sábado, setembro 01, 2007

O Excesso de Bagagem Pode Fazer o Barato Sair Caro

Durante a busca por boas tarifas aéreas, muitos viajantes esquecem de um detalhe que para alguns poderá fazer uma grande diferença no custo final de uma passagem aérea: a franquia de bagagem. Esse detalhe torna-se mais importante quando o passageiro opta por usar várias cias aéreas, entre elas cias de baixo custo (low cost), para atingir aquele destino desejado.

O Aquela Passagem! sai na frente e traz um comparativo entre as principais cias aéreas. Mas antes do comparativo em si, vamos descrever algumas tendências observadas durante a coleta de informações.

Tipos de franquia: Existem duas formas de franquia de bagagem: conceito peso e conceito peça. Dependendo do destino, a cia aérea pode usar um ou outro conceito. No caso do conceito peso, as cias determinam a franquia como um número de quilos permitidos para serem despachados sem custo. Algumas cias limitam o número de peças que podem ser transportadas usando essa franquia, outras não. O excesso de bagagem geralmente é cobrado por quilo extra. O conceito peça, muito utilizado quando envolve vôos de/para a América do Norte e vôos partindo do Brasil, determina que a franquia será determinada por um número máximo de peças, normalmente duas, e um peso máximo por peça. O excesso é pago usando um valor fixo para cada peça extra. Pode-se ainda pagar uma taxa quando a mala supera o peso ou o tamanho máximo aceito pela cia dentro da franquia. Nos dois conceitos, geralmente, há um limite máximo de peso por peça para que essa possa ser transportada (pagando ou não excesso de bagagem).

Apresentação das regras: Cada cia aérea tem suas regras e uma forma de exibi-las. Algumas cias têm regras simples e claramente apresentadas, tendo inclusive um atalho na página principal encaminhando o consumidor diretamente à página onde as regras encontram-se apresentadas. Em determinados sites, é necessário navegar por várias páginas até encontrar a informação procurada. Outras cias têm um sem número de regras ou uma regra específica para cada destino onde atua, dificultando em muito a informação do consumidor. Certas cias apresentam apenas as normas básicas, colocando ressalvas de que a franquia varia conforme a tarifa escolhida, ou seja, você vai ter que simular a compra de uma passagem para confirmar qual franquia associa-se a tarifa em questão. Nem sempre os valores cobrados pelo excesso de bagagem são apresentados no site, sendo que os valores finais, nesses casos, só podem ser acessados através de contato direto com a cia aérea.

Vôos em code share ou em cias parceiras: Normalmente, as regras e valores apresentados no site da cia aplicam-se aos vôos totalmente operados por ela. Muitas cias alertam que vôos em code share (apesar de vendidos por ela como seus, são operados por outra cia) ou vôos de cias parceiras podem ter franquias e custos de excesso de bagagem diferentes das apresentadas em seus sites.

Status elite no programa de fidelidade: Passageiros que possuem um status elite (níveis mais altos) no programa de fidelidade da cia ou no programa de uma cia parceira de aliança (Star Alliance, Oneworld e Skyteam) que opera o vôo, normalmente, são agraciados com uma franquia de bagagens ampliada.

Novas classes de serviço: Algumas cias estão criando novas classes de serviço intermediárias entre a classe econômica e a classe executiva tradicionais. As tarifas nessas novas classes e suas franquias de bagagem são maiores que as da classe econômica tradicional e muitas vezes semelhantes as da classe executiva.

Infantes (menores de 2 anos): A franquia de bagagens de passageiros de colo (menores de 2 anos) variam muito entre as cias. Em algumas cias não há franquia de bagagem despachada.

Crianças (de 2 a 12 anos): A franquia varia muito de cia para cia. Algumas cias permitem que esses passageiros (que podem vir a pagar apenas 50% da passagem) tenham franquias iguais à de um adulto, outras impõe uma redução na franquia.

União de franquias do grupo: Algumas cias não permitem associar a franquia de passageiros viajando em grupo no mesmo vôo e deixam isso bem claro no site. Outras permitem a associação apenas se as passagens foram adquiridas na mesma reserva. Mas várias cias não tocam no tema.

Cobrança do excesso: O excesso de peso ou peça são cobrados por trecho, ou seja, paga-se na ida e/ou na volta de acordo com as bagagens despachadas em cada trecho. Há uma nova tendência de se permitir um pré-pagamento com desconto em períodos anteriores à data da viagem.

Transporte de caixas ou mercadorias: Algumas cias não permitem o transporte de caixas ou mercadorias como bagagens dentro da franquia. Por exemplo, a TAM cobra uma taxa extra por transporte de tvs de plasma em seus vôos.

Bagagens Despachadas

Tamanho das peças despachadas: O tamanho de cada peça de bagagem permitida para ser despachada pode variar de cia para cia. Há uma tendência, não é regra, de que a peça de bagagem despachada tenha por volta de 158 cm quando somadas a altura, largura e profundidade. Algumas cias, quando usando o conceito peça na classe econômica, alertam ainda que a soma das dimensões das peças despachadas não podem superar determinado valor, ou seja, não seria possível despachar duas peças de 158cm (uma delas teria que ter um tamanho inferior a esse).

Peso das peças despachadas: Muitas cias, se não a maioria, têm restringido o peso máximo de cada peça de bagagem a 32kg. Mesmo que já se esteja pagando ou se deseje pagar excesso de bagagem não é permitido peças com mais de 32kg. Isso ocorre em virtude de questões legais trabalhistas existentes em vários países, principalmente europeus, asiáticos e da Oceania. Algumas cias permitem o transporte de peças maiores ou mais pesadas, mas solicitam contato prévio para determinar a viabilidade do transporte. Outras cias só permitem transporte de peças acima desse limite como carga em vôos cargueiros. Nota-se uma tendência de reduzir o peso por peça, quando aplicado o conceito peça, da franquia dos passageiros que voam na classe econômica. Se antes era permitido 32 kg por peça, há uma tendência de redução para 23kg. Mas a maioria das passagens que tem seu início no Brasil ainda tem conseguido escapar dessa tendência, mas as passagens que têm como destino o Brasil já estão começando a sofrer essa mudança. Lembre-se: as regras de franquia válidas para uma passagem de ida-e-volta valem nos dois sentidos da viagem, valendo as aplicadas no trecho de ida. Se você comprou cada trecho isoladamente, cada um pode ter uma franquia diferente.

Vôos regionais ou em aviões menores: Algumas cias fazem vôos regionais ou conexões usando aeronaves menores, nesses casos a franquia costuma ser bem inferior às praticadas nos vôos internacionais.

Franquias e passagens partindo do Brasil: Em se tratando de franquias de bagagem, o brasileiro não pode reclamar. A maioria das cias tem franquias mais elevadas para passagens cujos vôos têm início no Brasil. Outras estendem essa franquia aumentada para passagens que têm como destino o Brasil. Porém não sabemos quanto tempo isso vai durar, já que algumas cias, principalmente norte americanas, já estão reduzindo o peso máximo por peça na classe econômica de 32 para 23kg. Aí é que mora o perigo, já que ao fazer conexões ou ao realizar vôos regionais em cias áreas ou mercados com franquias mais reduzidas, o brasileiro descobre que suas malas já não são adequadas para esse novo deslocamento sem pagar um extra por isso. O cuidado deve ser maior quando esse novo deslocamento é feito em uma cia de baixo custo. Uma das formas de evitar problemas como esse é comprar todos os trechos juntos em uma mesma cia aérea, já que muitas cias estendem a generosa franquia dada aos vôos partindo do Brasil aos demais segmentos. Outra opção, muito menos prática e com mais chances de não ser bem sucedida, é a de carregar sempre uma bolsa vazia dentro da mala principal de forma a ir redistribuindo o peso de acordo com as regras de cada cia, dividindo o peso em duas peças despachadas ou transferindo parte do peso da peça a ser despachada para a bagagem de mão.

Bagagens especiais: Equipamentos esportivos, instrumentos musicais, armas de fogo, entre outras têm regras próprias em cada cia aérea. Alguns itens podem ser incluídos dentro da franquia e/ou pagar uma taxa extra. Carrinhos de bebês e cadeiras de rodas podem ser transportados sem custo em muitas cias. Porém certas cias incluem esses objetos dentro da franquia ou se negam a transportar determinadas peças ou modelos. Para o transporte de instrumentos grandes e delicados pode ser necessário que se compre um assento para o transporte do mesmo.

Transporte de Caixas: Algumas cias aéreas proíbem o transporte de caixas dentro da franquia, outras só aceitam apenas caixas lacradas de fábrica e outras não fazem objeção desde que bem fechadas e dentro de um limite de peso e tamanho.

Animais: Tem crescido o número de cias que não transportam animais. Outras estão limitando os animais a determinados tamanhos ou até a um tamanho compatível com o transporte dentro da cabine. Se não bastasse a papelada envolvida, está cada dia mais difícil viajar com seu bichinho de estimação.
Cias Low Cost/Baixo Custo: São nessas cias que se deve ter mais atenção à franquia e as regras associadas à mesma. Algumas cias alertam que a bagagem pode seguir em um vôo diferente do que segue seu dono em casos excepcionais e que nesses casos ela não terá responsabilidade pelo atraso das mesmas.... Algumas cias low cost estão começando a cobrar por peça despachada, independente da franquia de peso, já no momento da compra da passagem. No caso do consumidor desejar incluir uma peça no aeroporto vai pagar mais. Algumas já permitem que se amplie o número de peças ou o peso total da franquia já no momento da reserva ou até um determinado período antes do vôo por taxas menores que as cobradas nos aeroportos. Muitas cias low cost tem usado parte do espaço para transporte de malas para o transporte de cargas e desta forma ampliando seus ganhos. Essa é a principal razão para que elas façam tudo o possível para ter com um acerta antecedência a previsão da capacidade ociosa em seus porões. Outras razões é que aeronaves mais pesadas gastam mais combustível e a redução de custos é uma das premissas das cias low costs.

Excesso de bagagem: Uma nova tendência é a de permitir o pré-pagamento do excesso de bagagem, com desconto, via site ou diretamente na cia em um período variável antes da viagem. Conceito peso: Certas cias ainda usam a regra de cobrar 1,5% da tarifa econômica cheia do trecho, conhecida também como tarifa Y, por quilo em excesso. Essa tarifa Y pode ter preço muito mais alto que o de uma tarifa promocional e próximo ao preço de uma tarifa promocional para voar na executiva. Podem ser encontrados valores fixos por quilo independente do destino ou um valor específico para cada destino. Conceito peça: Normalmente há um valor fixo (dependendo da cia pode ser para cada destino ou um mesmo para todos) para cada peça extra ou peça acima do tamanho ou acima do peso. A peça pode pagar uma taxa para cada característica que ela ultrapassou. Algumas cias, principalmente americanas, possuem um período de embargo no qual não são permitidos ou são permitidas pequenas quantidades excesso de bagagens.

Bagagem de Mão

Tamanho e peso: Muitas cias limitam a bagagem de mão a dimensões de 55x40x20 ou 55x35x25 (115cm, quando somadas as 3 dimensões). Outras permitem mais de uma peça de mão desde que a outra tenha dimensões inferiores às citadas acima. Em algumas cias existe um limite de peso para essa bagagem. Outras cias não determinam o tamanho ou peso, orientando apenas que a mesma deve ter um tamanho razoável e o passageiro deve conseguir carregá-la e guardá-la no bagageiro sem auxílio.

Notebooks, Câmeras, Bolsas femininas, Pastas Masculinas, etc: Algumas cias além dos volumes permitidos como franquia de mão permitem o passageiro carregar material de leitura, câmera fotográfica, bolsa feminina ou pasta masculina. Em outras cias alguns desses objetos são contados dentro da franquia de bagagem de mão. De todos os objetos, os que mais sofrem com as diferentes regras adotadas pelas cias aéreas são as bolsas usadas para transportar notebooks. Portanto, na dúvida, sempre viaje com uma bolsa que possa receber o notebook, transformando duas peças em uma.

Partindo da ou fazendo conexões na Inglaterra: Atenção, em vôos partindo da Inglaterra é permitido apenas um volume de mão, não sendo permitidos volumes extras mesmo que sejam bolsas femininas ou sacolas ou notebooks. A opção é colocar tudo em um único volume.

Regras de cada país para bagagem de mão: Não se esqueça de se informar sobre as regras que regulam os objetos permitidos nas bagagens de mão em vigência tanto nos locais onde seu vôo parte e nos pontos de conexão.

Regras no Brasil: As regras que norteiam o transporte de bagagens no Brasil estão contidas na Portaria 676 de 13/11/2000 nos artigos 37 e 42. Portanto a franquias em vôos nacionais tem um limite mínimo estabelecido nessa portaria (30kg na virtual primeira classe e 20kg na executiva e econômica- aeronaves com até 20 assentos: 10kg) e como o mínimo costuma ser o máximo no Brasil, todas as cias nacionais adotaram essas esses valores em seus vôos internos. Nela também está contida os valores máximos (1% da tarifa cheia (Y) one way/kg, 2%/kg nas aeronaves até 20 assentos) que podem ser cobrados pelo excesso de peso, mas nesse caso todas optaram por esse teto da cobrança no vôos internos. Essa norma não trata das bagagens em vôos internacionais.

Regras básicas internacionais: As regra básicas para vôos internacionais são as publicadas pela IATA, que definem 20kg na classe econômica e 30kg na executiva quando aplicado o conceito peso e 2 peças de até 32kg e 158cm (somadas as dimensões) quando aplicado o conceito peça. No Brasil tem-se uma tendência a usar as regras IATA se fossem leis, inclusive pelos órgãos que regulam o setor da aviação no Brasil devido a acordos internacionais. Mas já existem exceções, como o caso da Gol. Porém em outros países as regras IATA não têm essa força e as cias tem mais liberdade para definir seus limites (mesmo as cias associadas a IATA). Devemos lembrar que a IATA não é um órgão governamental ou supra governamental e sim uma organização fundada e mantida por cias aéreas ao redor do mundo. Foi criada a fim de tentar organizar a concorrência e padronizar normas entre as associadas.

Fotos: Mag3737
Sob licensa
Creative Commons

20 comentários:

Anônimo disse...

Rodrigo Purisch ataca novamente... Mais um daqueles super posts pra gente aprender um montão! Valeu! O negócio é não carregar nada!

Anônimo disse...

Rodrigo,

Mudando um pouco de assunto : o q vc acha do problema da permissão da Varig para voar até a Argentina? Digo isso porque tinha passagens amarcadas para o próximo dia 29 de setembro e não tenho garantias de que ele vai ser cumprido...

JB

Anônimo disse...

Uma vez eu estava voltando de Toronto pela Air Canada e já tinha estourado meu cartão de crédito fazia uns 2 dias. Aí na hora de embarcar claro que deu excesso de bagagem, num total de 400 dólares. Expliquei que não tinha como pagar e a atendente da AC liberou TODO o meu excesso. Foi muita sorte. Nunca mais peguei uma mamata dessas.

Anônimo disse...

TAM anuncia contratação de vice-presidente da Gol

http://br.invertia.com/noticias/noticia.aspx?idNoticia=200709031509_RED_42787872

Mari Campos disse...

Rodrigo, arrasou mais uma vez. Informações exatíssimas, apuradíssimas.
Também adorei o novo layout da página - falando nisso, tá bombando em Google Ads, não??? rsrsrs Você é o único blogueiro que eu conheço que se deu bem com elas. ;)

Anônimo disse...

Rodrigo,
Eu soy partidaría de una "mala" pequeña o um bagagem de mão pequeño, também e não facturar.

Un compañero del trabajo le perdieron las maletas facturadas y llegaron al hotel de Dublin, sin nada.
Eso es um problema. Tienes que hacer reclamaciones y pierdes el tiempo.
Beijos.
Carmen

Anônimo disse...

Oi pessoal, tenho cidadania portuguesa e estou indo morar na Espanha, tenho 30.000 milhas e ia trocar por uma passagem apenas de ida para Portugal, de lá ia p Espanha de carro mesmo. Fiquei sabendo que como a TAM compartilha voo com a TAP, eu não poderia trocar as milhas por uma passagem apenas de ida, teria que ser ida e volta. Isso procede?

Abraços.

Unknown disse...

Oi pessoal, tenho cidadania portuguesa e estou indo morar na Espanha, tenho 30.000 milhas e ia trocar por uma passagem apenas de ida para Portugal, de lá ia p Espanha de carro mesmo. Fiquei sabendo que como a TAM compartilha voo com a TAP, eu não poderia trocar as milhas por uma passagem apenas de ida, teria que ser ida e volta. Isso procede?

Abraços.

Rodrigo Purisch disse...

JB,
O negócio agora parece ser diplomático. Entre em contato com a Varig, eles estão acomodando todo mundo na GOL. Pare que inclusive eles abrem uma reserva no vôo da Gol e não cancelam o da Varig no caso dele voltar a funcionar.

Fernando,

Ou foi sorte ou você lancou um olhar 48 nela.rsrs

Eliel,

O prblemad aTAM é que ela agora só quer ser uma Gol ao invés de sera TAM do comandante Rolim....

Mari,

O layout me deu uma surra! Estou com planos de no futuro migrar para um outro provedor coma mais recursos, mas para isso vou precisar de patrocínio, nem que seja do adsense. Mas ele nunca deu muito, vamos ver agora. o blog vem consumindo mais tempo que eu gostaria e está na hora de definir um rumo.

Carmen,
Concordo!
Uma dica é ter um cartão de crédito que dê uma cobertura para as malas. Tem um aqui que dá uns 500USD se as malas demorarem mais de 6 horas(?)para chegar se as passagens forem compradas com ele.

Hugo,

A emissão de passagens prêmio One-way no fidelidade são apenas para vôos operados com aeronaves TAM. A opção é emitir uma one way para Londres ou Milão e de lá ir para Espanha. Madri com a TAM vem no final do ano.

Unknown disse...

Oi Rodrigo, tinha pensado nessa opção de ir para algum outro pais que a TAM opera e de la ir para Espanha. Como estou indo antes de dezembro, não poderei ir pela TAM para Madrid. Sabe me dizer boas opções de companhias baratas que fazem o trajeto Londres/Vigo e Milão/Vigo?

Abraço.

Rodrigo Purisch disse...

Hugo,

Ibéria de Londres e Air Europa de Milão (opção mais barata)

Faz uma pesquisa nas low cost no Skyscanner. Acho qie a Clickair voa para Vigo (VGO)

Unknown disse...

Rodrigo, tinha visto na Air Europa, eles tem bons preços. Vou seguir sua dica e fazer uma pesquisa. Valeu!

Abraço.

Marcio Nel Cimatti disse...

Mais um Post-Tutorial, ficou ótimo.

O título poderia ser: Tudo o que você sempre quis saber sobre excesso de bagagem, mas tinha vergonha ou preguiça de perguntar.

Anônimo disse...

Parabéns Rodrigo. Mais uma vez com dicas super úteis!
Uma pergunta (certamente será respondida em um próximo post - mas estou embarcando semana que vem): qual é o peso das malas de mão na Varig, em vôos pra Europa e como andam as restrições de líquido na bagagem de mão?
Abraço

Rodrigo Purisch disse...

Marcio,

Ótima opção de título.


Luciano,

em breve, cias da América do Norte, depois, Centro e Sul americanas, seguidas de Africanas, Asaiticas e Oceania/pacífico.

Terminado vem o post sobre bagagem de mão e no futuro um sobre direto dos passageiros.

Como os textos são grandes, vou liberando um por semana na sexta/sabado.

Anônimo disse...

Americanos devem iniciar uma campanha contra a GOL. A companhia aerea brasileira nao trata bem os cidadaos americanos......

A Gol nao vai poder bater asas no ceu americano, pois o consumidor na Terra do Tio Sam tem voz.

Unknown disse...

Rodrigo, peço que me informes quais as cias aereas low-cost fazem o trecho USA-South America. Informar trechos por cia, se possivel.
Voce tem conhecimento de novos voos da America do Sul para USA em cias low-fare?

Rodrigo Purisch disse...

Paulo,
Low fare só a Spirit saindo de Fort Lauderdale para Lima no Peru com várias promoções.

JetBlue no em 2008 (abril).

Mas há boas tarifas saindo do norte da Am. do Sul. Leia a série

http://aquelapassagem.blogspot.com/2007/08/indo-alm-das-20000-milhaspontos-destino_08.html

Anônimo disse...

Olá Rodrigo! Agradeço mt a vc pelas mts informações que tenho tido aqui no blog. queria te pedir uma ajudinha. vou pra europa dia 02 de fevereiro e voplto dia 23 de março e comprei varias passagens internas pelas companhias easyget/suizer/rianair. mas como são tres companhias e tem um monte de gegras de bagagens queria saber quantos kilos de bagagem posso levar. sei que a rianair é 15 mas as oputras não sei.desde ja agradeço.

Rodrigo Purisch disse...

As regras da Easyjet, RyanAir e Swiss estão aqui:

http://aquelapassagem.blogspot.com/2007/09/o-excesso-de-bagagem-pode-fazer-o.html

Confirme nos liks para os sites e na sua passagem.

Obrogado pelo Elogios

sábado, setembro 01, 2007

O Excesso de Bagagem Pode Fazer o Barato Sair Caro

Durante a busca por boas tarifas aéreas, muitos viajantes esquecem de um detalhe que para alguns poderá fazer uma grande diferença no custo final de uma passagem aérea: a franquia de bagagem. Esse detalhe torna-se mais importante quando o passageiro opta por usar várias cias aéreas, entre elas cias de baixo custo (low cost), para atingir aquele destino desejado.

O Aquela Passagem! sai na frente e traz um comparativo entre as principais cias aéreas. Mas antes do comparativo em si, vamos descrever algumas tendências observadas durante a coleta de informações.

Tipos de franquia: Existem duas formas de franquia de bagagem: conceito peso e conceito peça. Dependendo do destino, a cia aérea pode usar um ou outro conceito. No caso do conceito peso, as cias determinam a franquia como um número de quilos permitidos para serem despachados sem custo. Algumas cias limitam o número de peças que podem ser transportadas usando essa franquia, outras não. O excesso de bagagem geralmente é cobrado por quilo extra. O conceito peça, muito utilizado quando envolve vôos de/para a América do Norte e vôos partindo do Brasil, determina que a franquia será determinada por um número máximo de peças, normalmente duas, e um peso máximo por peça. O excesso é pago usando um valor fixo para cada peça extra. Pode-se ainda pagar uma taxa quando a mala supera o peso ou o tamanho máximo aceito pela cia dentro da franquia. Nos dois conceitos, geralmente, há um limite máximo de peso por peça para que essa possa ser transportada (pagando ou não excesso de bagagem).

Apresentação das regras: Cada cia aérea tem suas regras e uma forma de exibi-las. Algumas cias têm regras simples e claramente apresentadas, tendo inclusive um atalho na página principal encaminhando o consumidor diretamente à página onde as regras encontram-se apresentadas. Em determinados sites, é necessário navegar por várias páginas até encontrar a informação procurada. Outras cias têm um sem número de regras ou uma regra específica para cada destino onde atua, dificultando em muito a informação do consumidor. Certas cias apresentam apenas as normas básicas, colocando ressalvas de que a franquia varia conforme a tarifa escolhida, ou seja, você vai ter que simular a compra de uma passagem para confirmar qual franquia associa-se a tarifa em questão. Nem sempre os valores cobrados pelo excesso de bagagem são apresentados no site, sendo que os valores finais, nesses casos, só podem ser acessados através de contato direto com a cia aérea.

Vôos em code share ou em cias parceiras: Normalmente, as regras e valores apresentados no site da cia aplicam-se aos vôos totalmente operados por ela. Muitas cias alertam que vôos em code share (apesar de vendidos por ela como seus, são operados por outra cia) ou vôos de cias parceiras podem ter franquias e custos de excesso de bagagem diferentes das apresentadas em seus sites.

Status elite no programa de fidelidade: Passageiros que possuem um status elite (níveis mais altos) no programa de fidelidade da cia ou no programa de uma cia parceira de aliança (Star Alliance, Oneworld e Skyteam) que opera o vôo, normalmente, são agraciados com uma franquia de bagagens ampliada.

Novas classes de serviço: Algumas cias estão criando novas classes de serviço intermediárias entre a classe econômica e a classe executiva tradicionais. As tarifas nessas novas classes e suas franquias de bagagem são maiores que as da classe econômica tradicional e muitas vezes semelhantes as da classe executiva.

Infantes (menores de 2 anos): A franquia de bagagens de passageiros de colo (menores de 2 anos) variam muito entre as cias. Em algumas cias não há franquia de bagagem despachada.

Crianças (de 2 a 12 anos): A franquia varia muito de cia para cia. Algumas cias permitem que esses passageiros (que podem vir a pagar apenas 50% da passagem) tenham franquias iguais à de um adulto, outras impõe uma redução na franquia.

União de franquias do grupo: Algumas cias não permitem associar a franquia de passageiros viajando em grupo no mesmo vôo e deixam isso bem claro no site. Outras permitem a associação apenas se as passagens foram adquiridas na mesma reserva. Mas várias cias não tocam no tema.

Cobrança do excesso: O excesso de peso ou peça são cobrados por trecho, ou seja, paga-se na ida e/ou na volta de acordo com as bagagens despachadas em cada trecho. Há uma nova tendência de se permitir um pré-pagamento com desconto em períodos anteriores à data da viagem.

Transporte de caixas ou mercadorias: Algumas cias não permitem o transporte de caixas ou mercadorias como bagagens dentro da franquia. Por exemplo, a TAM cobra uma taxa extra por transporte de tvs de plasma em seus vôos.

Bagagens Despachadas

Tamanho das peças despachadas: O tamanho de cada peça de bagagem permitida para ser despachada pode variar de cia para cia. Há uma tendência, não é regra, de que a peça de bagagem despachada tenha por volta de 158 cm quando somadas a altura, largura e profundidade. Algumas cias, quando usando o conceito peça na classe econômica, alertam ainda que a soma das dimensões das peças despachadas não podem superar determinado valor, ou seja, não seria possível despachar duas peças de 158cm (uma delas teria que ter um tamanho inferior a esse).

Peso das peças despachadas: Muitas cias, se não a maioria, têm restringido o peso máximo de cada peça de bagagem a 32kg. Mesmo que já se esteja pagando ou se deseje pagar excesso de bagagem não é permitido peças com mais de 32kg. Isso ocorre em virtude de questões legais trabalhistas existentes em vários países, principalmente europeus, asiáticos e da Oceania. Algumas cias permitem o transporte de peças maiores ou mais pesadas, mas solicitam contato prévio para determinar a viabilidade do transporte. Outras cias só permitem transporte de peças acima desse limite como carga em vôos cargueiros. Nota-se uma tendência de reduzir o peso por peça, quando aplicado o conceito peça, da franquia dos passageiros que voam na classe econômica. Se antes era permitido 32 kg por peça, há uma tendência de redução para 23kg. Mas a maioria das passagens que tem seu início no Brasil ainda tem conseguido escapar dessa tendência, mas as passagens que têm como destino o Brasil já estão começando a sofrer essa mudança. Lembre-se: as regras de franquia válidas para uma passagem de ida-e-volta valem nos dois sentidos da viagem, valendo as aplicadas no trecho de ida. Se você comprou cada trecho isoladamente, cada um pode ter uma franquia diferente.

Vôos regionais ou em aviões menores: Algumas cias fazem vôos regionais ou conexões usando aeronaves menores, nesses casos a franquia costuma ser bem inferior às praticadas nos vôos internacionais.

Franquias e passagens partindo do Brasil: Em se tratando de franquias de bagagem, o brasileiro não pode reclamar. A maioria das cias tem franquias mais elevadas para passagens cujos vôos têm início no Brasil. Outras estendem essa franquia aumentada para passagens que têm como destino o Brasil. Porém não sabemos quanto tempo isso vai durar, já que algumas cias, principalmente norte americanas, já estão reduzindo o peso máximo por peça na classe econômica de 32 para 23kg. Aí é que mora o perigo, já que ao fazer conexões ou ao realizar vôos regionais em cias áreas ou mercados com franquias mais reduzidas, o brasileiro descobre que suas malas já não são adequadas para esse novo deslocamento sem pagar um extra por isso. O cuidado deve ser maior quando esse novo deslocamento é feito em uma cia de baixo custo. Uma das formas de evitar problemas como esse é comprar todos os trechos juntos em uma mesma cia aérea, já que muitas cias estendem a generosa franquia dada aos vôos partindo do Brasil aos demais segmentos. Outra opção, muito menos prática e com mais chances de não ser bem sucedida, é a de carregar sempre uma bolsa vazia dentro da mala principal de forma a ir redistribuindo o peso de acordo com as regras de cada cia, dividindo o peso em duas peças despachadas ou transferindo parte do peso da peça a ser despachada para a bagagem de mão.

Bagagens especiais: Equipamentos esportivos, instrumentos musicais, armas de fogo, entre outras têm regras próprias em cada cia aérea. Alguns itens podem ser incluídos dentro da franquia e/ou pagar uma taxa extra. Carrinhos de bebês e cadeiras de rodas podem ser transportados sem custo em muitas cias. Porém certas cias incluem esses objetos dentro da franquia ou se negam a transportar determinadas peças ou modelos. Para o transporte de instrumentos grandes e delicados pode ser necessário que se compre um assento para o transporte do mesmo.

Transporte de Caixas: Algumas cias aéreas proíbem o transporte de caixas dentro da franquia, outras só aceitam apenas caixas lacradas de fábrica e outras não fazem objeção desde que bem fechadas e dentro de um limite de peso e tamanho.

Animais: Tem crescido o número de cias que não transportam animais. Outras estão limitando os animais a determinados tamanhos ou até a um tamanho compatível com o transporte dentro da cabine. Se não bastasse a papelada envolvida, está cada dia mais difícil viajar com seu bichinho de estimação.
Cias Low Cost/Baixo Custo: São nessas cias que se deve ter mais atenção à franquia e as regras associadas à mesma. Algumas cias alertam que a bagagem pode seguir em um vôo diferente do que segue seu dono em casos excepcionais e que nesses casos ela não terá responsabilidade pelo atraso das mesmas.... Algumas cias low cost estão começando a cobrar por peça despachada, independente da franquia de peso, já no momento da compra da passagem. No caso do consumidor desejar incluir uma peça no aeroporto vai pagar mais. Algumas já permitem que se amplie o número de peças ou o peso total da franquia já no momento da reserva ou até um determinado período antes do vôo por taxas menores que as cobradas nos aeroportos. Muitas cias low cost tem usado parte do espaço para transporte de malas para o transporte de cargas e desta forma ampliando seus ganhos. Essa é a principal razão para que elas façam tudo o possível para ter com um acerta antecedência a previsão da capacidade ociosa em seus porões. Outras razões é que aeronaves mais pesadas gastam mais combustível e a redução de custos é uma das premissas das cias low costs.

Excesso de bagagem: Uma nova tendência é a de permitir o pré-pagamento do excesso de bagagem, com desconto, via site ou diretamente na cia em um período variável antes da viagem. Conceito peso: Certas cias ainda usam a regra de cobrar 1,5% da tarifa econômica cheia do trecho, conhecida também como tarifa Y, por quilo em excesso. Essa tarifa Y pode ter preço muito mais alto que o de uma tarifa promocional e próximo ao preço de uma tarifa promocional para voar na executiva. Podem ser encontrados valores fixos por quilo independente do destino ou um valor específico para cada destino. Conceito peça: Normalmente há um valor fixo (dependendo da cia pode ser para cada destino ou um mesmo para todos) para cada peça extra ou peça acima do tamanho ou acima do peso. A peça pode pagar uma taxa para cada característica que ela ultrapassou. Algumas cias, principalmente americanas, possuem um período de embargo no qual não são permitidos ou são permitidas pequenas quantidades excesso de bagagens.

Bagagem de Mão

Tamanho e peso: Muitas cias limitam a bagagem de mão a dimensões de 55x40x20 ou 55x35x25 (115cm, quando somadas as 3 dimensões). Outras permitem mais de uma peça de mão desde que a outra tenha dimensões inferiores às citadas acima. Em algumas cias existe um limite de peso para essa bagagem. Outras cias não determinam o tamanho ou peso, orientando apenas que a mesma deve ter um tamanho razoável e o passageiro deve conseguir carregá-la e guardá-la no bagageiro sem auxílio.

Notebooks, Câmeras, Bolsas femininas, Pastas Masculinas, etc: Algumas cias além dos volumes permitidos como franquia de mão permitem o passageiro carregar material de leitura, câmera fotográfica, bolsa feminina ou pasta masculina. Em outras cias alguns desses objetos são contados dentro da franquia de bagagem de mão. De todos os objetos, os que mais sofrem com as diferentes regras adotadas pelas cias aéreas são as bolsas usadas para transportar notebooks. Portanto, na dúvida, sempre viaje com uma bolsa que possa receber o notebook, transformando duas peças em uma.

Partindo da ou fazendo conexões na Inglaterra: Atenção, em vôos partindo da Inglaterra é permitido apenas um volume de mão, não sendo permitidos volumes extras mesmo que sejam bolsas femininas ou sacolas ou notebooks. A opção é colocar tudo em um único volume.

Regras de cada país para bagagem de mão: Não se esqueça de se informar sobre as regras que regulam os objetos permitidos nas bagagens de mão em vigência tanto nos locais onde seu vôo parte e nos pontos de conexão.

Regras no Brasil: As regras que norteiam o transporte de bagagens no Brasil estão contidas na Portaria 676 de 13/11/2000 nos artigos 37 e 42. Portanto a franquias em vôos nacionais tem um limite mínimo estabelecido nessa portaria (30kg na virtual primeira classe e 20kg na executiva e econômica- aeronaves com até 20 assentos: 10kg) e como o mínimo costuma ser o máximo no Brasil, todas as cias nacionais adotaram essas esses valores em seus vôos internos. Nela também está contida os valores máximos (1% da tarifa cheia (Y) one way/kg, 2%/kg nas aeronaves até 20 assentos) que podem ser cobrados pelo excesso de peso, mas nesse caso todas optaram por esse teto da cobrança no vôos internos. Essa norma não trata das bagagens em vôos internacionais.

Regras básicas internacionais: As regra básicas para vôos internacionais são as publicadas pela IATA, que definem 20kg na classe econômica e 30kg na executiva quando aplicado o conceito peso e 2 peças de até 32kg e 158cm (somadas as dimensões) quando aplicado o conceito peça. No Brasil tem-se uma tendência a usar as regras IATA se fossem leis, inclusive pelos órgãos que regulam o setor da aviação no Brasil devido a acordos internacionais. Mas já existem exceções, como o caso da Gol. Porém em outros países as regras IATA não têm essa força e as cias tem mais liberdade para definir seus limites (mesmo as cias associadas a IATA). Devemos lembrar que a IATA não é um órgão governamental ou supra governamental e sim uma organização fundada e mantida por cias aéreas ao redor do mundo. Foi criada a fim de tentar organizar a concorrência e padronizar normas entre as associadas.

Fotos: Mag3737
Sob licensa
Creative Commons

20 comentários:

Anônimo disse...

Rodrigo Purisch ataca novamente... Mais um daqueles super posts pra gente aprender um montão! Valeu! O negócio é não carregar nada!

Anônimo disse...

Rodrigo,

Mudando um pouco de assunto : o q vc acha do problema da permissão da Varig para voar até a Argentina? Digo isso porque tinha passagens amarcadas para o próximo dia 29 de setembro e não tenho garantias de que ele vai ser cumprido...

JB

Anônimo disse...

Uma vez eu estava voltando de Toronto pela Air Canada e já tinha estourado meu cartão de crédito fazia uns 2 dias. Aí na hora de embarcar claro que deu excesso de bagagem, num total de 400 dólares. Expliquei que não tinha como pagar e a atendente da AC liberou TODO o meu excesso. Foi muita sorte. Nunca mais peguei uma mamata dessas.

Anônimo disse...

TAM anuncia contratação de vice-presidente da Gol

http://br.invertia.com/noticias/noticia.aspx?idNoticia=200709031509_RED_42787872

Mari Campos disse...

Rodrigo, arrasou mais uma vez. Informações exatíssimas, apuradíssimas.
Também adorei o novo layout da página - falando nisso, tá bombando em Google Ads, não??? rsrsrs Você é o único blogueiro que eu conheço que se deu bem com elas. ;)

Anônimo disse...

Rodrigo,
Eu soy partidaría de una "mala" pequeña o um bagagem de mão pequeño, também e não facturar.

Un compañero del trabajo le perdieron las maletas facturadas y llegaron al hotel de Dublin, sin nada.
Eso es um problema. Tienes que hacer reclamaciones y pierdes el tiempo.
Beijos.
Carmen

Anônimo disse...

Oi pessoal, tenho cidadania portuguesa e estou indo morar na Espanha, tenho 30.000 milhas e ia trocar por uma passagem apenas de ida para Portugal, de lá ia p Espanha de carro mesmo. Fiquei sabendo que como a TAM compartilha voo com a TAP, eu não poderia trocar as milhas por uma passagem apenas de ida, teria que ser ida e volta. Isso procede?

Abraços.

Unknown disse...

Oi pessoal, tenho cidadania portuguesa e estou indo morar na Espanha, tenho 30.000 milhas e ia trocar por uma passagem apenas de ida para Portugal, de lá ia p Espanha de carro mesmo. Fiquei sabendo que como a TAM compartilha voo com a TAP, eu não poderia trocar as milhas por uma passagem apenas de ida, teria que ser ida e volta. Isso procede?

Abraços.

Rodrigo Purisch disse...

JB,
O negócio agora parece ser diplomático. Entre em contato com a Varig, eles estão acomodando todo mundo na GOL. Pare que inclusive eles abrem uma reserva no vôo da Gol e não cancelam o da Varig no caso dele voltar a funcionar.

Fernando,

Ou foi sorte ou você lancou um olhar 48 nela.rsrs

Eliel,

O prblemad aTAM é que ela agora só quer ser uma Gol ao invés de sera TAM do comandante Rolim....

Mari,

O layout me deu uma surra! Estou com planos de no futuro migrar para um outro provedor coma mais recursos, mas para isso vou precisar de patrocínio, nem que seja do adsense. Mas ele nunca deu muito, vamos ver agora. o blog vem consumindo mais tempo que eu gostaria e está na hora de definir um rumo.

Carmen,
Concordo!
Uma dica é ter um cartão de crédito que dê uma cobertura para as malas. Tem um aqui que dá uns 500USD se as malas demorarem mais de 6 horas(?)para chegar se as passagens forem compradas com ele.

Hugo,

A emissão de passagens prêmio One-way no fidelidade são apenas para vôos operados com aeronaves TAM. A opção é emitir uma one way para Londres ou Milão e de lá ir para Espanha. Madri com a TAM vem no final do ano.

Unknown disse...

Oi Rodrigo, tinha pensado nessa opção de ir para algum outro pais que a TAM opera e de la ir para Espanha. Como estou indo antes de dezembro, não poderei ir pela TAM para Madrid. Sabe me dizer boas opções de companhias baratas que fazem o trajeto Londres/Vigo e Milão/Vigo?

Abraço.

Rodrigo Purisch disse...

Hugo,

Ibéria de Londres e Air Europa de Milão (opção mais barata)

Faz uma pesquisa nas low cost no Skyscanner. Acho qie a Clickair voa para Vigo (VGO)

Unknown disse...

Rodrigo, tinha visto na Air Europa, eles tem bons preços. Vou seguir sua dica e fazer uma pesquisa. Valeu!

Abraço.

Marcio Nel Cimatti disse...

Mais um Post-Tutorial, ficou ótimo.

O título poderia ser: Tudo o que você sempre quis saber sobre excesso de bagagem, mas tinha vergonha ou preguiça de perguntar.

Anônimo disse...

Parabéns Rodrigo. Mais uma vez com dicas super úteis!
Uma pergunta (certamente será respondida em um próximo post - mas estou embarcando semana que vem): qual é o peso das malas de mão na Varig, em vôos pra Europa e como andam as restrições de líquido na bagagem de mão?
Abraço

Rodrigo Purisch disse...

Marcio,

Ótima opção de título.


Luciano,

em breve, cias da América do Norte, depois, Centro e Sul americanas, seguidas de Africanas, Asaiticas e Oceania/pacífico.

Terminado vem o post sobre bagagem de mão e no futuro um sobre direto dos passageiros.

Como os textos são grandes, vou liberando um por semana na sexta/sabado.

Anônimo disse...

Americanos devem iniciar uma campanha contra a GOL. A companhia aerea brasileira nao trata bem os cidadaos americanos......

A Gol nao vai poder bater asas no ceu americano, pois o consumidor na Terra do Tio Sam tem voz.

Unknown disse...

Rodrigo, peço que me informes quais as cias aereas low-cost fazem o trecho USA-South America. Informar trechos por cia, se possivel.
Voce tem conhecimento de novos voos da America do Sul para USA em cias low-fare?

Rodrigo Purisch disse...

Paulo,
Low fare só a Spirit saindo de Fort Lauderdale para Lima no Peru com várias promoções.

JetBlue no em 2008 (abril).

Mas há boas tarifas saindo do norte da Am. do Sul. Leia a série

http://aquelapassagem.blogspot.com/2007/08/indo-alm-das-20000-milhaspontos-destino_08.html

Anônimo disse...

Olá Rodrigo! Agradeço mt a vc pelas mts informações que tenho tido aqui no blog. queria te pedir uma ajudinha. vou pra europa dia 02 de fevereiro e voplto dia 23 de março e comprei varias passagens internas pelas companhias easyget/suizer/rianair. mas como são tres companhias e tem um monte de gegras de bagagens queria saber quantos kilos de bagagem posso levar. sei que a rianair é 15 mas as oputras não sei.desde ja agradeço.

Rodrigo Purisch disse...

As regras da Easyjet, RyanAir e Swiss estão aqui:

http://aquelapassagem.blogspot.com/2007/09/o-excesso-de-bagagem-pode-fazer-o.html

Confirme nos liks para os sites e na sua passagem.

Obrogado pelo Elogios

sábado, setembro 01, 2007

O Excesso de Bagagem Pode Fazer o Barato Sair Caro

Durante a busca por boas tarifas aéreas, muitos viajantes esquecem de um detalhe que para alguns poderá fazer uma grande diferença no custo final de uma passagem aérea: a franquia de bagagem. Esse detalhe torna-se mais importante quando o passageiro opta por usar várias cias aéreas, entre elas cias de baixo custo (low cost), para atingir aquele destino desejado.

O Aquela Passagem! sai na frente e traz um comparativo entre as principais cias aéreas. Mas antes do comparativo em si, vamos descrever algumas tendências observadas durante a coleta de informações.

Tipos de franquia: Existem duas formas de franquia de bagagem: conceito peso e conceito peça. Dependendo do destino, a cia aérea pode usar um ou outro conceito. No caso do conceito peso, as cias determinam a franquia como um número de quilos permitidos para serem despachados sem custo. Algumas cias limitam o número de peças que podem ser transportadas usando essa franquia, outras não. O excesso de bagagem geralmente é cobrado por quilo extra. O conceito peça, muito utilizado quando envolve vôos de/para a América do Norte e vôos partindo do Brasil, determina que a franquia será determinada por um número máximo de peças, normalmente duas, e um peso máximo por peça. O excesso é pago usando um valor fixo para cada peça extra. Pode-se ainda pagar uma taxa quando a mala supera o peso ou o tamanho máximo aceito pela cia dentro da franquia. Nos dois conceitos, geralmente, há um limite máximo de peso por peça para que essa possa ser transportada (pagando ou não excesso de bagagem).

Apresentação das regras: Cada cia aérea tem suas regras e uma forma de exibi-las. Algumas cias têm regras simples e claramente apresentadas, tendo inclusive um atalho na página principal encaminhando o consumidor diretamente à página onde as regras encontram-se apresentadas. Em determinados sites, é necessário navegar por várias páginas até encontrar a informação procurada. Outras cias têm um sem número de regras ou uma regra específica para cada destino onde atua, dificultando em muito a informação do consumidor. Certas cias apresentam apenas as normas básicas, colocando ressalvas de que a franquia varia conforme a tarifa escolhida, ou seja, você vai ter que simular a compra de uma passagem para confirmar qual franquia associa-se a tarifa em questão. Nem sempre os valores cobrados pelo excesso de bagagem são apresentados no site, sendo que os valores finais, nesses casos, só podem ser acessados através de contato direto com a cia aérea.

Vôos em code share ou em cias parceiras: Normalmente, as regras e valores apresentados no site da cia aplicam-se aos vôos totalmente operados por ela. Muitas cias alertam que vôos em code share (apesar de vendidos por ela como seus, são operados por outra cia) ou vôos de cias parceiras podem ter franquias e custos de excesso de bagagem diferentes das apresentadas em seus sites.

Status elite no programa de fidelidade: Passageiros que possuem um status elite (níveis mais altos) no programa de fidelidade da cia ou no programa de uma cia parceira de aliança (Star Alliance, Oneworld e Skyteam) que opera o vôo, normalmente, são agraciados com uma franquia de bagagens ampliada.

Novas classes de serviço: Algumas cias estão criando novas classes de serviço intermediárias entre a classe econômica e a classe executiva tradicionais. As tarifas nessas novas classes e suas franquias de bagagem são maiores que as da classe econômica tradicional e muitas vezes semelhantes as da classe executiva.

Infantes (menores de 2 anos): A franquia de bagagens de passageiros de colo (menores de 2 anos) variam muito entre as cias. Em algumas cias não há franquia de bagagem despachada.

Crianças (de 2 a 12 anos): A franquia varia muito de cia para cia. Algumas cias permitem que esses passageiros (que podem vir a pagar apenas 50% da passagem) tenham franquias iguais à de um adulto, outras impõe uma redução na franquia.

União de franquias do grupo: Algumas cias não permitem associar a franquia de passageiros viajando em grupo no mesmo vôo e deixam isso bem claro no site. Outras permitem a associação apenas se as passagens foram adquiridas na mesma reserva. Mas várias cias não tocam no tema.

Cobrança do excesso: O excesso de peso ou peça são cobrados por trecho, ou seja, paga-se na ida e/ou na volta de acordo com as bagagens despachadas em cada trecho. Há uma nova tendência de se permitir um pré-pagamento com desconto em períodos anteriores à data da viagem.

Transporte de caixas ou mercadorias: Algumas cias não permitem o transporte de caixas ou mercadorias como bagagens dentro da franquia. Por exemplo, a TAM cobra uma taxa extra por transporte de tvs de plasma em seus vôos.

Bagagens Despachadas

Tamanho das peças despachadas: O tamanho de cada peça de bagagem permitida para ser despachada pode variar de cia para cia. Há uma tendência, não é regra, de que a peça de bagagem despachada tenha por volta de 158 cm quando somadas a altura, largura e profundidade. Algumas cias, quando usando o conceito peça na classe econômica, alertam ainda que a soma das dimensões das peças despachadas não podem superar determinado valor, ou seja, não seria possível despachar duas peças de 158cm (uma delas teria que ter um tamanho inferior a esse).

Peso das peças despachadas: Muitas cias, se não a maioria, têm restringido o peso máximo de cada peça de bagagem a 32kg. Mesmo que já se esteja pagando ou se deseje pagar excesso de bagagem não é permitido peças com mais de 32kg. Isso ocorre em virtude de questões legais trabalhistas existentes em vários países, principalmente europeus, asiáticos e da Oceania. Algumas cias permitem o transporte de peças maiores ou mais pesadas, mas solicitam contato prévio para determinar a viabilidade do transporte. Outras cias só permitem transporte de peças acima desse limite como carga em vôos cargueiros. Nota-se uma tendência de reduzir o peso por peça, quando aplicado o conceito peça, da franquia dos passageiros que voam na classe econômica. Se antes era permitido 32 kg por peça, há uma tendência de redução para 23kg. Mas a maioria das passagens que tem seu início no Brasil ainda tem conseguido escapar dessa tendência, mas as passagens que têm como destino o Brasil já estão começando a sofrer essa mudança. Lembre-se: as regras de franquia válidas para uma passagem de ida-e-volta valem nos dois sentidos da viagem, valendo as aplicadas no trecho de ida. Se você comprou cada trecho isoladamente, cada um pode ter uma franquia diferente.

Vôos regionais ou em aviões menores: Algumas cias fazem vôos regionais ou conexões usando aeronaves menores, nesses casos a franquia costuma ser bem inferior às praticadas nos vôos internacionais.

Franquias e passagens partindo do Brasil: Em se tratando de franquias de bagagem, o brasileiro não pode reclamar. A maioria das cias tem franquias mais elevadas para passagens cujos vôos têm início no Brasil. Outras estendem essa franquia aumentada para passagens que têm como destino o Brasil. Porém não sabemos quanto tempo isso vai durar, já que algumas cias, principalmente norte americanas, já estão reduzindo o peso máximo por peça na classe econômica de 32 para 23kg. Aí é que mora o perigo, já que ao fazer conexões ou ao realizar vôos regionais em cias áreas ou mercados com franquias mais reduzidas, o brasileiro descobre que suas malas já não são adequadas para esse novo deslocamento sem pagar um extra por isso. O cuidado deve ser maior quando esse novo deslocamento é feito em uma cia de baixo custo. Uma das formas de evitar problemas como esse é comprar todos os trechos juntos em uma mesma cia aérea, já que muitas cias estendem a generosa franquia dada aos vôos partindo do Brasil aos demais segmentos. Outra opção, muito menos prática e com mais chances de não ser bem sucedida, é a de carregar sempre uma bolsa vazia dentro da mala principal de forma a ir redistribuindo o peso de acordo com as regras de cada cia, dividindo o peso em duas peças despachadas ou transferindo parte do peso da peça a ser despachada para a bagagem de mão.

Bagagens especiais: Equipamentos esportivos, instrumentos musicais, armas de fogo, entre outras têm regras próprias em cada cia aérea. Alguns itens podem ser incluídos dentro da franquia e/ou pagar uma taxa extra. Carrinhos de bebês e cadeiras de rodas podem ser transportados sem custo em muitas cias. Porém certas cias incluem esses objetos dentro da franquia ou se negam a transportar determinadas peças ou modelos. Para o transporte de instrumentos grandes e delicados pode ser necessário que se compre um assento para o transporte do mesmo.

Transporte de Caixas: Algumas cias aéreas proíbem o transporte de caixas dentro da franquia, outras só aceitam apenas caixas lacradas de fábrica e outras não fazem objeção desde que bem fechadas e dentro de um limite de peso e tamanho.

Animais: Tem crescido o número de cias que não transportam animais. Outras estão limitando os animais a determinados tamanhos ou até a um tamanho compatível com o transporte dentro da cabine. Se não bastasse a papelada envolvida, está cada dia mais difícil viajar com seu bichinho de estimação.
Cias Low Cost/Baixo Custo: São nessas cias que se deve ter mais atenção à franquia e as regras associadas à mesma. Algumas cias alertam que a bagagem pode seguir em um vôo diferente do que segue seu dono em casos excepcionais e que nesses casos ela não terá responsabilidade pelo atraso das mesmas.... Algumas cias low cost estão começando a cobrar por peça despachada, independente da franquia de peso, já no momento da compra da passagem. No caso do consumidor desejar incluir uma peça no aeroporto vai pagar mais. Algumas já permitem que se amplie o número de peças ou o peso total da franquia já no momento da reserva ou até um determinado período antes do vôo por taxas menores que as cobradas nos aeroportos. Muitas cias low cost tem usado parte do espaço para transporte de malas para o transporte de cargas e desta forma ampliando seus ganhos. Essa é a principal razão para que elas façam tudo o possível para ter com um acerta antecedência a previsão da capacidade ociosa em seus porões. Outras razões é que aeronaves mais pesadas gastam mais combustível e a redução de custos é uma das premissas das cias low costs.

Excesso de bagagem: Uma nova tendência é a de permitir o pré-pagamento do excesso de bagagem, com desconto, via site ou diretamente na cia em um período variável antes da viagem. Conceito peso: Certas cias ainda usam a regra de cobrar 1,5% da tarifa econômica cheia do trecho, conhecida também como tarifa Y, por quilo em excesso. Essa tarifa Y pode ter preço muito mais alto que o de uma tarifa promocional e próximo ao preço de uma tarifa promocional para voar na executiva. Podem ser encontrados valores fixos por quilo independente do destino ou um valor específico para cada destino. Conceito peça: Normalmente há um valor fixo (dependendo da cia pode ser para cada destino ou um mesmo para todos) para cada peça extra ou peça acima do tamanho ou acima do peso. A peça pode pagar uma taxa para cada característica que ela ultrapassou. Algumas cias, principalmente americanas, possuem um período de embargo no qual não são permitidos ou são permitidas pequenas quantidades excesso de bagagens.

Bagagem de Mão

Tamanho e peso: Muitas cias limitam a bagagem de mão a dimensões de 55x40x20 ou 55x35x25 (115cm, quando somadas as 3 dimensões). Outras permitem mais de uma peça de mão desde que a outra tenha dimensões inferiores às citadas acima. Em algumas cias existe um limite de peso para essa bagagem. Outras cias não determinam o tamanho ou peso, orientando apenas que a mesma deve ter um tamanho razoável e o passageiro deve conseguir carregá-la e guardá-la no bagageiro sem auxílio.

Notebooks, Câmeras, Bolsas femininas, Pastas Masculinas, etc: Algumas cias além dos volumes permitidos como franquia de mão permitem o passageiro carregar material de leitura, câmera fotográfica, bolsa feminina ou pasta masculina. Em outras cias alguns desses objetos são contados dentro da franquia de bagagem de mão. De todos os objetos, os que mais sofrem com as diferentes regras adotadas pelas cias aéreas são as bolsas usadas para transportar notebooks. Portanto, na dúvida, sempre viaje com uma bolsa que possa receber o notebook, transformando duas peças em uma.

Partindo da ou fazendo conexões na Inglaterra: Atenção, em vôos partindo da Inglaterra é permitido apenas um volume de mão, não sendo permitidos volumes extras mesmo que sejam bolsas femininas ou sacolas ou notebooks. A opção é colocar tudo em um único volume.

Regras de cada país para bagagem de mão: Não se esqueça de se informar sobre as regras que regulam os objetos permitidos nas bagagens de mão em vigência tanto nos locais onde seu vôo parte e nos pontos de conexão.

Regras no Brasil: As regras que norteiam o transporte de bagagens no Brasil estão contidas na Portaria 676 de 13/11/2000 nos artigos 37 e 42. Portanto a franquias em vôos nacionais tem um limite mínimo estabelecido nessa portaria (30kg na virtual primeira classe e 20kg na executiva e econômica- aeronaves com até 20 assentos: 10kg) e como o mínimo costuma ser o máximo no Brasil, todas as cias nacionais adotaram essas esses valores em seus vôos internos. Nela também está contida os valores máximos (1% da tarifa cheia (Y) one way/kg, 2%/kg nas aeronaves até 20 assentos) que podem ser cobrados pelo excesso de peso, mas nesse caso todas optaram por esse teto da cobrança no vôos internos. Essa norma não trata das bagagens em vôos internacionais.

Regras básicas internacionais: As regra básicas para vôos internacionais são as publicadas pela IATA, que definem 20kg na classe econômica e 30kg na executiva quando aplicado o conceito peso e 2 peças de até 32kg e 158cm (somadas as dimensões) quando aplicado o conceito peça. No Brasil tem-se uma tendência a usar as regras IATA se fossem leis, inclusive pelos órgãos que regulam o setor da aviação no Brasil devido a acordos internacionais. Mas já existem exceções, como o caso da Gol. Porém em outros países as regras IATA não têm essa força e as cias tem mais liberdade para definir seus limites (mesmo as cias associadas a IATA). Devemos lembrar que a IATA não é um órgão governamental ou supra governamental e sim uma organização fundada e mantida por cias aéreas ao redor do mundo. Foi criada a fim de tentar organizar a concorrência e padronizar normas entre as associadas.

Fotos: Mag3737
Sob licensa
Creative Commons

20 comentários:

Anônimo disse...

Rodrigo Purisch ataca novamente... Mais um daqueles super posts pra gente aprender um montão! Valeu! O negócio é não carregar nada!

Anônimo disse...

Rodrigo,

Mudando um pouco de assunto : o q vc acha do problema da permissão da Varig para voar até a Argentina? Digo isso porque tinha passagens amarcadas para o próximo dia 29 de setembro e não tenho garantias de que ele vai ser cumprido...

JB

Anônimo disse...

Uma vez eu estava voltando de Toronto pela Air Canada e já tinha estourado meu cartão de crédito fazia uns 2 dias. Aí na hora de embarcar claro que deu excesso de bagagem, num total de 400 dólares. Expliquei que não tinha como pagar e a atendente da AC liberou TODO o meu excesso. Foi muita sorte. Nunca mais peguei uma mamata dessas.

Anônimo disse...

TAM anuncia contratação de vice-presidente da Gol

http://br.invertia.com/noticias/noticia.aspx?idNoticia=200709031509_RED_42787872

Mari Campos disse...

Rodrigo, arrasou mais uma vez. Informações exatíssimas, apuradíssimas.
Também adorei o novo layout da página - falando nisso, tá bombando em Google Ads, não??? rsrsrs Você é o único blogueiro que eu conheço que se deu bem com elas. ;)

Anônimo disse...

Rodrigo,
Eu soy partidaría de una "mala" pequeña o um bagagem de mão pequeño, também e não facturar.

Un compañero del trabajo le perdieron las maletas facturadas y llegaron al hotel de Dublin, sin nada.
Eso es um problema. Tienes que hacer reclamaciones y pierdes el tiempo.
Beijos.
Carmen

Anônimo disse...

Oi pessoal, tenho cidadania portuguesa e estou indo morar na Espanha, tenho 30.000 milhas e ia trocar por uma passagem apenas de ida para Portugal, de lá ia p Espanha de carro mesmo. Fiquei sabendo que como a TAM compartilha voo com a TAP, eu não poderia trocar as milhas por uma passagem apenas de ida, teria que ser ida e volta. Isso procede?

Abraços.

Unknown disse...

Oi pessoal, tenho cidadania portuguesa e estou indo morar na Espanha, tenho 30.000 milhas e ia trocar por uma passagem apenas de ida para Portugal, de lá ia p Espanha de carro mesmo. Fiquei sabendo que como a TAM compartilha voo com a TAP, eu não poderia trocar as milhas por uma passagem apenas de ida, teria que ser ida e volta. Isso procede?

Abraços.

Rodrigo Purisch disse...

JB,
O negócio agora parece ser diplomático. Entre em contato com a Varig, eles estão acomodando todo mundo na GOL. Pare que inclusive eles abrem uma reserva no vôo da Gol e não cancelam o da Varig no caso dele voltar a funcionar.

Fernando,

Ou foi sorte ou você lancou um olhar 48 nela.rsrs

Eliel,

O prblemad aTAM é que ela agora só quer ser uma Gol ao invés de sera TAM do comandante Rolim....

Mari,

O layout me deu uma surra! Estou com planos de no futuro migrar para um outro provedor coma mais recursos, mas para isso vou precisar de patrocínio, nem que seja do adsense. Mas ele nunca deu muito, vamos ver agora. o blog vem consumindo mais tempo que eu gostaria e está na hora de definir um rumo.

Carmen,
Concordo!
Uma dica é ter um cartão de crédito que dê uma cobertura para as malas. Tem um aqui que dá uns 500USD se as malas demorarem mais de 6 horas(?)para chegar se as passagens forem compradas com ele.

Hugo,

A emissão de passagens prêmio One-way no fidelidade são apenas para vôos operados com aeronaves TAM. A opção é emitir uma one way para Londres ou Milão e de lá ir para Espanha. Madri com a TAM vem no final do ano.

Unknown disse...

Oi Rodrigo, tinha pensado nessa opção de ir para algum outro pais que a TAM opera e de la ir para Espanha. Como estou indo antes de dezembro, não poderei ir pela TAM para Madrid. Sabe me dizer boas opções de companhias baratas que fazem o trajeto Londres/Vigo e Milão/Vigo?

Abraço.

Rodrigo Purisch disse...

Hugo,

Ibéria de Londres e Air Europa de Milão (opção mais barata)

Faz uma pesquisa nas low cost no Skyscanner. Acho qie a Clickair voa para Vigo (VGO)

Unknown disse...

Rodrigo, tinha visto na Air Europa, eles tem bons preços. Vou seguir sua dica e fazer uma pesquisa. Valeu!

Abraço.

Marcio Nel Cimatti disse...

Mais um Post-Tutorial, ficou ótimo.

O título poderia ser: Tudo o que você sempre quis saber sobre excesso de bagagem, mas tinha vergonha ou preguiça de perguntar.

Anônimo disse...

Parabéns Rodrigo. Mais uma vez com dicas super úteis!
Uma pergunta (certamente será respondida em um próximo post - mas estou embarcando semana que vem): qual é o peso das malas de mão na Varig, em vôos pra Europa e como andam as restrições de líquido na bagagem de mão?
Abraço

Rodrigo Purisch disse...

Marcio,

Ótima opção de título.


Luciano,

em breve, cias da América do Norte, depois, Centro e Sul americanas, seguidas de Africanas, Asaiticas e Oceania/pacífico.

Terminado vem o post sobre bagagem de mão e no futuro um sobre direto dos passageiros.

Como os textos são grandes, vou liberando um por semana na sexta/sabado.

Anônimo disse...

Americanos devem iniciar uma campanha contra a GOL. A companhia aerea brasileira nao trata bem os cidadaos americanos......

A Gol nao vai poder bater asas no ceu americano, pois o consumidor na Terra do Tio Sam tem voz.

Unknown disse...

Rodrigo, peço que me informes quais as cias aereas low-cost fazem o trecho USA-South America. Informar trechos por cia, se possivel.
Voce tem conhecimento de novos voos da America do Sul para USA em cias low-fare?

Rodrigo Purisch disse...

Paulo,
Low fare só a Spirit saindo de Fort Lauderdale para Lima no Peru com várias promoções.

JetBlue no em 2008 (abril).

Mas há boas tarifas saindo do norte da Am. do Sul. Leia a série

http://aquelapassagem.blogspot.com/2007/08/indo-alm-das-20000-milhaspontos-destino_08.html

Anônimo disse...

Olá Rodrigo! Agradeço mt a vc pelas mts informações que tenho tido aqui no blog. queria te pedir uma ajudinha. vou pra europa dia 02 de fevereiro e voplto dia 23 de março e comprei varias passagens internas pelas companhias easyget/suizer/rianair. mas como são tres companhias e tem um monte de gegras de bagagens queria saber quantos kilos de bagagem posso levar. sei que a rianair é 15 mas as oputras não sei.desde ja agradeço.

Rodrigo Purisch disse...

As regras da Easyjet, RyanAir e Swiss estão aqui:

http://aquelapassagem.blogspot.com/2007/09/o-excesso-de-bagagem-pode-fazer-o.html

Confirme nos liks para os sites e na sua passagem.

Obrogado pelo Elogios