Eu não sabia o que teria por direito saber e quem deveria saber por obrigação não sabia também.
Eu não sabia e quem tinha obrigação de saber não se importou em saber:
Que 10 controladores de vôo fariam tanta falta a um país continental como o nosso.
Que os salários daqueles que gerenciam todo tráfego aéreo eram tão baixos.
A quais riscos estávamos submetidos quando entramos em um avião.
Que as taxas de embarque e similares cobradas no Brasil (umas das maiores do mundo) embutidas nas passagens aéreas serviam apenas para pagar obras superfaturadas.
Que alguém estava esperando o caos para tomar atitude ou para culpar alguém de não tê-la tomado.
Que o crescimento da aviação comercial brasileira, gerando uns dos maiores lucros mundiais da indústria aérea devido ao controle tarifário por parte do governo, não financiava o futuro da própria atividade Lucro Gol TAM.
Que a Aeronáutica, o Ministro da Defesa, a Infraero, a ANAC e as cias aéreas, que deviam manter uma comunicação constante, não falavam a mesma língua.
O certo é que quem é pago para saber mantém sempre o mesmo discurso, que parece estar funcionando a contento: Primeiro, nega-se o caos, depois, se afirma que está tudo sob controle, para mais tarde com o caos já instalado, negar o conhecimento prévio do fato até que o ocorrido caia no esquecimento...
A nós, cabe pregar no deserto, pois em país de surdo, quem grita se cansa mais cedo ou mais tarde...
3 comentários:
Olá Rodrigo, parabéns pelo Blog !!Li a dica no viaje na viagem...
Abraços - Carla
Obrigado, Carla
Tá com TUDO, hem, amigo? ISSO é que é prestígio! Parabéns. Você e seu blog merecem! Tudo de bom, abraços,
Arnaldo
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