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sexta-feira, setembro 05, 2008

Pluna: Abandona Sua única Rota de Longo Percurso e Planeja Vôo para Caracas

A Pluna, que já tinha ameaçado cancelar os vôos Montevidéo/Madri por diversas vezes e só não o fez antes por pressão do governo uruguaio, dessa vez jogou a toalha e cancelou a operação da rota usando aeronaves próprias. Na verdade, os vôos vão continuar sendo operados via code share com a Iberia.

Ela planeja um vôo ligando Montevidéu a Caracas na Venezuela no futuro.

Esperamos que a Pluna agora se volte completamente para o mercado sul-americano de forma a se apresentar como uma opção de serviço e preço, principalmente, diferenciados aos mercados onde ela atua, já que sua vida não será nada fácil diante da concorrência nesses mercados.

Desejo sucesso a Pluna.

terça-feira, abril 22, 2008

LAN Aumenta Frequências para Peru

A LAN vai aumentar para 10 frequencias semanais os vôos que ligam São Paulo a Lima no Peru. Além disso serão aumentadas e facilitadas as conexões em direção a Caracas, Bogotá e Quito a partir de Lima.

quarta-feira, fevereiro 27, 2008

Queda das Bandas Tarifárias: O Que Esperar?

Aqueles que acompanham o blog a mais tempo sabem da campanha que faço pela queda das bandas tarifárias. Desde a origem desse blog, esse tema sempre me incomodou, a tal ponto de várias vezes ter postado opções de associar passagens a fim de fugir das bandas tarifárias nacionais.

Com muita alegria recebi a notícia da consulta pública realizada pela ANAC a fim de eliminar as bandas. Consulta realizada e finalizada, nada mais constava no site da ANAC. Durante a última matéria que fiz para a Viagem e Turismo, procurei insistentemente informações sobre a entrada em vigor da resolução que aumentaria os descontos permitidos sobre as tarifas cheias. Só consegui a informação extra oficial de que a mesma aguardava uma reunião do colegiado da ANAC que na época passava por um processo de renovação. Quis ainda informações sobre a superpromoção da Gol para Lima no Peru que conseguiu superar os limites impostos pela legislação vigente. Fiquei sem respostas da Gol, LAN e da ANAC. O que era para ser um processo transparente não se mostrou tão transparente assim.

Mas hoje, foi finalmente anunciada pela ANAC a publicação no dia 01 de março da resolução que implanta uma redução gradual até a eliminação das bandas tarifárias para os vôos dentro da América do Sul. Parece ser parte de uma decisão política de mostrar serviço a sociedade que inclui uma futura visita do Ministro da Defesa, Nelson Jobim, ao congresso tentar agilizar as normas que aumentam as taxas de estacionamento de aeronaves e de um plano de ressarcimento aos consumidores lesados por atrasos e cancelamentos.

Mas o que diz a resolução? Ela aumenta os descontos possíveis de serem aplicados sobre as tarifas cheias (sugeridas pela IATA , organização não governamental criada pelas cia aéreas para normatizá-las e defender seus direitos) apresentadas junto com a resolução. A partir de 01 de março será possível aumentar o desconto atual de 30% para 50%. Já no dia 01 de junho será possível realizar descontos de 80%. Finalmente em 01 de setembro de 2008 (data histórica) passa a vigorar a liberdade tarifária nessas rotas.

Veja nos quadros abaixo o impacto possível da resolução:

Photobucket

Photobucket

Mas o que podermos esperar? Queda de preços imediata? Concorrência? Vitória do consumidor? Fazer exercícios de futurologia sempre implica em chances de grandes erros, mas mesmo não sendo um experto em mercado vou pintar 3 cenários possíveis.

Primeiro cenário: Nossas cias e as demais cias sul-americanas acostumadas com os lucros gerados pelas altas tarifas atualmente em curso, podem simplesmente aplicar uns descontinhos para ficar bem na foto e como não há realmente uma concorrência na maioria das rotas dentro da América do Sul, fazerem um acordo de cavalheiros e manter o mercado e suas tarifas sobre controle. Se não aparecer ninguém interessado em mudar o atual cenário, não haverá mudanças espontâneas das demais cias. Talvez esse seria o cenário mas provável até a pouco tempo, mas as mudanças recentes ocorridas no mercado brasileiro (nossas cias estão entre as mais fortes do continente) podem fazer com que mudanças ocorram.

Segundo cenário: Nossas cias ainda impactadas pelo caos aéreo e baixas ocupações em algumas rotas, podem optar por reduzir as margens de lucro e aumentar a ocupação das aeronaves, permitindo assim que algumas rotas se tornem financeiramente viáveis e impedindo que sejam canceladas, como ocorreu com os vôos diretos de São Paulo para Lima e Santiago cancelados pela Gol. Como resposta, as demais cias entrariam no jogo a fim de não perder mercado. Diante de uma Gol enfraquecida (mas longe de ser frágil) tendo que sustentar a deficitária Varig e suas poucas rotas internacionais, da TAM com uma nova proposta e dona do lado brasileiro das rotas Brasil/Europa e da sombra cada vez maior de uma subsidiária da JetBlue se aproximando (inclusive o Ministro Jobim já disse que ela tem tudo para ser a terceira força nacional) a situação atual pode mudar. A Gol pode optar realmente por se tornar uma cia Low Fare (baixas tarifas) coisa que ela deixou de ser a muito tempo, justificando a quase ausência de serviço de bordo e outros mimos a fim de se fortalecer diante da chegada de uma possível nova concorrente que tem um histórico agressivo nos EUA. Com isso, ela iniciaria uma pressão para baixo nas tarifas das rotas internacionais operada por ela, deixando a Varig realmente para concorrer em serviço, qualidade e preços com a TAM. Essa última teria que redefinir qual seria sua concorrente e qual caminho perseguir no futuro, que parece ser de uma cia convencional dentro de uma grande aliança com algumas rotas nacionais com serviço reduzido e rotas internacionais com serviço completo e programa de milhagem. De novo, as decisões das nossas cias poderão ter impacto nas concorrentes internacionais gerando uma queda de preço segundo a proposta de cada cia aérea.

Terceiro cenário: Diante da possibilidade de ampliar mercado (LAN, Aerosur, Pluna, TACA entre outras) ou de aumentar a ocupação de vôos que tem como escala o Brasil, como por exemplo o vôo da British entre Londres e Buenos Aires, as cias internacionais poderiam dar o pontapé inicial na concorrência tarifária levando as nossas cias a entrar no jogo. Não podemos esquecer que a entrada da Gol e TAM em domínios da LAN, Aerolineas, Pluna e TACA levou concorrência e queda de preços principalmente nos mercados onde a liberdade tarifária já existe. Pode ser a chance de revanche. Para melhorar o cenário seria interessante uma política de céus abertos dentro da América do Sul na qual qualquer cia poderia operar a rota que lhe interessasse devendo apenas limitar sua operação a existência de vagas nos aeroportos. Talvez assim um vôo saindo do Rio, Belo Horizonte ou Salvador para o Chile ou Argentina, por exemplo, não precisaria custar tão mais que um que parte de São Paulo.

Não me importa qual cenário irá se confirmar ou se um outro poderá acontecer, torço (porque no Brasil agente além de ver as normas temos que torcer para que elas tenham impacto e interesse dos políticos para que realmente surtam efeitos) para que o consumidor visualize um futuro melhor. Nem que seja para termos passagens com preços dentro da realidade internacional nas promoções de final de semana e preços fora da realidade durante os demais dias como ocorre com as tarifas nacionais.

Aproveito para agradecer a todos os leitores do blog que me enviaram a notícia do início dos fins das bandas, em especial ao sempre alerta Paulo Sérgio, Gisa, Alex, Márcio e a Ludmila Vilar que sofreu comigo para tentar tirar informações da ANAC.

sábado, setembro 15, 2007

O Excesso de Bagagem Pode Fazer o Barato Sair Caro: Cias Centro e Sul Americanas


Atenção: Os dados contidos nas tabelas, que foram coletados em julho e agosto de 2007, estão sujeitos a modificações sem aviso prévio. Portanto, sempre confirme esses dados antes de efetuar uma compra na qual essas informações sejam essenciais para você. Se por acaso você notar algum erro ou deseje acrescentar alguma informação não hesite em fazê-lo na caixa de comentários. O blog e os visitantes agradecem.

Aqui serão apresentados os dados das cias aéreas com sede em países da América Central e do Sul, inclusive as cias brasileiras. Mas não deixe de ler as tendências gerais contidas neste post.

Optei por selecionar as principais cias, incluindo as cias tradicionais e as cias de baixo custo (low cost).

Foram levantados os dados referentes as seguintes cias aéreas (clique nos links para ser levado diretamente a página com as regras para o transporte de bagagens):

Aerolineas Aerosur Avianca
BRA ( regular nacional charter regular internacional)
COPA GOL LAN Pluna
TACA TAM TAF Total
VARIG Webjet
OceanAir: O site não possui informações, para variar.......

Para ampliar a tabela, clique aqui.


Curiosidades:

Vou repetir o que eu escrevi no texto introdutório dessa série. As franquias em vôos dentro do Brasil, vôos nacionais, são definidas pela Portaria 676 de 13/11/2000 nos artigos 37 e 42. Portanto a franquias em vôos nacionais tem um limite mínimo estabelecido nessa portaria (30kg na virtual primeira classe e 20kg na executiva e econômica- aeronaves com até 20 assentos: 10kg) e como o mínimo costuma ser o máximo no Brasil, todas as cias nacionais adotaram essas esses valores em seus vôos internos. Nela também está contida os valores máximos (1% da tarifa cheia (Y) one way/kg, 2%/kg nas aeronaves até 20 assentos) que podem ser cobrados pelo excesso de peso, mas nesse caso todas optaram por esse teto da cobrança no vôos internos. Essa norma não trata das bagagens em vôos internacionais.

As cias centro e sul americanas se superam em sites com informações incompletas, principalmente em relação ao excesso de bagagem em vôos internacionais e com regras muito variáveis conforme o destino ou aeronave.

O conceito peça é a regra em vôos para os EUA e Oceania. A TACA e a Copa adotam o conceito peça de franquia (2 peças de peso variável) em todas as rotas internacionais. A TAM e a Varig adotam também esse mesmo conceito em seus vôos em direção a Europa. As demais cias usam o conceito peso (número de quilos total, podendo ou não limitar o número de peças) em todas as outras rotas que não sejam para os EUA ou Oceania.

A Aerolineas tem uma franquia de apenas 15kg em seus vôos domésticos e franquias variáveis em seus vôos internacionais. Por outro lado deixa claro que é possível combinar a franquia de passageiros viajando em grupo.

A franquia de passagens partindo dos EUA para o Brasil na LAN é inferior à franquia das passagens partindo do Brasil para o EUA, máximo de 23kg contra 32kg por peça (mantida em 2 o número de peças).

O site da OceanAir supera o das demais no quesito falta de informação. Não há o contrato de transporte nem informações sobre franquia de bagagens em vôos nacionais ou internacionais. Se os sites das nossas cias aéreas ainda carecem de melhoras em vários pontos, a Oceanair precisa de um site todo novo, já que o atual não é compatível com a proposta comercial e com o serviço oferecido pela cia aérea. O Site da Aerosur, apesar de bonito não explicita as normas de bagagem.

A TAM deixa bem claro em seu site que cobra pelo transporte de tvs de plasma em seus vôos. Para tvs até 30 polegadas e 40kg é cobrado 375 dólares e tvs acima de 30 polegadas e até 60kg pagam 450 dólares. Também informa que a franquia de suas passagens partindo da Europa é de duas peças com máximo de 23kg contra 32kg das passagens partindo do Brasil.

Atenção, as franquias em vôos charters da BRA é de apenas 23kg total. O problema se agrava porque muitos consumidores, que olham apenas o preço, não são claramente informados de que alguns vôos realizados pela BRA e vendidos pela PNX são charters. Mas sabendo com antecedência dessa franquia, cabe ao consumidor definir então se esse vôo atende suas expectativas de serviço e preço. Os vôos regulares seguem as mesmas franquias usadas na Gol e TAM.

Fotos: Mag3737
Sob licensa
Creative Commons

terça-feira, setembro 04, 2007

TAM: Anunciando Promoções de Võos Internacionais

Finalmente, a TAM começou a anunciar suas promoções de vôos internacionais. Infelizmente não o faz na sua página principal, mas apenas no site de promoções, o qual não é tão conhecido pelo consumidor.

Nada de excepcional nas tarifas, mas já é um começo ter um canal para divulgar suas promoções tarifárias diretamente para o consumidor, já que tinha optado por divulgá-las apenas aos agentes.

Site Ofertas TAM

Parecem que ouviram as criticas ao site feitas no comparativo entre as tarifas para a Europa....

Atualização: Segundo esse mesmo comunicado que relata a redução da previsão da frota aos acionistas, a TAM relata que deve inicar o acordo coma LAN em outubro, com a United em novembro e com a Lufthansa em dezembro. Só não temos as datas precisas. Essas sim são boas notícias. O único problema é que a TAM opta por usar o sistema de pontos fixos por rotas no seu programa de fidelidade, enquanto suas parceiras usam os de milhas efetivamente voadas.

sexta-feira, agosto 17, 2007

TAM: Caracas e Acordo com a TAP e United

Os vôos da TAM para Caracas, na Venezuela, irão se iniciar no dia 28 de setembro. As tarifas introdutórias serão de 672USD para saídas do Rio de Janeiro e São Paulo (VINTRO) e 333USD para saídas de Manaus (ZINTRO).

No sentido contrário, ou seja, saindo de Caracas em direção a São Paulo as tarifas são de 451USD (IVEBR). Não preciso falar nada.... Valores sem taxas ou adicionais.

Está previsto o início das operações da TAM para Frankfurt e Madri em dezembro.

O Rogério Vilaça, um amigo do blog, e os companheiros de
Fórum Contato Radar relatam que a TAM anunciou hoje ao mercado o início do acordo com a TAP no dia 01 de setembro. Serão incluídos, inicialmente, os vôos partindo de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. Não há um comunicado oficial no site da TAM. Fica a dúvida se a parceria dos programas de fidelidades Victoria da TAP e do Fidelidade TAM iniciam-se nessa mesma data.

Circulam rumores de que o início do acordo com a United será no dia posterior ao fim do acordo com a American, ou seja, dia 14 de novembro.

Atualização: Nota publicada no Panrotas afirma que os vôos para Frankfurt vão ser operados com aeronaves A340 a partir de 30 de novembro (devem ser diários e não mais 3 por semana) e que em seguida virão os vôos para Madri com os antigos MD11(ex-Varig). Madri merecia um avião melhor, mas a TAM como sempre está aproveitando que a concorrência não prima pelo serviço na rota e vai tentar igualar-se as demais.
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sexta-feira, setembro 05, 2008

Pluna: Abandona Sua única Rota de Longo Percurso e Planeja Vôo para Caracas

A Pluna, que já tinha ameaçado cancelar os vôos Montevidéo/Madri por diversas vezes e só não o fez antes por pressão do governo uruguaio, dessa vez jogou a toalha e cancelou a operação da rota usando aeronaves próprias. Na verdade, os vôos vão continuar sendo operados via code share com a Iberia.

Ela planeja um vôo ligando Montevidéu a Caracas na Venezuela no futuro.

Esperamos que a Pluna agora se volte completamente para o mercado sul-americano de forma a se apresentar como uma opção de serviço e preço, principalmente, diferenciados aos mercados onde ela atua, já que sua vida não será nada fácil diante da concorrência nesses mercados.

Desejo sucesso a Pluna.

terça-feira, abril 22, 2008

LAN Aumenta Frequências para Peru

A LAN vai aumentar para 10 frequencias semanais os vôos que ligam São Paulo a Lima no Peru. Além disso serão aumentadas e facilitadas as conexões em direção a Caracas, Bogotá e Quito a partir de Lima.

quarta-feira, fevereiro 27, 2008

Queda das Bandas Tarifárias: O Que Esperar?

Aqueles que acompanham o blog a mais tempo sabem da campanha que faço pela queda das bandas tarifárias. Desde a origem desse blog, esse tema sempre me incomodou, a tal ponto de várias vezes ter postado opções de associar passagens a fim de fugir das bandas tarifárias nacionais.

Com muita alegria recebi a notícia da consulta pública realizada pela ANAC a fim de eliminar as bandas. Consulta realizada e finalizada, nada mais constava no site da ANAC. Durante a última matéria que fiz para a Viagem e Turismo, procurei insistentemente informações sobre a entrada em vigor da resolução que aumentaria os descontos permitidos sobre as tarifas cheias. Só consegui a informação extra oficial de que a mesma aguardava uma reunião do colegiado da ANAC que na época passava por um processo de renovação. Quis ainda informações sobre a superpromoção da Gol para Lima no Peru que conseguiu superar os limites impostos pela legislação vigente. Fiquei sem respostas da Gol, LAN e da ANAC. O que era para ser um processo transparente não se mostrou tão transparente assim.

Mas hoje, foi finalmente anunciada pela ANAC a publicação no dia 01 de março da resolução que implanta uma redução gradual até a eliminação das bandas tarifárias para os vôos dentro da América do Sul. Parece ser parte de uma decisão política de mostrar serviço a sociedade que inclui uma futura visita do Ministro da Defesa, Nelson Jobim, ao congresso tentar agilizar as normas que aumentam as taxas de estacionamento de aeronaves e de um plano de ressarcimento aos consumidores lesados por atrasos e cancelamentos.

Mas o que diz a resolução? Ela aumenta os descontos possíveis de serem aplicados sobre as tarifas cheias (sugeridas pela IATA , organização não governamental criada pelas cia aéreas para normatizá-las e defender seus direitos) apresentadas junto com a resolução. A partir de 01 de março será possível aumentar o desconto atual de 30% para 50%. Já no dia 01 de junho será possível realizar descontos de 80%. Finalmente em 01 de setembro de 2008 (data histórica) passa a vigorar a liberdade tarifária nessas rotas.

Veja nos quadros abaixo o impacto possível da resolução:

Photobucket

Photobucket

Mas o que podermos esperar? Queda de preços imediata? Concorrência? Vitória do consumidor? Fazer exercícios de futurologia sempre implica em chances de grandes erros, mas mesmo não sendo um experto em mercado vou pintar 3 cenários possíveis.

Primeiro cenário: Nossas cias e as demais cias sul-americanas acostumadas com os lucros gerados pelas altas tarifas atualmente em curso, podem simplesmente aplicar uns descontinhos para ficar bem na foto e como não há realmente uma concorrência na maioria das rotas dentro da América do Sul, fazerem um acordo de cavalheiros e manter o mercado e suas tarifas sobre controle. Se não aparecer ninguém interessado em mudar o atual cenário, não haverá mudanças espontâneas das demais cias. Talvez esse seria o cenário mas provável até a pouco tempo, mas as mudanças recentes ocorridas no mercado brasileiro (nossas cias estão entre as mais fortes do continente) podem fazer com que mudanças ocorram.

Segundo cenário: Nossas cias ainda impactadas pelo caos aéreo e baixas ocupações em algumas rotas, podem optar por reduzir as margens de lucro e aumentar a ocupação das aeronaves, permitindo assim que algumas rotas se tornem financeiramente viáveis e impedindo que sejam canceladas, como ocorreu com os vôos diretos de São Paulo para Lima e Santiago cancelados pela Gol. Como resposta, as demais cias entrariam no jogo a fim de não perder mercado. Diante de uma Gol enfraquecida (mas longe de ser frágil) tendo que sustentar a deficitária Varig e suas poucas rotas internacionais, da TAM com uma nova proposta e dona do lado brasileiro das rotas Brasil/Europa e da sombra cada vez maior de uma subsidiária da JetBlue se aproximando (inclusive o Ministro Jobim já disse que ela tem tudo para ser a terceira força nacional) a situação atual pode mudar. A Gol pode optar realmente por se tornar uma cia Low Fare (baixas tarifas) coisa que ela deixou de ser a muito tempo, justificando a quase ausência de serviço de bordo e outros mimos a fim de se fortalecer diante da chegada de uma possível nova concorrente que tem um histórico agressivo nos EUA. Com isso, ela iniciaria uma pressão para baixo nas tarifas das rotas internacionais operada por ela, deixando a Varig realmente para concorrer em serviço, qualidade e preços com a TAM. Essa última teria que redefinir qual seria sua concorrente e qual caminho perseguir no futuro, que parece ser de uma cia convencional dentro de uma grande aliança com algumas rotas nacionais com serviço reduzido e rotas internacionais com serviço completo e programa de milhagem. De novo, as decisões das nossas cias poderão ter impacto nas concorrentes internacionais gerando uma queda de preço segundo a proposta de cada cia aérea.

Terceiro cenário: Diante da possibilidade de ampliar mercado (LAN, Aerosur, Pluna, TACA entre outras) ou de aumentar a ocupação de vôos que tem como escala o Brasil, como por exemplo o vôo da British entre Londres e Buenos Aires, as cias internacionais poderiam dar o pontapé inicial na concorrência tarifária levando as nossas cias a entrar no jogo. Não podemos esquecer que a entrada da Gol e TAM em domínios da LAN, Aerolineas, Pluna e TACA levou concorrência e queda de preços principalmente nos mercados onde a liberdade tarifária já existe. Pode ser a chance de revanche. Para melhorar o cenário seria interessante uma política de céus abertos dentro da América do Sul na qual qualquer cia poderia operar a rota que lhe interessasse devendo apenas limitar sua operação a existência de vagas nos aeroportos. Talvez assim um vôo saindo do Rio, Belo Horizonte ou Salvador para o Chile ou Argentina, por exemplo, não precisaria custar tão mais que um que parte de São Paulo.

Não me importa qual cenário irá se confirmar ou se um outro poderá acontecer, torço (porque no Brasil agente além de ver as normas temos que torcer para que elas tenham impacto e interesse dos políticos para que realmente surtam efeitos) para que o consumidor visualize um futuro melhor. Nem que seja para termos passagens com preços dentro da realidade internacional nas promoções de final de semana e preços fora da realidade durante os demais dias como ocorre com as tarifas nacionais.

Aproveito para agradecer a todos os leitores do blog que me enviaram a notícia do início dos fins das bandas, em especial ao sempre alerta Paulo Sérgio, Gisa, Alex, Márcio e a Ludmila Vilar que sofreu comigo para tentar tirar informações da ANAC.

sábado, setembro 15, 2007

O Excesso de Bagagem Pode Fazer o Barato Sair Caro: Cias Centro e Sul Americanas


Atenção: Os dados contidos nas tabelas, que foram coletados em julho e agosto de 2007, estão sujeitos a modificações sem aviso prévio. Portanto, sempre confirme esses dados antes de efetuar uma compra na qual essas informações sejam essenciais para você. Se por acaso você notar algum erro ou deseje acrescentar alguma informação não hesite em fazê-lo na caixa de comentários. O blog e os visitantes agradecem.

Aqui serão apresentados os dados das cias aéreas com sede em países da América Central e do Sul, inclusive as cias brasileiras. Mas não deixe de ler as tendências gerais contidas neste post.

Optei por selecionar as principais cias, incluindo as cias tradicionais e as cias de baixo custo (low cost).

Foram levantados os dados referentes as seguintes cias aéreas (clique nos links para ser levado diretamente a página com as regras para o transporte de bagagens):

Aerolineas Aerosur Avianca
BRA ( regular nacional charter regular internacional)
COPA GOL LAN Pluna
TACA TAM TAF Total
VARIG Webjet
OceanAir: O site não possui informações, para variar.......

Para ampliar a tabela, clique aqui.


Curiosidades:

Vou repetir o que eu escrevi no texto introdutório dessa série. As franquias em vôos dentro do Brasil, vôos nacionais, são definidas pela Portaria 676 de 13/11/2000 nos artigos 37 e 42. Portanto a franquias em vôos nacionais tem um limite mínimo estabelecido nessa portaria (30kg na virtual primeira classe e 20kg na executiva e econômica- aeronaves com até 20 assentos: 10kg) e como o mínimo costuma ser o máximo no Brasil, todas as cias nacionais adotaram essas esses valores em seus vôos internos. Nela também está contida os valores máximos (1% da tarifa cheia (Y) one way/kg, 2%/kg nas aeronaves até 20 assentos) que podem ser cobrados pelo excesso de peso, mas nesse caso todas optaram por esse teto da cobrança no vôos internos. Essa norma não trata das bagagens em vôos internacionais.

As cias centro e sul americanas se superam em sites com informações incompletas, principalmente em relação ao excesso de bagagem em vôos internacionais e com regras muito variáveis conforme o destino ou aeronave.

O conceito peça é a regra em vôos para os EUA e Oceania. A TACA e a Copa adotam o conceito peça de franquia (2 peças de peso variável) em todas as rotas internacionais. A TAM e a Varig adotam também esse mesmo conceito em seus vôos em direção a Europa. As demais cias usam o conceito peso (número de quilos total, podendo ou não limitar o número de peças) em todas as outras rotas que não sejam para os EUA ou Oceania.

A Aerolineas tem uma franquia de apenas 15kg em seus vôos domésticos e franquias variáveis em seus vôos internacionais. Por outro lado deixa claro que é possível combinar a franquia de passageiros viajando em grupo.

A franquia de passagens partindo dos EUA para o Brasil na LAN é inferior à franquia das passagens partindo do Brasil para o EUA, máximo de 23kg contra 32kg por peça (mantida em 2 o número de peças).

O site da OceanAir supera o das demais no quesito falta de informação. Não há o contrato de transporte nem informações sobre franquia de bagagens em vôos nacionais ou internacionais. Se os sites das nossas cias aéreas ainda carecem de melhoras em vários pontos, a Oceanair precisa de um site todo novo, já que o atual não é compatível com a proposta comercial e com o serviço oferecido pela cia aérea. O Site da Aerosur, apesar de bonito não explicita as normas de bagagem.

A TAM deixa bem claro em seu site que cobra pelo transporte de tvs de plasma em seus vôos. Para tvs até 30 polegadas e 40kg é cobrado 375 dólares e tvs acima de 30 polegadas e até 60kg pagam 450 dólares. Também informa que a franquia de suas passagens partindo da Europa é de duas peças com máximo de 23kg contra 32kg das passagens partindo do Brasil.

Atenção, as franquias em vôos charters da BRA é de apenas 23kg total. O problema se agrava porque muitos consumidores, que olham apenas o preço, não são claramente informados de que alguns vôos realizados pela BRA e vendidos pela PNX são charters. Mas sabendo com antecedência dessa franquia, cabe ao consumidor definir então se esse vôo atende suas expectativas de serviço e preço. Os vôos regulares seguem as mesmas franquias usadas na Gol e TAM.

Fotos: Mag3737
Sob licensa
Creative Commons

terça-feira, setembro 04, 2007

TAM: Anunciando Promoções de Võos Internacionais

Finalmente, a TAM começou a anunciar suas promoções de vôos internacionais. Infelizmente não o faz na sua página principal, mas apenas no site de promoções, o qual não é tão conhecido pelo consumidor.

Nada de excepcional nas tarifas, mas já é um começo ter um canal para divulgar suas promoções tarifárias diretamente para o consumidor, já que tinha optado por divulgá-las apenas aos agentes.

Site Ofertas TAM

Parecem que ouviram as criticas ao site feitas no comparativo entre as tarifas para a Europa....

Atualização: Segundo esse mesmo comunicado que relata a redução da previsão da frota aos acionistas, a TAM relata que deve inicar o acordo coma LAN em outubro, com a United em novembro e com a Lufthansa em dezembro. Só não temos as datas precisas. Essas sim são boas notícias. O único problema é que a TAM opta por usar o sistema de pontos fixos por rotas no seu programa de fidelidade, enquanto suas parceiras usam os de milhas efetivamente voadas.

sexta-feira, agosto 17, 2007

TAM: Caracas e Acordo com a TAP e United

Os vôos da TAM para Caracas, na Venezuela, irão se iniciar no dia 28 de setembro. As tarifas introdutórias serão de 672USD para saídas do Rio de Janeiro e São Paulo (VINTRO) e 333USD para saídas de Manaus (ZINTRO).

No sentido contrário, ou seja, saindo de Caracas em direção a São Paulo as tarifas são de 451USD (IVEBR). Não preciso falar nada.... Valores sem taxas ou adicionais.

Está previsto o início das operações da TAM para Frankfurt e Madri em dezembro.

O Rogério Vilaça, um amigo do blog, e os companheiros de
Fórum Contato Radar relatam que a TAM anunciou hoje ao mercado o início do acordo com a TAP no dia 01 de setembro. Serão incluídos, inicialmente, os vôos partindo de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. Não há um comunicado oficial no site da TAM. Fica a dúvida se a parceria dos programas de fidelidades Victoria da TAP e do Fidelidade TAM iniciam-se nessa mesma data.

Circulam rumores de que o início do acordo com a United será no dia posterior ao fim do acordo com a American, ou seja, dia 14 de novembro.

Atualização: Nota publicada no Panrotas afirma que os vôos para Frankfurt vão ser operados com aeronaves A340 a partir de 30 de novembro (devem ser diários e não mais 3 por semana) e que em seguida virão os vôos para Madri com os antigos MD11(ex-Varig). Madri merecia um avião melhor, mas a TAM como sempre está aproveitando que a concorrência não prima pelo serviço na rota e vai tentar igualar-se as demais.
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sexta-feira, setembro 05, 2008

Pluna: Abandona Sua única Rota de Longo Percurso e Planeja Vôo para Caracas

A Pluna, que já tinha ameaçado cancelar os vôos Montevidéo/Madri por diversas vezes e só não o fez antes por pressão do governo uruguaio, dessa vez jogou a toalha e cancelou a operação da rota usando aeronaves próprias. Na verdade, os vôos vão continuar sendo operados via code share com a Iberia.

Ela planeja um vôo ligando Montevidéu a Caracas na Venezuela no futuro.

Esperamos que a Pluna agora se volte completamente para o mercado sul-americano de forma a se apresentar como uma opção de serviço e preço, principalmente, diferenciados aos mercados onde ela atua, já que sua vida não será nada fácil diante da concorrência nesses mercados.

Desejo sucesso a Pluna.

terça-feira, abril 22, 2008

LAN Aumenta Frequências para Peru

A LAN vai aumentar para 10 frequencias semanais os vôos que ligam São Paulo a Lima no Peru. Além disso serão aumentadas e facilitadas as conexões em direção a Caracas, Bogotá e Quito a partir de Lima.

quarta-feira, fevereiro 27, 2008

Queda das Bandas Tarifárias: O Que Esperar?

Aqueles que acompanham o blog a mais tempo sabem da campanha que faço pela queda das bandas tarifárias. Desde a origem desse blog, esse tema sempre me incomodou, a tal ponto de várias vezes ter postado opções de associar passagens a fim de fugir das bandas tarifárias nacionais.

Com muita alegria recebi a notícia da consulta pública realizada pela ANAC a fim de eliminar as bandas. Consulta realizada e finalizada, nada mais constava no site da ANAC. Durante a última matéria que fiz para a Viagem e Turismo, procurei insistentemente informações sobre a entrada em vigor da resolução que aumentaria os descontos permitidos sobre as tarifas cheias. Só consegui a informação extra oficial de que a mesma aguardava uma reunião do colegiado da ANAC que na época passava por um processo de renovação. Quis ainda informações sobre a superpromoção da Gol para Lima no Peru que conseguiu superar os limites impostos pela legislação vigente. Fiquei sem respostas da Gol, LAN e da ANAC. O que era para ser um processo transparente não se mostrou tão transparente assim.

Mas hoje, foi finalmente anunciada pela ANAC a publicação no dia 01 de março da resolução que implanta uma redução gradual até a eliminação das bandas tarifárias para os vôos dentro da América do Sul. Parece ser parte de uma decisão política de mostrar serviço a sociedade que inclui uma futura visita do Ministro da Defesa, Nelson Jobim, ao congresso tentar agilizar as normas que aumentam as taxas de estacionamento de aeronaves e de um plano de ressarcimento aos consumidores lesados por atrasos e cancelamentos.

Mas o que diz a resolução? Ela aumenta os descontos possíveis de serem aplicados sobre as tarifas cheias (sugeridas pela IATA , organização não governamental criada pelas cia aéreas para normatizá-las e defender seus direitos) apresentadas junto com a resolução. A partir de 01 de março será possível aumentar o desconto atual de 30% para 50%. Já no dia 01 de junho será possível realizar descontos de 80%. Finalmente em 01 de setembro de 2008 (data histórica) passa a vigorar a liberdade tarifária nessas rotas.

Veja nos quadros abaixo o impacto possível da resolução:

Photobucket

Photobucket

Mas o que podermos esperar? Queda de preços imediata? Concorrência? Vitória do consumidor? Fazer exercícios de futurologia sempre implica em chances de grandes erros, mas mesmo não sendo um experto em mercado vou pintar 3 cenários possíveis.

Primeiro cenário: Nossas cias e as demais cias sul-americanas acostumadas com os lucros gerados pelas altas tarifas atualmente em curso, podem simplesmente aplicar uns descontinhos para ficar bem na foto e como não há realmente uma concorrência na maioria das rotas dentro da América do Sul, fazerem um acordo de cavalheiros e manter o mercado e suas tarifas sobre controle. Se não aparecer ninguém interessado em mudar o atual cenário, não haverá mudanças espontâneas das demais cias. Talvez esse seria o cenário mas provável até a pouco tempo, mas as mudanças recentes ocorridas no mercado brasileiro (nossas cias estão entre as mais fortes do continente) podem fazer com que mudanças ocorram.

Segundo cenário: Nossas cias ainda impactadas pelo caos aéreo e baixas ocupações em algumas rotas, podem optar por reduzir as margens de lucro e aumentar a ocupação das aeronaves, permitindo assim que algumas rotas se tornem financeiramente viáveis e impedindo que sejam canceladas, como ocorreu com os vôos diretos de São Paulo para Lima e Santiago cancelados pela Gol. Como resposta, as demais cias entrariam no jogo a fim de não perder mercado. Diante de uma Gol enfraquecida (mas longe de ser frágil) tendo que sustentar a deficitária Varig e suas poucas rotas internacionais, da TAM com uma nova proposta e dona do lado brasileiro das rotas Brasil/Europa e da sombra cada vez maior de uma subsidiária da JetBlue se aproximando (inclusive o Ministro Jobim já disse que ela tem tudo para ser a terceira força nacional) a situação atual pode mudar. A Gol pode optar realmente por se tornar uma cia Low Fare (baixas tarifas) coisa que ela deixou de ser a muito tempo, justificando a quase ausência de serviço de bordo e outros mimos a fim de se fortalecer diante da chegada de uma possível nova concorrente que tem um histórico agressivo nos EUA. Com isso, ela iniciaria uma pressão para baixo nas tarifas das rotas internacionais operada por ela, deixando a Varig realmente para concorrer em serviço, qualidade e preços com a TAM. Essa última teria que redefinir qual seria sua concorrente e qual caminho perseguir no futuro, que parece ser de uma cia convencional dentro de uma grande aliança com algumas rotas nacionais com serviço reduzido e rotas internacionais com serviço completo e programa de milhagem. De novo, as decisões das nossas cias poderão ter impacto nas concorrentes internacionais gerando uma queda de preço segundo a proposta de cada cia aérea.

Terceiro cenário: Diante da possibilidade de ampliar mercado (LAN, Aerosur, Pluna, TACA entre outras) ou de aumentar a ocupação de vôos que tem como escala o Brasil, como por exemplo o vôo da British entre Londres e Buenos Aires, as cias internacionais poderiam dar o pontapé inicial na concorrência tarifária levando as nossas cias a entrar no jogo. Não podemos esquecer que a entrada da Gol e TAM em domínios da LAN, Aerolineas, Pluna e TACA levou concorrência e queda de preços principalmente nos mercados onde a liberdade tarifária já existe. Pode ser a chance de revanche. Para melhorar o cenário seria interessante uma política de céus abertos dentro da América do Sul na qual qualquer cia poderia operar a rota que lhe interessasse devendo apenas limitar sua operação a existência de vagas nos aeroportos. Talvez assim um vôo saindo do Rio, Belo Horizonte ou Salvador para o Chile ou Argentina, por exemplo, não precisaria custar tão mais que um que parte de São Paulo.

Não me importa qual cenário irá se confirmar ou se um outro poderá acontecer, torço (porque no Brasil agente além de ver as normas temos que torcer para que elas tenham impacto e interesse dos políticos para que realmente surtam efeitos) para que o consumidor visualize um futuro melhor. Nem que seja para termos passagens com preços dentro da realidade internacional nas promoções de final de semana e preços fora da realidade durante os demais dias como ocorre com as tarifas nacionais.

Aproveito para agradecer a todos os leitores do blog que me enviaram a notícia do início dos fins das bandas, em especial ao sempre alerta Paulo Sérgio, Gisa, Alex, Márcio e a Ludmila Vilar que sofreu comigo para tentar tirar informações da ANAC.

sábado, setembro 15, 2007

O Excesso de Bagagem Pode Fazer o Barato Sair Caro: Cias Centro e Sul Americanas


Atenção: Os dados contidos nas tabelas, que foram coletados em julho e agosto de 2007, estão sujeitos a modificações sem aviso prévio. Portanto, sempre confirme esses dados antes de efetuar uma compra na qual essas informações sejam essenciais para você. Se por acaso você notar algum erro ou deseje acrescentar alguma informação não hesite em fazê-lo na caixa de comentários. O blog e os visitantes agradecem.

Aqui serão apresentados os dados das cias aéreas com sede em países da América Central e do Sul, inclusive as cias brasileiras. Mas não deixe de ler as tendências gerais contidas neste post.

Optei por selecionar as principais cias, incluindo as cias tradicionais e as cias de baixo custo (low cost).

Foram levantados os dados referentes as seguintes cias aéreas (clique nos links para ser levado diretamente a página com as regras para o transporte de bagagens):

Aerolineas Aerosur Avianca
BRA ( regular nacional charter regular internacional)
COPA GOL LAN Pluna
TACA TAM TAF Total
VARIG Webjet
OceanAir: O site não possui informações, para variar.......

Para ampliar a tabela, clique aqui.


Curiosidades:

Vou repetir o que eu escrevi no texto introdutório dessa série. As franquias em vôos dentro do Brasil, vôos nacionais, são definidas pela Portaria 676 de 13/11/2000 nos artigos 37 e 42. Portanto a franquias em vôos nacionais tem um limite mínimo estabelecido nessa portaria (30kg na virtual primeira classe e 20kg na executiva e econômica- aeronaves com até 20 assentos: 10kg) e como o mínimo costuma ser o máximo no Brasil, todas as cias nacionais adotaram essas esses valores em seus vôos internos. Nela também está contida os valores máximos (1% da tarifa cheia (Y) one way/kg, 2%/kg nas aeronaves até 20 assentos) que podem ser cobrados pelo excesso de peso, mas nesse caso todas optaram por esse teto da cobrança no vôos internos. Essa norma não trata das bagagens em vôos internacionais.

As cias centro e sul americanas se superam em sites com informações incompletas, principalmente em relação ao excesso de bagagem em vôos internacionais e com regras muito variáveis conforme o destino ou aeronave.

O conceito peça é a regra em vôos para os EUA e Oceania. A TACA e a Copa adotam o conceito peça de franquia (2 peças de peso variável) em todas as rotas internacionais. A TAM e a Varig adotam também esse mesmo conceito em seus vôos em direção a Europa. As demais cias usam o conceito peso (número de quilos total, podendo ou não limitar o número de peças) em todas as outras rotas que não sejam para os EUA ou Oceania.

A Aerolineas tem uma franquia de apenas 15kg em seus vôos domésticos e franquias variáveis em seus vôos internacionais. Por outro lado deixa claro que é possível combinar a franquia de passageiros viajando em grupo.

A franquia de passagens partindo dos EUA para o Brasil na LAN é inferior à franquia das passagens partindo do Brasil para o EUA, máximo de 23kg contra 32kg por peça (mantida em 2 o número de peças).

O site da OceanAir supera o das demais no quesito falta de informação. Não há o contrato de transporte nem informações sobre franquia de bagagens em vôos nacionais ou internacionais. Se os sites das nossas cias aéreas ainda carecem de melhoras em vários pontos, a Oceanair precisa de um site todo novo, já que o atual não é compatível com a proposta comercial e com o serviço oferecido pela cia aérea. O Site da Aerosur, apesar de bonito não explicita as normas de bagagem.

A TAM deixa bem claro em seu site que cobra pelo transporte de tvs de plasma em seus vôos. Para tvs até 30 polegadas e 40kg é cobrado 375 dólares e tvs acima de 30 polegadas e até 60kg pagam 450 dólares. Também informa que a franquia de suas passagens partindo da Europa é de duas peças com máximo de 23kg contra 32kg das passagens partindo do Brasil.

Atenção, as franquias em vôos charters da BRA é de apenas 23kg total. O problema se agrava porque muitos consumidores, que olham apenas o preço, não são claramente informados de que alguns vôos realizados pela BRA e vendidos pela PNX são charters. Mas sabendo com antecedência dessa franquia, cabe ao consumidor definir então se esse vôo atende suas expectativas de serviço e preço. Os vôos regulares seguem as mesmas franquias usadas na Gol e TAM.

Fotos: Mag3737
Sob licensa
Creative Commons

terça-feira, setembro 04, 2007

TAM: Anunciando Promoções de Võos Internacionais

Finalmente, a TAM começou a anunciar suas promoções de vôos internacionais. Infelizmente não o faz na sua página principal, mas apenas no site de promoções, o qual não é tão conhecido pelo consumidor.

Nada de excepcional nas tarifas, mas já é um começo ter um canal para divulgar suas promoções tarifárias diretamente para o consumidor, já que tinha optado por divulgá-las apenas aos agentes.

Site Ofertas TAM

Parecem que ouviram as criticas ao site feitas no comparativo entre as tarifas para a Europa....

Atualização: Segundo esse mesmo comunicado que relata a redução da previsão da frota aos acionistas, a TAM relata que deve inicar o acordo coma LAN em outubro, com a United em novembro e com a Lufthansa em dezembro. Só não temos as datas precisas. Essas sim são boas notícias. O único problema é que a TAM opta por usar o sistema de pontos fixos por rotas no seu programa de fidelidade, enquanto suas parceiras usam os de milhas efetivamente voadas.

sexta-feira, agosto 17, 2007

TAM: Caracas e Acordo com a TAP e United

Os vôos da TAM para Caracas, na Venezuela, irão se iniciar no dia 28 de setembro. As tarifas introdutórias serão de 672USD para saídas do Rio de Janeiro e São Paulo (VINTRO) e 333USD para saídas de Manaus (ZINTRO).

No sentido contrário, ou seja, saindo de Caracas em direção a São Paulo as tarifas são de 451USD (IVEBR). Não preciso falar nada.... Valores sem taxas ou adicionais.

Está previsto o início das operações da TAM para Frankfurt e Madri em dezembro.

O Rogério Vilaça, um amigo do blog, e os companheiros de
Fórum Contato Radar relatam que a TAM anunciou hoje ao mercado o início do acordo com a TAP no dia 01 de setembro. Serão incluídos, inicialmente, os vôos partindo de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. Não há um comunicado oficial no site da TAM. Fica a dúvida se a parceria dos programas de fidelidades Victoria da TAP e do Fidelidade TAM iniciam-se nessa mesma data.

Circulam rumores de que o início do acordo com a United será no dia posterior ao fim do acordo com a American, ou seja, dia 14 de novembro.

Atualização: Nota publicada no Panrotas afirma que os vôos para Frankfurt vão ser operados com aeronaves A340 a partir de 30 de novembro (devem ser diários e não mais 3 por semana) e que em seguida virão os vôos para Madri com os antigos MD11(ex-Varig). Madri merecia um avião melhor, mas a TAM como sempre está aproveitando que a concorrência não prima pelo serviço na rota e vai tentar igualar-se as demais.