quarta-feira, fevereiro 27, 2008

Queda das Bandas Tarifárias: O Que Esperar?

Aqueles que acompanham o blog a mais tempo sabem da campanha que faço pela queda das bandas tarifárias. Desde a origem desse blog, esse tema sempre me incomodou, a tal ponto de várias vezes ter postado opções de associar passagens a fim de fugir das bandas tarifárias nacionais.

Com muita alegria recebi a notícia da consulta pública realizada pela ANAC a fim de eliminar as bandas. Consulta realizada e finalizada, nada mais constava no site da ANAC. Durante a última matéria que fiz para a Viagem e Turismo, procurei insistentemente informações sobre a entrada em vigor da resolução que aumentaria os descontos permitidos sobre as tarifas cheias. Só consegui a informação extra oficial de que a mesma aguardava uma reunião do colegiado da ANAC que na época passava por um processo de renovação. Quis ainda informações sobre a superpromoção da Gol para Lima no Peru que conseguiu superar os limites impostos pela legislação vigente. Fiquei sem respostas da Gol, LAN e da ANAC. O que era para ser um processo transparente não se mostrou tão transparente assim.

Mas hoje, foi finalmente anunciada pela ANAC a publicação no dia 01 de março da resolução que implanta uma redução gradual até a eliminação das bandas tarifárias para os vôos dentro da América do Sul. Parece ser parte de uma decisão política de mostrar serviço a sociedade que inclui uma futura visita do Ministro da Defesa, Nelson Jobim, ao congresso tentar agilizar as normas que aumentam as taxas de estacionamento de aeronaves e de um plano de ressarcimento aos consumidores lesados por atrasos e cancelamentos.

Mas o que diz a resolução? Ela aumenta os descontos possíveis de serem aplicados sobre as tarifas cheias (sugeridas pela IATA , organização não governamental criada pelas cia aéreas para normatizá-las e defender seus direitos) apresentadas junto com a resolução. A partir de 01 de março será possível aumentar o desconto atual de 30% para 50%. Já no dia 01 de junho será possível realizar descontos de 80%. Finalmente em 01 de setembro de 2008 (data histórica) passa a vigorar a liberdade tarifária nessas rotas.

Veja nos quadros abaixo o impacto possível da resolução:

Photobucket

Photobucket

Mas o que podermos esperar? Queda de preços imediata? Concorrência? Vitória do consumidor? Fazer exercícios de futurologia sempre implica em chances de grandes erros, mas mesmo não sendo um experto em mercado vou pintar 3 cenários possíveis.

Primeiro cenário: Nossas cias e as demais cias sul-americanas acostumadas com os lucros gerados pelas altas tarifas atualmente em curso, podem simplesmente aplicar uns descontinhos para ficar bem na foto e como não há realmente uma concorrência na maioria das rotas dentro da América do Sul, fazerem um acordo de cavalheiros e manter o mercado e suas tarifas sobre controle. Se não aparecer ninguém interessado em mudar o atual cenário, não haverá mudanças espontâneas das demais cias. Talvez esse seria o cenário mas provável até a pouco tempo, mas as mudanças recentes ocorridas no mercado brasileiro (nossas cias estão entre as mais fortes do continente) podem fazer com que mudanças ocorram.

Segundo cenário: Nossas cias ainda impactadas pelo caos aéreo e baixas ocupações em algumas rotas, podem optar por reduzir as margens de lucro e aumentar a ocupação das aeronaves, permitindo assim que algumas rotas se tornem financeiramente viáveis e impedindo que sejam canceladas, como ocorreu com os vôos diretos de São Paulo para Lima e Santiago cancelados pela Gol. Como resposta, as demais cias entrariam no jogo a fim de não perder mercado. Diante de uma Gol enfraquecida (mas longe de ser frágil) tendo que sustentar a deficitária Varig e suas poucas rotas internacionais, da TAM com uma nova proposta e dona do lado brasileiro das rotas Brasil/Europa e da sombra cada vez maior de uma subsidiária da JetBlue se aproximando (inclusive o Ministro Jobim já disse que ela tem tudo para ser a terceira força nacional) a situação atual pode mudar. A Gol pode optar realmente por se tornar uma cia Low Fare (baixas tarifas) coisa que ela deixou de ser a muito tempo, justificando a quase ausência de serviço de bordo e outros mimos a fim de se fortalecer diante da chegada de uma possível nova concorrente que tem um histórico agressivo nos EUA. Com isso, ela iniciaria uma pressão para baixo nas tarifas das rotas internacionais operada por ela, deixando a Varig realmente para concorrer em serviço, qualidade e preços com a TAM. Essa última teria que redefinir qual seria sua concorrente e qual caminho perseguir no futuro, que parece ser de uma cia convencional dentro de uma grande aliança com algumas rotas nacionais com serviço reduzido e rotas internacionais com serviço completo e programa de milhagem. De novo, as decisões das nossas cias poderão ter impacto nas concorrentes internacionais gerando uma queda de preço segundo a proposta de cada cia aérea.

Terceiro cenário: Diante da possibilidade de ampliar mercado (LAN, Aerosur, Pluna, TACA entre outras) ou de aumentar a ocupação de vôos que tem como escala o Brasil, como por exemplo o vôo da British entre Londres e Buenos Aires, as cias internacionais poderiam dar o pontapé inicial na concorrência tarifária levando as nossas cias a entrar no jogo. Não podemos esquecer que a entrada da Gol e TAM em domínios da LAN, Aerolineas, Pluna e TACA levou concorrência e queda de preços principalmente nos mercados onde a liberdade tarifária já existe. Pode ser a chance de revanche. Para melhorar o cenário seria interessante uma política de céus abertos dentro da América do Sul na qual qualquer cia poderia operar a rota que lhe interessasse devendo apenas limitar sua operação a existência de vagas nos aeroportos. Talvez assim um vôo saindo do Rio, Belo Horizonte ou Salvador para o Chile ou Argentina, por exemplo, não precisaria custar tão mais que um que parte de São Paulo.

Não me importa qual cenário irá se confirmar ou se um outro poderá acontecer, torço (porque no Brasil agente além de ver as normas temos que torcer para que elas tenham impacto e interesse dos políticos para que realmente surtam efeitos) para que o consumidor visualize um futuro melhor. Nem que seja para termos passagens com preços dentro da realidade internacional nas promoções de final de semana e preços fora da realidade durante os demais dias como ocorre com as tarifas nacionais.

Aproveito para agradecer a todos os leitores do blog que me enviaram a notícia do início dos fins das bandas, em especial ao sempre alerta Paulo Sérgio, Gisa, Alex, Márcio e a Ludmila Vilar que sofreu comigo para tentar tirar informações da ANAC.

17 comentários:

Aline Lima disse...

Sabe Rodrigo, hoje, no Japão é barato viajar por causa de um homem que revolucionou o mercado: Hideo Sawada.
Não achei nada sobre ele em inglês, por isso, vou traduzir uma página que encontrei sobre ele e te mando por e-mail.

Espero que por aí apareçam muitos "Hideos", pois o mercado tem potencial, mas com preços impraticáveis, não dá!

Abraços

EAT PUSSY! disse...

Descobri o blog a pouco tempo... viciei... keep on keepin' on! :)
Abs.

Anônimo disse...

Uma passagem pela Gol, de Fortaleza-Buenos Aires ida e volta para julho custa $1100 reais, sem taxas (custa menos que uma passagem Fortaleza-Belo Horizonte-For em julho). Sera que os precos vao cair ainda mais?

Anônimo disse...

Rodrigo

Vamos torçer´para que funcione... Já não era em tempo...Parece a primeira boa noticia sobre aviação nos ultimos anos....

Ernesto

Anônimo disse...

Oi Rodrigo!
Ja viu isso?
Gol anuncia acordo de interline entre VRG Linhas Aéreas e KLM
http://web.infomoney.com.br//templates/news/view.asp?codigo=949902&path=/investimentos/

Anônimo disse...

Rodrigo,
Estava esperando ansiosamente o seu post sobre este assunto.
Vamos ver agora se além das cias o consumidor também ganha.
Parabéns pelo texto!

Anônimo disse...

Rodrigo, excelente post, o que não chega a ser uma novidade vindo de você.

Acredito que se nós, consumidores usuários das companhias aéreas, formos conscientes e, na medida do possível, evitarmos aquelas que cobram mais caro, prestigiando as promoções, um dia, quem sabe, as companhias acabem se tocando de que não dá para terem uma margem de lucro tão grande assim.

Além do preço da passagem em si, é preciso também que a Anac debate e altere para baixo também as taxas aeroportuárias, sabidamente uma das mais caras do mundo. Para incentivar o brasileiro a voar mais, é preciso baratear em todas as frentes.

Sonho com um contexto de aeroportos decentes e espalhados, variedade de rotas e de destinos, preços baixos e vôos seguros e no horário. Tendo isso, a comida e outros detalhes atém podem ser pagos por fora. Estaria ótimo mesmo assim.

Anônimo disse...

alguem sabe dizer se servem comida nos voos internacionais da gol ou se vale o mesmo esquema da barrinha de cereal de sempre?

Anônimo disse...

Oi Rodrigo! Sensacional esse post. Quando vi a notícia ontem, só lembrei de vir aqui conferir seus comentários!

Olha, isso vai revolucionar muita coisa, se realmente rolar essa redução nas tarifas, né? Porque BsAs, por exemplo, já disputa em preço com muitos destinos do Nordeste, se contarmos tudo partindo de SP. Com o preço descendo mais para os destinos dos países vizinhos, vc acha que vai ficar mais barato, por tabela, voar também dentro do país?

Anônimo disse...

Anônimo, nos vôos da GOL para Bs As e para Santiago, eles servem um sanduíche frio de pastrami - é a descrição - mas que não passa de uma presuntada e ainda vem um abacaxi.
É horrível e torça para que seja a barrinha de cereais.

Rodrigo Purisch disse...

Obrigado a todos pelos elogios e apoio. estou brigando com o Virtua para poder responder esses comentários.....

Aline,
Vou procurar saber mais sobre o Hideo!

Skatenacional,

Obrigado!

Mô e Ernesto,
Vamos torcer para que realmente surta algum efeito real. Como a mídia vincula fica parecendo que é uma coisa líquida e certa....

Paulo,
Concordo plenamente com você sobre as tarifas aeroportuárias, principalmente se queremos a tal da integração regional. Ma mexer no bolso das cias aéreas é fácil, mas no bolso do governo/Infrazero é outra conversa.....

Adriane,

BsAs é um rival real do Nordeste, principalmente saindo de São Paulo. Se saindo de BH ou Nordeste o vôo sai por uns 800 a 1100 reais, saindo de Sampa pode custar menos de 500 reias. Se as tarifas realmente baixarem e o pessoal descobrir a Patagônia, o Chile como um todo, o Caribe venezuelano, outros destinos na Argentina e os roteiros clássicos andinos, o Nordeste vai sofrer. Mas eles não souberam cativar o turismo doméstico (muitas vezes abusando nos preços com pouco serviço) e com um dolar alto existem outras opções no mundo para os estrangeiros.

A Gol, como disse a Mô, serve sanduíche nos vôos internacionais. Se ela tiver o mesmo preço de passagem, ela já sai perdendo com isso para as concorrentes. Espero que ela abaixe as suas tarifas para jsutificar esse serviço abaixo da concorrência.

Lena,

As boas cias tem vários desses acordos interlines, mas elas dão preferência para os code shares principalmente com as parceiras de alianças. A Varig/Gol tem vários desses interlines nenhum code share no momento.

Interline: Uma cia tem a permissão de vender a passagem de uma outra cia aérea. Co isso uma cia que voa até um ponto intermediário pode levá-lo até um outro ponto usando uma passagem de outra cia. Não há ajuste de horário ou integrção de programas de fidelidade. Se houver algum problema, a cia que vendeu é co-responsável, mas você terá que resolver as questões com a cia dona do vôo.

Code Share: Uma cia compra um número x fixo de assentos de um vôo operado por outra cia aérea, passa a vendê-los como seus inclusive usando um código de vôo seu. Há ajuste de horários, integração de programa de milhagem e a cia ainda pode falar que voa para mais destinos do que aqueles que realmente voa com suas aeronaves. Nesse caso se houver algum problema no vôo, a cia aérea que te vendeu é dona do problema, mesmo que o vôo seja operado por outra cia aérea.

Anônimo disse...

Eu tinha certeza que ia sair um post da melhor qualidade sobre o assunto !!
Tomara que tenhamos o melhor cenário para os consumidores que têm sofrido com as cias aéreas ultimamente.
abraços,
Majô

Unknown disse...

Que ótima notícia!
Desde novembro estou acompanhando para ver se saiu do papel.
Espero que realmente aconteça a redução dos preços.
Estou viciado nesse blog!
Valeu Rodrigo!

Anônimo disse...

Oi Rodrigo! Sempre visito o Blog mas não havia comentado nada, só que depois de ler esse post tinha que te agradecer por não só informar a notícia, mas calcular como que ela afetaria os bolsos dos viajantes. Muito bom!
Tenho também um site de viagem e turismo, chamado Vambora. Ele é recente ainda, mas já possui muitas dicas, informações, destinos, etc.
Se puder dê uma visita. O endereço é: http://vamboravambora.wordpress.com
Até!

Guta

Rodrigo Purisch disse...

Majô, Fernando e Guta obrigado pelos elogios. Vamos torcer.

Guta vou dar uma passada lá sim!

Um abraço

Fran disse...

Rodrigo,
Simulei um vôo SP-Montevideu e o preço já caiu mesmo, mas a única a baixar as tarifas foi a Pluna. O valor, para feriado, é de 191 dólares.
Abraço e parabéns pelo blog.

Rodrigo Purisch disse...

Fran,

A Pluna está tentando sair de uma crise e já vem praticando tarifas baixas há um tempo. Não tem progrma de milhage atrativo e opera aviões mais antigos. Essa mesma tarifa estava disponível já na sexta antes do início das novas bandas tarifárias...

quarta-feira, fevereiro 27, 2008

Queda das Bandas Tarifárias: O Que Esperar?

Aqueles que acompanham o blog a mais tempo sabem da campanha que faço pela queda das bandas tarifárias. Desde a origem desse blog, esse tema sempre me incomodou, a tal ponto de várias vezes ter postado opções de associar passagens a fim de fugir das bandas tarifárias nacionais.

Com muita alegria recebi a notícia da consulta pública realizada pela ANAC a fim de eliminar as bandas. Consulta realizada e finalizada, nada mais constava no site da ANAC. Durante a última matéria que fiz para a Viagem e Turismo, procurei insistentemente informações sobre a entrada em vigor da resolução que aumentaria os descontos permitidos sobre as tarifas cheias. Só consegui a informação extra oficial de que a mesma aguardava uma reunião do colegiado da ANAC que na época passava por um processo de renovação. Quis ainda informações sobre a superpromoção da Gol para Lima no Peru que conseguiu superar os limites impostos pela legislação vigente. Fiquei sem respostas da Gol, LAN e da ANAC. O que era para ser um processo transparente não se mostrou tão transparente assim.

Mas hoje, foi finalmente anunciada pela ANAC a publicação no dia 01 de março da resolução que implanta uma redução gradual até a eliminação das bandas tarifárias para os vôos dentro da América do Sul. Parece ser parte de uma decisão política de mostrar serviço a sociedade que inclui uma futura visita do Ministro da Defesa, Nelson Jobim, ao congresso tentar agilizar as normas que aumentam as taxas de estacionamento de aeronaves e de um plano de ressarcimento aos consumidores lesados por atrasos e cancelamentos.

Mas o que diz a resolução? Ela aumenta os descontos possíveis de serem aplicados sobre as tarifas cheias (sugeridas pela IATA , organização não governamental criada pelas cia aéreas para normatizá-las e defender seus direitos) apresentadas junto com a resolução. A partir de 01 de março será possível aumentar o desconto atual de 30% para 50%. Já no dia 01 de junho será possível realizar descontos de 80%. Finalmente em 01 de setembro de 2008 (data histórica) passa a vigorar a liberdade tarifária nessas rotas.

Veja nos quadros abaixo o impacto possível da resolução:

Photobucket

Photobucket

Mas o que podermos esperar? Queda de preços imediata? Concorrência? Vitória do consumidor? Fazer exercícios de futurologia sempre implica em chances de grandes erros, mas mesmo não sendo um experto em mercado vou pintar 3 cenários possíveis.

Primeiro cenário: Nossas cias e as demais cias sul-americanas acostumadas com os lucros gerados pelas altas tarifas atualmente em curso, podem simplesmente aplicar uns descontinhos para ficar bem na foto e como não há realmente uma concorrência na maioria das rotas dentro da América do Sul, fazerem um acordo de cavalheiros e manter o mercado e suas tarifas sobre controle. Se não aparecer ninguém interessado em mudar o atual cenário, não haverá mudanças espontâneas das demais cias. Talvez esse seria o cenário mas provável até a pouco tempo, mas as mudanças recentes ocorridas no mercado brasileiro (nossas cias estão entre as mais fortes do continente) podem fazer com que mudanças ocorram.

Segundo cenário: Nossas cias ainda impactadas pelo caos aéreo e baixas ocupações em algumas rotas, podem optar por reduzir as margens de lucro e aumentar a ocupação das aeronaves, permitindo assim que algumas rotas se tornem financeiramente viáveis e impedindo que sejam canceladas, como ocorreu com os vôos diretos de São Paulo para Lima e Santiago cancelados pela Gol. Como resposta, as demais cias entrariam no jogo a fim de não perder mercado. Diante de uma Gol enfraquecida (mas longe de ser frágil) tendo que sustentar a deficitária Varig e suas poucas rotas internacionais, da TAM com uma nova proposta e dona do lado brasileiro das rotas Brasil/Europa e da sombra cada vez maior de uma subsidiária da JetBlue se aproximando (inclusive o Ministro Jobim já disse que ela tem tudo para ser a terceira força nacional) a situação atual pode mudar. A Gol pode optar realmente por se tornar uma cia Low Fare (baixas tarifas) coisa que ela deixou de ser a muito tempo, justificando a quase ausência de serviço de bordo e outros mimos a fim de se fortalecer diante da chegada de uma possível nova concorrente que tem um histórico agressivo nos EUA. Com isso, ela iniciaria uma pressão para baixo nas tarifas das rotas internacionais operada por ela, deixando a Varig realmente para concorrer em serviço, qualidade e preços com a TAM. Essa última teria que redefinir qual seria sua concorrente e qual caminho perseguir no futuro, que parece ser de uma cia convencional dentro de uma grande aliança com algumas rotas nacionais com serviço reduzido e rotas internacionais com serviço completo e programa de milhagem. De novo, as decisões das nossas cias poderão ter impacto nas concorrentes internacionais gerando uma queda de preço segundo a proposta de cada cia aérea.

Terceiro cenário: Diante da possibilidade de ampliar mercado (LAN, Aerosur, Pluna, TACA entre outras) ou de aumentar a ocupação de vôos que tem como escala o Brasil, como por exemplo o vôo da British entre Londres e Buenos Aires, as cias internacionais poderiam dar o pontapé inicial na concorrência tarifária levando as nossas cias a entrar no jogo. Não podemos esquecer que a entrada da Gol e TAM em domínios da LAN, Aerolineas, Pluna e TACA levou concorrência e queda de preços principalmente nos mercados onde a liberdade tarifária já existe. Pode ser a chance de revanche. Para melhorar o cenário seria interessante uma política de céus abertos dentro da América do Sul na qual qualquer cia poderia operar a rota que lhe interessasse devendo apenas limitar sua operação a existência de vagas nos aeroportos. Talvez assim um vôo saindo do Rio, Belo Horizonte ou Salvador para o Chile ou Argentina, por exemplo, não precisaria custar tão mais que um que parte de São Paulo.

Não me importa qual cenário irá se confirmar ou se um outro poderá acontecer, torço (porque no Brasil agente além de ver as normas temos que torcer para que elas tenham impacto e interesse dos políticos para que realmente surtam efeitos) para que o consumidor visualize um futuro melhor. Nem que seja para termos passagens com preços dentro da realidade internacional nas promoções de final de semana e preços fora da realidade durante os demais dias como ocorre com as tarifas nacionais.

Aproveito para agradecer a todos os leitores do blog que me enviaram a notícia do início dos fins das bandas, em especial ao sempre alerta Paulo Sérgio, Gisa, Alex, Márcio e a Ludmila Vilar que sofreu comigo para tentar tirar informações da ANAC.

17 comentários:

Aline Lima disse...

Sabe Rodrigo, hoje, no Japão é barato viajar por causa de um homem que revolucionou o mercado: Hideo Sawada.
Não achei nada sobre ele em inglês, por isso, vou traduzir uma página que encontrei sobre ele e te mando por e-mail.

Espero que por aí apareçam muitos "Hideos", pois o mercado tem potencial, mas com preços impraticáveis, não dá!

Abraços

EAT PUSSY! disse...

Descobri o blog a pouco tempo... viciei... keep on keepin' on! :)
Abs.

Anônimo disse...

Uma passagem pela Gol, de Fortaleza-Buenos Aires ida e volta para julho custa $1100 reais, sem taxas (custa menos que uma passagem Fortaleza-Belo Horizonte-For em julho). Sera que os precos vao cair ainda mais?

Anônimo disse...

Rodrigo

Vamos torçer´para que funcione... Já não era em tempo...Parece a primeira boa noticia sobre aviação nos ultimos anos....

Ernesto

Anônimo disse...

Oi Rodrigo!
Ja viu isso?
Gol anuncia acordo de interline entre VRG Linhas Aéreas e KLM
http://web.infomoney.com.br//templates/news/view.asp?codigo=949902&path=/investimentos/

Anônimo disse...

Rodrigo,
Estava esperando ansiosamente o seu post sobre este assunto.
Vamos ver agora se além das cias o consumidor também ganha.
Parabéns pelo texto!

Anônimo disse...

Rodrigo, excelente post, o que não chega a ser uma novidade vindo de você.

Acredito que se nós, consumidores usuários das companhias aéreas, formos conscientes e, na medida do possível, evitarmos aquelas que cobram mais caro, prestigiando as promoções, um dia, quem sabe, as companhias acabem se tocando de que não dá para terem uma margem de lucro tão grande assim.

Além do preço da passagem em si, é preciso também que a Anac debate e altere para baixo também as taxas aeroportuárias, sabidamente uma das mais caras do mundo. Para incentivar o brasileiro a voar mais, é preciso baratear em todas as frentes.

Sonho com um contexto de aeroportos decentes e espalhados, variedade de rotas e de destinos, preços baixos e vôos seguros e no horário. Tendo isso, a comida e outros detalhes atém podem ser pagos por fora. Estaria ótimo mesmo assim.

Anônimo disse...

alguem sabe dizer se servem comida nos voos internacionais da gol ou se vale o mesmo esquema da barrinha de cereal de sempre?

Anônimo disse...

Oi Rodrigo! Sensacional esse post. Quando vi a notícia ontem, só lembrei de vir aqui conferir seus comentários!

Olha, isso vai revolucionar muita coisa, se realmente rolar essa redução nas tarifas, né? Porque BsAs, por exemplo, já disputa em preço com muitos destinos do Nordeste, se contarmos tudo partindo de SP. Com o preço descendo mais para os destinos dos países vizinhos, vc acha que vai ficar mais barato, por tabela, voar também dentro do país?

Anônimo disse...

Anônimo, nos vôos da GOL para Bs As e para Santiago, eles servem um sanduíche frio de pastrami - é a descrição - mas que não passa de uma presuntada e ainda vem um abacaxi.
É horrível e torça para que seja a barrinha de cereais.

Rodrigo Purisch disse...

Obrigado a todos pelos elogios e apoio. estou brigando com o Virtua para poder responder esses comentários.....

Aline,
Vou procurar saber mais sobre o Hideo!

Skatenacional,

Obrigado!

Mô e Ernesto,
Vamos torcer para que realmente surta algum efeito real. Como a mídia vincula fica parecendo que é uma coisa líquida e certa....

Paulo,
Concordo plenamente com você sobre as tarifas aeroportuárias, principalmente se queremos a tal da integração regional. Ma mexer no bolso das cias aéreas é fácil, mas no bolso do governo/Infrazero é outra conversa.....

Adriane,

BsAs é um rival real do Nordeste, principalmente saindo de São Paulo. Se saindo de BH ou Nordeste o vôo sai por uns 800 a 1100 reais, saindo de Sampa pode custar menos de 500 reias. Se as tarifas realmente baixarem e o pessoal descobrir a Patagônia, o Chile como um todo, o Caribe venezuelano, outros destinos na Argentina e os roteiros clássicos andinos, o Nordeste vai sofrer. Mas eles não souberam cativar o turismo doméstico (muitas vezes abusando nos preços com pouco serviço) e com um dolar alto existem outras opções no mundo para os estrangeiros.

A Gol, como disse a Mô, serve sanduíche nos vôos internacionais. Se ela tiver o mesmo preço de passagem, ela já sai perdendo com isso para as concorrentes. Espero que ela abaixe as suas tarifas para jsutificar esse serviço abaixo da concorrência.

Lena,

As boas cias tem vários desses acordos interlines, mas elas dão preferência para os code shares principalmente com as parceiras de alianças. A Varig/Gol tem vários desses interlines nenhum code share no momento.

Interline: Uma cia tem a permissão de vender a passagem de uma outra cia aérea. Co isso uma cia que voa até um ponto intermediário pode levá-lo até um outro ponto usando uma passagem de outra cia. Não há ajuste de horário ou integrção de programas de fidelidade. Se houver algum problema, a cia que vendeu é co-responsável, mas você terá que resolver as questões com a cia dona do vôo.

Code Share: Uma cia compra um número x fixo de assentos de um vôo operado por outra cia aérea, passa a vendê-los como seus inclusive usando um código de vôo seu. Há ajuste de horários, integração de programa de milhagem e a cia ainda pode falar que voa para mais destinos do que aqueles que realmente voa com suas aeronaves. Nesse caso se houver algum problema no vôo, a cia aérea que te vendeu é dona do problema, mesmo que o vôo seja operado por outra cia aérea.

Anônimo disse...

Eu tinha certeza que ia sair um post da melhor qualidade sobre o assunto !!
Tomara que tenhamos o melhor cenário para os consumidores que têm sofrido com as cias aéreas ultimamente.
abraços,
Majô

Unknown disse...

Que ótima notícia!
Desde novembro estou acompanhando para ver se saiu do papel.
Espero que realmente aconteça a redução dos preços.
Estou viciado nesse blog!
Valeu Rodrigo!

Anônimo disse...

Oi Rodrigo! Sempre visito o Blog mas não havia comentado nada, só que depois de ler esse post tinha que te agradecer por não só informar a notícia, mas calcular como que ela afetaria os bolsos dos viajantes. Muito bom!
Tenho também um site de viagem e turismo, chamado Vambora. Ele é recente ainda, mas já possui muitas dicas, informações, destinos, etc.
Se puder dê uma visita. O endereço é: http://vamboravambora.wordpress.com
Até!

Guta

Rodrigo Purisch disse...

Majô, Fernando e Guta obrigado pelos elogios. Vamos torcer.

Guta vou dar uma passada lá sim!

Um abraço

Fran disse...

Rodrigo,
Simulei um vôo SP-Montevideu e o preço já caiu mesmo, mas a única a baixar as tarifas foi a Pluna. O valor, para feriado, é de 191 dólares.
Abraço e parabéns pelo blog.

Rodrigo Purisch disse...

Fran,

A Pluna está tentando sair de uma crise e já vem praticando tarifas baixas há um tempo. Não tem progrma de milhage atrativo e opera aviões mais antigos. Essa mesma tarifa estava disponível já na sexta antes do início das novas bandas tarifárias...

quarta-feira, fevereiro 27, 2008

Queda das Bandas Tarifárias: O Que Esperar?

Aqueles que acompanham o blog a mais tempo sabem da campanha que faço pela queda das bandas tarifárias. Desde a origem desse blog, esse tema sempre me incomodou, a tal ponto de várias vezes ter postado opções de associar passagens a fim de fugir das bandas tarifárias nacionais.

Com muita alegria recebi a notícia da consulta pública realizada pela ANAC a fim de eliminar as bandas. Consulta realizada e finalizada, nada mais constava no site da ANAC. Durante a última matéria que fiz para a Viagem e Turismo, procurei insistentemente informações sobre a entrada em vigor da resolução que aumentaria os descontos permitidos sobre as tarifas cheias. Só consegui a informação extra oficial de que a mesma aguardava uma reunião do colegiado da ANAC que na época passava por um processo de renovação. Quis ainda informações sobre a superpromoção da Gol para Lima no Peru que conseguiu superar os limites impostos pela legislação vigente. Fiquei sem respostas da Gol, LAN e da ANAC. O que era para ser um processo transparente não se mostrou tão transparente assim.

Mas hoje, foi finalmente anunciada pela ANAC a publicação no dia 01 de março da resolução que implanta uma redução gradual até a eliminação das bandas tarifárias para os vôos dentro da América do Sul. Parece ser parte de uma decisão política de mostrar serviço a sociedade que inclui uma futura visita do Ministro da Defesa, Nelson Jobim, ao congresso tentar agilizar as normas que aumentam as taxas de estacionamento de aeronaves e de um plano de ressarcimento aos consumidores lesados por atrasos e cancelamentos.

Mas o que diz a resolução? Ela aumenta os descontos possíveis de serem aplicados sobre as tarifas cheias (sugeridas pela IATA , organização não governamental criada pelas cia aéreas para normatizá-las e defender seus direitos) apresentadas junto com a resolução. A partir de 01 de março será possível aumentar o desconto atual de 30% para 50%. Já no dia 01 de junho será possível realizar descontos de 80%. Finalmente em 01 de setembro de 2008 (data histórica) passa a vigorar a liberdade tarifária nessas rotas.

Veja nos quadros abaixo o impacto possível da resolução:

Photobucket

Photobucket

Mas o que podermos esperar? Queda de preços imediata? Concorrência? Vitória do consumidor? Fazer exercícios de futurologia sempre implica em chances de grandes erros, mas mesmo não sendo um experto em mercado vou pintar 3 cenários possíveis.

Primeiro cenário: Nossas cias e as demais cias sul-americanas acostumadas com os lucros gerados pelas altas tarifas atualmente em curso, podem simplesmente aplicar uns descontinhos para ficar bem na foto e como não há realmente uma concorrência na maioria das rotas dentro da América do Sul, fazerem um acordo de cavalheiros e manter o mercado e suas tarifas sobre controle. Se não aparecer ninguém interessado em mudar o atual cenário, não haverá mudanças espontâneas das demais cias. Talvez esse seria o cenário mas provável até a pouco tempo, mas as mudanças recentes ocorridas no mercado brasileiro (nossas cias estão entre as mais fortes do continente) podem fazer com que mudanças ocorram.

Segundo cenário: Nossas cias ainda impactadas pelo caos aéreo e baixas ocupações em algumas rotas, podem optar por reduzir as margens de lucro e aumentar a ocupação das aeronaves, permitindo assim que algumas rotas se tornem financeiramente viáveis e impedindo que sejam canceladas, como ocorreu com os vôos diretos de São Paulo para Lima e Santiago cancelados pela Gol. Como resposta, as demais cias entrariam no jogo a fim de não perder mercado. Diante de uma Gol enfraquecida (mas longe de ser frágil) tendo que sustentar a deficitária Varig e suas poucas rotas internacionais, da TAM com uma nova proposta e dona do lado brasileiro das rotas Brasil/Europa e da sombra cada vez maior de uma subsidiária da JetBlue se aproximando (inclusive o Ministro Jobim já disse que ela tem tudo para ser a terceira força nacional) a situação atual pode mudar. A Gol pode optar realmente por se tornar uma cia Low Fare (baixas tarifas) coisa que ela deixou de ser a muito tempo, justificando a quase ausência de serviço de bordo e outros mimos a fim de se fortalecer diante da chegada de uma possível nova concorrente que tem um histórico agressivo nos EUA. Com isso, ela iniciaria uma pressão para baixo nas tarifas das rotas internacionais operada por ela, deixando a Varig realmente para concorrer em serviço, qualidade e preços com a TAM. Essa última teria que redefinir qual seria sua concorrente e qual caminho perseguir no futuro, que parece ser de uma cia convencional dentro de uma grande aliança com algumas rotas nacionais com serviço reduzido e rotas internacionais com serviço completo e programa de milhagem. De novo, as decisões das nossas cias poderão ter impacto nas concorrentes internacionais gerando uma queda de preço segundo a proposta de cada cia aérea.

Terceiro cenário: Diante da possibilidade de ampliar mercado (LAN, Aerosur, Pluna, TACA entre outras) ou de aumentar a ocupação de vôos que tem como escala o Brasil, como por exemplo o vôo da British entre Londres e Buenos Aires, as cias internacionais poderiam dar o pontapé inicial na concorrência tarifária levando as nossas cias a entrar no jogo. Não podemos esquecer que a entrada da Gol e TAM em domínios da LAN, Aerolineas, Pluna e TACA levou concorrência e queda de preços principalmente nos mercados onde a liberdade tarifária já existe. Pode ser a chance de revanche. Para melhorar o cenário seria interessante uma política de céus abertos dentro da América do Sul na qual qualquer cia poderia operar a rota que lhe interessasse devendo apenas limitar sua operação a existência de vagas nos aeroportos. Talvez assim um vôo saindo do Rio, Belo Horizonte ou Salvador para o Chile ou Argentina, por exemplo, não precisaria custar tão mais que um que parte de São Paulo.

Não me importa qual cenário irá se confirmar ou se um outro poderá acontecer, torço (porque no Brasil agente além de ver as normas temos que torcer para que elas tenham impacto e interesse dos políticos para que realmente surtam efeitos) para que o consumidor visualize um futuro melhor. Nem que seja para termos passagens com preços dentro da realidade internacional nas promoções de final de semana e preços fora da realidade durante os demais dias como ocorre com as tarifas nacionais.

Aproveito para agradecer a todos os leitores do blog que me enviaram a notícia do início dos fins das bandas, em especial ao sempre alerta Paulo Sérgio, Gisa, Alex, Márcio e a Ludmila Vilar que sofreu comigo para tentar tirar informações da ANAC.

17 comentários:

Aline Lima disse...

Sabe Rodrigo, hoje, no Japão é barato viajar por causa de um homem que revolucionou o mercado: Hideo Sawada.
Não achei nada sobre ele em inglês, por isso, vou traduzir uma página que encontrei sobre ele e te mando por e-mail.

Espero que por aí apareçam muitos "Hideos", pois o mercado tem potencial, mas com preços impraticáveis, não dá!

Abraços

EAT PUSSY! disse...

Descobri o blog a pouco tempo... viciei... keep on keepin' on! :)
Abs.

Anônimo disse...

Uma passagem pela Gol, de Fortaleza-Buenos Aires ida e volta para julho custa $1100 reais, sem taxas (custa menos que uma passagem Fortaleza-Belo Horizonte-For em julho). Sera que os precos vao cair ainda mais?

Anônimo disse...

Rodrigo

Vamos torçer´para que funcione... Já não era em tempo...Parece a primeira boa noticia sobre aviação nos ultimos anos....

Ernesto

Anônimo disse...

Oi Rodrigo!
Ja viu isso?
Gol anuncia acordo de interline entre VRG Linhas Aéreas e KLM
http://web.infomoney.com.br//templates/news/view.asp?codigo=949902&path=/investimentos/

Anônimo disse...

Rodrigo,
Estava esperando ansiosamente o seu post sobre este assunto.
Vamos ver agora se além das cias o consumidor também ganha.
Parabéns pelo texto!

Anônimo disse...

Rodrigo, excelente post, o que não chega a ser uma novidade vindo de você.

Acredito que se nós, consumidores usuários das companhias aéreas, formos conscientes e, na medida do possível, evitarmos aquelas que cobram mais caro, prestigiando as promoções, um dia, quem sabe, as companhias acabem se tocando de que não dá para terem uma margem de lucro tão grande assim.

Além do preço da passagem em si, é preciso também que a Anac debate e altere para baixo também as taxas aeroportuárias, sabidamente uma das mais caras do mundo. Para incentivar o brasileiro a voar mais, é preciso baratear em todas as frentes.

Sonho com um contexto de aeroportos decentes e espalhados, variedade de rotas e de destinos, preços baixos e vôos seguros e no horário. Tendo isso, a comida e outros detalhes atém podem ser pagos por fora. Estaria ótimo mesmo assim.

Anônimo disse...

alguem sabe dizer se servem comida nos voos internacionais da gol ou se vale o mesmo esquema da barrinha de cereal de sempre?

Anônimo disse...

Oi Rodrigo! Sensacional esse post. Quando vi a notícia ontem, só lembrei de vir aqui conferir seus comentários!

Olha, isso vai revolucionar muita coisa, se realmente rolar essa redução nas tarifas, né? Porque BsAs, por exemplo, já disputa em preço com muitos destinos do Nordeste, se contarmos tudo partindo de SP. Com o preço descendo mais para os destinos dos países vizinhos, vc acha que vai ficar mais barato, por tabela, voar também dentro do país?

Anônimo disse...

Anônimo, nos vôos da GOL para Bs As e para Santiago, eles servem um sanduíche frio de pastrami - é a descrição - mas que não passa de uma presuntada e ainda vem um abacaxi.
É horrível e torça para que seja a barrinha de cereais.

Rodrigo Purisch disse...

Obrigado a todos pelos elogios e apoio. estou brigando com o Virtua para poder responder esses comentários.....

Aline,
Vou procurar saber mais sobre o Hideo!

Skatenacional,

Obrigado!

Mô e Ernesto,
Vamos torcer para que realmente surta algum efeito real. Como a mídia vincula fica parecendo que é uma coisa líquida e certa....

Paulo,
Concordo plenamente com você sobre as tarifas aeroportuárias, principalmente se queremos a tal da integração regional. Ma mexer no bolso das cias aéreas é fácil, mas no bolso do governo/Infrazero é outra conversa.....

Adriane,

BsAs é um rival real do Nordeste, principalmente saindo de São Paulo. Se saindo de BH ou Nordeste o vôo sai por uns 800 a 1100 reais, saindo de Sampa pode custar menos de 500 reias. Se as tarifas realmente baixarem e o pessoal descobrir a Patagônia, o Chile como um todo, o Caribe venezuelano, outros destinos na Argentina e os roteiros clássicos andinos, o Nordeste vai sofrer. Mas eles não souberam cativar o turismo doméstico (muitas vezes abusando nos preços com pouco serviço) e com um dolar alto existem outras opções no mundo para os estrangeiros.

A Gol, como disse a Mô, serve sanduíche nos vôos internacionais. Se ela tiver o mesmo preço de passagem, ela já sai perdendo com isso para as concorrentes. Espero que ela abaixe as suas tarifas para jsutificar esse serviço abaixo da concorrência.

Lena,

As boas cias tem vários desses acordos interlines, mas elas dão preferência para os code shares principalmente com as parceiras de alianças. A Varig/Gol tem vários desses interlines nenhum code share no momento.

Interline: Uma cia tem a permissão de vender a passagem de uma outra cia aérea. Co isso uma cia que voa até um ponto intermediário pode levá-lo até um outro ponto usando uma passagem de outra cia. Não há ajuste de horário ou integrção de programas de fidelidade. Se houver algum problema, a cia que vendeu é co-responsável, mas você terá que resolver as questões com a cia dona do vôo.

Code Share: Uma cia compra um número x fixo de assentos de um vôo operado por outra cia aérea, passa a vendê-los como seus inclusive usando um código de vôo seu. Há ajuste de horários, integração de programa de milhagem e a cia ainda pode falar que voa para mais destinos do que aqueles que realmente voa com suas aeronaves. Nesse caso se houver algum problema no vôo, a cia aérea que te vendeu é dona do problema, mesmo que o vôo seja operado por outra cia aérea.

Anônimo disse...

Eu tinha certeza que ia sair um post da melhor qualidade sobre o assunto !!
Tomara que tenhamos o melhor cenário para os consumidores que têm sofrido com as cias aéreas ultimamente.
abraços,
Majô

Unknown disse...

Que ótima notícia!
Desde novembro estou acompanhando para ver se saiu do papel.
Espero que realmente aconteça a redução dos preços.
Estou viciado nesse blog!
Valeu Rodrigo!

Anônimo disse...

Oi Rodrigo! Sempre visito o Blog mas não havia comentado nada, só que depois de ler esse post tinha que te agradecer por não só informar a notícia, mas calcular como que ela afetaria os bolsos dos viajantes. Muito bom!
Tenho também um site de viagem e turismo, chamado Vambora. Ele é recente ainda, mas já possui muitas dicas, informações, destinos, etc.
Se puder dê uma visita. O endereço é: http://vamboravambora.wordpress.com
Até!

Guta

Rodrigo Purisch disse...

Majô, Fernando e Guta obrigado pelos elogios. Vamos torcer.

Guta vou dar uma passada lá sim!

Um abraço

Fran disse...

Rodrigo,
Simulei um vôo SP-Montevideu e o preço já caiu mesmo, mas a única a baixar as tarifas foi a Pluna. O valor, para feriado, é de 191 dólares.
Abraço e parabéns pelo blog.

Rodrigo Purisch disse...

Fran,

A Pluna está tentando sair de uma crise e já vem praticando tarifas baixas há um tempo. Não tem progrma de milhage atrativo e opera aviões mais antigos. Essa mesma tarifa estava disponível já na sexta antes do início das novas bandas tarifárias...