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sexta-feira, agosto 29, 2008

Bandas: Inicia-se a Consulta Pública

Na verdade não se decidiu sobre a liberação das bandas tarifárias nos vôo para fora da América do Sul, o que se decidiu foi o início da consulta pública sobre o tema. Esse é o primeiro passo do processo. Durante todo o mês de setembro a consulta pública fica aberta para a participação dos interessados darem sugestões ou críticas. Finalizada, eles vão analisar os dados recebidos por 2 meses e ai sim há uma reunião na ANAC decidindo pelo cronograma de implantação das mudanças, se elas forem aprovadas.

Na consulta anterior para as bandas de vôos dentro da Am. do Sul, a coisa não fluiu com essa rapidez toda, mas parece também que o interesse da ANAC naquele momento era diferente do momento atual.

quinta-feira, agosto 28, 2008

Fim da Bandas: América do Sul e Resto do Mundo

No dia 01 de setembro caem totalmente as bandas tarifárias nos vôos dentro da América do Sul. Uma ótima notícia, apesar de que a última flexibilização da bandas trouxe nenhum ou quase nenhum efeito sobre as tarifas, diferentemente da primeira fase onde certas cias (Pluna principalmente) reduziram alguns de seus preços. Agora precisamos é de concorrência nessas rotas a fim da queda de preço.

A ANAC, segundo o Mercado e Eventos, reuniu-se e aprovou no dia 26 de agosto a redução das bandas tarifárias nos vôos mantidos para os restantes dos mercado dentro do prazo de um ano. Como a competição nas rotas para a Europa é bem maior, podemos sonhar (reforço o sonhar) com tarifas melhores no futuro.

Vou tentar conseguir mais informações sobre essa última reunião e posto em seguida.

sábado, maio 31, 2008

Bandas Tarifárias em Vôos Dentro da América do Sul: Liberados Descontos de Até 80% A Partir de Domingo

Seguindo o cronograma de visando eliminar as bandas tarifárias nos vôos internacionais dentro da América do Sul iniciado no dia 01 de março, estaremos entrando na fase dois. A partir de 01 de junho, serão permitidos descontos de até 80% sobre as tarifas cheias (sugeridos pela IATA). Neste post aqui é possível ter idéia dos valores mínimos das tarifas a partir de 01 de junho. Vale lembrar que a partir de 01 de setembro não existirão mais as bandas e passa vigorar a liberdade tarifária, ou seja, cada cia aérea pode dar o desconto que quiser podendo superar os 80% da banda que entrará em vigor.

Deu vontade sair soltando rojões e já separou o cartão de crédito? Então se acalme um pouco, já que os resultados da primeira fase de desse processo não foram tão intensos assim. Poucas cias usaram da maior liberdade para reduzir suas tarifas (A Pluna foi a única a se destacar). Esse assunto foi alvo de uma matéria na Revista Viagem e Turismo escrita por esse blogueiro.

Vivemos em um mercado pouco competitivo na maioria das rotas sul-americanas e nas poucas onde a concorrência é maior, a demanda alta não permitiu que as tarifas caíssem. Agora com a alta do querosene de aviação e a proximidade da alta estação, a probabilidade é baixa.

O Aquela Passagem vai continuar a monitorar as tarifas nessa segunda fase.

segunda-feira, maio 19, 2008

ANAC: Liberdade Tarifária Nas Rotas Para EUA e Europa Ainda Este Ano

Em matéria publicada no Estado de São Paulo, um diretor da ANAC afirma que o início da liberdade tarifária, ou o fim das bandas tarifárias, chegará também as rotas Brasil/Europa e Brasil/EUA ainda este ano. Na mesma matéria, o mesmo diretor afirma que as cias nacionais, entende-se TAM, estão plenamente capazes para competir no mercado e rebate algumas das críticas a liberalização de tarifas.

Como é de praxe, o SNEA (sindicato patronal das cias aéreas) se mostrou contra a proposta.

A implantação de uma política de céus abertos no Brasil nas rotas internacionais (não há a intenção de abrir as rotas nacionais) também está na ordem do dia na ANAC. A proposta de uma política dessas dentro da América do Sul deve ser apresentada em setembro durante reunião do acordo de Fortaleza que trata de acordos bilaterais dentro do Mercosul. A idéia é que o número de vôos explorados por uma cia aérea seja restringido pela infra-estrutura e não mais por acordos entre as duas partes envolvidas.

Muita notícia boa num mundo de Petróleo acima de 125USD o barril. Vamos esperar para ver, já que mesmo depois de implantada, o fim nas bandas tarifárias dentro da América do Sul surtiu um efeito muito suave nas tarifas, muito pela falta real de concorrência na maioria das rotas e da demanda aquecida nas rotas onde há mais de 3 concorrentes, que por sua vez não querem perder seus lucros garantidos. Além do mais, não é só liberalizar, devem-se incentivar as operações em horários e aeroportos alternativos com políticas de longo prazo. Se tem que se ir a Miami fazer escala para se chegar a Quito no Equador, muitos do Norte e Nordeste têm que vir a São Paulo fazer escala para ir aos EUA.....

terça-feira, março 25, 2008

Fim das Bandas Nos Vôos para EUA e Europa: As Cias Aéreas Nacionais São Contra

O anúncio do fim progressivo das bandas tarifárias nos vôos dentro da América do Sul gerou uma manifestação tímida das nossas cia aéreas. Em uma posição privilegiada diante das concorrentes, trataram de defender de forma sutil a liberdade tarifária no cone sul. O que se viu foi um impacto quase nulo sobre as tarifas, excetuando-se a atitude da Pluna que emergindo de uma crise tratou de rebaixar suas tarifas (210USD e 190USD saindo de São Paulo para Buenos Aires e Montevidéu respectivamente). Em um mercado onde Varigol e TAM/LAN dominam as rotas mais lucrativas partindo do Brasil, não se podia esperar muito.

Mas em uma reportagem publicada no Valor Econômico, as cias nacionais mostram-se contra a idéia do fim das bandas nos vôos para Europa e EUA. Mas não podia ser diferente, já que esse mercado elas não conseguem dominar e muitas vezes oferecem serviços inferiores aos da concorrência. Não podemos esquecer que nossas grandes cias aéreas têm jogado sua fichas nos vôos internacionais para a Europa em busca de lucros. No futuro próximo, os EUA serão a bola da vez.

O fim das bandas representa o início da concorrência, palavra que nossas cias tremem só de ouvir e correm de enfrentar. A manutenção das bandas, por outro lado, representa a manutenção dos lucros, mesmo que meus serviços sejam inferiores. Qual dos dois elas iriam escolher?

Vamos torcer para que alguém olhe para o consumidor.

quarta-feira, fevereiro 27, 2008

Queda das Bandas Tarifárias: O Que Esperar?

Aqueles que acompanham o blog a mais tempo sabem da campanha que faço pela queda das bandas tarifárias. Desde a origem desse blog, esse tema sempre me incomodou, a tal ponto de várias vezes ter postado opções de associar passagens a fim de fugir das bandas tarifárias nacionais.

Com muita alegria recebi a notícia da consulta pública realizada pela ANAC a fim de eliminar as bandas. Consulta realizada e finalizada, nada mais constava no site da ANAC. Durante a última matéria que fiz para a Viagem e Turismo, procurei insistentemente informações sobre a entrada em vigor da resolução que aumentaria os descontos permitidos sobre as tarifas cheias. Só consegui a informação extra oficial de que a mesma aguardava uma reunião do colegiado da ANAC que na época passava por um processo de renovação. Quis ainda informações sobre a superpromoção da Gol para Lima no Peru que conseguiu superar os limites impostos pela legislação vigente. Fiquei sem respostas da Gol, LAN e da ANAC. O que era para ser um processo transparente não se mostrou tão transparente assim.

Mas hoje, foi finalmente anunciada pela ANAC a publicação no dia 01 de março da resolução que implanta uma redução gradual até a eliminação das bandas tarifárias para os vôos dentro da América do Sul. Parece ser parte de uma decisão política de mostrar serviço a sociedade que inclui uma futura visita do Ministro da Defesa, Nelson Jobim, ao congresso tentar agilizar as normas que aumentam as taxas de estacionamento de aeronaves e de um plano de ressarcimento aos consumidores lesados por atrasos e cancelamentos.

Mas o que diz a resolução? Ela aumenta os descontos possíveis de serem aplicados sobre as tarifas cheias (sugeridas pela IATA , organização não governamental criada pelas cia aéreas para normatizá-las e defender seus direitos) apresentadas junto com a resolução. A partir de 01 de março será possível aumentar o desconto atual de 30% para 50%. Já no dia 01 de junho será possível realizar descontos de 80%. Finalmente em 01 de setembro de 2008 (data histórica) passa a vigorar a liberdade tarifária nessas rotas.

Veja nos quadros abaixo o impacto possível da resolução:

Photobucket

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Mas o que podermos esperar? Queda de preços imediata? Concorrência? Vitória do consumidor? Fazer exercícios de futurologia sempre implica em chances de grandes erros, mas mesmo não sendo um experto em mercado vou pintar 3 cenários possíveis.

Primeiro cenário: Nossas cias e as demais cias sul-americanas acostumadas com os lucros gerados pelas altas tarifas atualmente em curso, podem simplesmente aplicar uns descontinhos para ficar bem na foto e como não há realmente uma concorrência na maioria das rotas dentro da América do Sul, fazerem um acordo de cavalheiros e manter o mercado e suas tarifas sobre controle. Se não aparecer ninguém interessado em mudar o atual cenário, não haverá mudanças espontâneas das demais cias. Talvez esse seria o cenário mas provável até a pouco tempo, mas as mudanças recentes ocorridas no mercado brasileiro (nossas cias estão entre as mais fortes do continente) podem fazer com que mudanças ocorram.

Segundo cenário: Nossas cias ainda impactadas pelo caos aéreo e baixas ocupações em algumas rotas, podem optar por reduzir as margens de lucro e aumentar a ocupação das aeronaves, permitindo assim que algumas rotas se tornem financeiramente viáveis e impedindo que sejam canceladas, como ocorreu com os vôos diretos de São Paulo para Lima e Santiago cancelados pela Gol. Como resposta, as demais cias entrariam no jogo a fim de não perder mercado. Diante de uma Gol enfraquecida (mas longe de ser frágil) tendo que sustentar a deficitária Varig e suas poucas rotas internacionais, da TAM com uma nova proposta e dona do lado brasileiro das rotas Brasil/Europa e da sombra cada vez maior de uma subsidiária da JetBlue se aproximando (inclusive o Ministro Jobim já disse que ela tem tudo para ser a terceira força nacional) a situação atual pode mudar. A Gol pode optar realmente por se tornar uma cia Low Fare (baixas tarifas) coisa que ela deixou de ser a muito tempo, justificando a quase ausência de serviço de bordo e outros mimos a fim de se fortalecer diante da chegada de uma possível nova concorrente que tem um histórico agressivo nos EUA. Com isso, ela iniciaria uma pressão para baixo nas tarifas das rotas internacionais operada por ela, deixando a Varig realmente para concorrer em serviço, qualidade e preços com a TAM. Essa última teria que redefinir qual seria sua concorrente e qual caminho perseguir no futuro, que parece ser de uma cia convencional dentro de uma grande aliança com algumas rotas nacionais com serviço reduzido e rotas internacionais com serviço completo e programa de milhagem. De novo, as decisões das nossas cias poderão ter impacto nas concorrentes internacionais gerando uma queda de preço segundo a proposta de cada cia aérea.

Terceiro cenário: Diante da possibilidade de ampliar mercado (LAN, Aerosur, Pluna, TACA entre outras) ou de aumentar a ocupação de vôos que tem como escala o Brasil, como por exemplo o vôo da British entre Londres e Buenos Aires, as cias internacionais poderiam dar o pontapé inicial na concorrência tarifária levando as nossas cias a entrar no jogo. Não podemos esquecer que a entrada da Gol e TAM em domínios da LAN, Aerolineas, Pluna e TACA levou concorrência e queda de preços principalmente nos mercados onde a liberdade tarifária já existe. Pode ser a chance de revanche. Para melhorar o cenário seria interessante uma política de céus abertos dentro da América do Sul na qual qualquer cia poderia operar a rota que lhe interessasse devendo apenas limitar sua operação a existência de vagas nos aeroportos. Talvez assim um vôo saindo do Rio, Belo Horizonte ou Salvador para o Chile ou Argentina, por exemplo, não precisaria custar tão mais que um que parte de São Paulo.

Não me importa qual cenário irá se confirmar ou se um outro poderá acontecer, torço (porque no Brasil agente além de ver as normas temos que torcer para que elas tenham impacto e interesse dos políticos para que realmente surtam efeitos) para que o consumidor visualize um futuro melhor. Nem que seja para termos passagens com preços dentro da realidade internacional nas promoções de final de semana e preços fora da realidade durante os demais dias como ocorre com as tarifas nacionais.

Aproveito para agradecer a todos os leitores do blog que me enviaram a notícia do início dos fins das bandas, em especial ao sempre alerta Paulo Sérgio, Gisa, Alex, Márcio e a Ludmila Vilar que sofreu comigo para tentar tirar informações da ANAC.

terça-feira, novembro 13, 2007

Mudanças no Mercado Aéreo em Discussão no Senado: Será?

Segundo matéria publicada no Mercado e Eventos, o Senado estará discutindo alternativas para o mercado aéreo nacional.

Abertura do mercado às cias internacionais e/ou ampliação da participação do capital internacional nas cias nacionais estarão em discussão.

Quem por um acaso já leu os editoriais do Aquela Passagem, já notou que concordo com essas opções. Mas não me alegro muito, já que ainda estou esperando o fim das bandas tarifárias impostas pela ANAC.

quinta-feira, setembro 20, 2007

Competição Tarifária na América do Sul: O Primeiro Passo Foi Dado

A ANAC colocou em consulta pública uma série de normas que permitirão, de uma forma progressiva, o fim das bandas tarifárias nos vôos internacionais dentro da América do Sul.

A primeira fase seria iniciada em novembro de 2007 com descontos máximos de 50 a 55% sobre as tarifas, a segunda em abril de 2008 com descontos máximos de 80% e a última e final (fim das bandas) em data a ser definida.

Ela regula o máximo de descontos, portanto, necessariamente não impõe que se realize o desconto, mas abre a possibilidade para que alguém o faça. Se não forem as nossas cias a iniciar o processo, as estrangeiras irão.

Pra quem se interessa pelo tema controle tarifário, como eu, vale a pena ler os textos no site da ANAC.

sexta-feira, agosto 17, 2007

TAM: Caracas e Acordo com a TAP e United

Os vôos da TAM para Caracas, na Venezuela, irão se iniciar no dia 28 de setembro. As tarifas introdutórias serão de 672USD para saídas do Rio de Janeiro e São Paulo (VINTRO) e 333USD para saídas de Manaus (ZINTRO).

No sentido contrário, ou seja, saindo de Caracas em direção a São Paulo as tarifas são de 451USD (IVEBR). Não preciso falar nada.... Valores sem taxas ou adicionais.

Está previsto o início das operações da TAM para Frankfurt e Madri em dezembro.

O Rogério Vilaça, um amigo do blog, e os companheiros de
Fórum Contato Radar relatam que a TAM anunciou hoje ao mercado o início do acordo com a TAP no dia 01 de setembro. Serão incluídos, inicialmente, os vôos partindo de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. Não há um comunicado oficial no site da TAM. Fica a dúvida se a parceria dos programas de fidelidades Victoria da TAP e do Fidelidade TAM iniciam-se nessa mesma data.

Circulam rumores de que o início do acordo com a United será no dia posterior ao fim do acordo com a American, ou seja, dia 14 de novembro.

Atualização: Nota publicada no Panrotas afirma que os vôos para Frankfurt vão ser operados com aeronaves A340 a partir de 30 de novembro (devem ser diários e não mais 3 por semana) e que em seguida virão os vôos para Madri com os antigos MD11(ex-Varig). Madri merecia um avião melhor, mas a TAM como sempre está aproveitando que a concorrência não prima pelo serviço na rota e vai tentar igualar-se as demais.

quinta-feira, agosto 02, 2007

Conac Estuda Flexibilização da Banda Tarifária, ANAC Ainda Não Sabe de Nada

O Conac (Conselho de Aviação Civil) está estudando a flexibilização das bandas tarifárias. Parece que os estudos estão adiantados e a flexibilização deve aumentar nos vôos dentro da América do Sul. A ANAC ainda não foi informada....

Interessante essa nota dada pelo
Panrotas, que relata que uma fonte da ANAC falou que as bandas existem há vários anos e que não devem ser abandonadas de uma hora para outra.

Desde quando algo não pode ser mudado porque está em vigor há vários anos..... Mais um exemplo do pensamento reinante na ANAC.

terça-feira, julho 31, 2007

Alguém Ouviu Nossas Preces

Essa notícia vinculada pelo Valor Econômico, que li no De Viaje a Brasil, vem de encontro com a campanha que faço no blog desde sua abertura.

Parece que o governo vai discutir o fim ou a flexibilização das bandas de preço que controlam as tarifas internacionais que partem do Brasil.

Será que um dia vou deixar de publicar a série de post denominada Tarifas que Gostaria de Ver no Brasil?

Mas só acredito vendo!

terça-feira, julho 17, 2007

Spirit: Tarifas Que Gostaria de Ver no Brasil

A Spirit é uma cia low cost (baixo custo) e low fare que opera nos EUA e possui alguns vôos internacionais. A Spirit iniciou a pouco um vôo ligando Lima no Peru aos EUA. O aeroporto usado como base para os vôos vindos de Lima é o aeroporto de Fort Lauderdale, próximo a Miami.

Uma característica da Spirit é de realizar ofertas relâmpago, e foi numa delas que consegui uma passagem (ida e volta)
de Lima para Fort Lauderdale por 302,52 dólares com todas as taxas incluídas (e não são poucas taxas!) para viajar em outubro. Clique aqui para ampliar a imagem.


Por que não podemos ter promoções como essas em terras brasileiras? Pergunte a ANAC que controla as tarifas no Brasil!
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sexta-feira, agosto 29, 2008

Bandas: Inicia-se a Consulta Pública

Na verdade não se decidiu sobre a liberação das bandas tarifárias nos vôo para fora da América do Sul, o que se decidiu foi o início da consulta pública sobre o tema. Esse é o primeiro passo do processo. Durante todo o mês de setembro a consulta pública fica aberta para a participação dos interessados darem sugestões ou críticas. Finalizada, eles vão analisar os dados recebidos por 2 meses e ai sim há uma reunião na ANAC decidindo pelo cronograma de implantação das mudanças, se elas forem aprovadas.

Na consulta anterior para as bandas de vôos dentro da Am. do Sul, a coisa não fluiu com essa rapidez toda, mas parece também que o interesse da ANAC naquele momento era diferente do momento atual.

quinta-feira, agosto 28, 2008

Fim da Bandas: América do Sul e Resto do Mundo

No dia 01 de setembro caem totalmente as bandas tarifárias nos vôos dentro da América do Sul. Uma ótima notícia, apesar de que a última flexibilização da bandas trouxe nenhum ou quase nenhum efeito sobre as tarifas, diferentemente da primeira fase onde certas cias (Pluna principalmente) reduziram alguns de seus preços. Agora precisamos é de concorrência nessas rotas a fim da queda de preço.

A ANAC, segundo o Mercado e Eventos, reuniu-se e aprovou no dia 26 de agosto a redução das bandas tarifárias nos vôos mantidos para os restantes dos mercado dentro do prazo de um ano. Como a competição nas rotas para a Europa é bem maior, podemos sonhar (reforço o sonhar) com tarifas melhores no futuro.

Vou tentar conseguir mais informações sobre essa última reunião e posto em seguida.

sábado, maio 31, 2008

Bandas Tarifárias em Vôos Dentro da América do Sul: Liberados Descontos de Até 80% A Partir de Domingo

Seguindo o cronograma de visando eliminar as bandas tarifárias nos vôos internacionais dentro da América do Sul iniciado no dia 01 de março, estaremos entrando na fase dois. A partir de 01 de junho, serão permitidos descontos de até 80% sobre as tarifas cheias (sugeridos pela IATA). Neste post aqui é possível ter idéia dos valores mínimos das tarifas a partir de 01 de junho. Vale lembrar que a partir de 01 de setembro não existirão mais as bandas e passa vigorar a liberdade tarifária, ou seja, cada cia aérea pode dar o desconto que quiser podendo superar os 80% da banda que entrará em vigor.

Deu vontade sair soltando rojões e já separou o cartão de crédito? Então se acalme um pouco, já que os resultados da primeira fase de desse processo não foram tão intensos assim. Poucas cias usaram da maior liberdade para reduzir suas tarifas (A Pluna foi a única a se destacar). Esse assunto foi alvo de uma matéria na Revista Viagem e Turismo escrita por esse blogueiro.

Vivemos em um mercado pouco competitivo na maioria das rotas sul-americanas e nas poucas onde a concorrência é maior, a demanda alta não permitiu que as tarifas caíssem. Agora com a alta do querosene de aviação e a proximidade da alta estação, a probabilidade é baixa.

O Aquela Passagem vai continuar a monitorar as tarifas nessa segunda fase.

segunda-feira, maio 19, 2008

ANAC: Liberdade Tarifária Nas Rotas Para EUA e Europa Ainda Este Ano

Em matéria publicada no Estado de São Paulo, um diretor da ANAC afirma que o início da liberdade tarifária, ou o fim das bandas tarifárias, chegará também as rotas Brasil/Europa e Brasil/EUA ainda este ano. Na mesma matéria, o mesmo diretor afirma que as cias nacionais, entende-se TAM, estão plenamente capazes para competir no mercado e rebate algumas das críticas a liberalização de tarifas.

Como é de praxe, o SNEA (sindicato patronal das cias aéreas) se mostrou contra a proposta.

A implantação de uma política de céus abertos no Brasil nas rotas internacionais (não há a intenção de abrir as rotas nacionais) também está na ordem do dia na ANAC. A proposta de uma política dessas dentro da América do Sul deve ser apresentada em setembro durante reunião do acordo de Fortaleza que trata de acordos bilaterais dentro do Mercosul. A idéia é que o número de vôos explorados por uma cia aérea seja restringido pela infra-estrutura e não mais por acordos entre as duas partes envolvidas.

Muita notícia boa num mundo de Petróleo acima de 125USD o barril. Vamos esperar para ver, já que mesmo depois de implantada, o fim nas bandas tarifárias dentro da América do Sul surtiu um efeito muito suave nas tarifas, muito pela falta real de concorrência na maioria das rotas e da demanda aquecida nas rotas onde há mais de 3 concorrentes, que por sua vez não querem perder seus lucros garantidos. Além do mais, não é só liberalizar, devem-se incentivar as operações em horários e aeroportos alternativos com políticas de longo prazo. Se tem que se ir a Miami fazer escala para se chegar a Quito no Equador, muitos do Norte e Nordeste têm que vir a São Paulo fazer escala para ir aos EUA.....

terça-feira, março 25, 2008

Fim das Bandas Nos Vôos para EUA e Europa: As Cias Aéreas Nacionais São Contra

O anúncio do fim progressivo das bandas tarifárias nos vôos dentro da América do Sul gerou uma manifestação tímida das nossas cia aéreas. Em uma posição privilegiada diante das concorrentes, trataram de defender de forma sutil a liberdade tarifária no cone sul. O que se viu foi um impacto quase nulo sobre as tarifas, excetuando-se a atitude da Pluna que emergindo de uma crise tratou de rebaixar suas tarifas (210USD e 190USD saindo de São Paulo para Buenos Aires e Montevidéu respectivamente). Em um mercado onde Varigol e TAM/LAN dominam as rotas mais lucrativas partindo do Brasil, não se podia esperar muito.

Mas em uma reportagem publicada no Valor Econômico, as cias nacionais mostram-se contra a idéia do fim das bandas nos vôos para Europa e EUA. Mas não podia ser diferente, já que esse mercado elas não conseguem dominar e muitas vezes oferecem serviços inferiores aos da concorrência. Não podemos esquecer que nossas grandes cias aéreas têm jogado sua fichas nos vôos internacionais para a Europa em busca de lucros. No futuro próximo, os EUA serão a bola da vez.

O fim das bandas representa o início da concorrência, palavra que nossas cias tremem só de ouvir e correm de enfrentar. A manutenção das bandas, por outro lado, representa a manutenção dos lucros, mesmo que meus serviços sejam inferiores. Qual dos dois elas iriam escolher?

Vamos torcer para que alguém olhe para o consumidor.

quarta-feira, fevereiro 27, 2008

Queda das Bandas Tarifárias: O Que Esperar?

Aqueles que acompanham o blog a mais tempo sabem da campanha que faço pela queda das bandas tarifárias. Desde a origem desse blog, esse tema sempre me incomodou, a tal ponto de várias vezes ter postado opções de associar passagens a fim de fugir das bandas tarifárias nacionais.

Com muita alegria recebi a notícia da consulta pública realizada pela ANAC a fim de eliminar as bandas. Consulta realizada e finalizada, nada mais constava no site da ANAC. Durante a última matéria que fiz para a Viagem e Turismo, procurei insistentemente informações sobre a entrada em vigor da resolução que aumentaria os descontos permitidos sobre as tarifas cheias. Só consegui a informação extra oficial de que a mesma aguardava uma reunião do colegiado da ANAC que na época passava por um processo de renovação. Quis ainda informações sobre a superpromoção da Gol para Lima no Peru que conseguiu superar os limites impostos pela legislação vigente. Fiquei sem respostas da Gol, LAN e da ANAC. O que era para ser um processo transparente não se mostrou tão transparente assim.

Mas hoje, foi finalmente anunciada pela ANAC a publicação no dia 01 de março da resolução que implanta uma redução gradual até a eliminação das bandas tarifárias para os vôos dentro da América do Sul. Parece ser parte de uma decisão política de mostrar serviço a sociedade que inclui uma futura visita do Ministro da Defesa, Nelson Jobim, ao congresso tentar agilizar as normas que aumentam as taxas de estacionamento de aeronaves e de um plano de ressarcimento aos consumidores lesados por atrasos e cancelamentos.

Mas o que diz a resolução? Ela aumenta os descontos possíveis de serem aplicados sobre as tarifas cheias (sugeridas pela IATA , organização não governamental criada pelas cia aéreas para normatizá-las e defender seus direitos) apresentadas junto com a resolução. A partir de 01 de março será possível aumentar o desconto atual de 30% para 50%. Já no dia 01 de junho será possível realizar descontos de 80%. Finalmente em 01 de setembro de 2008 (data histórica) passa a vigorar a liberdade tarifária nessas rotas.

Veja nos quadros abaixo o impacto possível da resolução:

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Mas o que podermos esperar? Queda de preços imediata? Concorrência? Vitória do consumidor? Fazer exercícios de futurologia sempre implica em chances de grandes erros, mas mesmo não sendo um experto em mercado vou pintar 3 cenários possíveis.

Primeiro cenário: Nossas cias e as demais cias sul-americanas acostumadas com os lucros gerados pelas altas tarifas atualmente em curso, podem simplesmente aplicar uns descontinhos para ficar bem na foto e como não há realmente uma concorrência na maioria das rotas dentro da América do Sul, fazerem um acordo de cavalheiros e manter o mercado e suas tarifas sobre controle. Se não aparecer ninguém interessado em mudar o atual cenário, não haverá mudanças espontâneas das demais cias. Talvez esse seria o cenário mas provável até a pouco tempo, mas as mudanças recentes ocorridas no mercado brasileiro (nossas cias estão entre as mais fortes do continente) podem fazer com que mudanças ocorram.

Segundo cenário: Nossas cias ainda impactadas pelo caos aéreo e baixas ocupações em algumas rotas, podem optar por reduzir as margens de lucro e aumentar a ocupação das aeronaves, permitindo assim que algumas rotas se tornem financeiramente viáveis e impedindo que sejam canceladas, como ocorreu com os vôos diretos de São Paulo para Lima e Santiago cancelados pela Gol. Como resposta, as demais cias entrariam no jogo a fim de não perder mercado. Diante de uma Gol enfraquecida (mas longe de ser frágil) tendo que sustentar a deficitária Varig e suas poucas rotas internacionais, da TAM com uma nova proposta e dona do lado brasileiro das rotas Brasil/Europa e da sombra cada vez maior de uma subsidiária da JetBlue se aproximando (inclusive o Ministro Jobim já disse que ela tem tudo para ser a terceira força nacional) a situação atual pode mudar. A Gol pode optar realmente por se tornar uma cia Low Fare (baixas tarifas) coisa que ela deixou de ser a muito tempo, justificando a quase ausência de serviço de bordo e outros mimos a fim de se fortalecer diante da chegada de uma possível nova concorrente que tem um histórico agressivo nos EUA. Com isso, ela iniciaria uma pressão para baixo nas tarifas das rotas internacionais operada por ela, deixando a Varig realmente para concorrer em serviço, qualidade e preços com a TAM. Essa última teria que redefinir qual seria sua concorrente e qual caminho perseguir no futuro, que parece ser de uma cia convencional dentro de uma grande aliança com algumas rotas nacionais com serviço reduzido e rotas internacionais com serviço completo e programa de milhagem. De novo, as decisões das nossas cias poderão ter impacto nas concorrentes internacionais gerando uma queda de preço segundo a proposta de cada cia aérea.

Terceiro cenário: Diante da possibilidade de ampliar mercado (LAN, Aerosur, Pluna, TACA entre outras) ou de aumentar a ocupação de vôos que tem como escala o Brasil, como por exemplo o vôo da British entre Londres e Buenos Aires, as cias internacionais poderiam dar o pontapé inicial na concorrência tarifária levando as nossas cias a entrar no jogo. Não podemos esquecer que a entrada da Gol e TAM em domínios da LAN, Aerolineas, Pluna e TACA levou concorrência e queda de preços principalmente nos mercados onde a liberdade tarifária já existe. Pode ser a chance de revanche. Para melhorar o cenário seria interessante uma política de céus abertos dentro da América do Sul na qual qualquer cia poderia operar a rota que lhe interessasse devendo apenas limitar sua operação a existência de vagas nos aeroportos. Talvez assim um vôo saindo do Rio, Belo Horizonte ou Salvador para o Chile ou Argentina, por exemplo, não precisaria custar tão mais que um que parte de São Paulo.

Não me importa qual cenário irá se confirmar ou se um outro poderá acontecer, torço (porque no Brasil agente além de ver as normas temos que torcer para que elas tenham impacto e interesse dos políticos para que realmente surtam efeitos) para que o consumidor visualize um futuro melhor. Nem que seja para termos passagens com preços dentro da realidade internacional nas promoções de final de semana e preços fora da realidade durante os demais dias como ocorre com as tarifas nacionais.

Aproveito para agradecer a todos os leitores do blog que me enviaram a notícia do início dos fins das bandas, em especial ao sempre alerta Paulo Sérgio, Gisa, Alex, Márcio e a Ludmila Vilar que sofreu comigo para tentar tirar informações da ANAC.

terça-feira, novembro 13, 2007

Mudanças no Mercado Aéreo em Discussão no Senado: Será?

Segundo matéria publicada no Mercado e Eventos, o Senado estará discutindo alternativas para o mercado aéreo nacional.

Abertura do mercado às cias internacionais e/ou ampliação da participação do capital internacional nas cias nacionais estarão em discussão.

Quem por um acaso já leu os editoriais do Aquela Passagem, já notou que concordo com essas opções. Mas não me alegro muito, já que ainda estou esperando o fim das bandas tarifárias impostas pela ANAC.

quinta-feira, setembro 20, 2007

Competição Tarifária na América do Sul: O Primeiro Passo Foi Dado

A ANAC colocou em consulta pública uma série de normas que permitirão, de uma forma progressiva, o fim das bandas tarifárias nos vôos internacionais dentro da América do Sul.

A primeira fase seria iniciada em novembro de 2007 com descontos máximos de 50 a 55% sobre as tarifas, a segunda em abril de 2008 com descontos máximos de 80% e a última e final (fim das bandas) em data a ser definida.

Ela regula o máximo de descontos, portanto, necessariamente não impõe que se realize o desconto, mas abre a possibilidade para que alguém o faça. Se não forem as nossas cias a iniciar o processo, as estrangeiras irão.

Pra quem se interessa pelo tema controle tarifário, como eu, vale a pena ler os textos no site da ANAC.

sexta-feira, agosto 17, 2007

TAM: Caracas e Acordo com a TAP e United

Os vôos da TAM para Caracas, na Venezuela, irão se iniciar no dia 28 de setembro. As tarifas introdutórias serão de 672USD para saídas do Rio de Janeiro e São Paulo (VINTRO) e 333USD para saídas de Manaus (ZINTRO).

No sentido contrário, ou seja, saindo de Caracas em direção a São Paulo as tarifas são de 451USD (IVEBR). Não preciso falar nada.... Valores sem taxas ou adicionais.

Está previsto o início das operações da TAM para Frankfurt e Madri em dezembro.

O Rogério Vilaça, um amigo do blog, e os companheiros de
Fórum Contato Radar relatam que a TAM anunciou hoje ao mercado o início do acordo com a TAP no dia 01 de setembro. Serão incluídos, inicialmente, os vôos partindo de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. Não há um comunicado oficial no site da TAM. Fica a dúvida se a parceria dos programas de fidelidades Victoria da TAP e do Fidelidade TAM iniciam-se nessa mesma data.

Circulam rumores de que o início do acordo com a United será no dia posterior ao fim do acordo com a American, ou seja, dia 14 de novembro.

Atualização: Nota publicada no Panrotas afirma que os vôos para Frankfurt vão ser operados com aeronaves A340 a partir de 30 de novembro (devem ser diários e não mais 3 por semana) e que em seguida virão os vôos para Madri com os antigos MD11(ex-Varig). Madri merecia um avião melhor, mas a TAM como sempre está aproveitando que a concorrência não prima pelo serviço na rota e vai tentar igualar-se as demais.

quinta-feira, agosto 02, 2007

Conac Estuda Flexibilização da Banda Tarifária, ANAC Ainda Não Sabe de Nada

O Conac (Conselho de Aviação Civil) está estudando a flexibilização das bandas tarifárias. Parece que os estudos estão adiantados e a flexibilização deve aumentar nos vôos dentro da América do Sul. A ANAC ainda não foi informada....

Interessante essa nota dada pelo
Panrotas, que relata que uma fonte da ANAC falou que as bandas existem há vários anos e que não devem ser abandonadas de uma hora para outra.

Desde quando algo não pode ser mudado porque está em vigor há vários anos..... Mais um exemplo do pensamento reinante na ANAC.

terça-feira, julho 31, 2007

Alguém Ouviu Nossas Preces

Essa notícia vinculada pelo Valor Econômico, que li no De Viaje a Brasil, vem de encontro com a campanha que faço no blog desde sua abertura.

Parece que o governo vai discutir o fim ou a flexibilização das bandas de preço que controlam as tarifas internacionais que partem do Brasil.

Será que um dia vou deixar de publicar a série de post denominada Tarifas que Gostaria de Ver no Brasil?

Mas só acredito vendo!

terça-feira, julho 17, 2007

Spirit: Tarifas Que Gostaria de Ver no Brasil

A Spirit é uma cia low cost (baixo custo) e low fare que opera nos EUA e possui alguns vôos internacionais. A Spirit iniciou a pouco um vôo ligando Lima no Peru aos EUA. O aeroporto usado como base para os vôos vindos de Lima é o aeroporto de Fort Lauderdale, próximo a Miami.

Uma característica da Spirit é de realizar ofertas relâmpago, e foi numa delas que consegui uma passagem (ida e volta)
de Lima para Fort Lauderdale por 302,52 dólares com todas as taxas incluídas (e não são poucas taxas!) para viajar em outubro. Clique aqui para ampliar a imagem.


Por que não podemos ter promoções como essas em terras brasileiras? Pergunte a ANAC que controla as tarifas no Brasil!
Mostrando postagens com marcador Tarifas que gostaria de ver no Brasil. Mostrar todas as postagens
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sexta-feira, agosto 29, 2008

Bandas: Inicia-se a Consulta Pública

Na verdade não se decidiu sobre a liberação das bandas tarifárias nos vôo para fora da América do Sul, o que se decidiu foi o início da consulta pública sobre o tema. Esse é o primeiro passo do processo. Durante todo o mês de setembro a consulta pública fica aberta para a participação dos interessados darem sugestões ou críticas. Finalizada, eles vão analisar os dados recebidos por 2 meses e ai sim há uma reunião na ANAC decidindo pelo cronograma de implantação das mudanças, se elas forem aprovadas.

Na consulta anterior para as bandas de vôos dentro da Am. do Sul, a coisa não fluiu com essa rapidez toda, mas parece também que o interesse da ANAC naquele momento era diferente do momento atual.

quinta-feira, agosto 28, 2008

Fim da Bandas: América do Sul e Resto do Mundo

No dia 01 de setembro caem totalmente as bandas tarifárias nos vôos dentro da América do Sul. Uma ótima notícia, apesar de que a última flexibilização da bandas trouxe nenhum ou quase nenhum efeito sobre as tarifas, diferentemente da primeira fase onde certas cias (Pluna principalmente) reduziram alguns de seus preços. Agora precisamos é de concorrência nessas rotas a fim da queda de preço.

A ANAC, segundo o Mercado e Eventos, reuniu-se e aprovou no dia 26 de agosto a redução das bandas tarifárias nos vôos mantidos para os restantes dos mercado dentro do prazo de um ano. Como a competição nas rotas para a Europa é bem maior, podemos sonhar (reforço o sonhar) com tarifas melhores no futuro.

Vou tentar conseguir mais informações sobre essa última reunião e posto em seguida.

sábado, maio 31, 2008

Bandas Tarifárias em Vôos Dentro da América do Sul: Liberados Descontos de Até 80% A Partir de Domingo

Seguindo o cronograma de visando eliminar as bandas tarifárias nos vôos internacionais dentro da América do Sul iniciado no dia 01 de março, estaremos entrando na fase dois. A partir de 01 de junho, serão permitidos descontos de até 80% sobre as tarifas cheias (sugeridos pela IATA). Neste post aqui é possível ter idéia dos valores mínimos das tarifas a partir de 01 de junho. Vale lembrar que a partir de 01 de setembro não existirão mais as bandas e passa vigorar a liberdade tarifária, ou seja, cada cia aérea pode dar o desconto que quiser podendo superar os 80% da banda que entrará em vigor.

Deu vontade sair soltando rojões e já separou o cartão de crédito? Então se acalme um pouco, já que os resultados da primeira fase de desse processo não foram tão intensos assim. Poucas cias usaram da maior liberdade para reduzir suas tarifas (A Pluna foi a única a se destacar). Esse assunto foi alvo de uma matéria na Revista Viagem e Turismo escrita por esse blogueiro.

Vivemos em um mercado pouco competitivo na maioria das rotas sul-americanas e nas poucas onde a concorrência é maior, a demanda alta não permitiu que as tarifas caíssem. Agora com a alta do querosene de aviação e a proximidade da alta estação, a probabilidade é baixa.

O Aquela Passagem vai continuar a monitorar as tarifas nessa segunda fase.

segunda-feira, maio 19, 2008

ANAC: Liberdade Tarifária Nas Rotas Para EUA e Europa Ainda Este Ano

Em matéria publicada no Estado de São Paulo, um diretor da ANAC afirma que o início da liberdade tarifária, ou o fim das bandas tarifárias, chegará também as rotas Brasil/Europa e Brasil/EUA ainda este ano. Na mesma matéria, o mesmo diretor afirma que as cias nacionais, entende-se TAM, estão plenamente capazes para competir no mercado e rebate algumas das críticas a liberalização de tarifas.

Como é de praxe, o SNEA (sindicato patronal das cias aéreas) se mostrou contra a proposta.

A implantação de uma política de céus abertos no Brasil nas rotas internacionais (não há a intenção de abrir as rotas nacionais) também está na ordem do dia na ANAC. A proposta de uma política dessas dentro da América do Sul deve ser apresentada em setembro durante reunião do acordo de Fortaleza que trata de acordos bilaterais dentro do Mercosul. A idéia é que o número de vôos explorados por uma cia aérea seja restringido pela infra-estrutura e não mais por acordos entre as duas partes envolvidas.

Muita notícia boa num mundo de Petróleo acima de 125USD o barril. Vamos esperar para ver, já que mesmo depois de implantada, o fim nas bandas tarifárias dentro da América do Sul surtiu um efeito muito suave nas tarifas, muito pela falta real de concorrência na maioria das rotas e da demanda aquecida nas rotas onde há mais de 3 concorrentes, que por sua vez não querem perder seus lucros garantidos. Além do mais, não é só liberalizar, devem-se incentivar as operações em horários e aeroportos alternativos com políticas de longo prazo. Se tem que se ir a Miami fazer escala para se chegar a Quito no Equador, muitos do Norte e Nordeste têm que vir a São Paulo fazer escala para ir aos EUA.....

terça-feira, março 25, 2008

Fim das Bandas Nos Vôos para EUA e Europa: As Cias Aéreas Nacionais São Contra

O anúncio do fim progressivo das bandas tarifárias nos vôos dentro da América do Sul gerou uma manifestação tímida das nossas cia aéreas. Em uma posição privilegiada diante das concorrentes, trataram de defender de forma sutil a liberdade tarifária no cone sul. O que se viu foi um impacto quase nulo sobre as tarifas, excetuando-se a atitude da Pluna que emergindo de uma crise tratou de rebaixar suas tarifas (210USD e 190USD saindo de São Paulo para Buenos Aires e Montevidéu respectivamente). Em um mercado onde Varigol e TAM/LAN dominam as rotas mais lucrativas partindo do Brasil, não se podia esperar muito.

Mas em uma reportagem publicada no Valor Econômico, as cias nacionais mostram-se contra a idéia do fim das bandas nos vôos para Europa e EUA. Mas não podia ser diferente, já que esse mercado elas não conseguem dominar e muitas vezes oferecem serviços inferiores aos da concorrência. Não podemos esquecer que nossas grandes cias aéreas têm jogado sua fichas nos vôos internacionais para a Europa em busca de lucros. No futuro próximo, os EUA serão a bola da vez.

O fim das bandas representa o início da concorrência, palavra que nossas cias tremem só de ouvir e correm de enfrentar. A manutenção das bandas, por outro lado, representa a manutenção dos lucros, mesmo que meus serviços sejam inferiores. Qual dos dois elas iriam escolher?

Vamos torcer para que alguém olhe para o consumidor.

quarta-feira, fevereiro 27, 2008

Queda das Bandas Tarifárias: O Que Esperar?

Aqueles que acompanham o blog a mais tempo sabem da campanha que faço pela queda das bandas tarifárias. Desde a origem desse blog, esse tema sempre me incomodou, a tal ponto de várias vezes ter postado opções de associar passagens a fim de fugir das bandas tarifárias nacionais.

Com muita alegria recebi a notícia da consulta pública realizada pela ANAC a fim de eliminar as bandas. Consulta realizada e finalizada, nada mais constava no site da ANAC. Durante a última matéria que fiz para a Viagem e Turismo, procurei insistentemente informações sobre a entrada em vigor da resolução que aumentaria os descontos permitidos sobre as tarifas cheias. Só consegui a informação extra oficial de que a mesma aguardava uma reunião do colegiado da ANAC que na época passava por um processo de renovação. Quis ainda informações sobre a superpromoção da Gol para Lima no Peru que conseguiu superar os limites impostos pela legislação vigente. Fiquei sem respostas da Gol, LAN e da ANAC. O que era para ser um processo transparente não se mostrou tão transparente assim.

Mas hoje, foi finalmente anunciada pela ANAC a publicação no dia 01 de março da resolução que implanta uma redução gradual até a eliminação das bandas tarifárias para os vôos dentro da América do Sul. Parece ser parte de uma decisão política de mostrar serviço a sociedade que inclui uma futura visita do Ministro da Defesa, Nelson Jobim, ao congresso tentar agilizar as normas que aumentam as taxas de estacionamento de aeronaves e de um plano de ressarcimento aos consumidores lesados por atrasos e cancelamentos.

Mas o que diz a resolução? Ela aumenta os descontos possíveis de serem aplicados sobre as tarifas cheias (sugeridas pela IATA , organização não governamental criada pelas cia aéreas para normatizá-las e defender seus direitos) apresentadas junto com a resolução. A partir de 01 de março será possível aumentar o desconto atual de 30% para 50%. Já no dia 01 de junho será possível realizar descontos de 80%. Finalmente em 01 de setembro de 2008 (data histórica) passa a vigorar a liberdade tarifária nessas rotas.

Veja nos quadros abaixo o impacto possível da resolução:

Photobucket

Photobucket

Mas o que podermos esperar? Queda de preços imediata? Concorrência? Vitória do consumidor? Fazer exercícios de futurologia sempre implica em chances de grandes erros, mas mesmo não sendo um experto em mercado vou pintar 3 cenários possíveis.

Primeiro cenário: Nossas cias e as demais cias sul-americanas acostumadas com os lucros gerados pelas altas tarifas atualmente em curso, podem simplesmente aplicar uns descontinhos para ficar bem na foto e como não há realmente uma concorrência na maioria das rotas dentro da América do Sul, fazerem um acordo de cavalheiros e manter o mercado e suas tarifas sobre controle. Se não aparecer ninguém interessado em mudar o atual cenário, não haverá mudanças espontâneas das demais cias. Talvez esse seria o cenário mas provável até a pouco tempo, mas as mudanças recentes ocorridas no mercado brasileiro (nossas cias estão entre as mais fortes do continente) podem fazer com que mudanças ocorram.

Segundo cenário: Nossas cias ainda impactadas pelo caos aéreo e baixas ocupações em algumas rotas, podem optar por reduzir as margens de lucro e aumentar a ocupação das aeronaves, permitindo assim que algumas rotas se tornem financeiramente viáveis e impedindo que sejam canceladas, como ocorreu com os vôos diretos de São Paulo para Lima e Santiago cancelados pela Gol. Como resposta, as demais cias entrariam no jogo a fim de não perder mercado. Diante de uma Gol enfraquecida (mas longe de ser frágil) tendo que sustentar a deficitária Varig e suas poucas rotas internacionais, da TAM com uma nova proposta e dona do lado brasileiro das rotas Brasil/Europa e da sombra cada vez maior de uma subsidiária da JetBlue se aproximando (inclusive o Ministro Jobim já disse que ela tem tudo para ser a terceira força nacional) a situação atual pode mudar. A Gol pode optar realmente por se tornar uma cia Low Fare (baixas tarifas) coisa que ela deixou de ser a muito tempo, justificando a quase ausência de serviço de bordo e outros mimos a fim de se fortalecer diante da chegada de uma possível nova concorrente que tem um histórico agressivo nos EUA. Com isso, ela iniciaria uma pressão para baixo nas tarifas das rotas internacionais operada por ela, deixando a Varig realmente para concorrer em serviço, qualidade e preços com a TAM. Essa última teria que redefinir qual seria sua concorrente e qual caminho perseguir no futuro, que parece ser de uma cia convencional dentro de uma grande aliança com algumas rotas nacionais com serviço reduzido e rotas internacionais com serviço completo e programa de milhagem. De novo, as decisões das nossas cias poderão ter impacto nas concorrentes internacionais gerando uma queda de preço segundo a proposta de cada cia aérea.

Terceiro cenário: Diante da possibilidade de ampliar mercado (LAN, Aerosur, Pluna, TACA entre outras) ou de aumentar a ocupação de vôos que tem como escala o Brasil, como por exemplo o vôo da British entre Londres e Buenos Aires, as cias internacionais poderiam dar o pontapé inicial na concorrência tarifária levando as nossas cias a entrar no jogo. Não podemos esquecer que a entrada da Gol e TAM em domínios da LAN, Aerolineas, Pluna e TACA levou concorrência e queda de preços principalmente nos mercados onde a liberdade tarifária já existe. Pode ser a chance de revanche. Para melhorar o cenário seria interessante uma política de céus abertos dentro da América do Sul na qual qualquer cia poderia operar a rota que lhe interessasse devendo apenas limitar sua operação a existência de vagas nos aeroportos. Talvez assim um vôo saindo do Rio, Belo Horizonte ou Salvador para o Chile ou Argentina, por exemplo, não precisaria custar tão mais que um que parte de São Paulo.

Não me importa qual cenário irá se confirmar ou se um outro poderá acontecer, torço (porque no Brasil agente além de ver as normas temos que torcer para que elas tenham impacto e interesse dos políticos para que realmente surtam efeitos) para que o consumidor visualize um futuro melhor. Nem que seja para termos passagens com preços dentro da realidade internacional nas promoções de final de semana e preços fora da realidade durante os demais dias como ocorre com as tarifas nacionais.

Aproveito para agradecer a todos os leitores do blog que me enviaram a notícia do início dos fins das bandas, em especial ao sempre alerta Paulo Sérgio, Gisa, Alex, Márcio e a Ludmila Vilar que sofreu comigo para tentar tirar informações da ANAC.

terça-feira, novembro 13, 2007

Mudanças no Mercado Aéreo em Discussão no Senado: Será?

Segundo matéria publicada no Mercado e Eventos, o Senado estará discutindo alternativas para o mercado aéreo nacional.

Abertura do mercado às cias internacionais e/ou ampliação da participação do capital internacional nas cias nacionais estarão em discussão.

Quem por um acaso já leu os editoriais do Aquela Passagem, já notou que concordo com essas opções. Mas não me alegro muito, já que ainda estou esperando o fim das bandas tarifárias impostas pela ANAC.

quinta-feira, setembro 20, 2007

Competição Tarifária na América do Sul: O Primeiro Passo Foi Dado

A ANAC colocou em consulta pública uma série de normas que permitirão, de uma forma progressiva, o fim das bandas tarifárias nos vôos internacionais dentro da América do Sul.

A primeira fase seria iniciada em novembro de 2007 com descontos máximos de 50 a 55% sobre as tarifas, a segunda em abril de 2008 com descontos máximos de 80% e a última e final (fim das bandas) em data a ser definida.

Ela regula o máximo de descontos, portanto, necessariamente não impõe que se realize o desconto, mas abre a possibilidade para que alguém o faça. Se não forem as nossas cias a iniciar o processo, as estrangeiras irão.

Pra quem se interessa pelo tema controle tarifário, como eu, vale a pena ler os textos no site da ANAC.

sexta-feira, agosto 17, 2007

TAM: Caracas e Acordo com a TAP e United

Os vôos da TAM para Caracas, na Venezuela, irão se iniciar no dia 28 de setembro. As tarifas introdutórias serão de 672USD para saídas do Rio de Janeiro e São Paulo (VINTRO) e 333USD para saídas de Manaus (ZINTRO).

No sentido contrário, ou seja, saindo de Caracas em direção a São Paulo as tarifas são de 451USD (IVEBR). Não preciso falar nada.... Valores sem taxas ou adicionais.

Está previsto o início das operações da TAM para Frankfurt e Madri em dezembro.

O Rogério Vilaça, um amigo do blog, e os companheiros de
Fórum Contato Radar relatam que a TAM anunciou hoje ao mercado o início do acordo com a TAP no dia 01 de setembro. Serão incluídos, inicialmente, os vôos partindo de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. Não há um comunicado oficial no site da TAM. Fica a dúvida se a parceria dos programas de fidelidades Victoria da TAP e do Fidelidade TAM iniciam-se nessa mesma data.

Circulam rumores de que o início do acordo com a United será no dia posterior ao fim do acordo com a American, ou seja, dia 14 de novembro.

Atualização: Nota publicada no Panrotas afirma que os vôos para Frankfurt vão ser operados com aeronaves A340 a partir de 30 de novembro (devem ser diários e não mais 3 por semana) e que em seguida virão os vôos para Madri com os antigos MD11(ex-Varig). Madri merecia um avião melhor, mas a TAM como sempre está aproveitando que a concorrência não prima pelo serviço na rota e vai tentar igualar-se as demais.

quinta-feira, agosto 02, 2007

Conac Estuda Flexibilização da Banda Tarifária, ANAC Ainda Não Sabe de Nada

O Conac (Conselho de Aviação Civil) está estudando a flexibilização das bandas tarifárias. Parece que os estudos estão adiantados e a flexibilização deve aumentar nos vôos dentro da América do Sul. A ANAC ainda não foi informada....

Interessante essa nota dada pelo
Panrotas, que relata que uma fonte da ANAC falou que as bandas existem há vários anos e que não devem ser abandonadas de uma hora para outra.

Desde quando algo não pode ser mudado porque está em vigor há vários anos..... Mais um exemplo do pensamento reinante na ANAC.

terça-feira, julho 31, 2007

Alguém Ouviu Nossas Preces

Essa notícia vinculada pelo Valor Econômico, que li no De Viaje a Brasil, vem de encontro com a campanha que faço no blog desde sua abertura.

Parece que o governo vai discutir o fim ou a flexibilização das bandas de preço que controlam as tarifas internacionais que partem do Brasil.

Será que um dia vou deixar de publicar a série de post denominada Tarifas que Gostaria de Ver no Brasil?

Mas só acredito vendo!

terça-feira, julho 17, 2007

Spirit: Tarifas Que Gostaria de Ver no Brasil

A Spirit é uma cia low cost (baixo custo) e low fare que opera nos EUA e possui alguns vôos internacionais. A Spirit iniciou a pouco um vôo ligando Lima no Peru aos EUA. O aeroporto usado como base para os vôos vindos de Lima é o aeroporto de Fort Lauderdale, próximo a Miami.

Uma característica da Spirit é de realizar ofertas relâmpago, e foi numa delas que consegui uma passagem (ida e volta)
de Lima para Fort Lauderdale por 302,52 dólares com todas as taxas incluídas (e não são poucas taxas!) para viajar em outubro. Clique aqui para ampliar a imagem.


Por que não podemos ter promoções como essas em terras brasileiras? Pergunte a ANAC que controla as tarifas no Brasil!