isso bem claro no site. Outras permitem a associação apenas se as passagens foram adquiridas na mesma reserva. Mas várias cias não tocam no tema.
Cobrança do excesso: O excesso de peso ou peça são cobrados por trecho, ou seja, paga-se na ida e/ou na volta de acordo com as bagagens despachadas em cada trecho. Há uma nova tendência de se permitir um pré-pagamento com desconto em períodos anteriores à data da viagem.
Transporte de caixas ou mercadorias: Algumas cias não permitem o transporte de caixas ou mercadorias como bagagens dentro da franquia. Por exemplo, a TAM cobra uma taxa extra por transporte de tvs de plasma em seus vôos.
Bagagens Despachadas
Tamanho das peças despachadas: O tamanho de cada peça de bagagem permitida para ser despachada pode variar de cia para cia. Há uma tendência, não é regra, de que a peça de bagagem despachada tenha por volta de 158 cm quando somadas a altura, largura e profundidade. Algumas cias, quando usando o conceito peça na classe econômica, alertam ainda que a soma das dimensões das peças despachadas não podem superar determinado valor, ou seja, não seria possível despachar duas peças de 158cm (uma delas teria que ter um tamanho inferior a esse).
Peso das peças despachadas: Muitas cias, se não a maioria, têm restringido o peso máximo de cada peça de bagagem a 32kg. Mesmo que já se esteja pagando ou se deseje pagar excesso de bagagem não é permitido peças com mais de 32kg. Isso ocorre em virtude de questões legais trabalhistas existentes em vários países, principalmente europeus, asiáticos e da Oceania. Algumas cias permitem o transporte de peças maiores ou mais pesadas, mas solicitam contato prévio para determinar a viabilidade do transporte. Outras cias só permitem transporte de peças acima desse limite como carga em vôos cargueiros. Nota-se uma tendência de reduzir o peso por peça, quando aplicado o conceito peça, da franquia dos passageiros que voam na classe econômica. Se antes era permitido 32 kg por peça, há uma tendência de redução para 23kg. Mas a maioria das passagens que tem seu início no Brasil ainda tem conseguido escapar dessa tendência, mas as passagens que têm como destino o Brasil já estão começando a sofrer essa mudança. Lembre-se: as regras de franquia válidas para uma passagem de ida-e-volta valem nos dois sentidos da viagem, valendo as aplicadas no trecho de ida. Se você comprou cada trecho isoladamente, cada um pode ter uma franquia diferente.
Vôos regionais ou em aviões menores: Algumas cias fazem vôos regionais ou conexões usando aeronaves menores, nesses casos a franquia costuma ser bem inferior às praticadas nos vôos internacionais.
Franquias e passagens partindo do Brasil: Em se tratando de franquias de bagagem, o brasileiro não pode reclamar. A maioria das cias tem franquias mais elevadas para passagens cujos vôos têm início no Brasil. Outras estendem essa franquia aumentada para passagens que têm como destino o Brasil. Porém não sabemos quanto tempo isso vai durar, já que algumas cias, principalmente norte americanas, já estão reduzindo o peso máximo por peça na classe econômica de 32 para 23kg. Aí é que mora o perigo, já que ao fazer conexões ou ao realizar vôos regionais em cias áreas ou mercados com franquias mais reduzidas, o brasileiro descobre que suas malas já não são adequadas para esse novo deslocamento sem pagar um extra por isso. O cuidado deve ser maior quando esse novo deslocamento é feito em uma cia de baixo custo. Uma das formas de evitar problemas como esse é comprar todos os trechos juntos em uma mesma cia aérea, já que muitas cias estendem a generosa franquia dada aos vôos partindo do Brasil aos demais segmentos. Outra opção, muito menos prática e com mais chances de não ser bem sucedida, é a de carregar sempre uma bolsa vazia dentro da mala principal de forma a ir redistribuindo o peso de acordo com as regras de cada cia, dividindo o peso em duas peças despachadas ou transferindo parte do peso da peça a ser despachada para a bagagem de mão.
Bagagens especiais: Equipamentos esportivos, instrumentos musicais, armas de fogo, entre outras têm regras próprias em cada cia aérea. Alguns itens podem ser incluídos dentro da franquia e/ou pagar uma taxa extra. Carrinhos de bebês e cadeiras de rodas podem ser transportados sem custo em muitas cias. Porém certas cias incluem esses objetos dentro da franquia ou se negam a transportar determinadas peças ou modelos. Para o transporte de instrumentos grandes e delicados pode ser necessário que se compre um assento para o transporte do mesmo.
Transporte de Caixas: Algumas cias aéreas proíbem o transporte de caixas dentro da franquia, outras só aceitam apenas caixas lacradas de fábrica e outras não fazem objeção desde que bem fechadas e dentro de um limite de peso e tamanho.
Animais: Tem crescido o número de cias que não transportam animais. Outras estão limitando os animais a determinados tamanhos ou até a um tamanho compatível com o transporte dentro da cabine. Se não bastasse a papelada envolvida, está cada dia mais difícil viajar com seu bichinho de estimação.
Excesso de bagagem: Uma nova tendência é a de permitir o pré-pagamento do excesso de bagagem, com desconto, via site ou diretamente na cia em um período variável antes da viagem. Conceito peso: Certas cias ainda usam a regra de cobrar 1,5% da tarifa econômica cheia do trecho, conhecida também como tarifa Y, por quilo em excesso. Essa tarifa Y pode ter preço muito mais alto que o de uma tarifa promocional e próximo ao preço de uma tarifa promocional para voar na executiva. Podem ser encontrados valores fixos por quilo independente do destino ou um valor específico para cada destino. Conceito peça: Normalmente há um valor fixo (dependendo da cia pode ser para cada destino ou um mesmo para todos) para cada peça extra ou peça acima do tamanho ou acima do peso. A peça pode pagar uma taxa para cada característica que ela ultrapassou. Algumas cias, principalmente americanas, possuem um período de embargo no qual não são permitidos ou são permitidas pequenas quantidades excesso de bagagens.
Bagagem de Mão
Tamanho e peso: Muitas cias limitam a bagagem de mão a dimensões de 55x40x20 ou 55x35x25 (115cm, quando somadas as 3 dimensões). Outras permitem mais de uma peça de mão desde que a outra tenha dimensões inferiores às citadas acima. Em algumas cias existe um limite de peso para essa bagagem. Outras cias não determinam o tamanho ou peso, orientando apenas que a mesma deve ter um tamanho razoável e o passageiro deve conseguir carregá-la e guardá-la no bagageiro sem auxílio.
Notebooks, Câmeras, Bolsas femininas, Pastas Masculinas, etc: Algumas cias além dos volumes permitidos como franquia de mão permitem o passageiro carregar material de leitura, câmera fotográfica, bolsa feminina ou pasta masculina. Em outras cias alguns desses objetos são contados dentro da franquia de bagagem de mão. De todos os objetos, os que mais sofrem com as diferentes regras adotadas pelas cias aéreas são as bolsas usadas para transportar notebooks. Portanto, na dúvida, sempre viaje com uma bolsa que possa receber o notebook, transformando duas peças em uma.
Partindo da ou fazendo conexões na Inglaterra: Atenção, em vôos partindo da Inglaterra é permitido apenas um volume de mão, não sendo permitidos volumes extras mesmo que sejam bolsas femininas ou sacolas ou notebooks. A opção é colocar tudo em um único volume.
Regras de cada país para bagagem de mão: Não se esqueça de se informar sobre as regras que regulam os objetos permitidos nas bagagens de mão em vigência tanto nos locais onde seu vôo parte e nos pontos de conexão.
Regras no Brasil: As regras que norteiam o transporte de bagagens no Brasil estão contidas na Portaria 676 de 13/11/2000 nos artigos 37 e 42. Portanto a franquias em vôos nacionais tem um limite mínimo estabelecido nessa portaria (30kg na virtual primeira classe e 20kg na executiva e econômica- aeronaves com até 20 assentos: 10kg) e como o mínimo costuma ser o máximo no Brasil, todas as cias nacionais adotaram essas esses valores em seus vôos internos. Nela também está contida os valores máximos (1% da tarifa cheia (Y) one way/kg, 2%/kg nas aeronaves até 20 assentos) que podem ser cobrados pelo excesso de peso, mas nesse caso todas optaram por esse teto da cobrança no vôos internos. Essa norma não trata das bagagens em vôos internacionais.
Regras básicas internacionais: As regra básicas para vôos internacionais são as publicadas pela IATA, que definem 20kg na classe econômica e 30kg na executiva quando aplicado o conceito peso e 2 peças de até 32kg e 158cm (somadas as dimensões) quando aplicado o conceito peça. No Brasil tem-se uma tendência a usar as regras IATA se fossem leis, inclusive pelos órgãos que regulam o setor da aviação no Brasil devido a acordos internacionais. Mas já existem exceções, como o caso da Gol. Porém em outros países as regras IATA não têm essa força e as cias tem mais liberdade para definir seus limites (mesmo as cias associadas a IATA). Devemos lembrar que a IATA não é um órgão governamental ou supra governamental e sim uma organização fundada e mantida por cias aéreas ao redor do mundo. Foi criada a fim de tentar organizar a concorrência e padronizar normas entre as associadas.
Fotos: Mag3737
Sob licensa Creative Commons
O Excesso de Bagagem Pode Fazer o Barato Sair Caro: Cias Européias

Aqui serão apresentados os dados das cias aéreas com sede na Europa. Mas não deixe de ler as tendências gerais contidas neste post.
Como são inúmeras as cias que atuam na Europa, optei por selecionar as principais cias, incluindo as cias tradicionais e as cias de baixo custo (low cost).
Foram levantados os dados referentes as seguintes cias aéreas (clique nos links para ser levado diretamente a página com as regras para o transporte de bagagens):
Aegean Aerlingus Air Berlin Air Europa Air France AirOne Alitalia
Blue1 BMI BMI baby British Airways Brussels Airlines Click Air
Easyjet Finnair Iberia KLM Lufhtansa LTU Ryanair SAS
SKY Europe Swiss TAP Vueling Wizz Air

Curiosidades,
Na Europa tem se consolidado o limite máximo de 32kg por peça como o peso máximo aceitável para transporte independente do pagamento de excesso de bagagem. Portanto se seu destino ou ponto de partida é a Europa e você tem a intenção de exceder a franquia, primeiro confirme as regras de bagagem e caso necessário redistribua sua bagagem em malas com menos de 32kg e caso seja necessário prepare-se para pagar uma boa quantia por isso.
No Reino Unido, só é permitida uma bagagem de mão, incluindo ai as bolsas femininas. Portanto se você tem como destino ou ponto de conexão o Reino Unido não se esqueça dessa regra.
Air France, Klm e Easyjet permitem pré-pagamento do excesso de bagagem com desconto nos valores pagos no aeroporto.
Alitalia permite apenas 5 kg de bagagem de mão, inclusive na classe executiva, por outro lado, a Air France permite até 12 kg como bagagem de mão.
As regras da Ibéria são tantas e tão dependentes do destino que não foi possível apresentá-las na tabela
A Ryanair, a BMIbaby e a Aerlingus (rotas européias) cobram e a Easyjet vai cobrar (a partir 01/10/2007) por peça despachada. 12 euros (6 via Internet)/peça na Ryanair, 10 euros(4,95 via Internet) na BMI baby, 8 euros(5 via Internet) na Aerlingus e futuramente 7,50 euros(3 via Internet) na Easyjet. Independente do número de peças despachadas (máximo de 5) a franquia é de apenas 15 kg no total na Ryanair. O quilo em excesso custa 12 euros na Ryanair.
A Easyjet não transporta carrinho de bebes e não aceita caixas ou mercadoria dentro da franquia de bagagem.
A Ryanair deixa bem claro que não se pode unir franquias de pessoas viajando em grupo, mesmo que tenham comprado as passagens na mesma reserva.
Cães guias são permitidos nos vôos da Vueling, desde que juntos ao seu dono, usando focinheira e acomodados de forma a não incomodar os demais passageiros.
Na LTU, viagens com permanência maior que 29 dias são agraciadas com uma maior franquia de bagagem, desde que as duas pernas sejam compradas em conjunto.
Já na WIZZ, deve-se pagar para despachar uma segunda peça, mas isso não aumenta a franquia total de bagagem. Além disso, esse interesse deve ser comunicado já no momento da compra da passagem. Ela ainda deixa bem claro que por razões de segurança ou por razões operacionais sua mala pode não viajar junto com você e que eles não se responsabilizam pela demora na entrega das mesmas....
Portanto, fica claro que as passagens mais baratas em cias low cost/baixo custo vem acompanhadas de várias restrições e taxas extras quando comparadas com as cias tradicionais. Portanto, pese com atenção se o custo/benefício está a seu favor quando comprar uma passagem nessas cias.
Foto: Mag3737
Sob licença Creative Commons
terça-feira, agosto 14, 2007
Indo Além das 20.000 milhas/Pontos: Destino Tóquio, Cingapura, Bangkok e Pequim
Destino: Tóquio
Como eu gosto do Oriente, mas como ir ao oriente saindo do Brasil pode ser tão caro. Tarifas ligando São Paulo a Tóquio pode ser encontradas por cerca de 1890 a 2140 USD.
Nessa rota, só partindo de Assunção para pagar mais do que saindo do Brasil. Bogotá tem preços semelhantes. Sair de Buenos Aires, Montevidéu e Santiago pode reduzir de 100 a 270 USD seus gastos.
Mas a melhor opção é sair de Lima, seguida por Caracas. Partindo de Lima, são encontradas tarifas por cerca de 1130 a 1540 USD e saindo de Caracas, por cerca de 1420 a 1620 USD. Mas atenção, não é tão fácil conseguir essas tarifas baixas saindo de Lima ou Caracas, como pude comprovar respondendo recentemente uma pergunta da Majô sobre o tema. Então se esse é o seu destino, programe-se com antecedência.
Neste caso, a tática de ir até Los Angeles, saindo de Caracas, e depois usar uma passagem superpromocional de Los Angeles até o Japão pode seu uma ótima opção. As cias americanas costumam travar uma boa batalha tarifaria na rota EUA/Japão em determinadas épocas do ano, podendo ser encontradas tarifas de até 500 USD no pico das promoções.
Destino: Cingapura
Para chegar a Cingapura, prepare-se para pagar a partir de 2070 a 2330 USD.
Nessa rota, nem partindo de Assunção para pagar mais do que saindo do Brasil! Sair de Buenos Aires, Montevidéu, Santiago, Lima e Bogotá pode reduzir de 300 a 440 USD seus gastos.
Mas a melhor opção é sair de Caracas, onde são encontradas tarifas por cerca de 1421 a 1625 USD.
Mas ir para Bangkok e comprar uma perna para Cingapura pode ser uma opção, já que essa rota é uma ponte aérea com alta concorrência entre cias tradicionais e low cost/baixo custo.
Destino: Bangkok
Tarifas para se chegar a Bangkok partindo de São Paulo podem ser encontradas a partir de 1680 a 1950 USD.
Com exceção de Caracas, os demais destinos na América do Sul têm tarifas iguais ou até superiores.
Saindo de Caracas pode se conseguir tarifas a partir de cerca de 1200 a 1515 USD, gerando uma economia de 250 a 330 USD comparando com a tarifa partindo de São Paulo.
Nesse caso também, você poderia tentar ir até Caracas e de lá ir para Los Angeles, onde podem ser encontradas tarifas a partir de 660 a 850 USD.
Destino: Pequim
Caso muito semelhante a Bangkok
Tarifas para se chegar a Pequim partindo de São Paulo podem ser encontradas a partir de 1690 a 1760 USD.
Com exceção de Caracas, os demais destinos na América do Sul têm tarifas iguais ou até superiores.
Saindo de Caracas pode se conseguir tarifas a partir de cerca de 1200 a 1515 USD, gerando uma economia de 245 a 490 USD comparando com a tarifa partindo de São Paulo.
Nesse caso também, você poderia tentar ir até Caracas e de lá ir para Los Angeles, onde podem ser encontradas tarifas a partir de 670 a 884 USD.
Como disse no texto que introduz essa série, fique atento as vantagens e desvantagens de associar duas ou mais passagens aéreas para chegar ao seu destino, principalmente as franquias de bagagens.
Indo Além das 20.000 milhas/Pontos: Destino Cidade do México, Sidney e Polinésia Francesa

Caracas é a melhor opção de conexão para o México. Podem ser encontradas tarifas de cerca de 470 a 600 USD para a Cidade do México. Partindo de Lima, podem ser encontradas por cerca de 510 a 650 USD. Partindo dos demais destinos, as diferenças entre as tarifas praticadas no Brasil e a desses destinos são de cerca de 150 a 250 USD (sempre mais caras no Brasil).
Destino: Sidney
Pode-se conseguir tarifas cerca de 290 a 70 USD dólares menores saindo de Buenos Aires, Santiago e Montevidéu, sendo a maior diferença encontrada nessa última cidade.
Tarifas saindo de São Paulo Para Sidney podem ser encontradas por 1500 a 1740 USD e tarifas saindo de Montevidéu por cerca de 1220 a 1670 USD.
Caracas, Bogotá, Lima e Assunção possuem tarifas mais caras que as praticadas no Brasil. Mas quem estiver nesses destinos pode tentar uma conexão até Los Angeles nos EUA onde tarifas para Sidney podem ser encontradas por cerca de 831 a 1200 USD. Mas, lembre-se que as superpromoções nos EUA podem fazer essas tarifas caírem ainda mais.
Destino: Polinésia Francesa
Tarifas saindo de São Paulo para Papetee na LAN (única que opera a rota direto da América do Sul) podem ser encontradas por cerca de 1360 a 1650 USD.
Sair de Montevidéu, Buenos Aires e Santiago, principalmente essa última, podem reduzir o custo dessa passagem em cerca de 200 a 400 USD. Tarifas saindo de Montividéu são encontradas por cerca de 1010 a 1370 USD, de Buenos Aires de 950 a 1307 USD e de Santiago por cerca de 920 a 1320 USD.
quarta-feira, agosto 08, 2007
Indo Além das 20.000 milhas/Pontos

Introdução: Destinos Dentro da América do Sul
Usando 20.000 milhas de sua conta Smiles será possível voar com a Varig (no momento, a única cia dentro do Smiles disponível para emissão) apenas para Bogotá na Colômbia, Caracas na Venezuela e Buenos Aires na Argentina.
Já no Fidelidade TAM, é possível emitir prêmios usando 20.000 pontos para voar na TAM, TAM Mercosul, TACA e no futuro na LAN.
A TAM/TAM Mercosul voam para Montevidéu no Uruguai, Assunção e Cidade Del Leste no Paraguai, Santiago no Chile, Buenos Aires e Córdoba na Argentina, Cochabamba na Bolívia e está programado para voar para Caracas na Venezuela a partir de 29 de setembro (Rio-SP-Manaus-Caracas).
A TACA voa para Lima e Cusco no Peru, Quito e Guaiaquil no Equador, La Paz e Santa Cruz da La Sierra na Bolívia.
Atualização: O acordo com da TAM com a TACA acaba dia 24 de setembro. A LAN deve substituir a TACA em outubro, com isso agregando mais destinos.
Destinos Envolvidos no Comparativo
Dentre esses destinos foram escolhidos: Montevidéu, Buenos Aires, Santiago, Caracas, Bogotá, Assunção e Lima para realizar um pequeno comparativo. Foram pesquisados, no GDS SABRE, os preços das tarifas entre esses destinos e as seguintes cidades: Los Angeles e Miami nos EUA; Madri, Lisboa e Paris na Europa; Aruba, San Martin, Curaçao, Santo Domingo e Punta Cana (Rep. Dominicana) no Caribe; Cidade do México no México; Sidney na Austrália, Papeete na Polinésia Francesa; Tóquio no Japão, Cingapura; Bangkok na Tailândia e Pequim na China.
Foram selecionadas as menores tarifas publicadas no
Portanto, não foram incluídas cias que não publicam suas tarifas nesse GDS, como por exemplo cias aéreas pequenas ou algumas cias Low Cost/Baixo Custo. Desta forma, você poderá encontrar tarifas menores ainda do que essas aqui citadas, como tarifas promocionais, tarifas restritas aos sites das cias aéreas, tarifas low cost/baixo custo, etc.
Como as tarifas variam com o tempo, não tenha os dados descritos nesse texto como uma verdade absoluta. A idéia é te orientar. Caso você deseje ir para um determinado destino, faça a cotação usando um site como o ITA e nos sites das cias que operam essas rotas durante a fase de planejamento de sua viagem.
Resultados Gerais
As tarifas praticadas no Brasil encontram-se, a exceção dos destinos europeus, em valores superiores aos dos nossos colegas de América do Sul. Às vezes, a diferença é maior, outras vezes menor, mas na maioria das vezes há uma diferença para mais nas tarifas praticadas no Brasil. Somente o Paraguai possui tarifas semelhantes e algumas vezes um pouco mais elevadas que as tarifas praticadas no Brasil. Não raramente o valor pago em uma tarifa direta saindo do Brasil equivale à soma de uma tarifa Brasil até Uruguai ou Argentina ou Chile e de lá até o destino final. A ganância das nossas cias, os impostos cobrados e as bandas tarifárias existentes no Brasil contribuem para esses achados.
Caracas na Venezuela demonstrou-se ser um ponto interessante para conexões em direção ao Caribe, Los Angeles no EUA e Cingapura. Bangkok e Pequim podem ser acessadas com tarifas menores partindo de Caracas, mas nesses casos a diferença é menor que para outros destinos. A proximidade com a América do Norte e Caribe pode explicar essa situação. As taxas cobradas na Venezuela podem azedar um pouco as tarifas.
Bogotá, mostra-se como uma segunda opção para o Caribe, como tarifas levemente superiores às praticadas em Caracas.
Lima, no Peru, apresenta-se como um bom ponto de conexão para o Tóquio, Madri e Miami. A grande colônia japonesa, o fato de ser um local que recebe um grande afluxo de turistas e pela concorrência iniciada pela low cost americana Spirit na rota Peru/EUA podem ajudar a explicar esses achados.
Buenos Aires, Montevidéu, Santiago destacam-se como ponto de conexão para a Polinésia Francesa. Para os destinos europeus há uma certa igualdade nos preços praticados no Brasil, mas atenção, porque é muito comum a ocorrência de promoções envolvendo vôos partindo dessas cidades em direção a Madri. Por outro lado, a concorrência na rota Brasil/Madri deve aumentar muito, já que em breve tanto a TAM como a Varig devem operar a rota. Para destinos como Cidade do México, Tóquio, Sidney e Cingapura as diferenças ficam entre 300 e 50 USD dólares a menos saindo dessas cidades, com uma certa vantagem para Montevidéu.
Mas antes de se decidir por usar dessa estratégia de combinação de tarifas atente:
Quando se faz conexão com cias diferentes, é prudente deixar uma boa folga de tempo para a realização das mesmas. Recomendo mais de 24hs de intervalo, já que a segunda cia não tem a obrigação de remanejar seus vôos por causa de um atraso imprevisto cuja culpa é de outra cia aérea. Portanto, não se esqueça de adicionar os custos de uma pernoite no local de conexão.
Outro ponto importante que deve ser lembrado é que as franquias de bagagem geralmente empregadas pelas cias em vôos partindo do Brasil são superiores as empregadas em outra rotas. Se você pretende voar com muita bagagem, fique atento para o excesso de bagagem que pode elevar em muito o custo final dessa passagem.
Outro fator é o tempo. Como envolve conexões há uma perda de tempo nessas conexões e se no seu caso “time is money” fique atento para verificar se a economia gerada por essa associação é vantajosa no seu caso.
Programe-se com antecedência, para que seja possível conseguir as melhores tarifas. Não esqueça de analisar o clima no local de destino, pois você não vai querer estar no Caribe em plena temporada de furacões sem saber que corre esse risco.
Por fim, fica claro que só existem tarifas competitivas em rotas onde há concorrência.
Indo Além das 20.000 milhas/Pontos: Destino EUA e Europa
Destino: EUA
Se você tem nos EUA o destino desejado então, use suas milhas/pontos para emitir uma passagem em direção a Caracas ou Bogotá ou Lima.
Saindo de São Paulo podem ser encontradas tarifas por volta de 900 a 1000 USD para Los Angeles e de 780 a 870 USD para Miami.
Saindo de Caracas é possível encontrar tarifas a partir de cerca de 370 a 430 USD para Los Angeles, por cerca de 390 a 440 USD para Miami.
Saindo de Bogotá é possível encontrar tarifas a partir de cerca de 430 a 500 USD para Los Angeles, por cerca de 460 a 500 USD para Miami.
Saindo de Lima é possível encontrar tarifas a partir de cerca de 560 a 610 USD para Los Angeles, por cerca de 320 a 420 USD para Miami. Nesse caso não esqueça de fazer uma busca na low cost americana Spirit, que voa de Lima para Fort Laurendale (próximo a Miami) e costuma ter tarifas promocionais nessa rota.
Portanto, as melhores conexões foram Caracas para Los Angeles e Lima para Miami.
Destino: Europa
Se o destino é Europa, o uso de milhas na emissão de uma passagem para a América do Sul não tem um efeito tão importante na redução dos custos da sua viagem.
Os valores praticados no mercosul são muito semelhantes.
Tendo em mente que podem ser encontradas tarifas partindo de São Paulo para Madri por cerca de 880 a 940 USD, para Lisboa por volta de 930 a 1000 USD e para Paris por cerca de 890 a 950 USD, as diferenças tarifárias dentro do Mercosul e Chile são pequenas (de cerca de mais ou menos 70 dólares) e ás vezes para mais.
Se o destino for Madri, fique atento as tarifas saindo de Bogotá (de cerca de 560 a 720 USD) e de Lima (600 a 735 USD). Se você conseguir uma tarifa próxima ou inferior aos valores mínimos acima postados podem ser uma opção.
Não se esqueça, que na rota para Madri há uma boa concorrência e que é comum a existência de tarifas promocionais em vários países da América Latina.
Indo Além das 20.000 milhas/Pontos: Destino Caribe
O uso de milhas/pontos para emissão de uma passagem e a complementação com uma segunda passagem paga até um destino o Caribe pode ser uma estratégia interessante. A Relação custo/benefício vai depender do destino escolhido.
Saindo de São Paulo podem ser encontradas tarifas por cerca de 780 a 900 USD para Aruba, 1140 a 1326 USD para San Martin, 760 a 870 USD para Curaçao, 905 a 945 para Santo Domingo e 780 a 945 para Punta Cana.
Se seu destino é o Caribe e você quer economizar, não perca seu tempo cotando passagens saindo do Mercosul ou do Chile, pois apesar de serem cerca de 40 a 250 USD menores em determinadas cidades, as diferenças encontradas nas tarifas partindo de Caracas e Bogotá são bem maiores. As diferenças saindo de Lima estão em um patamar intermediário.
Caracas é o ponto de saída para o Caribe. São encontradas tarifas de cerca de 200 a 230 USD para Aruba, 340 a 533 USD para San Martin, 105 a 150 USD para Curaçao, 250 a 360 para Santo Domingo. Para Punta Cana, as tarifas já não são interessantes (por cerca de 630 a 720).
Sair de Bogotá pode ser uma opção para Aruba (220 a 365 USD), Curaçao (200 a 300USD) e Punta Cana, onde tem o melhor preço (cerca de 380 a 435 USD).
Lembre-se que uma ilha caribenha pode ser acessada através de outra ilha, tornado a passagem final mais barata.
Agora, se por um acaso você estiver pelos EUA e tenha intenção de voar para o Caribe, não deixe de cotar sua passagem junto as cias low cost/baixo custo. A Jetblue, a Spirit, a USA 3000, a Air Tran, entre outras operam na Rota EUA/Caribe e com várias promoções tarifárias.
O Blog Diário de um Nômade fez um post recente contendo uma lista das cias aéreas que operam dentro do Caribe e cercanias. Se você quiser mais informações sobre o Haiti e a Republica Dominicana, não deixe de visitar esse blog.
Outra dica é aproveitar a passagem até Caracas e visitar o Caribe Venezuelano, como indica o nosso amigo Ernesto. Uma ótima fonte de informações de destinos é o Viaje na Viagem do Ricardo Freire.
sexta-feira, julho 27, 2007
Destemperados: Agradando o Corpo e o Espírito
O Diogo e o Diego possuem um delicioso blog de gastronomia internacional, o blog Destemperados. Durante sua última visita a São Paulo, fizeram um especial sobre vários restaurantes da capital paulista. Daqui a pouco vão fazer concorrência direta ao blog Comes e Bebes do Marcelo Katsuki, que tem sempre ótimas indicações gastronômicas, principalmente de São Paulo.
Mas se você não vai a São Paulo, existem lá dicas de restaurantes em Porto Alegre, Serra Gaúcha, Santiago no Chile, de alguns restaurantes nos EUA e por ai vai. A lista não para de crescer.
Conselho para aqueles em dieta: não visitem o blog próximo das refeições, porque com certeza sua dieta estará em risco de acabar mais cedo.
quarta-feira, julho 25, 2007
Blog Sobre São Paulo Escrito para Estrangeiros como Eu e Você
Apesar de seus blogs não serem escritos em português e serem primariamente voltados ao turistas que tem no Brasil seu destino, eles são recheados de informações muito úteis para turistas brasucas como eu e você.
Para completar as fotos do Tony são de primeira linha.
O Tony faz mais para o turismo brasileiro que muita Marta relaxa e goza! Parabéns!
Se eu fosse você, não perdia nenhum dos dois blogs, que junto com o Viaje na Viagem do Ricardo Freire e o Fatos e Fotos de Viagem do Arnaldo fazem parte da minha leitura diária.
sábado, junho 23, 2007
Férias na Europa
Fui dar uma pesquisada nos GDS. Resultado da pesquisa: As tarifas mais baixas para Europa via EUA , na teoria, têm valor igual ou levemente superior (até 30 USD) às tarifas diretas. Elas acabam saindo mais caras pelas taxas de aeroporto e adicionais de combustível que variam muito de cia para cia. Mesmo assim, com as taxas elas acabam ficando na média 60 a 100 USD mais caras.
Por que na teoria? Porque as tarifas mais baixas das cias americanas são vendidas mais rapidamente, principalmente as da subrota EUA/Europa, já que os americanos tiveram a mesma idéia de ir para a Europa nas férias. Após agosto, fica mais fácil encontrar tarifas via EUA com bons preços. Mas se você tivesse comprado sua passagem em maio para voar em junho, a dica via EUA tinha funcionado.
Outros achados importantes (tendo em mente uma viagem de 7 noites partindo de São Paulo):
Após dia 15 de julho e quanto mais próximo de agosto você procura, maiores são suas chances de encontrar melhores tarifas. Reforçando a teoria de que é importante programar-se com antecedência. Tarifas de última hora existem, mas como achar um bom hotel???
Nem TAP, nem Air Europa, na média as tarifas da KLM estão se destacando nas rotas para Londres, Amsterdan (em agosto a Delta tem boas tarifas também) e Paris.
Para Madri, a competição muda um pouco entrando Air Europa, TAP e Aerolineas, mas a Air China ainda tem o melhor preço, se não, o melhor preço de um vôo Brasil/Europa nos dias em que ela opera (Air China não tem vôo diário).
Para Milão, compare a KLM com a TAM.
Nada do que foi posto acima pode ser considerado uma regra ou algo imutável (as tarifas são muito dinâmicas), mas podem ajudar na sua busca.
terça-feira, setembro 09, 2008
Do Brasil a Miami usando 20 mil milhas mais 640 reais
Atenção: As informações contidas neste post estão sujeitas a grandes modificações, já que o mercado de aviação é muito dinâmico. As mesmas baseiam-se na conjuntura existente em agosto de 2008.
Na busca por chegar naquele destino desejado e ao mesmo tempo economizar alguns dólares, esse blogueiro foi testar uma das estratégias já postadas aqui no blog para encontrar aquela passagem tão sonhada. A associação de uma passagem emitida com milhas com uma outra passagem comprada para atingir o destino desejado é uma das opções possíveis para se fugir da baixa concorrência entre as cias aéreas em diversas rotas e das bandas tarifárias que impedem promoções para determinados destinos.
O destino pretendido era Miami e minha viagem partiria de Belo Horizonte. Fazendo uma cotação de passagens desde BH em direção a Miami, em agosto de 2008, encontrei preços absurdamente altos por volta de 1500 USD com taxas inclusas (resultantes da alta demanda por passagens, da baixa concorrência e do dólar baixo na terra do tio Sam, que torna o destino mais atraente ainda). Apenas uma opção dentre as disponíveis partindo de BH mostrou-se mais econômica (cerca de 1200 USD): um vôo com a Aeromexico, mas com uma incômoda conexão na Cidade do México com 10 horas de duração (diga-se de passagem, confinado dentro do setor de trânsito do aeroporto, já que eu não tenho o visto mexicano necessário para deixar o aeroporto). Pagar pela emissão do visto aumentaria meus custo e tomaria mais tempo. OBS: Os preços deram uma caída desde a entrada da Copa na rota e da aproximação dos vôos da American e TAM para Miami.
Com algumas milhas Smiles na conta e doido para usá-las (repito mais uma vez, milha boa é milha gasta rapidamente e com sabedoria) fui em busca de uma combinação entre uma passagem prêmio emitida com 20 mil milhas e uma passagem comprada para chegar a Miami ou Fort Lauderdale (cidade muito próxima a Miami). Como no ano passado fizemos uma série intitulada “Indo além das 20mil milhas/pontos", já sabíamos que minhas opções passavam por Lima no Peru, Caracas na Venezuela ou Bogotá na Colômbia.
Iniciei a cotação das passagens e já no início Bogotá mostrou-se como a melhor opção, pois os custos de uma passagem de lá para Miami eram de cerca de 500 reais (com taxas) contra cerca de 1000 reais partindo de Caracas (onde por sinal as taxas de embarque conseguem ser mais absurdas do que as cobradas no Brasil) ou Lima. Mas porque isso? Não tenho uma resposta para essa questão, mas especulo que a proximidade comercial entre a Colômbia e os EUA, a concorrência entre a low cost Spirit, a Avianca, LAN e a American na rota Bogotá/Miami e a proximidade física ajudam a facilitar as coisas para o consumidor de lá. Contra Caracas, encontram-se o distanciamento político e econômico entre a Venezuela e os EUA, disputas no passado que chegaram a ameaçar os vôos das cias americanas para a Venezuela e a baixa concorrência no mercado local, apesar da proximidade de Caracas com Miami ser maior do que a de Bogotá. Mais uma vez chamo a atenção, a opção por Bogotá de deveu ao menor custo da passagem, mas as tarifas são dinâmicas e o que hoje é mais barato amanhã pode não ser...
Se você pensou em voar para Caracas e de lá para Bogotá, pode ir tirando essa opção do caderninho, já que essa rota tem vôos muito caros (cerca de 600 reais, com taxas, ida e volta e 400 reais só a ida) e é dominada pela Avianca, já que Aero República (leia-se Copa) faz um único vôo diário. A Aeropostal ou Conviasa venezuelanas não atuam nessa rota, na verdade, hoje em dia atuam em poucas rotas. Com isso, a economia que seria feita comprando a passagem de Bogotá para Miami não suportaria a adição de uma passagem Caracas/Bogotá (mesmo que só uma perna), tornando o negócio pouco vantajoso e aumentando os riscos dessa estratégia (associar conexões de vôos de cias diferentes).
Decidido que Bogotá seria meu ponto intermediário, passamos a segunda fase que seria escolher entre as cias que realizariam a ligação entre aquele destino e meu destino final, Miami, e sem paradas (no stop), uma vez que já teria conexões suficientes para administrar. Na frente, partiram as americanas Spirit e American, já que a Avianca me lembra muito a OceanAir (as duas são do mesmo grupo e ainda estamos esperando a mudança do nome da cia brasileira para Avianca Brasil)... e a LAN tem apenas 3 vôos semanais. De qualquer forma, a Avianca, que é a segunda mais antiga cia aérea em atividade (a KLM é a mais antiga) e que tem em Bogotá sua base de operações, não apresentava possibilidade de acúmulo de milhas nos programas onde sou associado e nem apresentava preços convidativos o suficiente para me fazer testar os serviços dessa Cia.
Sobraram então:
A Spirit, uma cia low cost que recentemente iniciou suas operações em Bogotá e que realiza um vôo diário com destino a Fort Lauderdale. Os vôos da Spirit contam com uma franquia muito reduzida de bagagem despachada. Para se ter direito de despachar uma peça padrão de 23kg, paga-se 15 USD na Internet ou 25 USD no aeroporto! Você tem direito ainda a uma peça de até 18Kg de bagagem de mão. A Cia não tem serviço de bordo incluso, mas por outro lado tem bons preços e diversas promoções no seu site para quem não se incomodar com essas limitações. Vale lembrar que a franquia da Varig nos vôos para Bogotá é de 20 kg/total nas peças despachadas e 5 kg na bagagem de mão.
A chilena LAN que opera apenas 3 vôos por semana ligando Bogotá a Miami. Possui a franquia de 1 peça de bagagem de mão de até 8kg e 2 peças de até 23kg/cada despachadas. Gosto da LAN, mas a existência de apenas 3 vôos complicava a montagem da minha viagem.
A American (AA), uma cia tradicional, voa com aviões mais velhos nessa rota (A300) e opera dois vôos diários com destino a Miami. Os vôos contam com uma franquia de duas peças despachadas de até 23kg/cada mais uma bagagem de mão de até 18 kg. Possui serviço de bordo e preços não muito acima dos praticados pela Spirit. Os preços da AA chegaram a cair ainda mais no momento em que escolhia os meus vôos como contra-ataque as promoções da recém chegada low cost.
Minha escolha foi a American, já que se fosse pagar pelo excesso de bagagem para voar na Spirit (como cliente Smiles Gold tenho direito a 40 kg de franquia, 20 kg extras, no vôo da Varig que iria utilizar), o preço final seria quase equivalente. E ainda tinha a possibilidade de acumular milhas nas cias associadas da AA (no meu caso estou tentando investir no LAN Pass da LAN – quem sabe consigo um Status elite lá também), além de poder dividir em 6 vezes as passagens compradas no site brasileiro da AA.. Com tudo isso a escolha fica óbvia...
Emiti então uma passagem BH/Bogotá usando 20 mil milhas Smiles (paguei 220 reais de taxas de embarque para a Varig) e comprei uma passagem no site da AA para o Brasil (aproveitando uma promoção em resposta a outra da Spirit) pagando 420 reais com taxas inclusas. Resultado: 20 mil milhas Smiles mais 640 reais para uma passagem BH/Miami. Mas você deve somar a isso duas diárias de hotel em Bogotá (uma obrigatória e outra muiiiito recomendável) e o deslocamento do aeroporto de El Dourado até a cidade e vice-versa. Coloca aí ainda, dois dias gastos em Bogotá por conta das conexões. Alguns consideram esses dias como perdidos, mas para mim foram produtivos e aproveitei para conhecer mais uma cidade.
Nos próximos capítulos, vou destrinchar os pontos fortes e fracos dessa estratégia e mostrar como as coisas podem dar errado.
quinta-feira, julho 17, 2008
Cartões de Crédito: Você já Usou Algum dos Benefícios Adicionais?
Os possíveis benefícios de um cartão de credito vão muito além do programa de milhagem ou pontos do mesmo. Alguns cartões podem te dar um seguro de vida em caso de morte acidental, seguro de malas, uma graninha de indenização no caso de atraso na entrega das malas, seguro do veículo alugado, seguro de saúde no caso de urgência médica (sendo que alguns emitem um certificado de seguro para comprovar sua cobertura para entrar na Europa) entre outras vantagens.
Você já usou alguns desses benefícios? Fora o seguro de vida, já me senti tentado a usar pelo menos dois desses benefícios, mas nunca tive confiança suficiente para fazê-lo.
Explico: No caso de um seguro saúde, muitas vezes a coisa burocrática fica toda na sua mão (resolver questões espinhosas no exterior em língua não nativa não é algo isento de estresse) e depois você tem que enviar ao cartão toda a papelada para ser reembolsado. Aí acabo decidindo por um seguro saúde de viagem que não seja baseado em reembolso (ligo para a assistência e eles resolvem os problemas) visando reduzir um possível estresse.
Se você já teve alguma experiência de optar por um desses benefícios e ter que realmente usá-lo então a deixe na caixa de comentários deste post. Quem sabe eu e outros leitores podemos mudar nossa forma de agir baseado nessas histórias? Já aproveito para agradecer sua participação.
segunda-feira, julho 07, 2008
Planejar Cedo Nem Sempre é Garantia de Ausência de Dor de Cabeça
Não é que nos EUA quem definiu a viagem do segundo semestre com antecedência está tendo de mudar os planos? Devido a uma redução acentuada dos vôos anunciada pelas diversas cias americanas em razão do aumento de custos de operação e visando proteger os lucros ou reduzir os prejuízos, vários desses consumidores viram os seus vôos serem cancelados e sofreram remanejamento de datas e vôos.
Portanto, sempre que planejamos bem uma viagem, reduzimos as chances de chateações, mas não conseguimos eliminá-las. Saber lidar bem com esses contratempos deixando uma folga antes e depois dos vôos pode reduzir o estresse de um eventual contratempo.
segunda-feira, março 03, 2008
Pantanal: Por Sua Conta e Risco
A Pantanal, segundo matéria publicada pelo Estadão, passa por problemas financeiros e trabalhistas podendo parar de operar num futuro próximo. Segundo a mesma matéria, a ANAC limitou a validade das passagens da Pantanal para apenas 15 dias, a fim de causar menos problemas a ANAC numa futura recolocação dos passageiros no caso do fim das operações.
Estamos de olho também na TAF que recentemente reduziu sua malha aérea, mas dessa ainda não temos informações concretas da situação financeira. Pode ser apenas uma medida operacional, mas devemos ter cuidado, já que no Brasil o consumidor é o último a saber.
terça-feira, fevereiro 26, 2008
Dieta Especial nos Aviões: Tem, Mas Acabou
LAN: As reservas de dieta foram pelo site da cia aérea, que oferece essa opção, com bastante antecedência, assim como os assentos. No vôo Buenos Aires/São Paulo a dieta não foi embarcada e após algum tempo, uma das comissárias trouxe um prato de frutas da executiva.

Ao chegarmos ao Brasil entramos em contato com a LAN que informou que a reserva dos assentos e da dieta vegetariana do vôo de volta tinha sido cancelada pelo sistema. Solicitei novamente a dieta, não obtive mais os assentos que tinha reservado. Pelo menos a mesma foi embarcada no segundo vôo. Olha que o sanduba vegetariano estava muito melhor que o pão seco com recheio irreconhecível servido aos demais.
Oops, ela já tinha dado umas bocadas no sanduba....
Conclusão: oferece o serviço de dieta especial no site, mas não é confiável. Uma pena, pois acredito que a LAN é uma das melhores opções para voar no trecho São Paulo/Buenos Aires.
Aerolineas: Não oferece a opção vegetariana mesmo em um vôo de cerca de 4 horas. Mas se ela tivesse o mesmo sabor da tradicional servida aos demais passageiros, não ia fazer falta mesmo. Muita comida, mas de gosto aquém do esperado e do possível de oferecer.


TAM Mercosul: Reserva feita via Call center da TAM. Boa quantidade, boa qualidade e gosto para um vôo de cerca de três horas. Na ponte aérea Buenos Aires/Montevideo não há serviço de bordo.

TAM: Reserva feita no Call Center. Apesar de confirmada por duas vezes a reserva da dieta no trecho Buenos Aires/São Paulo, a mesma não foi embarcada. Depois que se acabou de servir toda a aeronave, o comissário apareceu com dois pratos de folhas com gomos de laranja e 4 fatias de “ROSBIFE” e uma sobremesa da executiva, além de um pedido de desculpas.
Conclusão: pode-se fazer a reserva de dieta, mas se vai receber vai ser outro problema. Por outro lado, a refeição servida aos demais passageiros estava boa.
Conclusão Final: Reserva feita ou oferecida no site não quer dizer que você vai receber o que pediu. Segundo, tem muita gente que confunde vegetarianismo com comedor de capim e frutas. Eles podem comer legumes, soja e muitas vezes derivados de leite e ovos dependendo da linha seguida.
Pessoalmente nunca tinha tido experiência com essas dietas, mas nos vôos da United e Singapore que tive oportunidade voar (cias internacionais com as quais tenho maior experiência), a opção de dieta era levada a sério. Lembro-me das comissárias da United adesivando os encostos dos passageiros que tinham solicitado dietas especiais logo após a decolagem para acelerar o processo. Na Singapore havia um sem número de dietas especiais.
Algumas opções de dietas especiais (lembre-se que a maioria das cias solicita que o pedido de uma refeição especial seja realizado dentro de um prazo mínimo de antecedência) : Varig, TAM (não foi localizado o serviço no site.....), LAN, TAP , Singapore Airlines, United, Air Canada, Emirates, KLM, Lufthansa. Quer ver fotos? Então vá ao Airline Meals!
Alguém já teve alguma experiência com essas dietas especiais nos aviões?
sábado, novembro 17, 2007
A Argentina É Muito Mais Que Buenos Aires: De Viaje a la Patagonia

Mas existe muito a ver na Argentina além de Buenos Aires. Isso fica muito claro ao visitar o site De Viaje a la Patagonia. O Site foi criado pelo Tony, sim o mesmo Tony dos ótimos blogs De Viaje a Brasil e Blog de São Paulo, para descrever sua viagem a patagônia argentina, além das diversas informações que ele coletou antes e durante sua viagem.

Olha que ele jurou que não usou Photoshop! Se ele disse, eu acredito! Mais uma prova que um bom fotógrafo ultrapassa um bom software!
Não perca! Com certeza você já vai começar a planejar suas viagens a Patagônia argentina. Parabéns ao Tony por mais esse ótimo site e pelas maravilhosas fotografias.
Só para lembrar, com o acordo firmado entre a TAM e a LAN, que está sendo implementado durante o mês de novembro, vai ser possível acessar algumas cidades da patagônia usando vôos code share entre as duas cias.
segunda-feira, outubro 01, 2007
O Excesso de Bagagem Pode Fazer o Barato Sair Caro: Cias Africanas, do Oriente Médio, Asiáticas e da Oceania/Pacífico

Aqui serão apresentados os dados das cias aéreas com sede em países africanos, asiáticos, da Oceania e de ilhas do pacífico. Mas não deixe de ler as tendências gerais contidas neste post.
Optei por selecionar as principais cias, dando preferência às que operam no Brasil e as mundialmente conhecidas pela qualidade e/ou preço, incluindo as cias tradicionais e as cias de baixo custo (low cost).
Foram levantados os dados referentes as seguintes cias aéreas (clique nos links para ser levado diretamente a página com as regras para o transporte de bagagens):
AirAsia Air China Air NewZeland Air Tahiti Nui ANA Asiana
Bangkok Airways Cathay Emirates
JAL Jetstar/ Jetsar Asia e Valuair
Kenya Korean Malaysia
Qatar Quantas
Singapore South African
TAAG THAI Tiger
Para ampliar a tabela clique aqui.

Curiosidades:
As cias low cost/baixo custo Tiger e Air Asia possuem a menor franquia de bagagem, de apenas 15 quilos, sendo que na Tiger essa franquia pode ser aumentada pagando uma taxa extra até 72 horas antes do vôo. Air Asia deixa claro que a aceitação do transporte de excesso de bagagem ficará a critério da cia aérea. Por outro lado, a Asiana permite duas peças de até 10kg cada como bagagem de mão pelos passageiros da executiva.
Os vôos transpacíficos e vôos partindo do Brasil, quando as cias operam essas rotas, geralmente possuem franquias sob o “conceito peça”. Aqui também vemos a tendência de redução do peso de cada peça de 32 para 23kg. Atenção, pois algumas cias já aplicam essas franquias para vôos partindo do Brasil.
A TAAG aplica uma franquia de 30 quilos para a Executiva e 20 quilos para a Econômica nos vôos partindo do Brasil. A TAAG tem uma promoção nos vôos das terças feiras ligando o Rio de Janeiro a Luanda, onde dá um bônus de 15 kg nesse trecho.
A Cathay Pacific deixa bem claro que os produtos comprados no duty free shop devem ser incluídos dentro da franquia de peso da bagagem de mão.
O site da Kenya Airways não informa de forma clara os dados referentes à bagagem.
Apesar de abordar cias de continentes diferentes, a maioria das cias tradicionais pesquisadas não apresenta informações claras sobre tarifas de excesso de bagagem no site.
O site das cias japonesas deixam transparecer que os valores de excesso de bagagem variam de acordo com o local de partida, já que alertam que os valores descritos nos sites são referentes aos vôos partindo de um determinado destino.
Foto: Mag3737
Sob licensa Creative Commons
sábado, setembro 15, 2007
O Excesso de Bagagem Pode Fazer o Barato Sair Caro: Cias Centro e Sul Americanas

Aqui serão apresentados os dados das cias aéreas com sede em países da América Central e do Sul, inclusive as cias brasileiras. Mas não deixe de ler as tendências gerais contidas neste post.
Optei por selecionar as principais cias, incluindo as cias tradicionais e as cias de baixo custo (low cost).
Foram levantados os dados referentes as seguintes cias aéreas (clique nos links para ser levado diretamente a página com as regras para o transporte de bagagens):
Aerolineas Aerosur Avianca
BRA ( regular nacional charter regular internacional)
COPA GOL LAN Pluna
TACA TAM TAF Total
VARIG Webjet
OceanAir: O site não possui informações, para variar.......
Para ampliar a tabela, clique aqui.

Curiosidades:
Vou repetir o que eu escrevi no texto introdutório dessa série. As franquias em vôos dentro do Brasil, vôos nacionais, são definidas pela Portaria 676 de 13/11/2000 nos artigos 37 e 42. Portanto a franquias em vôos nacionais tem um limite mínimo estabelecido nessa portaria (30kg na virtual primeira classe e 20kg na executiva e econômica- aeronaves com até 20 assentos: 10kg) e como o mínimo costuma ser o máximo no Brasil, todas as cias nacionais adotaram essas esses valores em seus vôos internos. Nela também está contida os valores máximos (1% da tarifa cheia (Y) one way/kg, 2%/kg nas aeronaves até 20 assentos) que podem ser cobrados pelo excesso de peso, mas nesse caso todas optaram por esse teto da cobrança no vôos internos. Essa norma não trata das bagagens em vôos internacionais.
As cias centro e sul americanas se superam em sites com informações incompletas, principalmente em relação ao excesso de bagagem em vôos internacionais e com regras muito variáveis conforme o destino ou aeronave.
O conceito peça é a regra em vôos para os EUA e Oceania. A TACA e a Copa adotam o conceito peça de franquia (2 peças de peso variável) em todas as rotas internacionais. A TAM e a Varig adotam também esse mesmo conceito em seus vôos em direção a Europa. As demais cias usam o conceito peso (número de quilos total, podendo ou não limitar o número de peças) em todas as outras rotas que não sejam para os EUA ou Oceania.
A Aerolineas tem uma franquia de apenas 15kg em seus vôos domésticos e franquias variáveis em seus vôos internacionais. Por outro lado deixa claro que é possível combinar a franquia de passageiros viajando em grupo.
A franquia de passagens partindo dos EUA para o Brasil na LAN é inferior à franquia das passagens partindo do Brasil para o EUA, máximo de 23kg contra 32kg por peça (mantida em 2 o número de peças).
O site da OceanAir supera o das demais no quesito falta de informação. Não há o contrato de transporte nem informações sobre franquia de bagagens em vôos nacionais ou internacionais. Se os sites das nossas cias aéreas ainda carecem de melhoras em vários pontos, a Oceanair precisa de um site todo novo, já que o atual não é compatível com a proposta comercial e com o serviço oferecido pela cia aérea. O Site da Aerosur, apesar de bonito não explicita as normas de bagagem.
A TAM deixa bem claro em seu site que cobra pelo transporte de tvs de plasma em seus vôos. Para tvs até 30 polegadas e 40kg é cobrado 375 dólares e tvs acima de 30 polegadas e até 60kg pagam 450 dólares. Também informa que a franquia de suas passagens partindo da Europa é de duas peças com máximo de 23kg contra 32kg das passagens partindo do Brasil.
Atenção, as franquias em vôos charters da BRA é de apenas 23kg total. O problema se agrava porque muitos consumidores, que olham apenas o preço, não são claramente informados de que alguns vôos realizados pela BRA e vendidos pela PNX são charters. Mas sabendo com antecedência dessa franquia, cabe ao consumidor definir então se esse vôo atende suas expectativas de serviço e preço. Os vôos regulares seguem as mesmas franquias usadas na Gol e TAM.
Fotos: Mag3737
Sob licensa Creative Commons
quinta-feira, setembro 06, 2007
O Excesso de Bagagem Pode Fazer o Barato Sair Caro: Cias Norte Americanas

Aqui serão apresentados os dados das cias aéreas com sede nos EUA, Canadá e México. Mas não deixe de ler as tendências gerais contidas neste post.
Optei por selecionar as principais cias, incluindo as cias tradicionais e as cias de baixo custo (low cost).
Foram levantados os dados referentes as seguintes cias aéreas (clique nos links para ser levado diretamente a página com as regras para o transporte de bagagens):
Aeromexico Air Canada American Continental

Curiosidades:
A maioria das cias norte americanas estão reduzindo a franquia na classe econômica. Onde antes eram permitidas duas peças com até 32 kg cada, agora é permitido apenas 23kg por peça. O interessante é que quase todas mantém os valores anteriores para passagens partindo do Brasil, mas fica a dúvida até quando essas exceção vai durar. Mas se a passagem parte de outros pontos em direção ao Brasil, não deixe de consultar, pois essa nova franquia pode já estar em vigor nessas passagens.
Interessante é que no caso dos EUA, as cias tradicionais é que tem reduzido suas franquias de bagagem para níveis comparáveis aos das cias low costs/baixo custo, quando analisados os vôos internacionais operados em classe econômica.
Um das poucas cias deste grupo que têm franquia em quilos para passagens de/para o Brasil é a Aeromexico com 30 kg na executiva e 20 na econômica. Portanto atenção! Como não foi possível coletar os dados da Oceanair (o site não ajuda), que estará operando vôos entre o Brasil e o México, não foi possível conferir se no quesito franquia a cia brasileira ganha da mexicana.
Muitas cias americanas permitem o transporte de peças com mais de 32 kg mediante o pagamento de taxas extras de excesso de bagagem. Há uma tendência a limitar o máximo em 45kg a peça.
Uma outra tendência é de cobrar cerca de 25 dólares americanos por peça com peso superior a 23kg e inferior a 32kg, quando a franquia for de 23kg por peça.
Um fato mais comum nas cias norte americanas que nas demais cias é a existência de períodos (de embargo na alta estação) em determinadas rotas, onde não é permitido ou é permitido um reduzido excesso de bagagem mesmo que se pague por ele. Muito comum em rotas de/para o México, América do Sul e Central, principalmente em passagens que tem origem nos EUA em datas próximas aos grandes feriados. Normalmente o Brasil não está incluído nessas rotas. Mas se você vai voar na alta estação e vai transportar excesso de bagagem, cheque as regras antes de comprar suas passagens.
Algumas cias possuem valores diferenciados para cada peça extra além da franquia.
Das cias pesquisadas, a Spirit é a única que cobra por peça despachada, sendo 10 dólares se pago no aeroporto e 5 dólares se pré-pago na Internet.
Fotos: Mag3737
Sob licensa Creative Commons
Novo Site da TAM
Se vocês estiverem lendo o Blog, ficam três sugestões:
Inovar e colocar a opção de pesquisar com flexibilidade mais ampla de datas dos vôos (o site da Varig já permite, mas apenas no dia anterior ou posterior a data).
Dar ênfase ao link do Programa Fidelidade TAM
Porque não voltar a publicar feeds com as promoções para os clientes que usam leitores de RSS?
sábado, setembro 01, 2007
O Excesso de Bagagem Pode Fazer o Barato Sair Caro

O Aquela Passagem! sai na frente e traz um comparativo entre as principais cias aéreas. Mas antes do comparativo em si, vamos descrever algumas tendências observadas durante a coleta de informações.
Tipos de franquia: Existem duas formas de franquia de bagagem: conceito peso e conceito peça. Dependendo do destino, a cia aérea pode usar um ou outro conceito. No caso do conceito peso, as cias determinam a franquia como um número de quilos permitidos para serem despachados sem custo. Algumas cias limitam o número de peças que podem ser transportadas usando essa franquia, outras não. O excesso de bagagem geralmente é cobrado por quilo extra. O conceito peça, muito utilizado quando envolve vôos de/para a América do Norte e vôos partindo do Brasil, determina que a franquia será determinada por um número máximo de peças, normalmente duas, e um peso máximo por peça. O excesso é pago usando um valor fixo para cada peça extra. Pode-se ainda pagar uma taxa quando a mala supera o peso ou o tamanho máximo aceito pela cia dentro da franquia. Nos dois conceitos, geralmente, há um limite máximo de peso por peça para que essa possa ser transportada (pagando ou não excesso de bagagem).
Apresentação das regras: Cada cia aérea tem suas regras e uma forma de exibi-las. Algumas cias têm regras simples e claramente apresentadas, tendo inclusive um atalho na página principal encaminhando o consumidor diretamente à página onde as regras encontram-se apresentadas. Em determinados sites, é necessário navegar por várias páginas até encontrar a informação procurada. Outras cias têm um sem número de regras ou uma regra específica para cada destino onde atua, dificultando em muito a informação do consumidor. Certas cias apresentam apenas as normas básicas, colocando ressalvas de que a franquia varia conforme a tarifa escolhida, ou seja, você vai ter que simular a compra de uma passagem para confirmar qual franquia associa-se a tarifa em questão. Nem sempre os valores cobrados pelo excesso de bagagem são apresentados no site, sendo que os valores finais, nesses casos, só podem ser acessados através de contato direto com a cia aérea.
Vôos em code share ou em cias parceiras: Normalmente, as regras e valores apresentados no site da cia aplicam-se aos vôos totalmente operados por ela. Muitas cias alertam que vôos em code share (apesar de vendidos por ela como seus, são operados por outra cia) ou vôos de cias parceiras podem ter franquias e custos de excesso de bagagem diferentes das apresentadas em seus sites.
Status elite no programa de fidelidade: Passageiros que possuem um status elite (níveis mais altos) no programa de fidelidade da cia ou no programa de uma cia parceira de aliança (Star Alliance, Oneworld e Skyteam) que opera o vôo, normalmente, são agraciados com uma franquia de bagagens ampliada.
Novas classes de serviço: Algumas cias estão criando novas classes de serviço intermediárias entre a classe econômica e a classe executiva tradicionais. As tarifas nessas novas classes e suas franquias de bagagem são maiores que as da classe econômica tradicional e muitas vezes semelhantes as da classe executiva.
Infantes (menores de 2 anos): A franquia de bagagens de passageiros de colo (menores de 2 anos) variam muito entre as cias. Em algumas cias não há franquia de bagagem despachada.
Crianças (de 2 a 12 anos): A franquia varia muito de cia para cia. Algumas cias permitem que esses passageiros (que podem vir a pagar apenas 50% da passagem) tenham franquias iguais à de um adulto, outras impõe uma redução na franquia.
União de franquias do grupo: Algumas cias não permitem associar a franquia de passageiros viajando em grupo no mesmo vôo e deixam isso bem claro no site. Outras permitem a associação apenas se as passagens foram adquiridas na mesma reserva. Mas várias cias não tocam no tema.
Cobrança do excesso: O excesso de peso ou peça são cobrados por trecho, ou seja, paga-se na ida e/ou na volta de acordo com as bagagens despachadas em cada trecho. Há uma nova tendência de se permitir um pré-pagamento com desconto em períodos anteriores à data da viagem.
Transporte de caixas ou mercadorias: Algumas cias não permitem o transporte de caixas ou mercadorias como bagagens dentro da franquia. Por exemplo, a TAM cobra uma taxa extra por transporte de tvs de plasma em seus vôos.
Bagagens Despachadas
Tamanho das peças despachadas: O tamanho de cada peça de bagagem permitida para ser despachada pode variar de cia para cia. Há uma tendência, não é regra, de que a peça de bagagem despachada tenha por volta de 158 cm quando somadas a altura, largura e profundidade. Algumas cias, quando usando o conceito peça na classe econômica, alertam ainda que a soma das dimensões das peças despachadas não podem superar determinado valor, ou seja, não seria possível despachar duas peças de 158cm (uma delas teria que ter um tamanho inferior a esse).
Peso das peças despachadas: Muitas cias, se não a maioria, têm restringido o peso máximo de cada peça de bagagem a 32kg. Mesmo que já se esteja pagando ou se deseje pagar excesso de bagagem não é permitido peças com mais de 32kg. Isso ocorre em virtude de questões legais trabalhistas existentes em vários países, principalmente europeus, asiáticos e da Oceania. Algumas cias permitem o transporte de peças maiores ou mais pesadas, mas solicitam contato prévio para determinar a viabilidade do transporte. Outras cias só permitem transporte de peças acima desse limite como carga em vôos cargueiros. Nota-se uma tendência de reduzir o peso por peça, quando aplicado o conceito peça, da franquia dos passageiros que voam na classe econômica. Se antes era permitido 32 kg por peça, há uma tendência de redução para 23kg. Mas a maioria das passagens que tem seu início no Brasil ainda tem conseguido escapar dessa tendência, mas as passagens que têm como destino o Brasil já estão começando a sofrer essa mudança. Lembre-se: as regras de franquia válidas para uma passagem de ida-e-volta valem nos dois sentidos da viagem, valendo as aplicadas no trecho de ida. Se você comprou cada trecho isoladamente, cada um pode ter uma franquia diferente.
Vôos regionais ou em aviões menores: Algumas cias fazem vôos regionais ou conexões usando aeronaves menores, nesses casos a franquia costuma ser bem inferior às praticadas nos vôos internacionais.
Franquias e passagens partindo do Brasil: Em se tratando de franquias de bagagem, o brasileiro não pode reclamar. A maioria das cias tem franquias mais elevadas para passagens cujos vôos têm início no Brasil. Outras estendem essa franquia aumentada para passagens que têm como destino o Brasil. Porém não sabemos quanto tempo isso vai durar, já que algumas cias, principalmente norte americanas, já estão reduzindo o peso máximo por peça na classe econômica de 32 para 23kg. Aí é que mora o perigo, já que ao fazer conexões ou ao realizar vôos regionais em cias áreas ou mercados com franquias mais reduzidas, o brasileiro descobre que suas malas já não são adequadas para esse novo deslocamento sem pagar um extra por isso. O cuidado deve ser maior quando esse novo deslocamento é feito em uma cia de baixo custo. Uma das formas de evitar problemas como esse é comprar todos os trechos juntos em uma mesma cia aérea, já que muitas cias estendem a generosa franquia dada aos vôos partindo do Brasil aos demais segmentos. Outra opção, muito menos prática e com mais chances de não ser bem sucedida, é a de carregar sempre uma bolsa vazia dentro da mala principal de forma a ir redistribuindo o peso de acordo com as regras de cada cia, dividindo o peso em duas peças despachadas ou transferindo parte do peso da peça a ser despachada para a bagagem de mão.
Bagagens especiais: Equipamentos esportivos, instrumentos musicais, armas de fogo, entre outras têm regras próprias em cada cia aérea. Alguns itens podem ser incluídos dentro da franquia e/ou pagar uma taxa extra. Carrinhos de bebês e cadeiras de rodas podem ser transportados sem custo em muitas cias. Porém certas cias incluem esses objetos dentro da franquia ou se negam a transportar determinadas peças ou modelos. Para o transporte de instrumentos grandes e delicados pode ser necessário que se compre um assento para o transporte do mesmo.
Transporte de Caixas: Algumas cias aéreas proíbem o transporte de caixas dentro da franquia, outras só aceitam apenas caixas lacradas de fábrica e outras não fazem objeção desde que bem fechadas e dentro de um limite de peso e tamanho.
Animais: Tem crescido o número de cias que não transportam animais. Outras estão limitando os animais a determinados tamanhos ou até a um tamanho compatível com o transporte dentro da cabine. Se não bastasse a papelada envolvida, está cada dia mais difícil viajar com seu bichinho de estimação.
Excesso de bagagem: Uma nova tendência é a de permitir o pré-pagamento do excesso de bagagem, com desconto, via site ou diretamente na cia em um período variável antes da viagem. Conceito peso: Certas cias ainda usam a regra de cobrar 1,5% da tarifa econômica cheia do trecho, conhecida também como tarifa Y, por quilo em excesso. Essa tarifa Y pode ter preço muito mais alto que o de uma tarifa promocional e próximo ao preço de uma tarifa promocional para voar na executiva. Podem ser encontrados valores fixos por quilo independente do destino ou um valor específico para cada destino. Conceito peça: Normalmente há um valor fixo (dependendo da cia pode ser para cada destino ou um mesmo para todos) para cada peça extra ou peça acima do tamanho ou acima do peso. A peça pode pagar uma taxa para cada característica que ela ultrapassou. Algumas cias, principalmente americanas, possuem um período de embargo no qual não são permitidos ou são permitidas pequenas quantidades excesso de bagagens.
Bagagem de Mão
Tamanho e peso: Muitas cias limitam a bagagem de mão a dimensões de 55x40x20 ou 55x35x25 (115cm, quando somadas as 3 dimensões). Outras permitem mais de uma peça de mão desde que a outra tenha dimensões inferiores às citadas acima. Em algumas cias existe um limite de peso para essa bagagem. Outras cias não determinam o tamanho ou peso, orientando apenas que a mesma deve ter um tamanho razoável e o passageiro deve conseguir carregá-la e guardá-la no bagageiro sem auxílio.
Notebooks, Câmeras, Bolsas femininas, Pastas Masculinas, etc: Algumas cias além dos volumes permitidos como franquia de mão permitem o passageiro carregar material de leitura, câmera fotográfica, bolsa feminina ou pasta masculina. Em outras cias alguns desses objetos são contados dentro da franquia de bagagem de mão. De todos os objetos, os que mais sofrem com as diferentes regras adotadas pelas cias aéreas são as bolsas usadas para transportar notebooks. Portanto, na dúvida, sempre viaje com uma bolsa que possa receber o notebook, transformando duas peças em uma.
Partindo da ou fazendo conexões na Inglaterra: Atenção, em vôos partindo da Inglaterra é permitido apenas um volume de mão, não sendo permitidos volumes extras mesmo que sejam bolsas femininas ou sacolas ou notebooks. A opção é colocar tudo em um único volume.
Regras de cada país para bagagem de mão: Não se esqueça de se informar sobre as regras que regulam os objetos permitidos nas bagagens de mão em vigência tanto nos locais onde seu vôo parte e nos pontos de conexão.
Regras no Brasil: As regras que norteiam o transporte de bagagens no Brasil estão contidas na Portaria 676 de 13/11/2000 nos artigos 37 e 42. Portanto a franquias em vôos nacionais tem um limite mínimo estabelecido nessa portaria (30kg na virtual primeira classe e 20kg na executiva e econômica- aeronaves com até 20 assentos: 10kg) e como o mínimo costuma ser o máximo no Brasil, todas as cias nacionais adotaram essas esses valores em seus vôos internos. Nela também está contida os valores máximos (1% da tarifa cheia (Y) one way/kg, 2%/kg nas aeronaves até 20 assentos) que podem ser cobrados pelo excesso de peso, mas nesse caso todas optaram por esse teto da cobrança no vôos internos. Essa norma não trata das bagagens em vôos internacionais.
Regras básicas internacionais: As regra básicas para vôos internacionais são as publicadas pela IATA, que definem 20kg na classe econômica e 30kg na executiva quando aplicado o conceito peso e 2 peças de até 32kg e 158cm (somadas as dimensões) quando aplicado o conceito peça. No Brasil tem-se uma tendência a usar as regras IATA se fossem leis, inclusive pelos órgãos que regulam o setor da aviação no Brasil devido a acordos internacionais. Mas já existem exceções, como o caso da Gol. Porém em outros países as regras IATA não têm essa força e as cias tem mais liberdade para definir seus limites (mesmo as cias associadas a IATA). Devemos lembrar que a IATA não é um órgão governamental ou supra governamental e sim uma organização fundada e mantida por cias aéreas ao redor do mundo. Foi criada a fim de tentar organizar a concorrência e padronizar normas entre as associadas.
Fotos: Mag3737
Sob licensa Creative Commons
O Excesso de Bagagem Pode Fazer o Barato Sair Caro: Cias Européias

Aqui serão apresentados os dados das cias aéreas com sede na Europa. Mas não deixe de ler as tendências gerais contidas neste post.
Como são inúmeras as cias que atuam na Europa, optei por selecionar as principais cias, incluindo as cias tradicionais e as cias de baixo custo (low cost).
Foram levantados os dados referentes as seguintes cias aéreas (clique nos links para ser levado diretamente a página com as regras para o transporte de bagagens):
Aegean Aerlingus Air Berlin Air Europa Air France AirOne Alitalia
Blue1 BMI BMI baby British Airways Brussels Airlines Click Air
Easyjet Finnair Iberia KLM Lufhtansa LTU Ryanair SAS
SKY Europe Swiss TAP Vueling Wizz Air

Curiosidades,
Na Europa tem se consolidado o limite máximo de 32kg por peça como o peso máximo aceitável para transporte independente do pagamento de excesso de bagagem. Portanto se seu destino ou ponto de partida é a Europa e você tem a intenção de exceder a franquia, primeiro confirme as regras de bagagem e caso necessário redistribua sua bagagem em malas com menos de 32kg e caso seja necessário prepare-se para pagar uma boa quantia por isso.
No Reino Unido, só é permitida uma bagagem de mão, incluindo ai as bolsas femininas. Portanto se você tem como destino ou ponto de conexão o Reino Unido não se esqueça dessa regra.
Air France, Klm e Easyjet permitem pré-pagamento do excesso de bagagem com desconto nos valores pagos no aeroporto.
Alitalia permite apenas 5 kg de bagagem de mão, inclusive na classe executiva, por outro lado, a Air France permite até 12 kg como bagagem de mão.
As regras da Ibéria são tantas e tão dependentes do destino que não foi possível apresentá-las na tabela
A Ryanair, a BMIbaby e a Aerlingus (rotas européias) cobram e a Easyjet vai cobrar (a partir 01/10/2007) por peça despachada. 12 euros (6 via Internet)/peça na Ryanair, 10 euros(4,95 via Internet) na BMI baby, 8 euros(5 via Internet) na Aerlingus e futuramente 7,50 euros(3 via Internet) na Easyjet. Independente do número de peças despachadas (máximo de 5) a franquia é de apenas 15 kg no total na Ryanair. O quilo em excesso custa 12 euros na Ryanair.
A Easyjet não transporta carrinho de bebes e não aceita caixas ou mercadoria dentro da franquia de bagagem.
A Ryanair deixa bem claro que não se pode unir franquias de pessoas viajando em grupo, mesmo que tenham comprado as passagens na mesma reserva.
Cães guias são permitidos nos vôos da Vueling, desde que juntos ao seu dono, usando focinheira e acomodados de forma a não incomodar os demais passageiros.
Na LTU, viagens com permanência maior que 29 dias são agraciadas com uma maior franquia de bagagem, desde que as duas pernas sejam compradas em conjunto.
Já na WIZZ, deve-se pagar para despachar uma segunda peça, mas isso não aumenta a franquia total de bagagem. Além disso, esse interesse deve ser comunicado já no momento da compra da passagem. Ela ainda deixa bem claro que por razões de segurança ou por razões operacionais sua mala pode não viajar junto com você e que eles não se responsabilizam pela demora na entrega das mesmas....
Portanto, fica claro que as passagens mais baratas em cias low cost/baixo custo vem acompanhadas de várias restrições e taxas extras quando comparadas com as cias tradicionais. Portanto, pese com atenção se o custo/benefício está a seu favor quando comprar uma passagem nessas cias.
Foto: Mag3737
Sob licença Creative Commons
terça-feira, agosto 14, 2007
Indo Além das 20.000 milhas/Pontos: Destino Tóquio, Cingapura, Bangkok e Pequim
Destino: Tóquio
Como eu gosto do Oriente, mas como ir ao oriente saindo do Brasil pode ser tão caro. Tarifas ligando São Paulo a Tóquio pode ser encontradas por cerca de 1890 a 2140 USD.
Nessa rota, só partindo de Assunção para pagar mais do que saindo do Brasil. Bogotá tem preços semelhantes. Sair de Buenos Aires, Montevidéu e Santiago pode reduzir de 100 a 270 USD seus gastos.
Mas a melhor opção é sair de Lima, seguida por Caracas. Partindo de Lima, são encontradas tarifas por cerca de 1130 a 1540 USD e saindo de Caracas, por cerca de 1420 a 1620 USD. Mas atenção, não é tão fácil conseguir essas tarifas baixas saindo de Lima ou Caracas, como pude comprovar respondendo recentemente uma pergunta da Majô sobre o tema. Então se esse é o seu destino, programe-se com antecedência.
Neste caso, a tática de ir até Los Angeles, saindo de Caracas, e depois usar uma passagem superpromocional de Los Angeles até o Japão pode seu uma ótima opção. As cias americanas costumam travar uma boa batalha tarifaria na rota EUA/Japão em determinadas épocas do ano, podendo ser encontradas tarifas de até 500 USD no pico das promoções.
Destino: Cingapura
Para chegar a Cingapura, prepare-se para pagar a partir de 2070 a 2330 USD.
Nessa rota, nem partindo de Assunção para pagar mais do que saindo do Brasil! Sair de Buenos Aires, Montevidéu, Santiago, Lima e Bogotá pode reduzir de 300 a 440 USD seus gastos.
Mas a melhor opção é sair de Caracas, onde são encontradas tarifas por cerca de 1421 a 1625 USD.
Mas ir para Bangkok e comprar uma perna para Cingapura pode ser uma opção, já que essa rota é uma ponte aérea com alta concorrência entre cias tradicionais e low cost/baixo custo.
Destino: Bangkok
Tarifas para se chegar a Bangkok partindo de São Paulo podem ser encontradas a partir de 1680 a 1950 USD.
Com exceção de Caracas, os demais destinos na América do Sul têm tarifas iguais ou até superiores.
Saindo de Caracas pode se conseguir tarifas a partir de cerca de 1200 a 1515 USD, gerando uma economia de 250 a 330 USD comparando com a tarifa partindo de São Paulo.
Nesse caso também, você poderia tentar ir até Caracas e de lá ir para Los Angeles, onde podem ser encontradas tarifas a partir de 660 a 850 USD.
Destino: Pequim
Caso muito semelhante a Bangkok
Tarifas para se chegar a Pequim partindo de São Paulo podem ser encontradas a partir de 1690 a 1760 USD.
Com exceção de Caracas, os demais destinos na América do Sul têm tarifas iguais ou até superiores.
Saindo de Caracas pode se conseguir tarifas a partir de cerca de 1200 a 1515 USD, gerando uma economia de 245 a 490 USD comparando com a tarifa partindo de São Paulo.
Nesse caso também, você poderia tentar ir até Caracas e de lá ir para Los Angeles, onde podem ser encontradas tarifas a partir de 670 a 884 USD.
Como disse no texto que introduz essa série, fique atento as vantagens e desvantagens de associar duas ou mais passagens aéreas para chegar ao seu destino, principalmente as franquias de bagagens.
Indo Além das 20.000 milhas/Pontos: Destino Cidade do México, Sidney e Polinésia Francesa

Caracas é a melhor opção de conexão para o México. Podem ser encontradas tarifas de cerca de 470 a 600 USD para a Cidade do México. Partindo de Lima, podem ser encontradas por cerca de 510 a 650 USD. Partindo dos demais destinos, as diferenças entre as tarifas praticadas no Brasil e a desses destinos são de cerca de 150 a 250 USD (sempre mais caras no Brasil).
Destino: Sidney
Pode-se conseguir tarifas cerca de 290 a 70 USD dólares menores saindo de Buenos Aires, Santiago e Montevidéu, sendo a maior diferença encontrada nessa última cidade.
Tarifas saindo de São Paulo Para Sidney podem ser encontradas por 1500 a 1740 USD e tarifas saindo de Montevidéu por cerca de 1220 a 1670 USD.
Caracas, Bogotá, Lima e Assunção possuem tarifas mais caras que as praticadas no Brasil. Mas quem estiver nesses destinos pode tentar uma conexão até Los Angeles nos EUA onde tarifas para Sidney podem ser encontradas por cerca de 831 a 1200 USD. Mas, lembre-se que as superpromoções nos EUA podem fazer essas tarifas caírem ainda mais.
Destino: Polinésia Francesa
Tarifas saindo de São Paulo para Papetee na LAN (única que opera a rota direto da América do Sul) podem ser encontradas por cerca de 1360 a 1650 USD.
Sair de Montevidéu, Buenos Aires e Santiago, principalmente essa última, podem reduzir o custo dessa passagem em cerca de 200 a 400 USD. Tarifas saindo de Montividéu são encontradas por cerca de 1010 a 1370 USD, de Buenos Aires de 950 a 1307 USD e de Santiago por cerca de 920 a 1320 USD.
quarta-feira, agosto 08, 2007
Indo Além das 20.000 milhas/Pontos

Introdução: Destinos Dentro da América do Sul
Usando 20.000 milhas de sua conta Smiles será possível voar com a Varig (no momento, a única cia dentro do Smiles disponível para emissão) apenas para Bogotá na Colômbia, Caracas na Venezuela e Buenos Aires na Argentina.
Já no Fidelidade TAM, é possível emitir prêmios usando 20.000 pontos para voar na TAM, TAM Mercosul, TACA e no futuro na LAN.
A TAM/TAM Mercosul voam para Montevidéu no Uruguai, Assunção e Cidade Del Leste no Paraguai, Santiago no Chile, Buenos Aires e Córdoba na Argentina, Cochabamba na Bolívia e está programado para voar para Caracas na Venezuela a partir de 29 de setembro (Rio-SP-Manaus-Caracas).
A TACA voa para Lima e Cusco no Peru, Quito e Guaiaquil no Equador, La Paz e Santa Cruz da La Sierra na Bolívia.
Atualização: O acordo com da TAM com a TACA acaba dia 24 de setembro. A LAN deve substituir a TACA em outubro, com isso agregando mais destinos.
Destinos Envolvidos no Comparativo
Dentre esses destinos foram escolhidos: Montevidéu, Buenos Aires, Santiago, Caracas, Bogotá, Assunção e Lima para realizar um pequeno comparativo. Foram pesquisados, no GDS SABRE, os preços das tarifas entre esses destinos e as seguintes cidades: Los Angeles e Miami nos EUA; Madri, Lisboa e Paris na Europa; Aruba, San Martin, Curaçao, Santo Domingo e Punta Cana (Rep. Dominicana) no Caribe; Cidade do México no México; Sidney na Austrália, Papeete na Polinésia Francesa; Tóquio no Japão, Cingapura; Bangkok na Tailândia e Pequim na China.
Foram selecionadas as menores tarifas publicadas no
Portanto, não foram incluídas cias que não publicam suas tarifas nesse GDS, como por exemplo cias aéreas pequenas ou algumas cias Low Cost/Baixo Custo. Desta forma, você poderá encontrar tarifas menores ainda do que essas aqui citadas, como tarifas promocionais, tarifas restritas aos sites das cias aéreas, tarifas low cost/baixo custo, etc.
Como as tarifas variam com o tempo, não tenha os dados descritos nesse texto como uma verdade absoluta. A idéia é te orientar. Caso você deseje ir para um determinado destino, faça a cotação usando um site como o ITA e nos sites das cias que operam essas rotas durante a fase de planejamento de sua viagem.
Resultados Gerais
As tarifas praticadas no Brasil encontram-se, a exceção dos destinos europeus, em valores superiores aos dos nossos colegas de América do Sul. Às vezes, a diferença é maior, outras vezes menor, mas na maioria das vezes há uma diferença para mais nas tarifas praticadas no Brasil. Somente o Paraguai possui tarifas semelhantes e algumas vezes um pouco mais elevadas que as tarifas praticadas no Brasil. Não raramente o valor pago em uma tarifa direta saindo do Brasil equivale à soma de uma tarifa Brasil até Uruguai ou Argentina ou Chile e de lá até o destino final. A ganância das nossas cias, os impostos cobrados e as bandas tarifárias existentes no Brasil contribuem para esses achados.
Caracas na Venezuela demonstrou-se ser um ponto interessante para conexões em direção ao Caribe, Los Angeles no EUA e Cingapura. Bangkok e Pequim podem ser acessadas com tarifas menores partindo de Caracas, mas nesses casos a diferença é menor que para outros destinos. A proximidade com a América do Norte e Caribe pode explicar essa situação. As taxas cobradas na Venezuela podem azedar um pouco as tarifas.
Bogotá, mostra-se como uma segunda opção para o Caribe, como tarifas levemente superiores às praticadas em Caracas.
Lima, no Peru, apresenta-se como um bom ponto de conexão para o Tóquio, Madri e Miami. A grande colônia japonesa, o fato de ser um local que recebe um grande afluxo de turistas e pela concorrência iniciada pela low cost americana Spirit na rota Peru/EUA podem ajudar a explicar esses achados.
Buenos Aires, Montevidéu, Santiago destacam-se como ponto de conexão para a Polinésia Francesa. Para os destinos europeus há uma certa igualdade nos preços praticados no Brasil, mas atenção, porque é muito comum a ocorrência de promoções envolvendo vôos partindo dessas cidades em direção a Madri. Por outro lado, a concorrência na rota Brasil/Madri deve aumentar muito, já que em breve tanto a TAM como a Varig devem operar a rota. Para destinos como Cidade do México, Tóquio, Sidney e Cingapura as diferenças ficam entre 300 e 50 USD dólares a menos saindo dessas cidades, com uma certa vantagem para Montevidéu.
Mas antes de se decidir por usar dessa estratégia de combinação de tarifas atente:
Quando se faz conexão com cias diferentes, é prudente deixar uma boa folga de tempo para a realização das mesmas. Recomendo mais de 24hs de intervalo, já que a segunda cia não tem a obrigação de remanejar seus vôos por causa de um atraso imprevisto cuja culpa é de outra cia aérea. Portanto, não se esqueça de adicionar os custos de uma pernoite no local de conexão.
Outro ponto importante que deve ser lembrado é que as franquias de bagagem geralmente empregadas pelas cias em vôos partindo do Brasil são superiores as empregadas em outra rotas. Se você pretende voar com muita bagagem, fique atento para o excesso de bagagem que pode elevar em muito o custo final dessa passagem.
Outro fator é o tempo. Como envolve conexões há uma perda de tempo nessas conexões e se no seu caso “time is money” fique atento para verificar se a economia gerada por essa associação é vantajosa no seu caso.
Programe-se com antecedência, para que seja possível conseguir as melhores tarifas. Não esqueça de analisar o clima no local de destino, pois você não vai querer estar no Caribe em plena temporada de furacões sem saber que corre esse risco.
Por fim, fica claro que só existem tarifas competitivas em rotas onde há concorrência.
Indo Além das 20.000 milhas/Pontos: Destino EUA e Europa
Destino: EUA
Se você tem nos EUA o destino desejado então, use suas milhas/pontos para emitir uma passagem em direção a Caracas ou Bogotá ou Lima.
Saindo de São Paulo podem ser encontradas tarifas por volta de 900 a 1000 USD para Los Angeles e de 780 a 870 USD para Miami.
Saindo de Caracas é possível encontrar tarifas a partir de cerca de 370 a 430 USD para Los Angeles, por cerca de 390 a 440 USD para Miami.
Saindo de Bogotá é possível encontrar tarifas a partir de cerca de 430 a 500 USD para Los Angeles, por cerca de 460 a 500 USD para Miami.
Saindo de Lima é possível encontrar tarifas a partir de cerca de 560 a 610 USD para Los Angeles, por cerca de 320 a 420 USD para Miami. Nesse caso não esqueça de fazer uma busca na low cost americana Spirit, que voa de Lima para Fort Laurendale (próximo a Miami) e costuma ter tarifas promocionais nessa rota.
Portanto, as melhores conexões foram Caracas para Los Angeles e Lima para Miami.
Destino: Europa
Se o destino é Europa, o uso de milhas na emissão de uma passagem para a América do Sul não tem um efeito tão importante na redução dos custos da sua viagem.
Os valores praticados no mercosul são muito semelhantes.
Tendo em mente que podem ser encontradas tarifas partindo de São Paulo para Madri por cerca de 880 a 940 USD, para Lisboa por volta de 930 a 1000 USD e para Paris por cerca de 890 a 950 USD, as diferenças tarifárias dentro do Mercosul e Chile são pequenas (de cerca de mais ou menos 70 dólares) e ás vezes para mais.
Se o destino for Madri, fique atento as tarifas saindo de Bogotá (de cerca de 560 a 720 USD) e de Lima (600 a 735 USD). Se você conseguir uma tarifa próxima ou inferior aos valores mínimos acima postados podem ser uma opção.
Não se esqueça, que na rota para Madri há uma boa concorrência e que é comum a existência de tarifas promocionais em vários países da América Latina.
Indo Além das 20.000 milhas/Pontos: Destino Caribe
O uso de milhas/pontos para emissão de uma passagem e a complementação com uma segunda passagem paga até um destino o Caribe pode ser uma estratégia interessante. A Relação custo/benefício vai depender do destino escolhido.
Saindo de São Paulo podem ser encontradas tarifas por cerca de 780 a 900 USD para Aruba, 1140 a 1326 USD para San Martin, 760 a 870 USD para Curaçao, 905 a 945 para Santo Domingo e 780 a 945 para Punta Cana.
Se seu destino é o Caribe e você quer economizar, não perca seu tempo cotando passagens saindo do Mercosul ou do Chile, pois apesar de serem cerca de 40 a 250 USD menores em determinadas cidades, as diferenças encontradas nas tarifas partindo de Caracas e Bogotá são bem maiores. As diferenças saindo de Lima estão em um patamar intermediário.
Caracas é o ponto de saída para o Caribe. São encontradas tarifas de cerca de 200 a 230 USD para Aruba, 340 a 533 USD para San Martin, 105 a 150 USD para Curaçao, 250 a 360 para Santo Domingo. Para Punta Cana, as tarifas já não são interessantes (por cerca de 630 a 720).
Sair de Bogotá pode ser uma opção para Aruba (220 a 365 USD), Curaçao (200 a 300USD) e Punta Cana, onde tem o melhor preço (cerca de 380 a 435 USD).
Lembre-se que uma ilha caribenha pode ser acessada através de outra ilha, tornado a passagem final mais barata.
Agora, se por um acaso você estiver pelos EUA e tenha intenção de voar para o Caribe, não deixe de cotar sua passagem junto as cias low cost/baixo custo. A Jetblue, a Spirit, a USA 3000, a Air Tran, entre outras operam na Rota EUA/Caribe e com várias promoções tarifárias.
O Blog Diário de um Nômade fez um post recente contendo uma lista das cias aéreas que operam dentro do Caribe e cercanias. Se você quiser mais informações sobre o Haiti e a Republica Dominicana, não deixe de visitar esse blog.
Outra dica é aproveitar a passagem até Caracas e visitar o Caribe Venezuelano, como indica o nosso amigo Ernesto. Uma ótima fonte de informações de destinos é o Viaje na Viagem do Ricardo Freire.
sexta-feira, julho 27, 2007
Destemperados: Agradando o Corpo e o Espírito
O Diogo e o Diego possuem um delicioso blog de gastronomia internacional, o blog Destemperados. Durante sua última visita a São Paulo, fizeram um especial sobre vários restaurantes da capital paulista. Daqui a pouco vão fazer concorrência direta ao blog Comes e Bebes do Marcelo Katsuki, que tem sempre ótimas indicações gastronômicas, principalmente de São Paulo.
Mas se você não vai a São Paulo, existem lá dicas de restaurantes em Porto Alegre, Serra Gaúcha, Santiago no Chile, de alguns restaurantes nos EUA e por ai vai. A lista não para de crescer.
Conselho para aqueles em dieta: não visitem o blog próximo das refeições, porque com certeza sua dieta estará em risco de acabar mais cedo.
quarta-feira, julho 25, 2007
Blog Sobre São Paulo Escrito para Estrangeiros como Eu e Você
Apesar de seus blogs não serem escritos em português e serem primariamente voltados ao turistas que tem no Brasil seu destino, eles são recheados de informações muito úteis para turistas brasucas como eu e você.
Para completar as fotos do Tony são de primeira linha.
O Tony faz mais para o turismo brasileiro que muita Marta relaxa e goza! Parabéns!
Se eu fosse você, não perdia nenhum dos dois blogs, que junto com o Viaje na Viagem do Ricardo Freire e o Fatos e Fotos de Viagem do Arnaldo fazem parte da minha leitura diária.
sábado, junho 23, 2007
Férias na Europa
Fui dar uma pesquisada nos GDS. Resultado da pesquisa: As tarifas mais baixas para Europa via EUA , na teoria, têm valor igual ou levemente superior (até 30 USD) às tarifas diretas. Elas acabam saindo mais caras pelas taxas de aeroporto e adicionais de combustível que variam muito de cia para cia. Mesmo assim, com as taxas elas acabam ficando na média 60 a 100 USD mais caras.
Por que na teoria? Porque as tarifas mais baixas das cias americanas são vendidas mais rapidamente, principalmente as da subrota EUA/Europa, já que os americanos tiveram a mesma idéia de ir para a Europa nas férias. Após agosto, fica mais fácil encontrar tarifas via EUA com bons preços. Mas se você tivesse comprado sua passagem em maio para voar em junho, a dica via EUA tinha funcionado.
Outros achados importantes (tendo em mente uma viagem de 7 noites partindo de São Paulo):
Após dia 15 de julho e quanto mais próximo de agosto você procura, maiores são suas chances de encontrar melhores tarifas. Reforçando a teoria de que é importante programar-se com antecedência. Tarifas de última hora existem, mas como achar um bom hotel???
Nem TAP, nem Air Europa, na média as tarifas da KLM estão se destacando nas rotas para Londres, Amsterdan (em agosto a Delta tem boas tarifas também) e Paris.
Para Madri, a competição muda um pouco entrando Air Europa, TAP e Aerolineas, mas a Air China ainda tem o melhor preço, se não, o melhor preço de um vôo Brasil/Europa nos dias em que ela opera (Air China não tem vôo diário).
Para Milão, compare a KLM com a TAM.
Nada do que foi posto acima pode ser considerado uma regra ou algo imutável (as tarifas são muito dinâmicas), mas podem ajudar na sua busca.
terça-feira, setembro 09, 2008
Do Brasil a Miami usando 20 mil milhas mais 640 reais
Atenção: As informações contidas neste post estão sujeitas a grandes modificações, já que o mercado de aviação é muito dinâmico. As mesmas baseiam-se na conjuntura existente em agosto de 2008.
Na busca por chegar naquele destino desejado e ao mesmo tempo economizar alguns dólares, esse blogueiro foi testar uma das estratégias já postadas aqui no blog para encontrar aquela passagem tão sonhada. A associação de uma passagem emitida com milhas com uma outra passagem comprada para atingir o destino desejado é uma das opções possíveis para se fugir da baixa concorrência entre as cias aéreas em diversas rotas e das bandas tarifárias que impedem promoções para determinados destinos.
O destino pretendido era Miami e minha viagem partiria de Belo Horizonte. Fazendo uma cotação de passagens desde BH em direção a Miami, em agosto de 2008, encontrei preços absurdamente altos por volta de 1500 USD com taxas inclusas (resultantes da alta demanda por passagens, da baixa concorrência e do dólar baixo na terra do tio Sam, que torna o destino mais atraente ainda). Apenas uma opção dentre as disponíveis partindo de BH mostrou-se mais econômica (cerca de 1200 USD): um vôo com a Aeromexico, mas com uma incômoda conexão na Cidade do México com 10 horas de duração (diga-se de passagem, confinado dentro do setor de trânsito do aeroporto, já que eu não tenho o visto mexicano necessário para deixar o aeroporto). Pagar pela emissão do visto aumentaria meus custo e tomaria mais tempo. OBS: Os preços deram uma caída desde a entrada da Copa na rota e da aproximação dos vôos da American e TAM para Miami.
Com algumas milhas Smiles na conta e doido para usá-las (repito mais uma vez, milha boa é milha gasta rapidamente e com sabedoria) fui em busca de uma combinação entre uma passagem prêmio emitida com 20 mil milhas e uma passagem comprada para chegar a Miami ou Fort Lauderdale (cidade muito próxima a Miami). Como no ano passado fizemos uma série intitulada “Indo além das 20mil milhas/pontos", já sabíamos que minhas opções passavam por Lima no Peru, Caracas na Venezuela ou Bogotá na Colômbia.
Iniciei a cotação das passagens e já no início Bogotá mostrou-se como a melhor opção, pois os custos de uma passagem de lá para Miami eram de cerca de 500 reais (com taxas) contra cerca de 1000 reais partindo de Caracas (onde por sinal as taxas de embarque conseguem ser mais absurdas do que as cobradas no Brasil) ou Lima. Mas porque isso? Não tenho uma resposta para essa questão, mas especulo que a proximidade comercial entre a Colômbia e os EUA, a concorrência entre a low cost Spirit, a Avianca, LAN e a American na rota Bogotá/Miami e a proximidade física ajudam a facilitar as coisas para o consumidor de lá. Contra Caracas, encontram-se o distanciamento político e econômico entre a Venezuela e os EUA, disputas no passado que chegaram a ameaçar os vôos das cias americanas para a Venezuela e a baixa concorrência no mercado local, apesar da proximidade de Caracas com Miami ser maior do que a de Bogotá. Mais uma vez chamo a atenção, a opção por Bogotá de deveu ao menor custo da passagem, mas as tarifas são dinâmicas e o que hoje é mais barato amanhã pode não ser...
Se você pensou em voar para Caracas e de lá para Bogotá, pode ir tirando essa opção do caderninho, já que essa rota tem vôos muito caros (cerca de 600 reais, com taxas, ida e volta e 400 reais só a ida) e é dominada pela Avianca, já que Aero República (leia-se Copa) faz um único vôo diário. A Aeropostal ou Conviasa venezuelanas não atuam nessa rota, na verdade, hoje em dia atuam em poucas rotas. Com isso, a economia que seria feita comprando a passagem de Bogotá para Miami não suportaria a adição de uma passagem Caracas/Bogotá (mesmo que só uma perna), tornando o negócio pouco vantajoso e aumentando os riscos dessa estratégia (associar conexões de vôos de cias diferentes).
Decidido que Bogotá seria meu ponto intermediário, passamos a segunda fase que seria escolher entre as cias que realizariam a ligação entre aquele destino e meu destino final, Miami, e sem paradas (no stop), uma vez que já teria conexões suficientes para administrar. Na frente, partiram as americanas Spirit e American, já que a Avianca me lembra muito a OceanAir (as duas são do mesmo grupo e ainda estamos esperando a mudança do nome da cia brasileira para Avianca Brasil)... e a LAN tem apenas 3 vôos semanais. De qualquer forma, a Avianca, que é a segunda mais antiga cia aérea em atividade (a KLM é a mais antiga) e que tem em Bogotá sua base de operações, não apresentava possibilidade de acúmulo de milhas nos programas onde sou associado e nem apresentava preços convidativos o suficiente para me fazer testar os serviços dessa Cia.
Sobraram então:
A Spirit, uma cia low cost que recentemente iniciou suas operações em Bogotá e que realiza um vôo diário com destino a Fort Lauderdale. Os vôos da Spirit contam com uma franquia muito reduzida de bagagem despachada. Para se ter direito de despachar uma peça padrão de 23kg, paga-se 15 USD na Internet ou 25 USD no aeroporto! Você tem direito ainda a uma peça de até 18Kg de bagagem de mão. A Cia não tem serviço de bordo incluso, mas por outro lado tem bons preços e diversas promoções no seu site para quem não se incomodar com essas limitações. Vale lembrar que a franquia da Varig nos vôos para Bogotá é de 20 kg/total nas peças despachadas e 5 kg na bagagem de mão.
A chilena LAN que opera apenas 3 vôos por semana ligando Bogotá a Miami. Possui a franquia de 1 peça de bagagem de mão de até 8kg e 2 peças de até 23kg/cada despachadas. Gosto da LAN, mas a existência de apenas 3 vôos complicava a montagem da minha viagem.
A American (AA), uma cia tradicional, voa com aviões mais velhos nessa rota (A300) e opera dois vôos diários com destino a Miami. Os vôos contam com uma franquia de duas peças despachadas de até 23kg/cada mais uma bagagem de mão de até 18 kg. Possui serviço de bordo e preços não muito acima dos praticados pela Spirit. Os preços da AA chegaram a cair ainda mais no momento em que escolhia os meus vôos como contra-ataque as promoções da recém chegada low cost.
Minha escolha foi a American, já que se fosse pagar pelo excesso de bagagem para voar na Spirit (como cliente Smiles Gold tenho direito a 40 kg de franquia, 20 kg extras, no vôo da Varig que iria utilizar), o preço final seria quase equivalente. E ainda tinha a possibilidade de acumular milhas nas cias associadas da AA (no meu caso estou tentando investir no LAN Pass da LAN – quem sabe consigo um Status elite lá também), além de poder dividir em 6 vezes as passagens compradas no site brasileiro da AA.. Com tudo isso a escolha fica óbvia...
Emiti então uma passagem BH/Bogotá usando 20 mil milhas Smiles (paguei 220 reais de taxas de embarque para a Varig) e comprei uma passagem no site da AA para o Brasil (aproveitando uma promoção em resposta a outra da Spirit) pagando 420 reais com taxas inclusas. Resultado: 20 mil milhas Smiles mais 640 reais para uma passagem BH/Miami. Mas você deve somar a isso duas diárias de hotel em Bogotá (uma obrigatória e outra muiiiito recomendável) e o deslocamento do aeroporto de El Dourado até a cidade e vice-versa. Coloca aí ainda, dois dias gastos em Bogotá por conta das conexões. Alguns consideram esses dias como perdidos, mas para mim foram produtivos e aproveitei para conhecer mais uma cidade.
Nos próximos capítulos, vou destrinchar os pontos fortes e fracos dessa estratégia e mostrar como as coisas podem dar errado.
quinta-feira, julho 17, 2008
Cartões de Crédito: Você já Usou Algum dos Benefícios Adicionais?
Os possíveis benefícios de um cartão de credito vão muito além do programa de milhagem ou pontos do mesmo. Alguns cartões podem te dar um seguro de vida em caso de morte acidental, seguro de malas, uma graninha de indenização no caso de atraso na entrega das malas, seguro do veículo alugado, seguro de saúde no caso de urgência médica (sendo que alguns emitem um certificado de seguro para comprovar sua cobertura para entrar na Europa) entre outras vantagens.
Você já usou alguns desses benefícios? Fora o seguro de vida, já me senti tentado a usar pelo menos dois desses benefícios, mas nunca tive confiança suficiente para fazê-lo.
Explico: No caso de um seguro saúde, muitas vezes a coisa burocrática fica toda na sua mão (resolver questões espinhosas no exterior em língua não nativa não é algo isento de estresse) e depois você tem que enviar ao cartão toda a papelada para ser reembolsado. Aí acabo decidindo por um seguro saúde de viagem que não seja baseado em reembolso (ligo para a assistência e eles resolvem os problemas) visando reduzir um possível estresse.
Se você já teve alguma experiência de optar por um desses benefícios e ter que realmente usá-lo então a deixe na caixa de comentários deste post. Quem sabe eu e outros leitores podemos mudar nossa forma de agir baseado nessas histórias? Já aproveito para agradecer sua participação.
segunda-feira, julho 07, 2008
Planejar Cedo Nem Sempre é Garantia de Ausência de Dor de Cabeça
Não é que nos EUA quem definiu a viagem do segundo semestre com antecedência está tendo de mudar os planos? Devido a uma redução acentuada dos vôos anunciada pelas diversas cias americanas em razão do aumento de custos de operação e visando proteger os lucros ou reduzir os prejuízos, vários desses consumidores viram os seus vôos serem cancelados e sofreram remanejamento de datas e vôos.
Portanto, sempre que planejamos bem uma viagem, reduzimos as chances de chateações, mas não conseguimos eliminá-las. Saber lidar bem com esses contratempos deixando uma folga antes e depois dos vôos pode reduzir o estresse de um eventual contratempo.
segunda-feira, março 03, 2008
Pantanal: Por Sua Conta e Risco
A Pantanal, segundo matéria publicada pelo Estadão, passa por problemas financeiros e trabalhistas podendo parar de operar num futuro próximo. Segundo a mesma matéria, a ANAC limitou a validade das passagens da Pantanal para apenas 15 dias, a fim de causar menos problemas a ANAC numa futura recolocação dos passageiros no caso do fim das operações.
Estamos de olho também na TAF que recentemente reduziu sua malha aérea, mas dessa ainda não temos informações concretas da situação financeira. Pode ser apenas uma medida operacional, mas devemos ter cuidado, já que no Brasil o consumidor é o último a saber.
terça-feira, fevereiro 26, 2008
Dieta Especial nos Aviões: Tem, Mas Acabou
LAN: As reservas de dieta foram pelo site da cia aérea, que oferece essa opção, com bastante antecedência, assim como os assentos. No vôo Buenos Aires/São Paulo a dieta não foi embarcada e após algum tempo, uma das comissárias trouxe um prato de frutas da executiva.

Ao chegarmos ao Brasil entramos em contato com a LAN que informou que a reserva dos assentos e da dieta vegetariana do vôo de volta tinha sido cancelada pelo sistema. Solicitei novamente a dieta, não obtive mais os assentos que tinha reservado. Pelo menos a mesma foi embarcada no segundo vôo. Olha que o sanduba vegetariano estava muito melhor que o pão seco com recheio irreconhecível servido aos demais.
Oops, ela já tinha dado umas bocadas no sanduba....
Conclusão: oferece o serviço de dieta especial no site, mas não é confiável. Uma pena, pois acredito que a LAN é uma das melhores opções para voar no trecho São Paulo/Buenos Aires.
Aerolineas: Não oferece a opção vegetariana mesmo em um vôo de cerca de 4 horas. Mas se ela tivesse o mesmo sabor da tradicional servida aos demais passageiros, não ia fazer falta mesmo. Muita comida, mas de gosto aquém do esperado e do possível de oferecer.


TAM Mercosul: Reserva feita via Call center da TAM. Boa quantidade, boa qualidade e gosto para um vôo de cerca de três horas. Na ponte aérea Buenos Aires/Montevideo não há serviço de bordo.

TAM: Reserva feita no Call Center. Apesar de confirmada por duas vezes a reserva da dieta no trecho Buenos Aires/São Paulo, a mesma não foi embarcada. Depois que se acabou de servir toda a aeronave, o comissário apareceu com dois pratos de folhas com gomos de laranja e 4 fatias de “ROSBIFE” e uma sobremesa da executiva, além de um pedido de desculpas.
Conclusão: pode-se fazer a reserva de dieta, mas se vai receber vai ser outro problema. Por outro lado, a refeição servida aos demais passageiros estava boa.
Conclusão Final: Reserva feita ou oferecida no site não quer dizer que você vai receber o que pediu. Segundo, tem muita gente que confunde vegetarianismo com comedor de capim e frutas. Eles podem comer legumes, soja e muitas vezes derivados de leite e ovos dependendo da linha seguida.
Pessoalmente nunca tinha tido experiência com essas dietas, mas nos vôos da United e Singapore que tive oportunidade voar (cias internacionais com as quais tenho maior experiência), a opção de dieta era levada a sério. Lembro-me das comissárias da United adesivando os encostos dos passageiros que tinham solicitado dietas especiais logo após a decolagem para acelerar o processo. Na Singapore havia um sem número de dietas especiais.
Algumas opções de dietas especiais (lembre-se que a maioria das cias solicita que o pedido de uma refeição especial seja realizado dentro de um prazo mínimo de antecedência) : Varig, TAM (não foi localizado o serviço no site.....), LAN, TAP , Singapore Airlines, United, Air Canada, Emirates, KLM, Lufthansa. Quer ver fotos? Então vá ao Airline Meals!
Alguém já teve alguma experiência com essas dietas especiais nos aviões?
sábado, novembro 17, 2007
A Argentina É Muito Mais Que Buenos Aires: De Viaje a la Patagonia

Mas existe muito a ver na Argentina além de Buenos Aires. Isso fica muito claro ao visitar o site De Viaje a la Patagonia. O Site foi criado pelo Tony, sim o mesmo Tony dos ótimos blogs De Viaje a Brasil e Blog de São Paulo, para descrever sua viagem a patagônia argentina, além das diversas informações que ele coletou antes e durante sua viagem.

Olha que ele jurou que não usou Photoshop! Se ele disse, eu acredito! Mais uma prova que um bom fotógrafo ultrapassa um bom software!
Não perca! Com certeza você já vai começar a planejar suas viagens a Patagônia argentina. Parabéns ao Tony por mais esse ótimo site e pelas maravilhosas fotografias.
Só para lembrar, com o acordo firmado entre a TAM e a LAN, que está sendo implementado durante o mês de novembro, vai ser possível acessar algumas cidades da patagônia usando vôos code share entre as duas cias.
segunda-feira, outubro 01, 2007
O Excesso de Bagagem Pode Fazer o Barato Sair Caro: Cias Africanas, do Oriente Médio, Asiáticas e da Oceania/Pacífico

Aqui serão apresentados os dados das cias aéreas com sede em países africanos, asiáticos, da Oceania e de ilhas do pacífico. Mas não deixe de ler as tendências gerais contidas neste post.
Optei por selecionar as principais cias, dando preferência às que operam no Brasil e as mundialmente conhecidas pela qualidade e/ou preço, incluindo as cias tradicionais e as cias de baixo custo (low cost).
Foram levantados os dados referentes as seguintes cias aéreas (clique nos links para ser levado diretamente a página com as regras para o transporte de bagagens):
AirAsia Air China Air NewZeland Air Tahiti Nui ANA Asiana
Bangkok Airways Cathay Emirates
JAL Jetstar/ Jetsar Asia e Valuair
Kenya Korean Malaysia
Qatar Quantas
Singapore South African
TAAG THAI Tiger
Para ampliar a tabela clique aqui.

Curiosidades:
As cias low cost/baixo custo Tiger e Air Asia possuem a menor franquia de bagagem, de apenas 15 quilos, sendo que na Tiger essa franquia pode ser aumentada pagando uma taxa extra até 72 horas antes do vôo. Air Asia deixa claro que a aceitação do transporte de excesso de bagagem ficará a critério da cia aérea. Por outro lado, a Asiana permite duas peças de até 10kg cada como bagagem de mão pelos passageiros da executiva.
Os vôos transpacíficos e vôos partindo do Brasil, quando as cias operam essas rotas, geralmente possuem franquias sob o “conceito peça”. Aqui também vemos a tendência de redução do peso de cada peça de 32 para 23kg. Atenção, pois algumas cias já aplicam essas franquias para vôos partindo do Brasil.
A TAAG aplica uma franquia de 30 quilos para a Executiva e 20 quilos para a Econômica nos vôos partindo do Brasil. A TAAG tem uma promoção nos vôos das terças feiras ligando o Rio de Janeiro a Luanda, onde dá um bônus de 15 kg nesse trecho.
A Cathay Pacific deixa bem claro que os produtos comprados no duty free shop devem ser incluídos dentro da franquia de peso da bagagem de mão.
O site da Kenya Airways não informa de forma clara os dados referentes à bagagem.
Apesar de abordar cias de continentes diferentes, a maioria das cias tradicionais pesquisadas não apresenta informações claras sobre tarifas de excesso de bagagem no site.
O site das cias japonesas deixam transparecer que os valores de excesso de bagagem variam de acordo com o local de partida, já que alertam que os valores descritos nos sites são referentes aos vôos partindo de um determinado destino.
Foto: Mag3737
Sob licensa Creative Commons
sábado, setembro 15, 2007
O Excesso de Bagagem Pode Fazer o Barato Sair Caro: Cias Centro e Sul Americanas

Aqui serão apresentados os dados das cias aéreas com sede em países da América Central e do Sul, inclusive as cias brasileiras. Mas não deixe de ler as tendências gerais contidas neste post.
Optei por selecionar as principais cias, incluindo as cias tradicionais e as cias de baixo custo (low cost).
Foram levantados os dados referentes as seguintes cias aéreas (clique nos links para ser levado diretamente a página com as regras para o transporte de bagagens):
Aerolineas Aerosur Avianca
BRA ( regular nacional charter regular internacional)
COPA GOL LAN Pluna
TACA TAM TAF Total
VARIG Webjet
OceanAir: O site não possui informações, para variar.......
Para ampliar a tabela, clique aqui.

Curiosidades:
Vou repetir o que eu escrevi no texto introdutório dessa série. As franquias em vôos dentro do Brasil, vôos nacionais, são definidas pela Portaria 676 de 13/11/2000 nos artigos 37 e 42. Portanto a franquias em vôos nacionais tem um limite mínimo estabelecido nessa portaria (30kg na virtual primeira classe e 20kg na executiva e econômica- aeronaves com até 20 assentos: 10kg) e como o mínimo costuma ser o máximo no Brasil, todas as cias nacionais adotaram essas esses valores em seus vôos internos. Nela também está contida os valores máximos (1% da tarifa cheia (Y) one way/kg, 2%/kg nas aeronaves até 20 assentos) que podem ser cobrados pelo excesso de peso, mas nesse caso todas optaram por esse teto da cobrança no vôos internos. Essa norma não trata das bagagens em vôos internacionais.
As cias centro e sul americanas se superam em sites com informações incompletas, principalmente em relação ao excesso de bagagem em vôos internacionais e com regras muito variáveis conforme o destino ou aeronave.
O conceito peça é a regra em vôos para os EUA e Oceania. A TACA e a Copa adotam o conceito peça de franquia (2 peças de peso variável) em todas as rotas internacionais. A TAM e a Varig adotam também esse mesmo conceito em seus vôos em direção a Europa. As demais cias usam o conceito peso (número de quilos total, podendo ou não limitar o número de peças) em todas as outras rotas que não sejam para os EUA ou Oceania.
A Aerolineas tem uma franquia de apenas 15kg em seus vôos domésticos e franquias variáveis em seus vôos internacionais. Por outro lado deixa claro que é possível combinar a franquia de passageiros viajando em grupo.
A franquia de passagens partindo dos EUA para o Brasil na LAN é inferior à franquia das passagens partindo do Brasil para o EUA, máximo de 23kg contra 32kg por peça (mantida em 2 o número de peças).
O site da OceanAir supera o das demais no quesito falta de informação. Não há o contrato de transporte nem informações sobre franquia de bagagens em vôos nacionais ou internacionais. Se os sites das nossas cias aéreas ainda carecem de melhoras em vários pontos, a Oceanair precisa de um site todo novo, já que o atual não é compatível com a proposta comercial e com o serviço oferecido pela cia aérea. O Site da Aerosur, apesar de bonito não explicita as normas de bagagem.
A TAM deixa bem claro em seu site que cobra pelo transporte de tvs de plasma em seus vôos. Para tvs até 30 polegadas e 40kg é cobrado 375 dólares e tvs acima de 30 polegadas e até 60kg pagam 450 dólares. Também informa que a franquia de suas passagens partindo da Europa é de duas peças com máximo de 23kg contra 32kg das passagens partindo do Brasil.
Atenção, as franquias em vôos charters da BRA é de apenas 23kg total. O problema se agrava porque muitos consumidores, que olham apenas o preço, não são claramente informados de que alguns vôos realizados pela BRA e vendidos pela PNX são charters. Mas sabendo com antecedência dessa franquia, cabe ao consumidor definir então se esse vôo atende suas expectativas de serviço e preço. Os vôos regulares seguem as mesmas franquias usadas na Gol e TAM.
Fotos: Mag3737
Sob licensa Creative Commons
quinta-feira, setembro 06, 2007
O Excesso de Bagagem Pode Fazer o Barato Sair Caro: Cias Norte Americanas

Aqui serão apresentados os dados das cias aéreas com sede nos EUA, Canadá e México. Mas não deixe de ler as tendências gerais contidas neste post.
Optei por selecionar as principais cias, incluindo as cias tradicionais e as cias de baixo custo (low cost).
Foram levantados os dados referentes as seguintes cias aéreas (clique nos links para ser levado diretamente a página com as regras para o transporte de bagagens):
Aeromexico Air Canada American Continental

Curiosidades:
A maioria das cias norte americanas estão reduzindo a franquia na classe econômica. Onde antes eram permitidas duas peças com até 32 kg cada, agora é permitido apenas 23kg por peça. O interessante é que quase todas mantém os valores anteriores para passagens partindo do Brasil, mas fica a dúvida até quando essas exceção vai durar. Mas se a passagem parte de outros pontos em direção ao Brasil, não deixe de consultar, pois essa nova franquia pode já estar em vigor nessas passagens.
Interessante é que no caso dos EUA, as cias tradicionais é que tem reduzido suas franquias de bagagem para níveis comparáveis aos das cias low costs/baixo custo, quando analisados os vôos internacionais operados em classe econômica.
Um das poucas cias deste grupo que têm franquia em quilos para passagens de/para o Brasil é a Aeromexico com 30 kg na executiva e 20 na econômica. Portanto atenção! Como não foi possível coletar os dados da Oceanair (o site não ajuda), que estará operando vôos entre o Brasil e o México, não foi possível conferir se no quesito franquia a cia brasileira ganha da mexicana.
Muitas cias americanas permitem o transporte de peças com mais de 32 kg mediante o pagamento de taxas extras de excesso de bagagem. Há uma tendência a limitar o máximo em 45kg a peça.
Uma outra tendência é de cobrar cerca de 25 dólares americanos por peça com peso superior a 23kg e inferior a 32kg, quando a franquia for de 23kg por peça.
Um fato mais comum nas cias norte americanas que nas demais cias é a existência de períodos (de embargo na alta estação) em determinadas rotas, onde não é permitido ou é permitido um reduzido excesso de bagagem mesmo que se pague por ele. Muito comum em rotas de/para o México, América do Sul e Central, principalmente em passagens que tem origem nos EUA em datas próximas aos grandes feriados. Normalmente o Brasil não está incluído nessas rotas. Mas se você vai voar na alta estação e vai transportar excesso de bagagem, cheque as regras antes de comprar suas passagens.
Algumas cias possuem valores diferenciados para cada peça extra além da franquia.
Das cias pesquisadas, a Spirit é a única que cobra por peça despachada, sendo 10 dólares se pago no aeroporto e 5 dólares se pré-pago na Internet.
Fotos: Mag3737
Sob licensa Creative Commons
Novo Site da TAM
Se vocês estiverem lendo o Blog, ficam três sugestões:
Inovar e colocar a opção de pesquisar com flexibilidade mais ampla de datas dos vôos (o site da Varig já permite, mas apenas no dia anterior ou posterior a data).
Dar ênfase ao link do Programa Fidelidade TAM
Porque não voltar a publicar feeds com as promoções para os clientes que usam leitores de RSS?
sábado, setembro 01, 2007
O Excesso de Bagagem Pode Fazer o Barato Sair Caro

O Aquela Passagem! sai na frente e traz um comparativo entre as principais cias aéreas. Mas antes do comparativo em si, vamos descrever algumas tendências observadas durante a coleta de informações.
Tipos de franquia: Existem duas formas de franquia de bagagem: conceito peso e conceito peça. Dependendo do destino, a cia aérea pode usar um ou outro conceito. No caso do conceito peso, as cias determinam a franquia como um número de quilos permitidos para serem despachados sem custo. Algumas cias limitam o número de peças que podem ser transportadas usando essa franquia, outras não. O excesso de bagagem geralmente é cobrado por quilo extra. O conceito peça, muito utilizado quando envolve vôos de/para a América do Norte e vôos partindo do Brasil, determina que a franquia será determinada por um número máximo de peças, normalmente duas, e um peso máximo por peça. O excesso é pago usando um valor fixo para cada peça extra. Pode-se ainda pagar uma taxa quando a mala supera o peso ou o tamanho máximo aceito pela cia dentro da franquia. Nos dois conceitos, geralmente, há um limite máximo de peso por peça para que essa possa ser transportada (pagando ou não excesso de bagagem).
Apresentação das regras: Cada cia aérea tem suas regras e uma forma de exibi-las. Algumas cias têm regras simples e claramente apresentadas, tendo inclusive um atalho na página principal encaminhando o consumidor diretamente à página onde as regras encontram-se apresentadas. Em determinados sites, é necessário navegar por várias páginas até encontrar a informação procurada. Outras cias têm um sem número de regras ou uma regra específica para cada destino onde atua, dificultando em muito a informação do consumidor. Certas cias apresentam apenas as normas básicas, colocando ressalvas de que a franquia varia conforme a tarifa escolhida, ou seja, você vai ter que simular a compra de uma passagem para confirmar qual franquia associa-se a tarifa em questão. Nem sempre os valores cobrados pelo excesso de bagagem são apresentados no site, sendo que os valores finais, nesses casos, só podem ser acessados através de contato direto com a cia aérea.
Vôos em code share ou em cias parceiras: Normalmente, as regras e valores apresentados no site da cia aplicam-se aos vôos totalmente operados por ela. Muitas cias alertam que vôos em code share (apesar de vendidos por ela como seus, são operados por outra cia) ou vôos de cias parceiras podem ter franquias e custos de excesso de bagagem diferentes das apresentadas em seus sites.
Status elite no programa de fidelidade: Passageiros que possuem um status elite (níveis mais altos) no programa de fidelidade da cia ou no programa de uma cia parceira de aliança (Star Alliance, Oneworld e Skyteam) que opera o vôo, normalmente, são agraciados com uma franquia de bagagens ampliada.
Novas classes de serviço: Algumas cias estão criando novas classes de serviço intermediárias entre a classe econômica e a classe executiva tradicionais. As tarifas nessas novas classes e suas franquias de bagagem são maiores que as da classe econômica tradicional e muitas vezes semelhantes as da classe executiva.
Infantes (menores de 2 anos): A franquia de bagagens de passageiros de colo (menores de 2 anos) variam muito entre as cias. Em algumas cias não há franquia de bagagem despachada.
Crianças (de 2 a 12 anos): A franquia varia muito de cia para cia. Algumas cias permitem que esses passageiros (que podem vir a pagar apenas 50% da passagem) tenham franquias iguais à de um adulto, outras impõe uma redução na franquia.
União de franquias do grupo: Algumas cias não permitem associar a franquia de passageiros viajando em grupo no mesmo vôo e deixam isso bem claro no site. Outras permitem a associação apenas se as passagens foram adquiridas na mesma reserva. Mas várias cias não tocam no tema.
Cobrança do excesso: O excesso de peso ou peça são cobrados por trecho, ou seja, paga-se na ida e/ou na volta de acordo com as bagagens despachadas em cada trecho. Há uma nova tendência de se permitir um pré-pagamento com desconto em períodos anteriores à data da viagem.
Transporte de caixas ou mercadorias: Algumas cias não permitem o transporte de caixas ou mercadorias como bagagens dentro da franquia. Por exemplo, a TAM cobra uma taxa extra por transporte de tvs de plasma em seus vôos.
Bagagens Despachadas
Tamanho das peças despachadas: O tamanho de cada peça de bagagem permitida para ser despachada pode variar de cia para cia. Há uma tendência, não é regra, de que a peça de bagagem despachada tenha por volta de 158 cm quando somadas a altura, largura e profundidade. Algumas cias, quando usando o conceito peça na classe econômica, alertam ainda que a soma das dimensões das peças despachadas não podem superar determinado valor, ou seja, não seria possível despachar duas peças de 158cm (uma delas teria que ter um tamanho inferior a esse).
Peso das peças despachadas: Muitas cias, se não a maioria, têm restringido o peso máximo de cada peça de bagagem a 32kg. Mesmo que já se esteja pagando ou se deseje pagar excesso de bagagem não é permitido peças com mais de 32kg. Isso ocorre em virtude de questões legais trabalhistas existentes em vários países, principalmente europeus, asiáticos e da Oceania. Algumas cias permitem o transporte de peças maiores ou mais pesadas, mas solicitam contato prévio para determinar a viabilidade do transporte. Outras cias só permitem transporte de peças acima desse limite como carga em vôos cargueiros. Nota-se uma tendência de reduzir o peso por peça, quando aplicado o conceito peça, da franquia dos passageiros que voam na classe econômica. Se antes era permitido 32 kg por peça, há uma tendência de redução para 23kg. Mas a maioria das passagens que tem seu início no Brasil ainda tem conseguido escapar dessa tendência, mas as passagens que têm como destino o Brasil já estão começando a sofrer essa mudança. Lembre-se: as regras de franquia válidas para uma passagem de ida-e-volta valem nos dois sentidos da viagem, valendo as aplicadas no trecho de ida. Se você comprou cada trecho isoladamente, cada um pode ter uma franquia diferente.
Vôos regionais ou em aviões menores: Algumas cias fazem vôos regionais ou conexões usando aeronaves menores, nesses casos a franquia costuma ser bem inferior às praticadas nos vôos internacionais.
Franquias e passagens partindo do Brasil: Em se tratando de franquias de bagagem, o brasileiro não pode reclamar. A maioria das cias tem franquias mais elevadas para passagens cujos vôos têm início no Brasil. Outras estendem essa franquia aumentada para passagens que têm como destino o Brasil. Porém não sabemos quanto tempo isso vai durar, já que algumas cias, principalmente norte americanas, já estão reduzindo o peso máximo por peça na classe econômica de 32 para 23kg. Aí é que mora o perigo, já que ao fazer conexões ou ao realizar vôos regionais em cias áreas ou mercados com franquias mais reduzidas, o brasileiro descobre que suas malas já não são adequadas para esse novo deslocamento sem pagar um extra por isso. O cuidado deve ser maior quando esse novo deslocamento é feito em uma cia de baixo custo. Uma das formas de evitar problemas como esse é comprar todos os trechos juntos em uma mesma cia aérea, já que muitas cias estendem a generosa franquia dada aos vôos partindo do Brasil aos demais segmentos. Outra opção, muito menos prática e com mais chances de não ser bem sucedida, é a de carregar sempre uma bolsa vazia dentro da mala principal de forma a ir redistribuindo o peso de acordo com as regras de cada cia, dividindo o peso em duas peças despachadas ou transferindo parte do peso da peça a ser despachada para a bagagem de mão.
Bagagens especiais: Equipamentos esportivos, instrumentos musicais, armas de fogo, entre outras têm regras próprias em cada cia aérea. Alguns itens podem ser incluídos dentro da franquia e/ou pagar uma taxa extra. Carrinhos de bebês e cadeiras de rodas podem ser transportados sem custo em muitas cias. Porém certas cias incluem esses objetos dentro da franquia ou se negam a transportar determinadas peças ou modelos. Para o transporte de instrumentos grandes e delicados pode ser necessário que se compre um assento para o transporte do mesmo.
Transporte de Caixas: Algumas cias aéreas proíbem o transporte de caixas dentro da franquia, outras só aceitam apenas caixas lacradas de fábrica e outras não fazem objeção desde que bem fechadas e dentro de um limite de peso e tamanho.
Animais: Tem crescido o número de cias que não transportam animais. Outras estão limitando os animais a determinados tamanhos ou até a um tamanho compatível com o transporte dentro da cabine. Se não bastasse a papelada envolvida, está cada dia mais difícil viajar com seu bichinho de estimação.
Excesso de bagagem: Uma nova tendência é a de permitir o pré-pagamento do excesso de bagagem, com desconto, via site ou diretamente na cia em um período variável antes da viagem. Conceito peso: Certas cias ainda usam a regra de cobrar 1,5% da tarifa econômica cheia do trecho, conhecida também como tarifa Y, por quilo em excesso. Essa tarifa Y pode ter preço muito mais alto que o de uma tarifa promocional e próximo ao preço de uma tarifa promocional para voar na executiva. Podem ser encontrados valores fixos por quilo independente do destino ou um valor específico para cada destino. Conceito peça: Normalmente há um valor fixo (dependendo da cia pode ser para cada destino ou um mesmo para todos) para cada peça extra ou peça acima do tamanho ou acima do peso. A peça pode pagar uma taxa para cada característica que ela ultrapassou. Algumas cias, principalmente americanas, possuem um período de embargo no qual não são permitidos ou são permitidas pequenas quantidades excesso de bagagens.
Bagagem de Mão
Tamanho e peso: Muitas cias limitam a bagagem de mão a dimensões de 55x40x20 ou 55x35x25 (115cm, quando somadas as 3 dimensões). Outras permitem mais de uma peça de mão desde que a outra tenha dimensões inferiores às citadas acima. Em algumas cias existe um limite de peso para essa bagagem. Outras cias não determinam o tamanho ou peso, orientando apenas que a mesma deve ter um tamanho razoável e o passageiro deve conseguir carregá-la e guardá-la no bagageiro sem auxílio.
Notebooks, Câmeras, Bolsas femininas, Pastas Masculinas, etc: Algumas cias além dos volumes permitidos como franquia de mão permitem o passageiro carregar material de leitura, câmera fotográfica, bolsa feminina ou pasta masculina. Em outras cias alguns desses objetos são contados dentro da franquia de bagagem de mão. De todos os objetos, os que mais sofrem com as diferentes regras adotadas pelas cias aéreas são as bolsas usadas para transportar notebooks. Portanto, na dúvida, sempre viaje com uma bolsa que possa receber o notebook, transformando duas peças em uma.
Partindo da ou fazendo conexões na Inglaterra: Atenção, em vôos partindo da Inglaterra é permitido apenas um volume de mão, não sendo permitidos volumes extras mesmo que sejam bolsas femininas ou sacolas ou notebooks. A opção é colocar tudo em um único volume.
Regras de cada país para bagagem de mão: Não se esqueça de se informar sobre as regras que regulam os objetos permitidos nas bagagens de mão em vigência tanto nos locais onde seu vôo parte e nos pontos de conexão.
Regras no Brasil: As regras que norteiam o transporte de bagagens no Brasil estão contidas na Portaria 676 de 13/11/2000 nos artigos 37 e 42. Portanto a franquias em vôos nacionais tem um limite mínimo estabelecido nessa portaria (30kg na virtual primeira classe e 20kg na executiva e econômica- aeronaves com até 20 assentos: 10kg) e como o mínimo costuma ser o máximo no Brasil, todas as cias nacionais adotaram essas esses valores em seus vôos internos. Nela também está contida os valores máximos (1% da tarifa cheia (Y) one way/kg, 2%/kg nas aeronaves até 20 assentos) que podem ser cobrados pelo excesso de peso, mas nesse caso todas optaram por esse teto da cobrança no vôos internos. Essa norma não trata das bagagens em vôos internacionais.
Regras básicas internacionais: As regra básicas para vôos internacionais são as publicadas pela IATA, que definem 20kg na classe econômica e 30kg na executiva quando aplicado o conceito peso e 2 peças de até 32kg e 158cm (somadas as dimensões) quando aplicado o conceito peça. No Brasil tem-se uma tendência a usar as regras IATA se fossem leis, inclusive pelos órgãos que regulam o setor da aviação no Brasil devido a acordos internacionais. Mas já existem exceções, como o caso da Gol. Porém em outros países as regras IATA não têm essa força e as cias tem mais liberdade para definir seus limites (mesmo as cias associadas a IATA). Devemos lembrar que a IATA não é um órgão governamental ou supra governamental e sim uma organização fundada e mantida por cias aéreas ao redor do mundo. Foi criada a fim de tentar organizar a concorrência e padronizar normas entre as associadas.
Fotos: Mag3737
Sob licensa Creative Commons
O Excesso de Bagagem Pode Fazer o Barato Sair Caro: Cias Européias

Aqui serão apresentados os dados das cias aéreas com sede na Europa. Mas não deixe de ler as tendências gerais contidas neste post.
Como são inúmeras as cias que atuam na Europa, optei por selecionar as principais cias, incluindo as cias tradicionais e as cias de baixo custo (low cost).
Foram levantados os dados referentes as seguintes cias aéreas (clique nos links para ser levado diretamente a página com as regras para o transporte de bagagens):
Aegean Aerlingus Air Berlin Air Europa Air France AirOne Alitalia
Blue1 BMI BMI baby British Airways Brussels Airlines Click Air
Easyjet Finnair Iberia KLM Lufhtansa LTU Ryanair SAS
SKY Europe Swiss TAP Vueling Wizz Air

Curiosidades,
Na Europa tem se consolidado o limite máximo de 32kg por peça como o peso máximo aceitável para transporte independente do pagamento de excesso de bagagem. Portanto se seu destino ou ponto de partida é a Europa e você tem a intenção de exceder a franquia, primeiro confirme as regras de bagagem e caso necessário redistribua sua bagagem em malas com menos de 32kg e caso seja necessário prepare-se para pagar uma boa quantia por isso.
No Reino Unido, só é permitida uma bagagem de mão, incluindo ai as bolsas femininas. Portanto se você tem como destino ou ponto de conexão o Reino Unido não se esqueça dessa regra.
Air France, Klm e Easyjet permitem pré-pagamento do excesso de bagagem com desconto nos valores pagos no aeroporto.
Alitalia permite apenas 5 kg de bagagem de mão, inclusive na classe executiva, por outro lado, a Air France permite até 12 kg como bagagem de mão.
As regras da Ibéria são tantas e tão dependentes do destino que não foi possível apresentá-las na tabela
A Ryanair, a BMIbaby e a Aerlingus (rotas européias) cobram e a Easyjet vai cobrar (a partir 01/10/2007) por peça despachada. 12 euros (6 via Internet)/peça na Ryanair, 10 euros(4,95 via Internet) na BMI baby, 8 euros(5 via Internet) na Aerlingus e futuramente 7,50 euros(3 via Internet) na Easyjet. Independente do número de peças despachadas (máximo de 5) a franquia é de apenas 15 kg no total na Ryanair. O quilo em excesso custa 12 euros na Ryanair.
A Easyjet não transporta carrinho de bebes e não aceita caixas ou mercadoria dentro da franquia de bagagem.
A Ryanair deixa bem claro que não se pode unir franquias de pessoas viajando em grupo, mesmo que tenham comprado as passagens na mesma reserva.
Cães guias são permitidos nos vôos da Vueling, desde que juntos ao seu dono, usando focinheira e acomodados de forma a não incomodar os demais passageiros.
Na LTU, viagens com permanência maior que 29 dias são agraciadas com uma maior franquia de bagagem, desde que as duas pernas sejam compradas em conjunto.
Já na WIZZ, deve-se pagar para despachar uma segunda peça, mas isso não aumenta a franquia total de bagagem. Além disso, esse interesse deve ser comunicado já no momento da compra da passagem. Ela ainda deixa bem claro que por razões de segurança ou por razões operacionais sua mala pode não viajar junto com você e que eles não se responsabilizam pela demora na entrega das mesmas....
Portanto, fica claro que as passagens mais baratas em cias low cost/baixo custo vem acompanhadas de várias restrições e taxas extras quando comparadas com as cias tradicionais. Portanto, pese com atenção se o custo/benefício está a seu favor quando comprar uma passagem nessas cias.
Foto: Mag3737
Sob licença Creative Commons
terça-feira, agosto 14, 2007
Indo Além das 20.000 milhas/Pontos: Destino Tóquio, Cingapura, Bangkok e Pequim
Destino: Tóquio
Como eu gosto do Oriente, mas como ir ao oriente saindo do Brasil pode ser tão caro. Tarifas ligando São Paulo a Tóquio pode ser encontradas por cerca de 1890 a 2140 USD.
Nessa rota, só partindo de Assunção para pagar mais do que saindo do Brasil. Bogotá tem preços semelhantes. Sair de Buenos Aires, Montevidéu e Santiago pode reduzir de 100 a 270 USD seus gastos.
Mas a melhor opção é sair de Lima, seguida por Caracas. Partindo de Lima, são encontradas tarifas por cerca de 1130 a 1540 USD e saindo de Caracas, por cerca de 1420 a 1620 USD. Mas atenção, não é tão fácil conseguir essas tarifas baixas saindo de Lima ou Caracas, como pude comprovar respondendo recentemente uma pergunta da Majô sobre o tema. Então se esse é o seu destino, programe-se com antecedência.
Neste caso, a tática de ir até Los Angeles, saindo de Caracas, e depois usar uma passagem superpromocional de Los Angeles até o Japão pode seu uma ótima opção. As cias americanas costumam travar uma boa batalha tarifaria na rota EUA/Japão em determinadas épocas do ano, podendo ser encontradas tarifas de até 500 USD no pico das promoções.
Destino: Cingapura
Para chegar a Cingapura, prepare-se para pagar a partir de 2070 a 2330 USD.
Nessa rota, nem partindo de Assunção para pagar mais do que saindo do Brasil! Sair de Buenos Aires, Montevidéu, Santiago, Lima e Bogotá pode reduzir de 300 a 440 USD seus gastos.
Mas a melhor opção é sair de Caracas, onde são encontradas tarifas por cerca de 1421 a 1625 USD.
Mas ir para Bangkok e comprar uma perna para Cingapura pode ser uma opção, já que essa rota é uma ponte aérea com alta concorrência entre cias tradicionais e low cost/baixo custo.
Destino: Bangkok
Tarifas para se chegar a Bangkok partindo de São Paulo podem ser encontradas a partir de 1680 a 1950 USD.
Com exceção de Caracas, os demais destinos na América do Sul têm tarifas iguais ou até superiores.
Saindo de Caracas pode se conseguir tarifas a partir de cerca de 1200 a 1515 USD, gerando uma economia de 250 a 330 USD comparando com a tarifa partindo de São Paulo.
Nesse caso também, você poderia tentar ir até Caracas e de lá ir para Los Angeles, onde podem ser encontradas tarifas a partir de 660 a 850 USD.
Destino: Pequim
Caso muito semelhante a Bangkok
Tarifas para se chegar a Pequim partindo de São Paulo podem ser encontradas a partir de 1690 a 1760 USD.
Com exceção de Caracas, os demais destinos na América do Sul têm tarifas iguais ou até superiores.
Saindo de Caracas pode se conseguir tarifas a partir de cerca de 1200 a 1515 USD, gerando uma economia de 245 a 490 USD comparando com a tarifa partindo de São Paulo.
Nesse caso também, você poderia tentar ir até Caracas e de lá ir para Los Angeles, onde podem ser encontradas tarifas a partir de 670 a 884 USD.
Como disse no texto que introduz essa série, fique atento as vantagens e desvantagens de associar duas ou mais passagens aéreas para chegar ao seu destino, principalmente as franquias de bagagens.
Indo Além das 20.000 milhas/Pontos: Destino Cidade do México, Sidney e Polinésia Francesa

Caracas é a melhor opção de conexão para o México. Podem ser encontradas tarifas de cerca de 470 a 600 USD para a Cidade do México. Partindo de Lima, podem ser encontradas por cerca de 510 a 650 USD. Partindo dos demais destinos, as diferenças entre as tarifas praticadas no Brasil e a desses destinos são de cerca de 150 a 250 USD (sempre mais caras no Brasil).
Destino: Sidney
Pode-se conseguir tarifas cerca de 290 a 70 USD dólares menores saindo de Buenos Aires, Santiago e Montevidéu, sendo a maior diferença encontrada nessa última cidade.
Tarifas saindo de São Paulo Para Sidney podem ser encontradas por 1500 a 1740 USD e tarifas saindo de Montevidéu por cerca de 1220 a 1670 USD.
Caracas, Bogotá, Lima e Assunção possuem tarifas mais caras que as praticadas no Brasil. Mas quem estiver nesses destinos pode tentar uma conexão até Los Angeles nos EUA onde tarifas para Sidney podem ser encontradas por cerca de 831 a 1200 USD. Mas, lembre-se que as superpromoções nos EUA podem fazer essas tarifas caírem ainda mais.
Destino: Polinésia Francesa
Tarifas saindo de São Paulo para Papetee na LAN (única que opera a rota direto da América do Sul) podem ser encontradas por cerca de 1360 a 1650 USD.
Sair de Montevidéu, Buenos Aires e Santiago, principalmente essa última, podem reduzir o custo dessa passagem em cerca de 200 a 400 USD. Tarifas saindo de Montividéu são encontradas por cerca de 1010 a 1370 USD, de Buenos Aires de 950 a 1307 USD e de Santiago por cerca de 920 a 1320 USD.
quarta-feira, agosto 08, 2007
Indo Além das 20.000 milhas/Pontos

Introdução: Destinos Dentro da América do Sul
Usando 20.000 milhas de sua conta Smiles será possível voar com a Varig (no momento, a única cia dentro do Smiles disponível para emissão) apenas para Bogotá na Colômbia, Caracas na Venezuela e Buenos Aires na Argentina.
Já no Fidelidade TAM, é possível emitir prêmios usando 20.000 pontos para voar na TAM, TAM Mercosul, TACA e no futuro na LAN.
A TAM/TAM Mercosul voam para Montevidéu no Uruguai, Assunção e Cidade Del Leste no Paraguai, Santiago no Chile, Buenos Aires e Córdoba na Argentina, Cochabamba na Bolívia e está programado para voar para Caracas na Venezuela a partir de 29 de setembro (Rio-SP-Manaus-Caracas).
A TACA voa para Lima e Cusco no Peru, Quito e Guaiaquil no Equador, La Paz e Santa Cruz da La Sierra na Bolívia.
Atualização: O acordo com da TAM com a TACA acaba dia 24 de setembro. A LAN deve substituir a TACA em outubro, com isso agregando mais destinos.
Destinos Envolvidos no Comparativo
Dentre esses destinos foram escolhidos: Montevidéu, Buenos Aires, Santiago, Caracas, Bogotá, Assunção e Lima para realizar um pequeno comparativo. Foram pesquisados, no GDS SABRE, os preços das tarifas entre esses destinos e as seguintes cidades: Los Angeles e Miami nos EUA; Madri, Lisboa e Paris na Europa; Aruba, San Martin, Curaçao, Santo Domingo e Punta Cana (Rep. Dominicana) no Caribe; Cidade do México no México; Sidney na Austrália, Papeete na Polinésia Francesa; Tóquio no Japão, Cingapura; Bangkok na Tailândia e Pequim na China.
Foram selecionadas as menores tarifas publicadas no
Portanto, não foram incluídas cias que não publicam suas tarifas nesse GDS, como por exemplo cias aéreas pequenas ou algumas cias Low Cost/Baixo Custo. Desta forma, você poderá encontrar tarifas menores ainda do que essas aqui citadas, como tarifas promocionais, tarifas restritas aos sites das cias aéreas, tarifas low cost/baixo custo, etc.
Como as tarifas variam com o tempo, não tenha os dados descritos nesse texto como uma verdade absoluta. A idéia é te orientar. Caso você deseje ir para um determinado destino, faça a cotação usando um site como o ITA e nos sites das cias que operam essas rotas durante a fase de planejamento de sua viagem.
Resultados Gerais
As tarifas praticadas no Brasil encontram-se, a exceção dos destinos europeus, em valores superiores aos dos nossos colegas de América do Sul. Às vezes, a diferença é maior, outras vezes menor, mas na maioria das vezes há uma diferença para mais nas tarifas praticadas no Brasil. Somente o Paraguai possui tarifas semelhantes e algumas vezes um pouco mais elevadas que as tarifas praticadas no Brasil. Não raramente o valor pago em uma tarifa direta saindo do Brasil equivale à soma de uma tarifa Brasil até Uruguai ou Argentina ou Chile e de lá até o destino final. A ganância das nossas cias, os impostos cobrados e as bandas tarifárias existentes no Brasil contribuem para esses achados.
Caracas na Venezuela demonstrou-se ser um ponto interessante para conexões em direção ao Caribe, Los Angeles no EUA e Cingapura. Bangkok e Pequim podem ser acessadas com tarifas menores partindo de Caracas, mas nesses casos a diferença é menor que para outros destinos. A proximidade com a América do Norte e Caribe pode explicar essa situação. As taxas cobradas na Venezuela podem azedar um pouco as tarifas.
Bogotá, mostra-se como uma segunda opção para o Caribe, como tarifas levemente superiores às praticadas em Caracas.
Lima, no Peru, apresenta-se como um bom ponto de conexão para o Tóquio, Madri e Miami. A grande colônia japonesa, o fato de ser um local que recebe um grande afluxo de turistas e pela concorrência iniciada pela low cost americana Spirit na rota Peru/EUA podem ajudar a explicar esses achados.
Buenos Aires, Montevidéu, Santiago destacam-se como ponto de conexão para a Polinésia Francesa. Para os destinos europeus há uma certa igualdade nos preços praticados no Brasil, mas atenção, porque é muito comum a ocorrência de promoções envolvendo vôos partindo dessas cidades em direção a Madri. Por outro lado, a concorrência na rota Brasil/Madri deve aumentar muito, já que em breve tanto a TAM como a Varig devem operar a rota. Para destinos como Cidade do México, Tóquio, Sidney e Cingapura as diferenças ficam entre 300 e 50 USD dólares a menos saindo dessas cidades, com uma certa vantagem para Montevidéu.
Mas antes de se decidir por usar dessa estratégia de combinação de tarifas atente:
Quando se faz conexão com cias diferentes, é prudente deixar uma boa folga de tempo para a realização das mesmas. Recomendo mais de 24hs de intervalo, já que a segunda cia não tem a obrigação de remanejar seus vôos por causa de um atraso imprevisto cuja culpa é de outra cia aérea. Portanto, não se esqueça de adicionar os custos de uma pernoite no local de conexão.
Outro ponto importante que deve ser lembrado é que as franquias de bagagem geralmente empregadas pelas cias em vôos partindo do Brasil são superiores as empregadas em outra rotas. Se você pretende voar com muita bagagem, fique atento para o excesso de bagagem que pode elevar em muito o custo final dessa passagem.
Outro fator é o tempo. Como envolve conexões há uma perda de tempo nessas conexões e se no seu caso “time is money” fique atento para verificar se a economia gerada por essa associação é vantajosa no seu caso.
Programe-se com antecedência, para que seja possível conseguir as melhores tarifas. Não esqueça de analisar o clima no local de destino, pois você não vai querer estar no Caribe em plena temporada de furacões sem saber que corre esse risco.
Por fim, fica claro que só existem tarifas competitivas em rotas onde há concorrência.
Indo Além das 20.000 milhas/Pontos: Destino EUA e Europa
Destino: EUA
Se você tem nos EUA o destino desejado então, use suas milhas/pontos para emitir uma passagem em direção a Caracas ou Bogotá ou Lima.
Saindo de São Paulo podem ser encontradas tarifas por volta de 900 a 1000 USD para Los Angeles e de 780 a 870 USD para Miami.
Saindo de Caracas é possível encontrar tarifas a partir de cerca de 370 a 430 USD para Los Angeles, por cerca de 390 a 440 USD para Miami.
Saindo de Bogotá é possível encontrar tarifas a partir de cerca de 430 a 500 USD para Los Angeles, por cerca de 460 a 500 USD para Miami.
Saindo de Lima é possível encontrar tarifas a partir de cerca de 560 a 610 USD para Los Angeles, por cerca de 320 a 420 USD para Miami. Nesse caso não esqueça de fazer uma busca na low cost americana Spirit, que voa de Lima para Fort Laurendale (próximo a Miami) e costuma ter tarifas promocionais nessa rota.
Portanto, as melhores conexões foram Caracas para Los Angeles e Lima para Miami.
Destino: Europa
Se o destino é Europa, o uso de milhas na emissão de uma passagem para a América do Sul não tem um efeito tão importante na redução dos custos da sua viagem.
Os valores praticados no mercosul são muito semelhantes.
Tendo em mente que podem ser encontradas tarifas partindo de São Paulo para Madri por cerca de 880 a 940 USD, para Lisboa por volta de 930 a 1000 USD e para Paris por cerca de 890 a 950 USD, as diferenças tarifárias dentro do Mercosul e Chile são pequenas (de cerca de mais ou menos 70 dólares) e ás vezes para mais.
Se o destino for Madri, fique atento as tarifas saindo de Bogotá (de cerca de 560 a 720 USD) e de Lima (600 a 735 USD). Se você conseguir uma tarifa próxima ou inferior aos valores mínimos acima postados podem ser uma opção.
Não se esqueça, que na rota para Madri há uma boa concorrência e que é comum a existência de tarifas promocionais em vários países da América Latina.
Indo Além das 20.000 milhas/Pontos: Destino Caribe
O uso de milhas/pontos para emissão de uma passagem e a complementação com uma segunda passagem paga até um destino o Caribe pode ser uma estratégia interessante. A Relação custo/benefício vai depender do destino escolhido.
Saindo de São Paulo podem ser encontradas tarifas por cerca de 780 a 900 USD para Aruba, 1140 a 1326 USD para San Martin, 760 a 870 USD para Curaçao, 905 a 945 para Santo Domingo e 780 a 945 para Punta Cana.
Se seu destino é o Caribe e você quer economizar, não perca seu tempo cotando passagens saindo do Mercosul ou do Chile, pois apesar de serem cerca de 40 a 250 USD menores em determinadas cidades, as diferenças encontradas nas tarifas partindo de Caracas e Bogotá são bem maiores. As diferenças saindo de Lima estão em um patamar intermediário.
Caracas é o ponto de saída para o Caribe. São encontradas tarifas de cerca de 200 a 230 USD para Aruba, 340 a 533 USD para San Martin, 105 a 150 USD para Curaçao, 250 a 360 para Santo Domingo. Para Punta Cana, as tarifas já não são interessantes (por cerca de 630 a 720).
Sair de Bogotá pode ser uma opção para Aruba (220 a 365 USD), Curaçao (200 a 300USD) e Punta Cana, onde tem o melhor preço (cerca de 380 a 435 USD).
Lembre-se que uma ilha caribenha pode ser acessada através de outra ilha, tornado a passagem final mais barata.
Agora, se por um acaso você estiver pelos EUA e tenha intenção de voar para o Caribe, não deixe de cotar sua passagem junto as cias low cost/baixo custo. A Jetblue, a Spirit, a USA 3000, a Air Tran, entre outras operam na Rota EUA/Caribe e com várias promoções tarifárias.
O Blog Diário de um Nômade fez um post recente contendo uma lista das cias aéreas que operam dentro do Caribe e cercanias. Se você quiser mais informações sobre o Haiti e a Republica Dominicana, não deixe de visitar esse blog.
Outra dica é aproveitar a passagem até Caracas e visitar o Caribe Venezuelano, como indica o nosso amigo Ernesto. Uma ótima fonte de informações de destinos é o Viaje na Viagem do Ricardo Freire.
sexta-feira, julho 27, 2007
Destemperados: Agradando o Corpo e o Espírito
O Diogo e o Diego possuem um delicioso blog de gastronomia internacional, o blog Destemperados. Durante sua última visita a São Paulo, fizeram um especial sobre vários restaurantes da capital paulista. Daqui a pouco vão fazer concorrência direta ao blog Comes e Bebes do Marcelo Katsuki, que tem sempre ótimas indicações gastronômicas, principalmente de São Paulo.
Mas se você não vai a São Paulo, existem lá dicas de restaurantes em Porto Alegre, Serra Gaúcha, Santiago no Chile, de alguns restaurantes nos EUA e por ai vai. A lista não para de crescer.
Conselho para aqueles em dieta: não visitem o blog próximo das refeições, porque com certeza sua dieta estará em risco de acabar mais cedo.
quarta-feira, julho 25, 2007
Blog Sobre São Paulo Escrito para Estrangeiros como Eu e Você
Apesar de seus blogs não serem escritos em português e serem primariamente voltados ao turistas que tem no Brasil seu destino, eles são recheados de informações muito úteis para turistas brasucas como eu e você.
Para completar as fotos do Tony são de primeira linha.
O Tony faz mais para o turismo brasileiro que muita Marta relaxa e goza! Parabéns!
Se eu fosse você, não perdia nenhum dos dois blogs, que junto com o Viaje na Viagem do Ricardo Freire e o Fatos e Fotos de Viagem do Arnaldo fazem parte da minha leitura diária.
sábado, junho 23, 2007
Férias na Europa
Fui dar uma pesquisada nos GDS. Resultado da pesquisa: As tarifas mais baixas para Europa via EUA , na teoria, têm valor igual ou levemente superior (até 30 USD) às tarifas diretas. Elas acabam saindo mais caras pelas taxas de aeroporto e adicionais de combustível que variam muito de cia para cia. Mesmo assim, com as taxas elas acabam ficando na média 60 a 100 USD mais caras.
Por que na teoria? Porque as tarifas mais baixas das cias americanas são vendidas mais rapidamente, principalmente as da subrota EUA/Europa, já que os americanos tiveram a mesma idéia de ir para a Europa nas férias. Após agosto, fica mais fácil encontrar tarifas via EUA com bons preços. Mas se você tivesse comprado sua passagem em maio para voar em junho, a dica via EUA tinha funcionado.
Outros achados importantes (tendo em mente uma viagem de 7 noites partindo de São Paulo):
Após dia 15 de julho e quanto mais próximo de agosto você procura, maiores são suas chances de encontrar melhores tarifas. Reforçando a teoria de que é importante programar-se com antecedência. Tarifas de última hora existem, mas como achar um bom hotel???
Nem TAP, nem Air Europa, na média as tarifas da KLM estão se destacando nas rotas para Londres, Amsterdan (em agosto a Delta tem boas tarifas também) e Paris.
Para Madri, a competição muda um pouco entrando Air Europa, TAP e Aerolineas, mas a Air China ainda tem o melhor preço, se não, o melhor preço de um vôo Brasil/Europa nos dias em que ela opera (Air China não tem vôo diário).
Para Milão, compare a KLM com a TAM.
Nada do que foi posto acima pode ser considerado uma regra ou algo imutável (as tarifas são muito dinâmicas), mas podem ajudar na sua busca.