sexta-feira, julho 18, 2008

Aumento de Preços das Passagens: São Tantas As Noticias Que Até Parece Terrorismo

Navegando pelos sites das cias aéreas e pelos veículos que cobrem essas empresas dois tipos de notícias se sobressaem em volume:

Aumento de preços: Seja na passagem mesmo ou no adicional de combustível, os preços andam subindo, e subindo muito. Os adicionais subiram tanto que passagens que inicialmente parecem mais baratas acabam com preço final superior as de outras tarifas que na primeira olhada seriam descartadas. Olha que o combustível de aviação subiu 100% no último ano nos EUA contra 35% no Brasil. Isso ajuda a explicar o desespero de algumas cias aéreas pelo mundo. Até a Ryanair já admitiu que pode não ter lucro no corrente ano fiscal.

A soma de duas tarifas (uma para ir de A até B e a outra de B até C), uma das estratégias que gosto de utilizar para formar uma passagem internacional e fugir das bandas que regulam nossas tarifas pode não compensar mais em alguns casos devido aos adicionais combinados.

Nas pesquisas que tenho feito, mostra que a demanda alta de passagens para os EUA (terra do Dólar fraco) tem inflacionado as passagens para esse destino que costumavam ser mais baixas que as para a Europa e que agora inverteram a situação.

A segunda fase do fim progressivo das bandas tarifárias não gerou grande impacto nas rotas mais concorridas (Chile, Argentina, Peru e Montevidéu).

Algumas cias estão reduzindo o número de vôos (tirando aviões velhos de circulação e reduzindo o consumo global de combustível de aviação). Com a redução dessas opções de conexão ou mesmo de vôos fica mais difícil conseguir uma boa tarifa já que a procura não vai reduzir na mesma intensidade que a da oferta de vôos. Esse quadro já é uma realidade nos EUA e começa a atingir as cias européias que começaram a anunciar seus cortes de vôos e pessoal como já fizeram as americanas.

Redução dos serviços ou cobrança pelos que eram gratuitos: Essas modificações iniciaram-se nos vôos domésticos nos EUA e tendem a se expandir pelo mundo. Redução de franquias ou cobrança pelo despacho desde a primeira mala, fim do serviço de bordo grátis ou simplificação do mesmo chegando a atingir até os sistemas de entretenimento (como fez a US Airways) avançam. Os programas de milhagem estão começando a cobrar por emissão de passagens não importando a antecedência com que ela seja feita ou o meio utilizado (alguns programas cobravam quando a emissão era feita muito próximo da data do vôo ou por outro meio que não a Internet).

Aqui vão os conselhos:

Ao pesquisar suas tarifas procure em mais de um site e de preferência que já apresente os valores finais das passagens com as taxas inclusas já na primeira página onde vem o comparativo de tarifas encontradas. Gosto muito do ITA (que não vende passagens, pois dá acesso apenas ao inventário do GDS) e do Kayak, mas o Decolar também apresenta o preço final. Uma pena, porque os confiáveis Stella Barros e Submarino Viagens não fazem isso na primeira página (fazem na segunda página após a escolha da tarifa), uma falta grave na minha opinião. Quem sabe não aceitam a sugestão do blog de implantar o preço final nas buscas, facilitando a comparação inicial e poupando tempo do consumidor?. Não esqueça de pesquisar nos sites das cias aéreas que podem ter promoções exclusivas no site próprio.

Comece a planejar sua viagem de fim de ano com antecedência no caso da viagem ser internacional. As tarifas mais baixas para alguns destinos mais concorridos começam a reduzir sua disponibilidade. A passagem pode até não subir, mas o adicional de combustível sim (se o petróleo continuar avançando em preço) e as promoções podem reduzir-se. Não há garantia de que você estará efetivamente economizando com essa estratégia, já que futurologia não é meu forte e por não ter domínio sobre a cotação do dólar ou do petróleo, mas pode reduzir seu estresse na montagem da viagem. Planejamento ajuda, mas te imuniza de pequenas chateações como as que citei neste post.

2 comentários:

Pedro Nunes disse...

excelente você por o kayak aqui, uso ele muito!

Rodrigo Purisch disse...

Filet,

Ele é muito bom, mas não deixe depois de dar uma passada nos sites das cias áereas. As vezes ele deixa passar uma promoções restritas ao site.

Um abraço

sexta-feira, julho 18, 2008

Aumento de Preços das Passagens: São Tantas As Noticias Que Até Parece Terrorismo

Navegando pelos sites das cias aéreas e pelos veículos que cobrem essas empresas dois tipos de notícias se sobressaem em volume:

Aumento de preços: Seja na passagem mesmo ou no adicional de combustível, os preços andam subindo, e subindo muito. Os adicionais subiram tanto que passagens que inicialmente parecem mais baratas acabam com preço final superior as de outras tarifas que na primeira olhada seriam descartadas. Olha que o combustível de aviação subiu 100% no último ano nos EUA contra 35% no Brasil. Isso ajuda a explicar o desespero de algumas cias aéreas pelo mundo. Até a Ryanair já admitiu que pode não ter lucro no corrente ano fiscal.

A soma de duas tarifas (uma para ir de A até B e a outra de B até C), uma das estratégias que gosto de utilizar para formar uma passagem internacional e fugir das bandas que regulam nossas tarifas pode não compensar mais em alguns casos devido aos adicionais combinados.

Nas pesquisas que tenho feito, mostra que a demanda alta de passagens para os EUA (terra do Dólar fraco) tem inflacionado as passagens para esse destino que costumavam ser mais baixas que as para a Europa e que agora inverteram a situação.

A segunda fase do fim progressivo das bandas tarifárias não gerou grande impacto nas rotas mais concorridas (Chile, Argentina, Peru e Montevidéu).

Algumas cias estão reduzindo o número de vôos (tirando aviões velhos de circulação e reduzindo o consumo global de combustível de aviação). Com a redução dessas opções de conexão ou mesmo de vôos fica mais difícil conseguir uma boa tarifa já que a procura não vai reduzir na mesma intensidade que a da oferta de vôos. Esse quadro já é uma realidade nos EUA e começa a atingir as cias européias que começaram a anunciar seus cortes de vôos e pessoal como já fizeram as americanas.

Redução dos serviços ou cobrança pelos que eram gratuitos: Essas modificações iniciaram-se nos vôos domésticos nos EUA e tendem a se expandir pelo mundo. Redução de franquias ou cobrança pelo despacho desde a primeira mala, fim do serviço de bordo grátis ou simplificação do mesmo chegando a atingir até os sistemas de entretenimento (como fez a US Airways) avançam. Os programas de milhagem estão começando a cobrar por emissão de passagens não importando a antecedência com que ela seja feita ou o meio utilizado (alguns programas cobravam quando a emissão era feita muito próximo da data do vôo ou por outro meio que não a Internet).

Aqui vão os conselhos:

Ao pesquisar suas tarifas procure em mais de um site e de preferência que já apresente os valores finais das passagens com as taxas inclusas já na primeira página onde vem o comparativo de tarifas encontradas. Gosto muito do ITA (que não vende passagens, pois dá acesso apenas ao inventário do GDS) e do Kayak, mas o Decolar também apresenta o preço final. Uma pena, porque os confiáveis Stella Barros e Submarino Viagens não fazem isso na primeira página (fazem na segunda página após a escolha da tarifa), uma falta grave na minha opinião. Quem sabe não aceitam a sugestão do blog de implantar o preço final nas buscas, facilitando a comparação inicial e poupando tempo do consumidor?. Não esqueça de pesquisar nos sites das cias aéreas que podem ter promoções exclusivas no site próprio.

Comece a planejar sua viagem de fim de ano com antecedência no caso da viagem ser internacional. As tarifas mais baixas para alguns destinos mais concorridos começam a reduzir sua disponibilidade. A passagem pode até não subir, mas o adicional de combustível sim (se o petróleo continuar avançando em preço) e as promoções podem reduzir-se. Não há garantia de que você estará efetivamente economizando com essa estratégia, já que futurologia não é meu forte e por não ter domínio sobre a cotação do dólar ou do petróleo, mas pode reduzir seu estresse na montagem da viagem. Planejamento ajuda, mas te imuniza de pequenas chateações como as que citei neste post.

2 comentários:

Pedro Nunes disse...

excelente você por o kayak aqui, uso ele muito!

Rodrigo Purisch disse...

Filet,

Ele é muito bom, mas não deixe depois de dar uma passada nos sites das cias áereas. As vezes ele deixa passar uma promoções restritas ao site.

Um abraço

sexta-feira, julho 18, 2008

Aumento de Preços das Passagens: São Tantas As Noticias Que Até Parece Terrorismo

Navegando pelos sites das cias aéreas e pelos veículos que cobrem essas empresas dois tipos de notícias se sobressaem em volume:

Aumento de preços: Seja na passagem mesmo ou no adicional de combustível, os preços andam subindo, e subindo muito. Os adicionais subiram tanto que passagens que inicialmente parecem mais baratas acabam com preço final superior as de outras tarifas que na primeira olhada seriam descartadas. Olha que o combustível de aviação subiu 100% no último ano nos EUA contra 35% no Brasil. Isso ajuda a explicar o desespero de algumas cias aéreas pelo mundo. Até a Ryanair já admitiu que pode não ter lucro no corrente ano fiscal.

A soma de duas tarifas (uma para ir de A até B e a outra de B até C), uma das estratégias que gosto de utilizar para formar uma passagem internacional e fugir das bandas que regulam nossas tarifas pode não compensar mais em alguns casos devido aos adicionais combinados.

Nas pesquisas que tenho feito, mostra que a demanda alta de passagens para os EUA (terra do Dólar fraco) tem inflacionado as passagens para esse destino que costumavam ser mais baixas que as para a Europa e que agora inverteram a situação.

A segunda fase do fim progressivo das bandas tarifárias não gerou grande impacto nas rotas mais concorridas (Chile, Argentina, Peru e Montevidéu).

Algumas cias estão reduzindo o número de vôos (tirando aviões velhos de circulação e reduzindo o consumo global de combustível de aviação). Com a redução dessas opções de conexão ou mesmo de vôos fica mais difícil conseguir uma boa tarifa já que a procura não vai reduzir na mesma intensidade que a da oferta de vôos. Esse quadro já é uma realidade nos EUA e começa a atingir as cias européias que começaram a anunciar seus cortes de vôos e pessoal como já fizeram as americanas.

Redução dos serviços ou cobrança pelos que eram gratuitos: Essas modificações iniciaram-se nos vôos domésticos nos EUA e tendem a se expandir pelo mundo. Redução de franquias ou cobrança pelo despacho desde a primeira mala, fim do serviço de bordo grátis ou simplificação do mesmo chegando a atingir até os sistemas de entretenimento (como fez a US Airways) avançam. Os programas de milhagem estão começando a cobrar por emissão de passagens não importando a antecedência com que ela seja feita ou o meio utilizado (alguns programas cobravam quando a emissão era feita muito próximo da data do vôo ou por outro meio que não a Internet).

Aqui vão os conselhos:

Ao pesquisar suas tarifas procure em mais de um site e de preferência que já apresente os valores finais das passagens com as taxas inclusas já na primeira página onde vem o comparativo de tarifas encontradas. Gosto muito do ITA (que não vende passagens, pois dá acesso apenas ao inventário do GDS) e do Kayak, mas o Decolar também apresenta o preço final. Uma pena, porque os confiáveis Stella Barros e Submarino Viagens não fazem isso na primeira página (fazem na segunda página após a escolha da tarifa), uma falta grave na minha opinião. Quem sabe não aceitam a sugestão do blog de implantar o preço final nas buscas, facilitando a comparação inicial e poupando tempo do consumidor?. Não esqueça de pesquisar nos sites das cias aéreas que podem ter promoções exclusivas no site próprio.

Comece a planejar sua viagem de fim de ano com antecedência no caso da viagem ser internacional. As tarifas mais baixas para alguns destinos mais concorridos começam a reduzir sua disponibilidade. A passagem pode até não subir, mas o adicional de combustível sim (se o petróleo continuar avançando em preço) e as promoções podem reduzir-se. Não há garantia de que você estará efetivamente economizando com essa estratégia, já que futurologia não é meu forte e por não ter domínio sobre a cotação do dólar ou do petróleo, mas pode reduzir seu estresse na montagem da viagem. Planejamento ajuda, mas te imuniza de pequenas chateações como as que citei neste post.

2 comentários:

Pedro Nunes disse...

excelente você por o kayak aqui, uso ele muito!

Rodrigo Purisch disse...

Filet,

Ele é muito bom, mas não deixe depois de dar uma passada nos sites das cias áereas. As vezes ele deixa passar uma promoções restritas ao site.

Um abraço