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quinta-feira, setembro 11, 2008

Do Brasil a Miami usando 20 mil milhas mais 640 reais: Pontos Fortes e Fracos Dessa Estratégia

Atenção: As informações contidas neste post estão sujeitas a grandes modificações, já que o mercado de aviação é muito dinâmico. As mesmas baseiam-se na conjuntura existente em agosto de 2008.

Neste post você entendeu como eu consegui montar uma passagem BH/Miami usando 20 mil milhas Smiles e pagando mais 640 reais com todas as taxas inclusas. Neste aqui você teve contato com os vôos mais adequados para tentar reproduzir a mesma estratégia. Mas como não é uma estratégia perfeita, vou destrinchar seus pontos fortes e fracos a fim de subsidiar você leitor no caso de pensar em usar a mesma estratégia.

Essas dicas, de uma forma geral, chamam atenção para os pontos que devem ser pesquisados antes de montar uma outra passagem utilizando-se da combinação de trechos comprados de forma isolada em cias diferentes e que necessitem de uma conexão em um ponto intermediário. Somente acrescentaria as dicas abaixo uma pesquisa sobre a necessidade de visto no ponto de conexão, fato não abordado abaixo, já que os brasileiros são isentos de vistos de turismo para até três meses de permanência em solo colombiano.

Pontos Fortes

Preço

Indiscutivelmente foi o que me levou a usar essa estratégia. Foram 640 reais gastos contra os cerca de 1500 dólares (2200 reais) de uma passagem convencional ligando Belo Horizonte/Miami. Acredito que com o aumento da concorrência em BH (TAM, American e Copa), as passagens podem cair um pouco, mas sem chegar próximo do que paguei (esses valores são com taxas inclusas).

Você paga bem menos pela passagem, mas vai ter que gastar com alguns extras, já que são necessárias duas diárias em Bogotá (uma obrigatória e outra muiiiiito recomendável) para poder fazer as conexões entre o vôo da Varig do Brasil/Bogotá e os da cia escolhida que vai ligar Bogotá aos EUA. Você ainda vai gastar no transporte de/para o aeroporto de Bogotá e com comida durante sua estadia na capital Colombiana. Este stopover pode ser usado para conhecer mais uma cidade, cujos custos de comida e transporte não são muito diferentes dos da minha Belo Horizonte. Os hotéis já são outros quinhentos....

Bom Uso das Milhas

Essa estratégia permite se utilizar 20 mil milhas Smiles para voar cerca de 5 horas (ou mais, dependendo de onde você parte no Brasil) em uma passagem que se fosse comprada sairia por cerca de 1200 reais. Milha boa é milha gasta rapidamente e com consciência. Fiquei com essas minhas milhas presas no Smiles enquanto as rotas internacionais, meu maior interesse, só fizeram murchar.

No caso de usar pontos TAM, seria necessário emitir uma passagem para voar na LAN, única parceira do Fidelidade que voa para Bogotá, já que a TAM não opera naquele destino. Seriam necessários os mesmos 20 mil pontos TAM.

Disponibilidade de Assentos

Apesar do tempo gasto no telefone aguardando atendimento no Smiles (dou preferência para horários da madrugada ou início da manhã para minhas ligações), havia uma boa disponibilidade de assentos nos vôos para Bogotá com 1 mês e meio de antecedência. Depois as vagas foram tornando-se mais raras, mas poucos dias antes dos vôos voltaram a aparecer de forma tímida. Isso fez possível com que remarcasse a viagem poucos dias antes da partida programada e ainda trocasse a data do vôo de volta devido a problemas que tive com vôos cancelados da American. Só não sei se a disponibilidade vai continuar alta depois dessa série de posts..rsrs. Depois vou fazer um post sobre meu contato com o Smiles.

Não tenho informações da disponibilidade de assentos usando pontos do Fidelidade para emitir passagens para voar LAN para Bogotá (a TAM não voa para esse destino).

Vamos agora aos pontos fracos que não são poucos:

Se Tempo é Dinheiro......

Se no seu caso tempo é dinheiro ou se o período disponível para sua viagem é muito curto, então esqueça essa estratégia. Você vai perder pelo menos dois dias de Miami fazendo a conexão em Bogotá usando esta estratégia comparando com um vôo direto noturno.

Dormir em Bogotá Custa Caro!

Se você fizer questão de dormir em um hotel médio para cima em Bogotá, prepare-se para gastar no mínimo 90 USD por noite. Mesmo usando o Tripadvisor, não é fácil achar opções de hospedagem por esse preço. Mas se você topar dormir em pousadas com “p” minúsculo, albergues ou guesthouses com banheiro privativo, você encontrará algumas poucas opções por cerca de 70 reais a noite na região da Candelária (área histórica de Bogotá). Se for mochileiro e topar dormir em qualquer lugar, então você não terá problemas, já que os preços atingem valores dentro do padrão internacional para esse tipo de acomodação.

Conexões: O Ponto Crítico

Esse é o ponto crucial da estratégia. Você estará combinando duas passagens de cias diferentes e compradas isoladamente. As cias se negarão a assumir espontaneamente os prejuízos da perda de uma conexão de um vôo subsequente em outra cia não parceira, principalmente se as causas forem condições meteorológicas. Você pode até brigar na justiça depois, mas isso não vai resolver seus problemas de conexão no meio da viagem.

Tendo em vista isso, recomendo pelo menos um dia de diferença entre os vôos. Se optar pela Varig, você até poderá pegar o vôo de ida para Miami na Avianca no mesmo dia. Mas mesmo assim recomendo que você opte por pegar o vôo Bogotá/EUA o mais tarde possível (de preferência no dia seguinte), já que se houver algum problema no vôo da Varig de ida, você tem uma margem para que uma solução seja encontrada pela mesma.

Na volta até é possível fazer os dois vôos no mesmo dia, mas não recomendo essa estratégia. Os aeroportos da região de Miami são muito propensos a fechamento. Há uma regra em Miami: choveu com raios, aeroporto fechado para proteger o pessoal de terra. Os aviões que estão na fila de decolagem lá ficam e quem não embarcou vê seu vôo atrasar até o final da chuva e a reabertura do aeroporto. Soma-se a isso, a fila de aviões que se formará para decolar...

Posso dizer que vi tudo isso acontecer e muito mais, já que meu vôo, depois de sofrer um atraso de 5 horas, foi cancelado devido a falta de tripulação (aquela que era para voar estourou o tempo máximo de trabalho antes de partir...).

Com isso torna-se bastante recomendável que você faça um stopover em Bogotá na ida e na volta. Aproveite para conhecer a cidade e ao mesmo tempo se proteja de um estresse maior.


Malas: Combinando franquias diferentes

Dependendo dos vôos escolhidos para compor seu trajeto, podem haver grandes diferenças de franquias de bagagens ente as cias. O que pode numa cia, pode não ser mais aceito pela próxima cia aérea e/ou pagar excesso de bagagem que pode sair caro, além de arruinar seus planos de economizar usando esta estratégia.

A maioria das cias aéreas (exceto a Aeromexico) usam o conceito peça de franquia despachada (normalmente 2 peças de até 32 kg cada por passageiro) nas passagens emitidas no Brasil em direção aos EUA. Já a estratégia abordada aqui, usa a franquia peso até Bogotá (na Varig e na Lan são 20kg de franquia despachada e mais uma peça de mão de até 5 kg na Varig e 8kg na LAN)) e de lá em diante vai depender da cia escolhida. No meu caso, a American dá direito a duas peças de até 23kg despachadas e mais uma peça de bagagem de mão de até 18kg. No caso da escolha ser a Spirit, são 15 USD pagos via Internet ou 25 USD pagos no aeroporto por uma peça de até 23 kg de bagagem, além de não aceitar uma segunda peça mesmo pagando. Na Avianca a franquia seria de 2 peças de até 23kg/cada despachadas e 1 peça de até 10kg na bagagem de mão. A chilena Lan possui a franquia de 1 peça de bagagem de mão de até 8kg e 2 peças de até 23kg/cada despachadas.

Portanto, se você abusar das compras em Miami, as malas que voaram sem problema na AA não poderiam embarcar sem pagar excesso de bagagem na Varig. Eu dei meu jeito usando a franquia ampliada que a Varig dá aos portadores de cartões elite (mais 20 kg por ser Smiles Gold no vôo em questão), mas se você não possui status elite, esse problema pode ser crucial para muitos dos interessados nessa estratégia.

Vacina: Febre Amarela e Cartão de Vacina Internacional

Para voar para Bogotá e alguns destinos internacionais como Cingapura, Tailândia entre outros, é necessário o certificado internacional de vacinação contra Febre Amarela. A Vacina deve ser tomada 10 dias antes da chegada no destino e tem validade de 10 anos. Apesar de ser muito recomendável a vacinação dos que aqui residem (estamos vendo Dengue, Tuberculose e Febre Amarela voltarem com força aqui no Brasil), a vacina pode ser um impeditivo para algum dos leitores entusiasmados com os relatos dessa viagem.

Por fim um comentário sobre a imigração nos EUA:

Eu já recebi mais de um questionamento sobre a imigração em Miami. Os leitores se preocupam com uma possível maior rigidez da imigração americana porque estariam vindo de Bogotá e não do Brasil. A imigração em Miami foi meio caótica com vários vôos chegando ao mesmo tempo e nossos irmãos sul-americanos (muitos brasileiros) e latinos furando fila adoidado. Não me questionaram nada sobre a origem do vôo ser Bogotá. Mas eu já tenho visto americano há vários anos e muitas entradas no currículo. De qualquer forma, o passageiro pode escolher o caminho que ele desejar para alcançar um destino. Sabendo explicar que você está aproveitando milhas, não vejo como isso pode interferir na sua viagem. Além do mais, você já passou por um pente fino antes de emitirem o seu visto. Só não esqueça de trazer o nome e endereço do seu local de hospedagem em solo americano, já que isso é uma informação básica e essencial na visão do governo americano.

terça-feira, setembro 09, 2008

Do Brasil a Miami usando 20 mil milhas mais 640 reais

Atenção: As informações contidas neste post estão sujeitas a grandes modificações, já que o mercado de aviação é muito dinâmico. As mesmas baseiam-se na conjuntura existente em agosto de 2008.

Na busca por chegar naquele destino desejado e ao mesmo tempo economizar alguns dólares, esse blogueiro foi testar uma das estratégias já postadas aqui no blog para encontrar aquela passagem tão sonhada. A associação de uma passagem emitida com milhas com uma outra passagem comprada para atingir o destino desejado é uma das opções possíveis para se fugir da baixa concorrência entre as cias aéreas em diversas rotas e das bandas tarifárias que impedem promoções para determinados destinos.

O destino pretendido era Miami e minha viagem partiria de Belo Horizonte. Fazendo uma cotação de passagens desde BH em direção a Miami, em agosto de 2008, encontrei preços absurdamente altos por volta de 1500 USD com taxas inclusas (resultantes da alta demanda por passagens, da baixa concorrência e do dólar baixo na terra do tio Sam, que torna o destino mais atraente ainda). Apenas uma opção dentre as disponíveis partindo de BH mostrou-se mais econômica (cerca de 1200 USD): um vôo com a Aeromexico, mas com uma incômoda conexão na Cidade do México com 10 horas de duração (diga-se de passagem, confinado dentro do setor de trânsito do aeroporto, já que eu não tenho o visto mexicano necessário para deixar o aeroporto). Pagar pela emissão do visto aumentaria meus custo e tomaria mais tempo. OBS: Os preços deram uma caída desde a entrada da Copa na rota e da aproximação dos vôos da American e TAM para Miami.

Com algumas milhas Smiles na conta e doido para usá-las (repito mais uma vez, milha boa é milha gasta rapidamente e com sabedoria) fui em busca de uma combinação entre uma passagem prêmio emitida com 20 mil milhas e uma passagem comprada para chegar a Miami ou Fort Lauderdale (cidade muito próxima a Miami). Como no ano passado fizemos uma série intitulada “Indo além das 20mil milhas/pontos", já sabíamos que minhas opções passavam por Lima no Peru, Caracas na Venezuela ou Bogotá na Colômbia.

Iniciei a cotação das passagens e já no início Bogotá mostrou-se como a melhor opção, pois os custos de uma passagem de lá para Miami eram de cerca de 500 reais (com taxas) contra cerca de 1000 reais partindo de Caracas (onde por sinal as taxas de embarque conseguem ser mais absurdas do que as cobradas no Brasil) ou Lima. Mas porque isso? Não tenho uma resposta para essa questão, mas especulo que a proximidade comercial entre a Colômbia e os EUA, a concorrência entre a low cost Spirit, a Avianca, LAN e a American na rota Bogotá/Miami e a proximidade física ajudam a facilitar as coisas para o consumidor de lá. Contra Caracas, encontram-se o distanciamento político e econômico entre a Venezuela e os EUA, disputas no passado que chegaram a ameaçar os vôos das cias americanas para a Venezuela e a baixa concorrência no mercado local, apesar da proximidade de Caracas com Miami ser maior do que a de Bogotá. Mais uma vez chamo a atenção, a opção por Bogotá de deveu ao menor custo da passagem, mas as tarifas são dinâmicas e o que hoje é mais barato amanhã pode não ser...

Se você pensou em voar para Caracas e de lá para Bogotá, pode ir tirando essa opção do caderninho, já que essa rota tem vôos muito caros (cerca de 600 reais, com taxas, ida e volta e 400 reais só a ida) e é dominada pela Avianca, já que Aero República (leia-se Copa) faz um único vôo diário. A Aeropostal ou Conviasa venezuelanas não atuam nessa rota, na verdade, hoje em dia atuam em poucas rotas. Com isso, a economia que seria feita comprando a passagem de Bogotá para Miami não suportaria a adição de uma passagem Caracas/Bogotá (mesmo que só uma perna), tornando o negócio pouco vantajoso e aumentando os riscos dessa estratégia (associar conexões de vôos de cias diferentes).

Decidido que Bogotá seria meu ponto intermediário, passamos a segunda fase que seria escolher entre as cias que realizariam a ligação entre aquele destino e meu destino final, Miami, e sem paradas (no stop), uma vez que já teria conexões suficientes para administrar. Na frente, partiram as americanas Spirit e American, já que a Avianca me lembra muito a OceanAir (as duas são do mesmo grupo e ainda estamos esperando a mudança do nome da cia brasileira para Avianca Brasil)... e a LAN tem apenas 3 vôos semanais. De qualquer forma, a Avianca, que é a segunda mais antiga cia aérea em atividade (a KLM é a mais antiga) e que tem em Bogotá sua base de operações, não apresentava possibilidade de acúmulo de milhas nos programas onde sou associado e nem apresentava preços convidativos o suficiente para me fazer testar os serviços dessa Cia.

Sobraram então:

A Spirit, uma cia low cost que recentemente iniciou suas operações em Bogotá e que realiza um vôo diário com destino a Fort Lauderdale. Os vôos da Spirit contam com uma franquia muito reduzida de bagagem despachada. Para se ter direito de despachar uma peça padrão de 23kg, paga-se 15 USD na Internet ou 25 USD no aeroporto! Você tem direito ainda a uma peça de até 18Kg de bagagem de mão. A Cia não tem serviço de bordo incluso, mas por outro lado tem bons preços e diversas promoções no seu site para quem não se incomodar com essas limitações. Vale lembrar que a franquia da Varig nos vôos para Bogotá é de 20 kg/total nas peças despachadas e 5 kg na bagagem de mão.

A chilena LAN que opera apenas 3 vôos por semana ligando Bogotá a Miami. Possui a franquia de 1 peça de bagagem de mão de até 8kg e 2 peças de até 23kg/cada despachadas. Gosto da LAN, mas a existência de apenas 3 vôos complicava a montagem da minha viagem.

A American (AA), uma cia tradicional, voa com aviões mais velhos nessa rota (A300) e opera dois vôos diários com destino a Miami. Os vôos contam com uma franquia de duas peças despachadas de até 23kg/cada mais uma bagagem de mão de até 18 kg. Possui serviço de bordo e preços não muito acima dos praticados pela Spirit. Os preços da AA chegaram a cair ainda mais no momento em que escolhia os meus vôos como contra-ataque as promoções da recém chegada low cost.

Minha escolha foi a American, já que se fosse pagar pelo excesso de bagagem para voar na Spirit (como cliente Smiles Gold tenho direito a 40 kg de franquia, 20 kg extras, no vôo da Varig que iria utilizar), o preço final seria quase equivalente. E ainda tinha a possibilidade de acumular milhas nas cias associadas da AA (no meu caso estou tentando investir no LAN Pass da LAN – quem sabe consigo um Status elite lá também), além de poder dividir em 6 vezes as passagens compradas no site brasileiro da AA.. Com tudo isso a escolha fica óbvia...

Emiti então uma passagem BH/Bogotá usando 20 mil milhas Smiles (paguei 220 reais de taxas de embarque para a Varig) e comprei uma passagem no site da AA para o Brasil (aproveitando uma promoção em resposta a outra da Spirit) pagando 420 reais com taxas inclusas. Resultado: 20 mil milhas Smiles mais 640 reais para uma passagem BH/Miami. Mas você deve somar a isso duas diárias de hotel em Bogotá (uma obrigatória e outra muiiiito recomendável) e o deslocamento do aeroporto de El Dourado até a cidade e vice-versa. Coloca aí ainda, dois dias gastos em Bogotá por conta das conexões. Alguns consideram esses dias como perdidos, mas para mim foram produtivos e aproveitei para conhecer mais uma cidade.

Nos próximos capítulos, vou destrinchar os pontos fortes e fracos dessa estratégia e mostrar como as coisas podem dar errado.

Vôos Brasil/Bogotá e Bogotá/Miami ou Fort Lauderdale

Aqui vai a lista de vôos que podem ser utilizados para montar uma passagem, usando milhas ou pontos em direção a Miami passando por Bogotá.

Atenção: os horários dos vôos são dinâmicos e sujeitos a várias alterações. Confirme todos os horários antes de sair comprando ou emitindo passagem por aí.

Vôos São Paulo/Bogotá/São Paulo: Vôos a serem emitidos com milhas ou pontos.

Os vôos da Varig (que atualmente são operados com B767 velhinhos e que vão ser operados com B737-800 mais novos, mas apertadinhos) partiam de São Paulo para Bogotá as 18:40h diariamente e pousavam lá as 23:15h. Isso me obrigou a dormir em Bogotá no vôo de ida. A volta partia as 22:40h e chegava em São Paulo as 6:40h. Recentemente, os horários dos vôos sofreram mudanças, sendo que agora partem diariamente as 11:05h e pousam as 15:00h em Bogotá, retornando as 21:30h com pouso previsto em São Paulo as 5:30h da manhã. A duração desse vôo é de cerca de 5 horas. Se você parte de outra cidade que não São Paulo, inclua mais um vôo de conexão, que no meu caso partiu de BH em direção a Congonhas e de lá, ônibus até Guarulhos (pago pela Varig, já que ela não voa de BH para Guarulhos...).

Os vôos da LAN, parceira do Fidelidade TAM e com escala em Lima no Peru, partem as 9:25h e só pousam em Bogotá as 15:30h. A volta parte de Bogotá as 20:15 em direção a Lima e só chega em São Paulo as 8:40h do dia seguinte. Umas 9 horas gastas nesse vôo.

Vôos Bogotá/Miami ou Fort Lauderdale/Bogotá: A Serem Comprados.
O vôo da Spirit parte diariamente de Bogotá as 13:55 e pousa em Fort Lauderdale as 18:35h. A volta parte as 10:30h e pousa em Bogotá as 13:00h.

O vôo da LAN parte as segundas, quartas e sábados as 14:40h e pousa em Miami as 19:20h. Partem de Miami as terças, quintas e domingos as 7:00h e pousam em Bogotá as 9:30h.

A Avianca tem dois vôos diários em direção a Miami e um vôo diário em direção a Fort Lauderdale. Em direção a Miami, existe um vôo diário partindo as 10:20h e pousando as 15:00h . Outro vôo parte as quintas, sextas e sábados as 18:15h e pousa as 22:55h e nos demais dias, parte as 20:45 e pousam as 01:25 em Miami. A volta de Miami se dá as 17:00h com pouso as 19:30h diariamente e as 6:40h com pouso as 9:05h todos os dias (exceto sextas) ou as 7:35h com pouso as 10:00h nas sextas e sábados. Já o vôo em direção a Fort Lauderdale parte diariamente as 9:50h com pouso em Miami as 14:30h e volta as 17:35h com pouso em Bogotá as 20:05h.

Já os vôos da American partem de Bogotá as 10:15h e as 13:20h e pousam em Miami as 14:550h e 18:05h respectivamente. A volta parte as 9:45h e as 17:15h e pousam em Bogotá as 12:10h e 19:45h respectivamente.

Não esqueça de deixar uma folga entre os vôos. Sugerimos um dia de intervalo no mínimo.

segunda-feira, abril 14, 2008

OceanAir: Cancela México e Reduz Frota

A OceanAir anunciou o cancelamento do seu único vôo internacional que é operado para a cidade do México. Durou muito tempo, já que as ocupações não eram as melhores. Informou ainda que ira retirar da sua frota e passar para a colombiana Avianca, que faz parte do mesmo grupo, uma parte de seus 767 e seu 757. Parece que ela ainda mantém a intenção de realizar seu vôo para Luanda.

Estava prevista a mudanaça do nome OceanAir para Avianca Brasil ainda este ano. Boatos falam de que a Avianca estaria assumindo as rédeas da cia e preparando-a para competir com a Jetblue nacional. Não sei se esses boatos têm fundo de verdade, mas do jeito que está ela não duraria muito.

terça-feira, dezembro 11, 2007

OceanAir: Confirmado, Nome muda para Avianca em 2008

O presidente da OceanAir, German Efromovich, confirmou que a mudança do nome para Avianca deve ser iniciada já em janeiro de 2008.

Será que com a mudança de nome, o programa de fidelidade Amigo (que não tem regras no site da OceanAir até hoje) vai ser incorporado ao Avianca Plus? Será que eles vão perder a mania de usar palavras em inglês para designar as promoções? Será que o site vai melhorar também? Vamos esperar..

terça-feira, novembro 13, 2007

OceanAir: De Olho Nas Rotas e Aeronaves da BRA

A OceanAir vai assumir algumas rotas e aeronaves da BRA temporariamente, mas está de olho mesmo em algumas aeronaves e rotas de forma definitiva.

Com isso, vai assumir todas as passagens vendidas pela PNX em vôos fretados da BRA. A PNX Travel é uma operadora de turismo pertencente ao grupo dono da BRA. Mas quem comprou uma passagem diretamente da BRA não vai ter o lugar assegurado. Interessante é que esse acordo entre ANAC, BRA e OceanAir parece proteger a PNX e os Folegattis, de uma falência junto com a cia aérea BRA, mas deixa na mão consumidores que compraram passagens de uma cia regulamentada e fiscalizada pela ANAC. A esses consumidores resta pedir o reembolso da passagem a BRA ou entrar em uma fila de espera junto a OceanAir.

Por fim, parece que no ano que vem a OceanAir muda o nome para Avianca Brasil, já que a Avianca da Colômbia é parte do mesmo grupo, além de inicar vôos para a Argentina.

Existem boatos de uma OceanAir Paraguai vem por aí...

Pena que a OceanAir, apesar dos bons serviços de bordo, não prima pela transparência na relação com o consumidor, uma vez que as regras do seu programa de fidelidade ainda não estão disponíveis no site da cia, que por sinal tem muito a evoluir. Será que ela está pronta para ser a terceira maior cia aérea nacional? Será mais uma aventura nos céus brasileiros que os consumidores vão pagar para ver?

sexta-feira, agosto 17, 2007

TAF: Pinga-Pinga Liga Norte-Nordeste a Aruba e Curaçao

A TAF deve iniciar, usando um Boeing 737, uma freqüência semanal (ida aos sábados e volta aos domingos) ligando o Norte-Nordeste a Aruba e Curaçao. O vôo parte de Recife, faz escala em Fortaleza e Belém, conexão em Manaus e segue em direção a Aruba e termina em Curaçao voltando para Manaus.

Segundo uma pesquisa no site da TAF, as passagens para outubro custam cerca 2822 reais para Aruba e 2937 reais para Curacao (com taxas) saindo de Recife e 1389 reais e 1508 reais respectivamente saindo de Manaus.

Preços mão muito tentadores, já que saindo de São Paulo nas mesmas datas pesquisadas existem tarifas a partir de 765 USD (sem taxas) com a Avianca (SLEP002X).

quinta-feira, março 29, 2007

Avianca: Faz Encomenda de 10 Boeing 787

A Avianca, cia colombiana que é controlada pelo mesmo grupo que controla a OceanAir, acabou de divulgar a encomenda de 10 Boeing 787. Essa aeronave não está voando ainda, mas já está mostrando que pode ser um dos maiores sucessos da fabricante Boeing e uma grande pedra no sapato da Airbus, que tem passado os últimos anos resolvendo os problemas do SuperJunbo A380.

Essa aeronave será construída usando materiais inovadores na indústria aeronáutica. A Avianca foi a primeira cia da América do Sul a encomendar a aeronave. Quem sabe no futuro, sobra alguma para a OceanAir?
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quinta-feira, setembro 11, 2008

Do Brasil a Miami usando 20 mil milhas mais 640 reais: Pontos Fortes e Fracos Dessa Estratégia

Atenção: As informações contidas neste post estão sujeitas a grandes modificações, já que o mercado de aviação é muito dinâmico. As mesmas baseiam-se na conjuntura existente em agosto de 2008.

Neste post você entendeu como eu consegui montar uma passagem BH/Miami usando 20 mil milhas Smiles e pagando mais 640 reais com todas as taxas inclusas. Neste aqui você teve contato com os vôos mais adequados para tentar reproduzir a mesma estratégia. Mas como não é uma estratégia perfeita, vou destrinchar seus pontos fortes e fracos a fim de subsidiar você leitor no caso de pensar em usar a mesma estratégia.

Essas dicas, de uma forma geral, chamam atenção para os pontos que devem ser pesquisados antes de montar uma outra passagem utilizando-se da combinação de trechos comprados de forma isolada em cias diferentes e que necessitem de uma conexão em um ponto intermediário. Somente acrescentaria as dicas abaixo uma pesquisa sobre a necessidade de visto no ponto de conexão, fato não abordado abaixo, já que os brasileiros são isentos de vistos de turismo para até três meses de permanência em solo colombiano.

Pontos Fortes

Preço

Indiscutivelmente foi o que me levou a usar essa estratégia. Foram 640 reais gastos contra os cerca de 1500 dólares (2200 reais) de uma passagem convencional ligando Belo Horizonte/Miami. Acredito que com o aumento da concorrência em BH (TAM, American e Copa), as passagens podem cair um pouco, mas sem chegar próximo do que paguei (esses valores são com taxas inclusas).

Você paga bem menos pela passagem, mas vai ter que gastar com alguns extras, já que são necessárias duas diárias em Bogotá (uma obrigatória e outra muiiiiito recomendável) para poder fazer as conexões entre o vôo da Varig do Brasil/Bogotá e os da cia escolhida que vai ligar Bogotá aos EUA. Você ainda vai gastar no transporte de/para o aeroporto de Bogotá e com comida durante sua estadia na capital Colombiana. Este stopover pode ser usado para conhecer mais uma cidade, cujos custos de comida e transporte não são muito diferentes dos da minha Belo Horizonte. Os hotéis já são outros quinhentos....

Bom Uso das Milhas

Essa estratégia permite se utilizar 20 mil milhas Smiles para voar cerca de 5 horas (ou mais, dependendo de onde você parte no Brasil) em uma passagem que se fosse comprada sairia por cerca de 1200 reais. Milha boa é milha gasta rapidamente e com consciência. Fiquei com essas minhas milhas presas no Smiles enquanto as rotas internacionais, meu maior interesse, só fizeram murchar.

No caso de usar pontos TAM, seria necessário emitir uma passagem para voar na LAN, única parceira do Fidelidade que voa para Bogotá, já que a TAM não opera naquele destino. Seriam necessários os mesmos 20 mil pontos TAM.

Disponibilidade de Assentos

Apesar do tempo gasto no telefone aguardando atendimento no Smiles (dou preferência para horários da madrugada ou início da manhã para minhas ligações), havia uma boa disponibilidade de assentos nos vôos para Bogotá com 1 mês e meio de antecedência. Depois as vagas foram tornando-se mais raras, mas poucos dias antes dos vôos voltaram a aparecer de forma tímida. Isso fez possível com que remarcasse a viagem poucos dias antes da partida programada e ainda trocasse a data do vôo de volta devido a problemas que tive com vôos cancelados da American. Só não sei se a disponibilidade vai continuar alta depois dessa série de posts..rsrs. Depois vou fazer um post sobre meu contato com o Smiles.

Não tenho informações da disponibilidade de assentos usando pontos do Fidelidade para emitir passagens para voar LAN para Bogotá (a TAM não voa para esse destino).

Vamos agora aos pontos fracos que não são poucos:

Se Tempo é Dinheiro......

Se no seu caso tempo é dinheiro ou se o período disponível para sua viagem é muito curto, então esqueça essa estratégia. Você vai perder pelo menos dois dias de Miami fazendo a conexão em Bogotá usando esta estratégia comparando com um vôo direto noturno.

Dormir em Bogotá Custa Caro!

Se você fizer questão de dormir em um hotel médio para cima em Bogotá, prepare-se para gastar no mínimo 90 USD por noite. Mesmo usando o Tripadvisor, não é fácil achar opções de hospedagem por esse preço. Mas se você topar dormir em pousadas com “p” minúsculo, albergues ou guesthouses com banheiro privativo, você encontrará algumas poucas opções por cerca de 70 reais a noite na região da Candelária (área histórica de Bogotá). Se for mochileiro e topar dormir em qualquer lugar, então você não terá problemas, já que os preços atingem valores dentro do padrão internacional para esse tipo de acomodação.

Conexões: O Ponto Crítico

Esse é o ponto crucial da estratégia. Você estará combinando duas passagens de cias diferentes e compradas isoladamente. As cias se negarão a assumir espontaneamente os prejuízos da perda de uma conexão de um vôo subsequente em outra cia não parceira, principalmente se as causas forem condições meteorológicas. Você pode até brigar na justiça depois, mas isso não vai resolver seus problemas de conexão no meio da viagem.

Tendo em vista isso, recomendo pelo menos um dia de diferença entre os vôos. Se optar pela Varig, você até poderá pegar o vôo de ida para Miami na Avianca no mesmo dia. Mas mesmo assim recomendo que você opte por pegar o vôo Bogotá/EUA o mais tarde possível (de preferência no dia seguinte), já que se houver algum problema no vôo da Varig de ida, você tem uma margem para que uma solução seja encontrada pela mesma.

Na volta até é possível fazer os dois vôos no mesmo dia, mas não recomendo essa estratégia. Os aeroportos da região de Miami são muito propensos a fechamento. Há uma regra em Miami: choveu com raios, aeroporto fechado para proteger o pessoal de terra. Os aviões que estão na fila de decolagem lá ficam e quem não embarcou vê seu vôo atrasar até o final da chuva e a reabertura do aeroporto. Soma-se a isso, a fila de aviões que se formará para decolar...

Posso dizer que vi tudo isso acontecer e muito mais, já que meu vôo, depois de sofrer um atraso de 5 horas, foi cancelado devido a falta de tripulação (aquela que era para voar estourou o tempo máximo de trabalho antes de partir...).

Com isso torna-se bastante recomendável que você faça um stopover em Bogotá na ida e na volta. Aproveite para conhecer a cidade e ao mesmo tempo se proteja de um estresse maior.


Malas: Combinando franquias diferentes

Dependendo dos vôos escolhidos para compor seu trajeto, podem haver grandes diferenças de franquias de bagagens ente as cias. O que pode numa cia, pode não ser mais aceito pela próxima cia aérea e/ou pagar excesso de bagagem que pode sair caro, além de arruinar seus planos de economizar usando esta estratégia.

A maioria das cias aéreas (exceto a Aeromexico) usam o conceito peça de franquia despachada (normalmente 2 peças de até 32 kg cada por passageiro) nas passagens emitidas no Brasil em direção aos EUA. Já a estratégia abordada aqui, usa a franquia peso até Bogotá (na Varig e na Lan são 20kg de franquia despachada e mais uma peça de mão de até 5 kg na Varig e 8kg na LAN)) e de lá em diante vai depender da cia escolhida. No meu caso, a American dá direito a duas peças de até 23kg despachadas e mais uma peça de bagagem de mão de até 18kg. No caso da escolha ser a Spirit, são 15 USD pagos via Internet ou 25 USD pagos no aeroporto por uma peça de até 23 kg de bagagem, além de não aceitar uma segunda peça mesmo pagando. Na Avianca a franquia seria de 2 peças de até 23kg/cada despachadas e 1 peça de até 10kg na bagagem de mão. A chilena Lan possui a franquia de 1 peça de bagagem de mão de até 8kg e 2 peças de até 23kg/cada despachadas.

Portanto, se você abusar das compras em Miami, as malas que voaram sem problema na AA não poderiam embarcar sem pagar excesso de bagagem na Varig. Eu dei meu jeito usando a franquia ampliada que a Varig dá aos portadores de cartões elite (mais 20 kg por ser Smiles Gold no vôo em questão), mas se você não possui status elite, esse problema pode ser crucial para muitos dos interessados nessa estratégia.

Vacina: Febre Amarela e Cartão de Vacina Internacional

Para voar para Bogotá e alguns destinos internacionais como Cingapura, Tailândia entre outros, é necessário o certificado internacional de vacinação contra Febre Amarela. A Vacina deve ser tomada 10 dias antes da chegada no destino e tem validade de 10 anos. Apesar de ser muito recomendável a vacinação dos que aqui residem (estamos vendo Dengue, Tuberculose e Febre Amarela voltarem com força aqui no Brasil), a vacina pode ser um impeditivo para algum dos leitores entusiasmados com os relatos dessa viagem.

Por fim um comentário sobre a imigração nos EUA:

Eu já recebi mais de um questionamento sobre a imigração em Miami. Os leitores se preocupam com uma possível maior rigidez da imigração americana porque estariam vindo de Bogotá e não do Brasil. A imigração em Miami foi meio caótica com vários vôos chegando ao mesmo tempo e nossos irmãos sul-americanos (muitos brasileiros) e latinos furando fila adoidado. Não me questionaram nada sobre a origem do vôo ser Bogotá. Mas eu já tenho visto americano há vários anos e muitas entradas no currículo. De qualquer forma, o passageiro pode escolher o caminho que ele desejar para alcançar um destino. Sabendo explicar que você está aproveitando milhas, não vejo como isso pode interferir na sua viagem. Além do mais, você já passou por um pente fino antes de emitirem o seu visto. Só não esqueça de trazer o nome e endereço do seu local de hospedagem em solo americano, já que isso é uma informação básica e essencial na visão do governo americano.

terça-feira, setembro 09, 2008

Do Brasil a Miami usando 20 mil milhas mais 640 reais

Atenção: As informações contidas neste post estão sujeitas a grandes modificações, já que o mercado de aviação é muito dinâmico. As mesmas baseiam-se na conjuntura existente em agosto de 2008.

Na busca por chegar naquele destino desejado e ao mesmo tempo economizar alguns dólares, esse blogueiro foi testar uma das estratégias já postadas aqui no blog para encontrar aquela passagem tão sonhada. A associação de uma passagem emitida com milhas com uma outra passagem comprada para atingir o destino desejado é uma das opções possíveis para se fugir da baixa concorrência entre as cias aéreas em diversas rotas e das bandas tarifárias que impedem promoções para determinados destinos.

O destino pretendido era Miami e minha viagem partiria de Belo Horizonte. Fazendo uma cotação de passagens desde BH em direção a Miami, em agosto de 2008, encontrei preços absurdamente altos por volta de 1500 USD com taxas inclusas (resultantes da alta demanda por passagens, da baixa concorrência e do dólar baixo na terra do tio Sam, que torna o destino mais atraente ainda). Apenas uma opção dentre as disponíveis partindo de BH mostrou-se mais econômica (cerca de 1200 USD): um vôo com a Aeromexico, mas com uma incômoda conexão na Cidade do México com 10 horas de duração (diga-se de passagem, confinado dentro do setor de trânsito do aeroporto, já que eu não tenho o visto mexicano necessário para deixar o aeroporto). Pagar pela emissão do visto aumentaria meus custo e tomaria mais tempo. OBS: Os preços deram uma caída desde a entrada da Copa na rota e da aproximação dos vôos da American e TAM para Miami.

Com algumas milhas Smiles na conta e doido para usá-las (repito mais uma vez, milha boa é milha gasta rapidamente e com sabedoria) fui em busca de uma combinação entre uma passagem prêmio emitida com 20 mil milhas e uma passagem comprada para chegar a Miami ou Fort Lauderdale (cidade muito próxima a Miami). Como no ano passado fizemos uma série intitulada “Indo além das 20mil milhas/pontos", já sabíamos que minhas opções passavam por Lima no Peru, Caracas na Venezuela ou Bogotá na Colômbia.

Iniciei a cotação das passagens e já no início Bogotá mostrou-se como a melhor opção, pois os custos de uma passagem de lá para Miami eram de cerca de 500 reais (com taxas) contra cerca de 1000 reais partindo de Caracas (onde por sinal as taxas de embarque conseguem ser mais absurdas do que as cobradas no Brasil) ou Lima. Mas porque isso? Não tenho uma resposta para essa questão, mas especulo que a proximidade comercial entre a Colômbia e os EUA, a concorrência entre a low cost Spirit, a Avianca, LAN e a American na rota Bogotá/Miami e a proximidade física ajudam a facilitar as coisas para o consumidor de lá. Contra Caracas, encontram-se o distanciamento político e econômico entre a Venezuela e os EUA, disputas no passado que chegaram a ameaçar os vôos das cias americanas para a Venezuela e a baixa concorrência no mercado local, apesar da proximidade de Caracas com Miami ser maior do que a de Bogotá. Mais uma vez chamo a atenção, a opção por Bogotá de deveu ao menor custo da passagem, mas as tarifas são dinâmicas e o que hoje é mais barato amanhã pode não ser...

Se você pensou em voar para Caracas e de lá para Bogotá, pode ir tirando essa opção do caderninho, já que essa rota tem vôos muito caros (cerca de 600 reais, com taxas, ida e volta e 400 reais só a ida) e é dominada pela Avianca, já que Aero República (leia-se Copa) faz um único vôo diário. A Aeropostal ou Conviasa venezuelanas não atuam nessa rota, na verdade, hoje em dia atuam em poucas rotas. Com isso, a economia que seria feita comprando a passagem de Bogotá para Miami não suportaria a adição de uma passagem Caracas/Bogotá (mesmo que só uma perna), tornando o negócio pouco vantajoso e aumentando os riscos dessa estratégia (associar conexões de vôos de cias diferentes).

Decidido que Bogotá seria meu ponto intermediário, passamos a segunda fase que seria escolher entre as cias que realizariam a ligação entre aquele destino e meu destino final, Miami, e sem paradas (no stop), uma vez que já teria conexões suficientes para administrar. Na frente, partiram as americanas Spirit e American, já que a Avianca me lembra muito a OceanAir (as duas são do mesmo grupo e ainda estamos esperando a mudança do nome da cia brasileira para Avianca Brasil)... e a LAN tem apenas 3 vôos semanais. De qualquer forma, a Avianca, que é a segunda mais antiga cia aérea em atividade (a KLM é a mais antiga) e que tem em Bogotá sua base de operações, não apresentava possibilidade de acúmulo de milhas nos programas onde sou associado e nem apresentava preços convidativos o suficiente para me fazer testar os serviços dessa Cia.

Sobraram então:

A Spirit, uma cia low cost que recentemente iniciou suas operações em Bogotá e que realiza um vôo diário com destino a Fort Lauderdale. Os vôos da Spirit contam com uma franquia muito reduzida de bagagem despachada. Para se ter direito de despachar uma peça padrão de 23kg, paga-se 15 USD na Internet ou 25 USD no aeroporto! Você tem direito ainda a uma peça de até 18Kg de bagagem de mão. A Cia não tem serviço de bordo incluso, mas por outro lado tem bons preços e diversas promoções no seu site para quem não se incomodar com essas limitações. Vale lembrar que a franquia da Varig nos vôos para Bogotá é de 20 kg/total nas peças despachadas e 5 kg na bagagem de mão.

A chilena LAN que opera apenas 3 vôos por semana ligando Bogotá a Miami. Possui a franquia de 1 peça de bagagem de mão de até 8kg e 2 peças de até 23kg/cada despachadas. Gosto da LAN, mas a existência de apenas 3 vôos complicava a montagem da minha viagem.

A American (AA), uma cia tradicional, voa com aviões mais velhos nessa rota (A300) e opera dois vôos diários com destino a Miami. Os vôos contam com uma franquia de duas peças despachadas de até 23kg/cada mais uma bagagem de mão de até 18 kg. Possui serviço de bordo e preços não muito acima dos praticados pela Spirit. Os preços da AA chegaram a cair ainda mais no momento em que escolhia os meus vôos como contra-ataque as promoções da recém chegada low cost.

Minha escolha foi a American, já que se fosse pagar pelo excesso de bagagem para voar na Spirit (como cliente Smiles Gold tenho direito a 40 kg de franquia, 20 kg extras, no vôo da Varig que iria utilizar), o preço final seria quase equivalente. E ainda tinha a possibilidade de acumular milhas nas cias associadas da AA (no meu caso estou tentando investir no LAN Pass da LAN – quem sabe consigo um Status elite lá também), além de poder dividir em 6 vezes as passagens compradas no site brasileiro da AA.. Com tudo isso a escolha fica óbvia...

Emiti então uma passagem BH/Bogotá usando 20 mil milhas Smiles (paguei 220 reais de taxas de embarque para a Varig) e comprei uma passagem no site da AA para o Brasil (aproveitando uma promoção em resposta a outra da Spirit) pagando 420 reais com taxas inclusas. Resultado: 20 mil milhas Smiles mais 640 reais para uma passagem BH/Miami. Mas você deve somar a isso duas diárias de hotel em Bogotá (uma obrigatória e outra muiiiito recomendável) e o deslocamento do aeroporto de El Dourado até a cidade e vice-versa. Coloca aí ainda, dois dias gastos em Bogotá por conta das conexões. Alguns consideram esses dias como perdidos, mas para mim foram produtivos e aproveitei para conhecer mais uma cidade.

Nos próximos capítulos, vou destrinchar os pontos fortes e fracos dessa estratégia e mostrar como as coisas podem dar errado.

Vôos Brasil/Bogotá e Bogotá/Miami ou Fort Lauderdale

Aqui vai a lista de vôos que podem ser utilizados para montar uma passagem, usando milhas ou pontos em direção a Miami passando por Bogotá.

Atenção: os horários dos vôos são dinâmicos e sujeitos a várias alterações. Confirme todos os horários antes de sair comprando ou emitindo passagem por aí.

Vôos São Paulo/Bogotá/São Paulo: Vôos a serem emitidos com milhas ou pontos.

Os vôos da Varig (que atualmente são operados com B767 velhinhos e que vão ser operados com B737-800 mais novos, mas apertadinhos) partiam de São Paulo para Bogotá as 18:40h diariamente e pousavam lá as 23:15h. Isso me obrigou a dormir em Bogotá no vôo de ida. A volta partia as 22:40h e chegava em São Paulo as 6:40h. Recentemente, os horários dos vôos sofreram mudanças, sendo que agora partem diariamente as 11:05h e pousam as 15:00h em Bogotá, retornando as 21:30h com pouso previsto em São Paulo as 5:30h da manhã. A duração desse vôo é de cerca de 5 horas. Se você parte de outra cidade que não São Paulo, inclua mais um vôo de conexão, que no meu caso partiu de BH em direção a Congonhas e de lá, ônibus até Guarulhos (pago pela Varig, já que ela não voa de BH para Guarulhos...).

Os vôos da LAN, parceira do Fidelidade TAM e com escala em Lima no Peru, partem as 9:25h e só pousam em Bogotá as 15:30h. A volta parte de Bogotá as 20:15 em direção a Lima e só chega em São Paulo as 8:40h do dia seguinte. Umas 9 horas gastas nesse vôo.

Vôos Bogotá/Miami ou Fort Lauderdale/Bogotá: A Serem Comprados.
O vôo da Spirit parte diariamente de Bogotá as 13:55 e pousa em Fort Lauderdale as 18:35h. A volta parte as 10:30h e pousa em Bogotá as 13:00h.

O vôo da LAN parte as segundas, quartas e sábados as 14:40h e pousa em Miami as 19:20h. Partem de Miami as terças, quintas e domingos as 7:00h e pousam em Bogotá as 9:30h.

A Avianca tem dois vôos diários em direção a Miami e um vôo diário em direção a Fort Lauderdale. Em direção a Miami, existe um vôo diário partindo as 10:20h e pousando as 15:00h . Outro vôo parte as quintas, sextas e sábados as 18:15h e pousa as 22:55h e nos demais dias, parte as 20:45 e pousam as 01:25 em Miami. A volta de Miami se dá as 17:00h com pouso as 19:30h diariamente e as 6:40h com pouso as 9:05h todos os dias (exceto sextas) ou as 7:35h com pouso as 10:00h nas sextas e sábados. Já o vôo em direção a Fort Lauderdale parte diariamente as 9:50h com pouso em Miami as 14:30h e volta as 17:35h com pouso em Bogotá as 20:05h.

Já os vôos da American partem de Bogotá as 10:15h e as 13:20h e pousam em Miami as 14:550h e 18:05h respectivamente. A volta parte as 9:45h e as 17:15h e pousam em Bogotá as 12:10h e 19:45h respectivamente.

Não esqueça de deixar uma folga entre os vôos. Sugerimos um dia de intervalo no mínimo.

segunda-feira, abril 14, 2008

OceanAir: Cancela México e Reduz Frota

A OceanAir anunciou o cancelamento do seu único vôo internacional que é operado para a cidade do México. Durou muito tempo, já que as ocupações não eram as melhores. Informou ainda que ira retirar da sua frota e passar para a colombiana Avianca, que faz parte do mesmo grupo, uma parte de seus 767 e seu 757. Parece que ela ainda mantém a intenção de realizar seu vôo para Luanda.

Estava prevista a mudanaça do nome OceanAir para Avianca Brasil ainda este ano. Boatos falam de que a Avianca estaria assumindo as rédeas da cia e preparando-a para competir com a Jetblue nacional. Não sei se esses boatos têm fundo de verdade, mas do jeito que está ela não duraria muito.

terça-feira, dezembro 11, 2007

OceanAir: Confirmado, Nome muda para Avianca em 2008

O presidente da OceanAir, German Efromovich, confirmou que a mudança do nome para Avianca deve ser iniciada já em janeiro de 2008.

Será que com a mudança de nome, o programa de fidelidade Amigo (que não tem regras no site da OceanAir até hoje) vai ser incorporado ao Avianca Plus? Será que eles vão perder a mania de usar palavras em inglês para designar as promoções? Será que o site vai melhorar também? Vamos esperar..

terça-feira, novembro 13, 2007

OceanAir: De Olho Nas Rotas e Aeronaves da BRA

A OceanAir vai assumir algumas rotas e aeronaves da BRA temporariamente, mas está de olho mesmo em algumas aeronaves e rotas de forma definitiva.

Com isso, vai assumir todas as passagens vendidas pela PNX em vôos fretados da BRA. A PNX Travel é uma operadora de turismo pertencente ao grupo dono da BRA. Mas quem comprou uma passagem diretamente da BRA não vai ter o lugar assegurado. Interessante é que esse acordo entre ANAC, BRA e OceanAir parece proteger a PNX e os Folegattis, de uma falência junto com a cia aérea BRA, mas deixa na mão consumidores que compraram passagens de uma cia regulamentada e fiscalizada pela ANAC. A esses consumidores resta pedir o reembolso da passagem a BRA ou entrar em uma fila de espera junto a OceanAir.

Por fim, parece que no ano que vem a OceanAir muda o nome para Avianca Brasil, já que a Avianca da Colômbia é parte do mesmo grupo, além de inicar vôos para a Argentina.

Existem boatos de uma OceanAir Paraguai vem por aí...

Pena que a OceanAir, apesar dos bons serviços de bordo, não prima pela transparência na relação com o consumidor, uma vez que as regras do seu programa de fidelidade ainda não estão disponíveis no site da cia, que por sinal tem muito a evoluir. Será que ela está pronta para ser a terceira maior cia aérea nacional? Será mais uma aventura nos céus brasileiros que os consumidores vão pagar para ver?

sexta-feira, agosto 17, 2007

TAF: Pinga-Pinga Liga Norte-Nordeste a Aruba e Curaçao

A TAF deve iniciar, usando um Boeing 737, uma freqüência semanal (ida aos sábados e volta aos domingos) ligando o Norte-Nordeste a Aruba e Curaçao. O vôo parte de Recife, faz escala em Fortaleza e Belém, conexão em Manaus e segue em direção a Aruba e termina em Curaçao voltando para Manaus.

Segundo uma pesquisa no site da TAF, as passagens para outubro custam cerca 2822 reais para Aruba e 2937 reais para Curacao (com taxas) saindo de Recife e 1389 reais e 1508 reais respectivamente saindo de Manaus.

Preços mão muito tentadores, já que saindo de São Paulo nas mesmas datas pesquisadas existem tarifas a partir de 765 USD (sem taxas) com a Avianca (SLEP002X).

quinta-feira, março 29, 2007

Avianca: Faz Encomenda de 10 Boeing 787

A Avianca, cia colombiana que é controlada pelo mesmo grupo que controla a OceanAir, acabou de divulgar a encomenda de 10 Boeing 787. Essa aeronave não está voando ainda, mas já está mostrando que pode ser um dos maiores sucessos da fabricante Boeing e uma grande pedra no sapato da Airbus, que tem passado os últimos anos resolvendo os problemas do SuperJunbo A380.

Essa aeronave será construída usando materiais inovadores na indústria aeronáutica. A Avianca foi a primeira cia da América do Sul a encomendar a aeronave. Quem sabe no futuro, sobra alguma para a OceanAir?
Mostrando postagens com marcador Avianca. Mostrar todas as postagens
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quinta-feira, setembro 11, 2008

Do Brasil a Miami usando 20 mil milhas mais 640 reais: Pontos Fortes e Fracos Dessa Estratégia

Atenção: As informações contidas neste post estão sujeitas a grandes modificações, já que o mercado de aviação é muito dinâmico. As mesmas baseiam-se na conjuntura existente em agosto de 2008.

Neste post você entendeu como eu consegui montar uma passagem BH/Miami usando 20 mil milhas Smiles e pagando mais 640 reais com todas as taxas inclusas. Neste aqui você teve contato com os vôos mais adequados para tentar reproduzir a mesma estratégia. Mas como não é uma estratégia perfeita, vou destrinchar seus pontos fortes e fracos a fim de subsidiar você leitor no caso de pensar em usar a mesma estratégia.

Essas dicas, de uma forma geral, chamam atenção para os pontos que devem ser pesquisados antes de montar uma outra passagem utilizando-se da combinação de trechos comprados de forma isolada em cias diferentes e que necessitem de uma conexão em um ponto intermediário. Somente acrescentaria as dicas abaixo uma pesquisa sobre a necessidade de visto no ponto de conexão, fato não abordado abaixo, já que os brasileiros são isentos de vistos de turismo para até três meses de permanência em solo colombiano.

Pontos Fortes

Preço

Indiscutivelmente foi o que me levou a usar essa estratégia. Foram 640 reais gastos contra os cerca de 1500 dólares (2200 reais) de uma passagem convencional ligando Belo Horizonte/Miami. Acredito que com o aumento da concorrência em BH (TAM, American e Copa), as passagens podem cair um pouco, mas sem chegar próximo do que paguei (esses valores são com taxas inclusas).

Você paga bem menos pela passagem, mas vai ter que gastar com alguns extras, já que são necessárias duas diárias em Bogotá (uma obrigatória e outra muiiiiito recomendável) para poder fazer as conexões entre o vôo da Varig do Brasil/Bogotá e os da cia escolhida que vai ligar Bogotá aos EUA. Você ainda vai gastar no transporte de/para o aeroporto de Bogotá e com comida durante sua estadia na capital Colombiana. Este stopover pode ser usado para conhecer mais uma cidade, cujos custos de comida e transporte não são muito diferentes dos da minha Belo Horizonte. Os hotéis já são outros quinhentos....

Bom Uso das Milhas

Essa estratégia permite se utilizar 20 mil milhas Smiles para voar cerca de 5 horas (ou mais, dependendo de onde você parte no Brasil) em uma passagem que se fosse comprada sairia por cerca de 1200 reais. Milha boa é milha gasta rapidamente e com consciência. Fiquei com essas minhas milhas presas no Smiles enquanto as rotas internacionais, meu maior interesse, só fizeram murchar.

No caso de usar pontos TAM, seria necessário emitir uma passagem para voar na LAN, única parceira do Fidelidade que voa para Bogotá, já que a TAM não opera naquele destino. Seriam necessários os mesmos 20 mil pontos TAM.

Disponibilidade de Assentos

Apesar do tempo gasto no telefone aguardando atendimento no Smiles (dou preferência para horários da madrugada ou início da manhã para minhas ligações), havia uma boa disponibilidade de assentos nos vôos para Bogotá com 1 mês e meio de antecedência. Depois as vagas foram tornando-se mais raras, mas poucos dias antes dos vôos voltaram a aparecer de forma tímida. Isso fez possível com que remarcasse a viagem poucos dias antes da partida programada e ainda trocasse a data do vôo de volta devido a problemas que tive com vôos cancelados da American. Só não sei se a disponibilidade vai continuar alta depois dessa série de posts..rsrs. Depois vou fazer um post sobre meu contato com o Smiles.

Não tenho informações da disponibilidade de assentos usando pontos do Fidelidade para emitir passagens para voar LAN para Bogotá (a TAM não voa para esse destino).

Vamos agora aos pontos fracos que não são poucos:

Se Tempo é Dinheiro......

Se no seu caso tempo é dinheiro ou se o período disponível para sua viagem é muito curto, então esqueça essa estratégia. Você vai perder pelo menos dois dias de Miami fazendo a conexão em Bogotá usando esta estratégia comparando com um vôo direto noturno.

Dormir em Bogotá Custa Caro!

Se você fizer questão de dormir em um hotel médio para cima em Bogotá, prepare-se para gastar no mínimo 90 USD por noite. Mesmo usando o Tripadvisor, não é fácil achar opções de hospedagem por esse preço. Mas se você topar dormir em pousadas com “p” minúsculo, albergues ou guesthouses com banheiro privativo, você encontrará algumas poucas opções por cerca de 70 reais a noite na região da Candelária (área histórica de Bogotá). Se for mochileiro e topar dormir em qualquer lugar, então você não terá problemas, já que os preços atingem valores dentro do padrão internacional para esse tipo de acomodação.

Conexões: O Ponto Crítico

Esse é o ponto crucial da estratégia. Você estará combinando duas passagens de cias diferentes e compradas isoladamente. As cias se negarão a assumir espontaneamente os prejuízos da perda de uma conexão de um vôo subsequente em outra cia não parceira, principalmente se as causas forem condições meteorológicas. Você pode até brigar na justiça depois, mas isso não vai resolver seus problemas de conexão no meio da viagem.

Tendo em vista isso, recomendo pelo menos um dia de diferença entre os vôos. Se optar pela Varig, você até poderá pegar o vôo de ida para Miami na Avianca no mesmo dia. Mas mesmo assim recomendo que você opte por pegar o vôo Bogotá/EUA o mais tarde possível (de preferência no dia seguinte), já que se houver algum problema no vôo da Varig de ida, você tem uma margem para que uma solução seja encontrada pela mesma.

Na volta até é possível fazer os dois vôos no mesmo dia, mas não recomendo essa estratégia. Os aeroportos da região de Miami são muito propensos a fechamento. Há uma regra em Miami: choveu com raios, aeroporto fechado para proteger o pessoal de terra. Os aviões que estão na fila de decolagem lá ficam e quem não embarcou vê seu vôo atrasar até o final da chuva e a reabertura do aeroporto. Soma-se a isso, a fila de aviões que se formará para decolar...

Posso dizer que vi tudo isso acontecer e muito mais, já que meu vôo, depois de sofrer um atraso de 5 horas, foi cancelado devido a falta de tripulação (aquela que era para voar estourou o tempo máximo de trabalho antes de partir...).

Com isso torna-se bastante recomendável que você faça um stopover em Bogotá na ida e na volta. Aproveite para conhecer a cidade e ao mesmo tempo se proteja de um estresse maior.


Malas: Combinando franquias diferentes

Dependendo dos vôos escolhidos para compor seu trajeto, podem haver grandes diferenças de franquias de bagagens ente as cias. O que pode numa cia, pode não ser mais aceito pela próxima cia aérea e/ou pagar excesso de bagagem que pode sair caro, além de arruinar seus planos de economizar usando esta estratégia.

A maioria das cias aéreas (exceto a Aeromexico) usam o conceito peça de franquia despachada (normalmente 2 peças de até 32 kg cada por passageiro) nas passagens emitidas no Brasil em direção aos EUA. Já a estratégia abordada aqui, usa a franquia peso até Bogotá (na Varig e na Lan são 20kg de franquia despachada e mais uma peça de mão de até 5 kg na Varig e 8kg na LAN)) e de lá em diante vai depender da cia escolhida. No meu caso, a American dá direito a duas peças de até 23kg despachadas e mais uma peça de bagagem de mão de até 18kg. No caso da escolha ser a Spirit, são 15 USD pagos via Internet ou 25 USD pagos no aeroporto por uma peça de até 23 kg de bagagem, além de não aceitar uma segunda peça mesmo pagando. Na Avianca a franquia seria de 2 peças de até 23kg/cada despachadas e 1 peça de até 10kg na bagagem de mão. A chilena Lan possui a franquia de 1 peça de bagagem de mão de até 8kg e 2 peças de até 23kg/cada despachadas.

Portanto, se você abusar das compras em Miami, as malas que voaram sem problema na AA não poderiam embarcar sem pagar excesso de bagagem na Varig. Eu dei meu jeito usando a franquia ampliada que a Varig dá aos portadores de cartões elite (mais 20 kg por ser Smiles Gold no vôo em questão), mas se você não possui status elite, esse problema pode ser crucial para muitos dos interessados nessa estratégia.

Vacina: Febre Amarela e Cartão de Vacina Internacional

Para voar para Bogotá e alguns destinos internacionais como Cingapura, Tailândia entre outros, é necessário o certificado internacional de vacinação contra Febre Amarela. A Vacina deve ser tomada 10 dias antes da chegada no destino e tem validade de 10 anos. Apesar de ser muito recomendável a vacinação dos que aqui residem (estamos vendo Dengue, Tuberculose e Febre Amarela voltarem com força aqui no Brasil), a vacina pode ser um impeditivo para algum dos leitores entusiasmados com os relatos dessa viagem.

Por fim um comentário sobre a imigração nos EUA:

Eu já recebi mais de um questionamento sobre a imigração em Miami. Os leitores se preocupam com uma possível maior rigidez da imigração americana porque estariam vindo de Bogotá e não do Brasil. A imigração em Miami foi meio caótica com vários vôos chegando ao mesmo tempo e nossos irmãos sul-americanos (muitos brasileiros) e latinos furando fila adoidado. Não me questionaram nada sobre a origem do vôo ser Bogotá. Mas eu já tenho visto americano há vários anos e muitas entradas no currículo. De qualquer forma, o passageiro pode escolher o caminho que ele desejar para alcançar um destino. Sabendo explicar que você está aproveitando milhas, não vejo como isso pode interferir na sua viagem. Além do mais, você já passou por um pente fino antes de emitirem o seu visto. Só não esqueça de trazer o nome e endereço do seu local de hospedagem em solo americano, já que isso é uma informação básica e essencial na visão do governo americano.

terça-feira, setembro 09, 2008

Do Brasil a Miami usando 20 mil milhas mais 640 reais

Atenção: As informações contidas neste post estão sujeitas a grandes modificações, já que o mercado de aviação é muito dinâmico. As mesmas baseiam-se na conjuntura existente em agosto de 2008.

Na busca por chegar naquele destino desejado e ao mesmo tempo economizar alguns dólares, esse blogueiro foi testar uma das estratégias já postadas aqui no blog para encontrar aquela passagem tão sonhada. A associação de uma passagem emitida com milhas com uma outra passagem comprada para atingir o destino desejado é uma das opções possíveis para se fugir da baixa concorrência entre as cias aéreas em diversas rotas e das bandas tarifárias que impedem promoções para determinados destinos.

O destino pretendido era Miami e minha viagem partiria de Belo Horizonte. Fazendo uma cotação de passagens desde BH em direção a Miami, em agosto de 2008, encontrei preços absurdamente altos por volta de 1500 USD com taxas inclusas (resultantes da alta demanda por passagens, da baixa concorrência e do dólar baixo na terra do tio Sam, que torna o destino mais atraente ainda). Apenas uma opção dentre as disponíveis partindo de BH mostrou-se mais econômica (cerca de 1200 USD): um vôo com a Aeromexico, mas com uma incômoda conexão na Cidade do México com 10 horas de duração (diga-se de passagem, confinado dentro do setor de trânsito do aeroporto, já que eu não tenho o visto mexicano necessário para deixar o aeroporto). Pagar pela emissão do visto aumentaria meus custo e tomaria mais tempo. OBS: Os preços deram uma caída desde a entrada da Copa na rota e da aproximação dos vôos da American e TAM para Miami.

Com algumas milhas Smiles na conta e doido para usá-las (repito mais uma vez, milha boa é milha gasta rapidamente e com sabedoria) fui em busca de uma combinação entre uma passagem prêmio emitida com 20 mil milhas e uma passagem comprada para chegar a Miami ou Fort Lauderdale (cidade muito próxima a Miami). Como no ano passado fizemos uma série intitulada “Indo além das 20mil milhas/pontos", já sabíamos que minhas opções passavam por Lima no Peru, Caracas na Venezuela ou Bogotá na Colômbia.

Iniciei a cotação das passagens e já no início Bogotá mostrou-se como a melhor opção, pois os custos de uma passagem de lá para Miami eram de cerca de 500 reais (com taxas) contra cerca de 1000 reais partindo de Caracas (onde por sinal as taxas de embarque conseguem ser mais absurdas do que as cobradas no Brasil) ou Lima. Mas porque isso? Não tenho uma resposta para essa questão, mas especulo que a proximidade comercial entre a Colômbia e os EUA, a concorrência entre a low cost Spirit, a Avianca, LAN e a American na rota Bogotá/Miami e a proximidade física ajudam a facilitar as coisas para o consumidor de lá. Contra Caracas, encontram-se o distanciamento político e econômico entre a Venezuela e os EUA, disputas no passado que chegaram a ameaçar os vôos das cias americanas para a Venezuela e a baixa concorrência no mercado local, apesar da proximidade de Caracas com Miami ser maior do que a de Bogotá. Mais uma vez chamo a atenção, a opção por Bogotá de deveu ao menor custo da passagem, mas as tarifas são dinâmicas e o que hoje é mais barato amanhã pode não ser...

Se você pensou em voar para Caracas e de lá para Bogotá, pode ir tirando essa opção do caderninho, já que essa rota tem vôos muito caros (cerca de 600 reais, com taxas, ida e volta e 400 reais só a ida) e é dominada pela Avianca, já que Aero República (leia-se Copa) faz um único vôo diário. A Aeropostal ou Conviasa venezuelanas não atuam nessa rota, na verdade, hoje em dia atuam em poucas rotas. Com isso, a economia que seria feita comprando a passagem de Bogotá para Miami não suportaria a adição de uma passagem Caracas/Bogotá (mesmo que só uma perna), tornando o negócio pouco vantajoso e aumentando os riscos dessa estratégia (associar conexões de vôos de cias diferentes).

Decidido que Bogotá seria meu ponto intermediário, passamos a segunda fase que seria escolher entre as cias que realizariam a ligação entre aquele destino e meu destino final, Miami, e sem paradas (no stop), uma vez que já teria conexões suficientes para administrar. Na frente, partiram as americanas Spirit e American, já que a Avianca me lembra muito a OceanAir (as duas são do mesmo grupo e ainda estamos esperando a mudança do nome da cia brasileira para Avianca Brasil)... e a LAN tem apenas 3 vôos semanais. De qualquer forma, a Avianca, que é a segunda mais antiga cia aérea em atividade (a KLM é a mais antiga) e que tem em Bogotá sua base de operações, não apresentava possibilidade de acúmulo de milhas nos programas onde sou associado e nem apresentava preços convidativos o suficiente para me fazer testar os serviços dessa Cia.

Sobraram então:

A Spirit, uma cia low cost que recentemente iniciou suas operações em Bogotá e que realiza um vôo diário com destino a Fort Lauderdale. Os vôos da Spirit contam com uma franquia muito reduzida de bagagem despachada. Para se ter direito de despachar uma peça padrão de 23kg, paga-se 15 USD na Internet ou 25 USD no aeroporto! Você tem direito ainda a uma peça de até 18Kg de bagagem de mão. A Cia não tem serviço de bordo incluso, mas por outro lado tem bons preços e diversas promoções no seu site para quem não se incomodar com essas limitações. Vale lembrar que a franquia da Varig nos vôos para Bogotá é de 20 kg/total nas peças despachadas e 5 kg na bagagem de mão.

A chilena LAN que opera apenas 3 vôos por semana ligando Bogotá a Miami. Possui a franquia de 1 peça de bagagem de mão de até 8kg e 2 peças de até 23kg/cada despachadas. Gosto da LAN, mas a existência de apenas 3 vôos complicava a montagem da minha viagem.

A American (AA), uma cia tradicional, voa com aviões mais velhos nessa rota (A300) e opera dois vôos diários com destino a Miami. Os vôos contam com uma franquia de duas peças despachadas de até 23kg/cada mais uma bagagem de mão de até 18 kg. Possui serviço de bordo e preços não muito acima dos praticados pela Spirit. Os preços da AA chegaram a cair ainda mais no momento em que escolhia os meus vôos como contra-ataque as promoções da recém chegada low cost.

Minha escolha foi a American, já que se fosse pagar pelo excesso de bagagem para voar na Spirit (como cliente Smiles Gold tenho direito a 40 kg de franquia, 20 kg extras, no vôo da Varig que iria utilizar), o preço final seria quase equivalente. E ainda tinha a possibilidade de acumular milhas nas cias associadas da AA (no meu caso estou tentando investir no LAN Pass da LAN – quem sabe consigo um Status elite lá também), além de poder dividir em 6 vezes as passagens compradas no site brasileiro da AA.. Com tudo isso a escolha fica óbvia...

Emiti então uma passagem BH/Bogotá usando 20 mil milhas Smiles (paguei 220 reais de taxas de embarque para a Varig) e comprei uma passagem no site da AA para o Brasil (aproveitando uma promoção em resposta a outra da Spirit) pagando 420 reais com taxas inclusas. Resultado: 20 mil milhas Smiles mais 640 reais para uma passagem BH/Miami. Mas você deve somar a isso duas diárias de hotel em Bogotá (uma obrigatória e outra muiiiito recomendável) e o deslocamento do aeroporto de El Dourado até a cidade e vice-versa. Coloca aí ainda, dois dias gastos em Bogotá por conta das conexões. Alguns consideram esses dias como perdidos, mas para mim foram produtivos e aproveitei para conhecer mais uma cidade.

Nos próximos capítulos, vou destrinchar os pontos fortes e fracos dessa estratégia e mostrar como as coisas podem dar errado.

Vôos Brasil/Bogotá e Bogotá/Miami ou Fort Lauderdale

Aqui vai a lista de vôos que podem ser utilizados para montar uma passagem, usando milhas ou pontos em direção a Miami passando por Bogotá.

Atenção: os horários dos vôos são dinâmicos e sujeitos a várias alterações. Confirme todos os horários antes de sair comprando ou emitindo passagem por aí.

Vôos São Paulo/Bogotá/São Paulo: Vôos a serem emitidos com milhas ou pontos.

Os vôos da Varig (que atualmente são operados com B767 velhinhos e que vão ser operados com B737-800 mais novos, mas apertadinhos) partiam de São Paulo para Bogotá as 18:40h diariamente e pousavam lá as 23:15h. Isso me obrigou a dormir em Bogotá no vôo de ida. A volta partia as 22:40h e chegava em São Paulo as 6:40h. Recentemente, os horários dos vôos sofreram mudanças, sendo que agora partem diariamente as 11:05h e pousam as 15:00h em Bogotá, retornando as 21:30h com pouso previsto em São Paulo as 5:30h da manhã. A duração desse vôo é de cerca de 5 horas. Se você parte de outra cidade que não São Paulo, inclua mais um vôo de conexão, que no meu caso partiu de BH em direção a Congonhas e de lá, ônibus até Guarulhos (pago pela Varig, já que ela não voa de BH para Guarulhos...).

Os vôos da LAN, parceira do Fidelidade TAM e com escala em Lima no Peru, partem as 9:25h e só pousam em Bogotá as 15:30h. A volta parte de Bogotá as 20:15 em direção a Lima e só chega em São Paulo as 8:40h do dia seguinte. Umas 9 horas gastas nesse vôo.

Vôos Bogotá/Miami ou Fort Lauderdale/Bogotá: A Serem Comprados.
O vôo da Spirit parte diariamente de Bogotá as 13:55 e pousa em Fort Lauderdale as 18:35h. A volta parte as 10:30h e pousa em Bogotá as 13:00h.

O vôo da LAN parte as segundas, quartas e sábados as 14:40h e pousa em Miami as 19:20h. Partem de Miami as terças, quintas e domingos as 7:00h e pousam em Bogotá as 9:30h.

A Avianca tem dois vôos diários em direção a Miami e um vôo diário em direção a Fort Lauderdale. Em direção a Miami, existe um vôo diário partindo as 10:20h e pousando as 15:00h . Outro vôo parte as quintas, sextas e sábados as 18:15h e pousa as 22:55h e nos demais dias, parte as 20:45 e pousam as 01:25 em Miami. A volta de Miami se dá as 17:00h com pouso as 19:30h diariamente e as 6:40h com pouso as 9:05h todos os dias (exceto sextas) ou as 7:35h com pouso as 10:00h nas sextas e sábados. Já o vôo em direção a Fort Lauderdale parte diariamente as 9:50h com pouso em Miami as 14:30h e volta as 17:35h com pouso em Bogotá as 20:05h.

Já os vôos da American partem de Bogotá as 10:15h e as 13:20h e pousam em Miami as 14:550h e 18:05h respectivamente. A volta parte as 9:45h e as 17:15h e pousam em Bogotá as 12:10h e 19:45h respectivamente.

Não esqueça de deixar uma folga entre os vôos. Sugerimos um dia de intervalo no mínimo.

segunda-feira, abril 14, 2008

OceanAir: Cancela México e Reduz Frota

A OceanAir anunciou o cancelamento do seu único vôo internacional que é operado para a cidade do México. Durou muito tempo, já que as ocupações não eram as melhores. Informou ainda que ira retirar da sua frota e passar para a colombiana Avianca, que faz parte do mesmo grupo, uma parte de seus 767 e seu 757. Parece que ela ainda mantém a intenção de realizar seu vôo para Luanda.

Estava prevista a mudanaça do nome OceanAir para Avianca Brasil ainda este ano. Boatos falam de que a Avianca estaria assumindo as rédeas da cia e preparando-a para competir com a Jetblue nacional. Não sei se esses boatos têm fundo de verdade, mas do jeito que está ela não duraria muito.

terça-feira, dezembro 11, 2007

OceanAir: Confirmado, Nome muda para Avianca em 2008

O presidente da OceanAir, German Efromovich, confirmou que a mudança do nome para Avianca deve ser iniciada já em janeiro de 2008.

Será que com a mudança de nome, o programa de fidelidade Amigo (que não tem regras no site da OceanAir até hoje) vai ser incorporado ao Avianca Plus? Será que eles vão perder a mania de usar palavras em inglês para designar as promoções? Será que o site vai melhorar também? Vamos esperar..

terça-feira, novembro 13, 2007

OceanAir: De Olho Nas Rotas e Aeronaves da BRA

A OceanAir vai assumir algumas rotas e aeronaves da BRA temporariamente, mas está de olho mesmo em algumas aeronaves e rotas de forma definitiva.

Com isso, vai assumir todas as passagens vendidas pela PNX em vôos fretados da BRA. A PNX Travel é uma operadora de turismo pertencente ao grupo dono da BRA. Mas quem comprou uma passagem diretamente da BRA não vai ter o lugar assegurado. Interessante é que esse acordo entre ANAC, BRA e OceanAir parece proteger a PNX e os Folegattis, de uma falência junto com a cia aérea BRA, mas deixa na mão consumidores que compraram passagens de uma cia regulamentada e fiscalizada pela ANAC. A esses consumidores resta pedir o reembolso da passagem a BRA ou entrar em uma fila de espera junto a OceanAir.

Por fim, parece que no ano que vem a OceanAir muda o nome para Avianca Brasil, já que a Avianca da Colômbia é parte do mesmo grupo, além de inicar vôos para a Argentina.

Existem boatos de uma OceanAir Paraguai vem por aí...

Pena que a OceanAir, apesar dos bons serviços de bordo, não prima pela transparência na relação com o consumidor, uma vez que as regras do seu programa de fidelidade ainda não estão disponíveis no site da cia, que por sinal tem muito a evoluir. Será que ela está pronta para ser a terceira maior cia aérea nacional? Será mais uma aventura nos céus brasileiros que os consumidores vão pagar para ver?

sexta-feira, agosto 17, 2007

TAF: Pinga-Pinga Liga Norte-Nordeste a Aruba e Curaçao

A TAF deve iniciar, usando um Boeing 737, uma freqüência semanal (ida aos sábados e volta aos domingos) ligando o Norte-Nordeste a Aruba e Curaçao. O vôo parte de Recife, faz escala em Fortaleza e Belém, conexão em Manaus e segue em direção a Aruba e termina em Curaçao voltando para Manaus.

Segundo uma pesquisa no site da TAF, as passagens para outubro custam cerca 2822 reais para Aruba e 2937 reais para Curacao (com taxas) saindo de Recife e 1389 reais e 1508 reais respectivamente saindo de Manaus.

Preços mão muito tentadores, já que saindo de São Paulo nas mesmas datas pesquisadas existem tarifas a partir de 765 USD (sem taxas) com a Avianca (SLEP002X).

quinta-feira, março 29, 2007

Avianca: Faz Encomenda de 10 Boeing 787

A Avianca, cia colombiana que é controlada pelo mesmo grupo que controla a OceanAir, acabou de divulgar a encomenda de 10 Boeing 787. Essa aeronave não está voando ainda, mas já está mostrando que pode ser um dos maiores sucessos da fabricante Boeing e uma grande pedra no sapato da Airbus, que tem passado os últimos anos resolvendo os problemas do SuperJunbo A380.

Essa aeronave será construída usando materiais inovadores na indústria aeronáutica. A Avianca foi a primeira cia da América do Sul a encomendar a aeronave. Quem sabe no futuro, sobra alguma para a OceanAir?