terça-feira, junho 12, 2007

Névoa, Caos, Mídia, Ética, Justiça.......

No início do feriado de Corpus Christi e durante todo o mesmo, várias notícias sobre o caos nos aeroportos foram publicadas na mídia impressa e nos canais de televisão. Uma parte delas mostrava ou relatava o caos gerado pelo atraso dos vôos em direção à Argentina. Interessante foi notar que poucos canais ou jornais relatavam com clareza as condições metereológicas vividas pela capital da argentina e pelas cidades vizinhas. Olha que essas mesmas empresas de mídia possuem correspondentes por aquelas bandas. Quando vi a primeira notícia fui procurar informações na mídia argentina. No Jornal La Nacion pude comprovar que realmente uma densa névoa encobria toda a capital da Argentina, resultado da umidade vinda do Rio da Prata que se condensa sobre a cidade, e proibia os vôos.

Enquanto isso, a mídia continuava a mostrar o caos nos aeroportos e agressões a funcionários das cias aéreas cometidas por passageiros, como se isso fosse melhorar a situação ou funcionasse como uma válvula de escape da frustração geral.
Agressões foram vistas na Argentina também.

Sou o primeiro a reclamar da qualidade dos serviços prestados pelas nossas cias, mas existem situações que fogem ao controle de nós humanos. Alterações metereológicas importantes (não uma chuvinha qualquer) são incompatíveis com a prática de um vôo seguro, muito mais em um país como a Argentina que vive um caos aéreo devido aos
equipamentos obsoletos de controle de trafego aéreo. Mas parece que a insanidade e a necessidade ter audiência têm superado o bom senso.

Algumas pessoas que viram seu feriado prejudicado por um atraso justificado dos vôos, deram-se ao direito de tentar “resolver a situação” com agressões verbais ou físicas. Estamos sim no limite com os problemas envolvendo aeroportos no Brasil, mas nada justifica atos deste tipo. Vivemos uma crise moral e ética e ela pode ser claramente visualizada em situações como essas. Não nos preocupamos mais se nossos prepostos eleitos são corretos ou não, se trabalham a nosso favor ou não, mas achamos que podemos agredir um funcionário de uma cia aérea, que muitas vezes tem um poder de resolução muito reduzido, porque tivemos nossos interesses contrariados. Lei do cada um por si.

A mídia, por sua vez, prefere mostrar os fatos à população como se exibisse uma novela na qual não fazemos parte, não se importando em informar e ao mesmo tempo reforçar a necessidade de serenidade e ética com o próximo. Quanto mais caos, mais audiência e quanto mais audiência, mais lucro.

É claro que a Gol ou TAM não podem justificar aos demais passageiros de outros vôos, que os mesmos terão seu feriado prejudicado por causa dos problemas em Buenos Aires. Por mais que eu entenda que o avião que faria um determinado vôos está impossibilitado de fazê-lo por estar parado aguardando uma melhora do tempo na Argentina, a escolha de usar o determinado avião para fazer a rota Brasil-Argentina e depois um vôo doméstico foi da própria cia. Por isso a mesma deve sempre manter aeronaves de reserva. Se manter aeronaves de reserva representa prejuízo e a cia decide arriscar, ela deve arcar com o risco e indenizar os passageiros. Mas não são os funcionários das cias que devem receber nossa carga de tristeza e raiva, como não são os caixas dos supermercados os responsáveis pelo preço dos mesmos ou os médicos pela falta de estrutura dos hospitais públicos.

Devemos nos conter e concentrar nossas forças na reforma do judiciário e na moralização dos nossos governantes. Fico sempre com a sensação de que um judiciário mais ágil reduziria a sensação de impunidade e diante das pesadas multas ou indenizações, nossas cias aéreas e governantes seriam mais cuidadosos com os serviços prestados. Por outro lado, aqueles que acham que a força ou seus interesses superam os dos demais teriam algo com que realmente se preocupar

9 comentários:

Anônimo disse...

Se a gol e a tam não deixassem os passageiros por horas em filas, sem dar explicação nenhuma sobre o que estar acontecendo, não solucionar nenhum problema e venderem mais passagens do que assentos em seus vôos, nao adianta sermos civilizados. A civilidade tem que ser dos dois lados pois chega uma hora que satura tanto desrespeito. Claro que quem acaba pagando o pato são os probres dos funcionários que estão nos balcões de atendimento, enquanto quem toma decisões está em casa.Que saudade da Varig!!!

Fazenda Pública Osasco disse...

Não é só um judiciário mais ágil que ajudaria. O governo federal, com suas "agências reguladoras" (com aspas mesmo, porque são mais agências defensoras das empresas) poderia pensar um pouco mais nos usuários.

Mari Campos disse...

Ótimo texto, Rodrigo.

Anônimo disse...

Claro e sensato, Rodrigo, parabéns pelo texto. Estamos em falta de tanto no nosso país, mas tudo seria mais fácil de resolver se ao menos pudéssemos evitar perder a ética...

anadeisess disse...

Rodrigo, parabéns pelo texto. Como funcionária de cia aérea sinto mto como as pessoas não podem analisar os fatos como vc. Obrigada!!!

Anônimo disse...

Rodrigo, adorei seu texto e concordo com ele.
Tive problemas na ida de Gol e volta de Varig, mas em momento algum pensei em culpar a cia aérea, já que era problema que eles não tinham como resolver.
Porém, o que realmente irrita os passageiros é a falta de informação. No Ezeiza, durante aproximadamente 4 horas não havia um único funcionário no balcão para atender às pessoas e dizer o que acontecia.
Isso sim é um problema e irrita e frustra a todos nós.

Rodrigo Purisch disse...

Paulo e Mo Gribel,

Concordo com vocês de que a desinformação gerada pelas cias é combustível para que esses fatos ocorram. Se o judiciário fosse mais ágil e a multas impostas as cias fossem mais frequentes e pesassem nos balanços, elas com certeza pensariam duas vezes antes de deixar seus consumidores desinformados ou treinariam e dariam melhores condições aos seus funcionários para esses pudesem dar o apoio necessário aos passageiros.

Como isso não acontece, fica a política do quanto menos melhor.. Os passageiros e funcionários sem opção ficam nesse estresse todo.

Mari, Carla, Ana,

Obrigado

Anônimo disse...

Rodrigo,

Excelente texto!
E esta é apenas uma dentre as muitas situações de nosso cotidiano em que a maioria das pessoas erra o foco na hora de reagir.
Está difícil, mas não dá pra desistir da educação e da ética!
Grande abraço.

Rodrigo Purisch disse...

Liciana,

Obrigado

terça-feira, junho 12, 2007

Névoa, Caos, Mídia, Ética, Justiça.......

No início do feriado de Corpus Christi e durante todo o mesmo, várias notícias sobre o caos nos aeroportos foram publicadas na mídia impressa e nos canais de televisão. Uma parte delas mostrava ou relatava o caos gerado pelo atraso dos vôos em direção à Argentina. Interessante foi notar que poucos canais ou jornais relatavam com clareza as condições metereológicas vividas pela capital da argentina e pelas cidades vizinhas. Olha que essas mesmas empresas de mídia possuem correspondentes por aquelas bandas. Quando vi a primeira notícia fui procurar informações na mídia argentina. No Jornal La Nacion pude comprovar que realmente uma densa névoa encobria toda a capital da Argentina, resultado da umidade vinda do Rio da Prata que se condensa sobre a cidade, e proibia os vôos.

Enquanto isso, a mídia continuava a mostrar o caos nos aeroportos e agressões a funcionários das cias aéreas cometidas por passageiros, como se isso fosse melhorar a situação ou funcionasse como uma válvula de escape da frustração geral.
Agressões foram vistas na Argentina também.

Sou o primeiro a reclamar da qualidade dos serviços prestados pelas nossas cias, mas existem situações que fogem ao controle de nós humanos. Alterações metereológicas importantes (não uma chuvinha qualquer) são incompatíveis com a prática de um vôo seguro, muito mais em um país como a Argentina que vive um caos aéreo devido aos
equipamentos obsoletos de controle de trafego aéreo. Mas parece que a insanidade e a necessidade ter audiência têm superado o bom senso.

Algumas pessoas que viram seu feriado prejudicado por um atraso justificado dos vôos, deram-se ao direito de tentar “resolver a situação” com agressões verbais ou físicas. Estamos sim no limite com os problemas envolvendo aeroportos no Brasil, mas nada justifica atos deste tipo. Vivemos uma crise moral e ética e ela pode ser claramente visualizada em situações como essas. Não nos preocupamos mais se nossos prepostos eleitos são corretos ou não, se trabalham a nosso favor ou não, mas achamos que podemos agredir um funcionário de uma cia aérea, que muitas vezes tem um poder de resolução muito reduzido, porque tivemos nossos interesses contrariados. Lei do cada um por si.

A mídia, por sua vez, prefere mostrar os fatos à população como se exibisse uma novela na qual não fazemos parte, não se importando em informar e ao mesmo tempo reforçar a necessidade de serenidade e ética com o próximo. Quanto mais caos, mais audiência e quanto mais audiência, mais lucro.

É claro que a Gol ou TAM não podem justificar aos demais passageiros de outros vôos, que os mesmos terão seu feriado prejudicado por causa dos problemas em Buenos Aires. Por mais que eu entenda que o avião que faria um determinado vôos está impossibilitado de fazê-lo por estar parado aguardando uma melhora do tempo na Argentina, a escolha de usar o determinado avião para fazer a rota Brasil-Argentina e depois um vôo doméstico foi da própria cia. Por isso a mesma deve sempre manter aeronaves de reserva. Se manter aeronaves de reserva representa prejuízo e a cia decide arriscar, ela deve arcar com o risco e indenizar os passageiros. Mas não são os funcionários das cias que devem receber nossa carga de tristeza e raiva, como não são os caixas dos supermercados os responsáveis pelo preço dos mesmos ou os médicos pela falta de estrutura dos hospitais públicos.

Devemos nos conter e concentrar nossas forças na reforma do judiciário e na moralização dos nossos governantes. Fico sempre com a sensação de que um judiciário mais ágil reduziria a sensação de impunidade e diante das pesadas multas ou indenizações, nossas cias aéreas e governantes seriam mais cuidadosos com os serviços prestados. Por outro lado, aqueles que acham que a força ou seus interesses superam os dos demais teriam algo com que realmente se preocupar

9 comentários:

Anônimo disse...

Se a gol e a tam não deixassem os passageiros por horas em filas, sem dar explicação nenhuma sobre o que estar acontecendo, não solucionar nenhum problema e venderem mais passagens do que assentos em seus vôos, nao adianta sermos civilizados. A civilidade tem que ser dos dois lados pois chega uma hora que satura tanto desrespeito. Claro que quem acaba pagando o pato são os probres dos funcionários que estão nos balcões de atendimento, enquanto quem toma decisões está em casa.Que saudade da Varig!!!

Fazenda Pública Osasco disse...

Não é só um judiciário mais ágil que ajudaria. O governo federal, com suas "agências reguladoras" (com aspas mesmo, porque são mais agências defensoras das empresas) poderia pensar um pouco mais nos usuários.

Mari Campos disse...

Ótimo texto, Rodrigo.

Anônimo disse...

Claro e sensato, Rodrigo, parabéns pelo texto. Estamos em falta de tanto no nosso país, mas tudo seria mais fácil de resolver se ao menos pudéssemos evitar perder a ética...

anadeisess disse...

Rodrigo, parabéns pelo texto. Como funcionária de cia aérea sinto mto como as pessoas não podem analisar os fatos como vc. Obrigada!!!

Anônimo disse...

Rodrigo, adorei seu texto e concordo com ele.
Tive problemas na ida de Gol e volta de Varig, mas em momento algum pensei em culpar a cia aérea, já que era problema que eles não tinham como resolver.
Porém, o que realmente irrita os passageiros é a falta de informação. No Ezeiza, durante aproximadamente 4 horas não havia um único funcionário no balcão para atender às pessoas e dizer o que acontecia.
Isso sim é um problema e irrita e frustra a todos nós.

Rodrigo Purisch disse...

Paulo e Mo Gribel,

Concordo com vocês de que a desinformação gerada pelas cias é combustível para que esses fatos ocorram. Se o judiciário fosse mais ágil e a multas impostas as cias fossem mais frequentes e pesassem nos balanços, elas com certeza pensariam duas vezes antes de deixar seus consumidores desinformados ou treinariam e dariam melhores condições aos seus funcionários para esses pudesem dar o apoio necessário aos passageiros.

Como isso não acontece, fica a política do quanto menos melhor.. Os passageiros e funcionários sem opção ficam nesse estresse todo.

Mari, Carla, Ana,

Obrigado

Anônimo disse...

Rodrigo,

Excelente texto!
E esta é apenas uma dentre as muitas situações de nosso cotidiano em que a maioria das pessoas erra o foco na hora de reagir.
Está difícil, mas não dá pra desistir da educação e da ética!
Grande abraço.

Rodrigo Purisch disse...

Liciana,

Obrigado

terça-feira, junho 12, 2007

Névoa, Caos, Mídia, Ética, Justiça.......

No início do feriado de Corpus Christi e durante todo o mesmo, várias notícias sobre o caos nos aeroportos foram publicadas na mídia impressa e nos canais de televisão. Uma parte delas mostrava ou relatava o caos gerado pelo atraso dos vôos em direção à Argentina. Interessante foi notar que poucos canais ou jornais relatavam com clareza as condições metereológicas vividas pela capital da argentina e pelas cidades vizinhas. Olha que essas mesmas empresas de mídia possuem correspondentes por aquelas bandas. Quando vi a primeira notícia fui procurar informações na mídia argentina. No Jornal La Nacion pude comprovar que realmente uma densa névoa encobria toda a capital da Argentina, resultado da umidade vinda do Rio da Prata que se condensa sobre a cidade, e proibia os vôos.

Enquanto isso, a mídia continuava a mostrar o caos nos aeroportos e agressões a funcionários das cias aéreas cometidas por passageiros, como se isso fosse melhorar a situação ou funcionasse como uma válvula de escape da frustração geral.
Agressões foram vistas na Argentina também.

Sou o primeiro a reclamar da qualidade dos serviços prestados pelas nossas cias, mas existem situações que fogem ao controle de nós humanos. Alterações metereológicas importantes (não uma chuvinha qualquer) são incompatíveis com a prática de um vôo seguro, muito mais em um país como a Argentina que vive um caos aéreo devido aos
equipamentos obsoletos de controle de trafego aéreo. Mas parece que a insanidade e a necessidade ter audiência têm superado o bom senso.

Algumas pessoas que viram seu feriado prejudicado por um atraso justificado dos vôos, deram-se ao direito de tentar “resolver a situação” com agressões verbais ou físicas. Estamos sim no limite com os problemas envolvendo aeroportos no Brasil, mas nada justifica atos deste tipo. Vivemos uma crise moral e ética e ela pode ser claramente visualizada em situações como essas. Não nos preocupamos mais se nossos prepostos eleitos são corretos ou não, se trabalham a nosso favor ou não, mas achamos que podemos agredir um funcionário de uma cia aérea, que muitas vezes tem um poder de resolução muito reduzido, porque tivemos nossos interesses contrariados. Lei do cada um por si.

A mídia, por sua vez, prefere mostrar os fatos à população como se exibisse uma novela na qual não fazemos parte, não se importando em informar e ao mesmo tempo reforçar a necessidade de serenidade e ética com o próximo. Quanto mais caos, mais audiência e quanto mais audiência, mais lucro.

É claro que a Gol ou TAM não podem justificar aos demais passageiros de outros vôos, que os mesmos terão seu feriado prejudicado por causa dos problemas em Buenos Aires. Por mais que eu entenda que o avião que faria um determinado vôos está impossibilitado de fazê-lo por estar parado aguardando uma melhora do tempo na Argentina, a escolha de usar o determinado avião para fazer a rota Brasil-Argentina e depois um vôo doméstico foi da própria cia. Por isso a mesma deve sempre manter aeronaves de reserva. Se manter aeronaves de reserva representa prejuízo e a cia decide arriscar, ela deve arcar com o risco e indenizar os passageiros. Mas não são os funcionários das cias que devem receber nossa carga de tristeza e raiva, como não são os caixas dos supermercados os responsáveis pelo preço dos mesmos ou os médicos pela falta de estrutura dos hospitais públicos.

Devemos nos conter e concentrar nossas forças na reforma do judiciário e na moralização dos nossos governantes. Fico sempre com a sensação de que um judiciário mais ágil reduziria a sensação de impunidade e diante das pesadas multas ou indenizações, nossas cias aéreas e governantes seriam mais cuidadosos com os serviços prestados. Por outro lado, aqueles que acham que a força ou seus interesses superam os dos demais teriam algo com que realmente se preocupar

9 comentários:

Anônimo disse...

Se a gol e a tam não deixassem os passageiros por horas em filas, sem dar explicação nenhuma sobre o que estar acontecendo, não solucionar nenhum problema e venderem mais passagens do que assentos em seus vôos, nao adianta sermos civilizados. A civilidade tem que ser dos dois lados pois chega uma hora que satura tanto desrespeito. Claro que quem acaba pagando o pato são os probres dos funcionários que estão nos balcões de atendimento, enquanto quem toma decisões está em casa.Que saudade da Varig!!!

Fazenda Pública Osasco disse...

Não é só um judiciário mais ágil que ajudaria. O governo federal, com suas "agências reguladoras" (com aspas mesmo, porque são mais agências defensoras das empresas) poderia pensar um pouco mais nos usuários.

Mari Campos disse...

Ótimo texto, Rodrigo.

Anônimo disse...

Claro e sensato, Rodrigo, parabéns pelo texto. Estamos em falta de tanto no nosso país, mas tudo seria mais fácil de resolver se ao menos pudéssemos evitar perder a ética...

anadeisess disse...

Rodrigo, parabéns pelo texto. Como funcionária de cia aérea sinto mto como as pessoas não podem analisar os fatos como vc. Obrigada!!!

Anônimo disse...

Rodrigo, adorei seu texto e concordo com ele.
Tive problemas na ida de Gol e volta de Varig, mas em momento algum pensei em culpar a cia aérea, já que era problema que eles não tinham como resolver.
Porém, o que realmente irrita os passageiros é a falta de informação. No Ezeiza, durante aproximadamente 4 horas não havia um único funcionário no balcão para atender às pessoas e dizer o que acontecia.
Isso sim é um problema e irrita e frustra a todos nós.

Rodrigo Purisch disse...

Paulo e Mo Gribel,

Concordo com vocês de que a desinformação gerada pelas cias é combustível para que esses fatos ocorram. Se o judiciário fosse mais ágil e a multas impostas as cias fossem mais frequentes e pesassem nos balanços, elas com certeza pensariam duas vezes antes de deixar seus consumidores desinformados ou treinariam e dariam melhores condições aos seus funcionários para esses pudesem dar o apoio necessário aos passageiros.

Como isso não acontece, fica a política do quanto menos melhor.. Os passageiros e funcionários sem opção ficam nesse estresse todo.

Mari, Carla, Ana,

Obrigado

Anônimo disse...

Rodrigo,

Excelente texto!
E esta é apenas uma dentre as muitas situações de nosso cotidiano em que a maioria das pessoas erra o foco na hora de reagir.
Está difícil, mas não dá pra desistir da educação e da ética!
Grande abraço.

Rodrigo Purisch disse...

Liciana,

Obrigado