Descobriram a Raiz do Problema: A Culpa é do Consumidor....
O Snea , sindicato das cias de aviação, descobriu como acabar com a prática de overbooking e amenizar o caos nos aeroportos: punir o consumidor!
Segundo ele o consumidor não é punido o suficiente quando deixa de comparecer ao embarque e sugere punições como as aplicadas nos EUA.
Vamos por partes:
Primeiro, uma grande parte das passagens vendidas no Brasil são passagens com tarifas promocionais, que tem algum tipo de restrição quanto à mudança de datas, vôos e reembolso. As tarifas que permitem mudanças a qualquer momento sem multas, inclusive para quem não aparecer para embarcar, são chamadas de tarifas cheias. Essas tarifas são caríssimas, e são consumidas por um público restrito, geralmente de executivos ou pelos viajantes de última hora. Esses passageiros pagam para ter esse benefício e a prática do overbooking tende a vender algumas (não muitas!) passagens a mais, contando com a desistência de uma parcela dos passageiros que tem o direito de desistir. Quando as cias fazem o overbooking elas assumem o risco da estratégia não dar certo. O que as cias brasileiras querem é não assumir risco algum....
Segundo, se as regras americanas de respeito ao consumidor estivessem em vigor no Brasil e tendo apoio do judiciário americano, uma enorme parte do lucro das cias estaria sendo gasto no pagamento de indenizações e algumas cias correriam o risco de perder a sua permissão de voar. Já tive de acionar a agência de proteção ao consumidor americano via e-mail e obtive resposta da cia, da qual me queixava, em poucos dias. Prestem bem atenção: queixa de brasileiro via e-mail contra cia americana e com resposta rápida! Ah! Se as regras americanas valessem no Brasil como o Snea sugeriu...
Resumindo o pensamento das cias aéreas brasileiras: tudo que puder ser feito a meu favor (inclusive contando com a ineficiência/consentimento do poder público), eu quero e que o consumidor, aquela coisinha que só serve para importunar, arda no mármore do inferno!!
Descobriram a Raiz do Problema: A Culpa é do Consumidor....
O Snea , sindicato das cias de aviação, descobriu como acabar com a prática de overbooking e amenizar o caos nos aeroportos: punir o consumidor!
Segundo ele o consumidor não é punido o suficiente quando deixa de comparecer ao embarque e sugere punições como as aplicadas nos EUA.
Vamos por partes:
Primeiro, uma grande parte das passagens vendidas no Brasil são passagens com tarifas promocionais, que tem algum tipo de restrição quanto à mudança de datas, vôos e reembolso. As tarifas que permitem mudanças a qualquer momento sem multas, inclusive para quem não aparecer para embarcar, são chamadas de tarifas cheias. Essas tarifas são caríssimas, e são consumidas por um público restrito, geralmente de executivos ou pelos viajantes de última hora. Esses passageiros pagam para ter esse benefício e a prática do overbooking tende a vender algumas (não muitas!) passagens a mais, contando com a desistência de uma parcela dos passageiros que tem o direito de desistir. Quando as cias fazem o overbooking elas assumem o risco da estratégia não dar certo. O que as cias brasileiras querem é não assumir risco algum....
Segundo, se as regras americanas de respeito ao consumidor estivessem em vigor no Brasil e tendo apoio do judiciário americano, uma enorme parte do lucro das cias estaria sendo gasto no pagamento de indenizações e algumas cias correriam o risco de perder a sua permissão de voar. Já tive de acionar a agência de proteção ao consumidor americano via e-mail e obtive resposta da cia, da qual me queixava, em poucos dias. Prestem bem atenção: queixa de brasileiro via e-mail contra cia americana e com resposta rápida! Ah! Se as regras americanas valessem no Brasil como o Snea sugeriu...
Resumindo o pensamento das cias aéreas brasileiras: tudo que puder ser feito a meu favor (inclusive contando com a ineficiência/consentimento do poder público), eu quero e que o consumidor, aquela coisinha que só serve para importunar, arda no mármore do inferno!!
O Snea , sindicato das cias de aviação, descobriu como acabar com a prática de overbooking e amenizar o caos nos aeroportos: punir o consumidor!
Segundo ele o consumidor não é punido o suficiente quando deixa de comparecer ao embarque e sugere punições como as aplicadas nos EUA.
Vamos por partes:
Primeiro, uma grande parte das passagens vendidas no Brasil são passagens com tarifas promocionais, que tem algum tipo de restrição quanto à mudança de datas, vôos e reembolso. As tarifas que permitem mudanças a qualquer momento sem multas, inclusive para quem não aparecer para embarcar, são chamadas de tarifas cheias. Essas tarifas são caríssimas, e são consumidas por um público restrito, geralmente de executivos ou pelos viajantes de última hora. Esses passageiros pagam para ter esse benefício e a prática do overbooking tende a vender algumas (não muitas!) passagens a mais, contando com a desistência de uma parcela dos passageiros que tem o direito de desistir. Quando as cias fazem o overbooking elas assumem o risco da estratégia não dar certo. O que as cias brasileiras querem é não assumir risco algum....
Segundo, se as regras americanas de respeito ao consumidor estivessem em vigor no Brasil e tendo apoio do judiciário americano, uma enorme parte do lucro das cias estaria sendo gasto no pagamento de indenizações e algumas cias correriam o risco de perder a sua permissão de voar. Já tive de acionar a agência de proteção ao consumidor americano via e-mail e obtive resposta da cia, da qual me queixava, em poucos dias. Prestem bem atenção: queixa de brasileiro via e-mail contra cia americana e com resposta rápida! Ah! Se as regras americanas valessem no Brasil como o Snea sugeriu...
Resumindo o pensamento das cias aéreas brasileiras: tudo que puder ser feito a meu favor (inclusive contando com a ineficiência/consentimento do poder público), eu quero e que o consumidor, aquela coisinha que só serve para importunar, arda no mármore do inferno!!
Um comentário:
Parabens pelo Blog, realmente muito bom e util.
Acho que vc esqueceu do principal motivo pelo qual o pessoal perde o voo, que é o voo de retorno. Tem gente que nem pesquisa, ou pesquisava voo sem retorno, pois o preço era quase o mesmo.
Em algumas empresa que tenho procurado essa realidade ainda existe, mas por exemplo na BRA o voo só de ida tem saido exatamente 50% do voo com retorno, inclusive nos voos internacionais.
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