A Culpa É de Todos Nós
O presidente da Infrazero, o presidente da ANAC, o Ministro da Defesa, a Ministra do Turismo, o Comandante Geral da Força Aérea, enfim, todos esses cargos têm seus ocupantes escolhidos pelo próprio governo. O governo é montado pelo presidente eleito. A ele cabe regular o mercado e impor um padrão de conduta.
Tenho vergonha do meu presidente (mas tenho certeza que ele não tem), não votei nele, mas não posso deixar de pensar que ele foi eleito, ou melhor, reeleito pela maioria da população.
Não me sinto melhor porque não votei nele. Se a maioria da nossa população votou e continua acreditando nas suas capacidades (inclusive nas suas escolhas) é no mínimo porque nós todos falhamos em exigir (quando a classe média podia exigir algo) que a educação fosse a primeira prioridade nesse país.
Somente a falta de educação e senso crítico explica como tantos podem ser agradados por tão pouco. Sinto-me mais entristecido, quando vejo uma classe média massacrada ter optado pela política do cada um por si.
Estamos perdendo o pouco de discernimento que nos restou depois de tentar gritar, votar e pedir auxílio ao judiciário (este muito preocupado com o umbigo e tão lento que só confirma a sensação de impunidade).
Preferimos gritar com um atendente da cia aérea, com a aeromoça, com qualquer ser humano sem poder de decisão à cobrar daqueles que têm o poder uma atitude. É como um movimento inconsciente de quem se sente impotente de fazer outro impotente sentir nosso sofrimento.
Não podemos ser coniventes com nós mesmos. Vivemos um apagão ético e moral. Todos se irritam quando são multados por infringir leis, por sonegarem impostos ou ter qualquer de seus auto denominados direitos incomodados.
Esses erros "menores" são sempre justificados pela existência de erros "maiores" por parte de nossos representantes eleitos. Um erro justifica o outro. Um erro maior ainda justifica um outro erro.
Se não praticamos esses desvios, sofremos angustiados e calados na linha tênue que separa a impotência da omissão.
Aos leitores do Blog Aquela Passagem e do VNV, peço desculpa pelo desabafo, mas ele teimava em sair.
A Culpa É de Todos Nós
O presidente da Infrazero, o presidente da ANAC, o Ministro da Defesa, a Ministra do Turismo, o Comandante Geral da Força Aérea, enfim, todos esses cargos têm seus ocupantes escolhidos pelo próprio governo. O governo é montado pelo presidente eleito. A ele cabe regular o mercado e impor um padrão de conduta.
Tenho vergonha do meu presidente (mas tenho certeza que ele não tem), não votei nele, mas não posso deixar de pensar que ele foi eleito, ou melhor, reeleito pela maioria da população.
Não me sinto melhor porque não votei nele. Se a maioria da nossa população votou e continua acreditando nas suas capacidades (inclusive nas suas escolhas) é no mínimo porque nós todos falhamos em exigir (quando a classe média podia exigir algo) que a educação fosse a primeira prioridade nesse país.
Somente a falta de educação e senso crítico explica como tantos podem ser agradados por tão pouco. Sinto-me mais entristecido, quando vejo uma classe média massacrada ter optado pela política do cada um por si.
Estamos perdendo o pouco de discernimento que nos restou depois de tentar gritar, votar e pedir auxílio ao judiciário (este muito preocupado com o umbigo e tão lento que só confirma a sensação de impunidade).
Preferimos gritar com um atendente da cia aérea, com a aeromoça, com qualquer ser humano sem poder de decisão à cobrar daqueles que têm o poder uma atitude. É como um movimento inconsciente de quem se sente impotente de fazer outro impotente sentir nosso sofrimento.
Não podemos ser coniventes com nós mesmos. Vivemos um apagão ético e moral. Todos se irritam quando são multados por infringir leis, por sonegarem impostos ou ter qualquer de seus auto denominados direitos incomodados.
Esses erros "menores" são sempre justificados pela existência de erros "maiores" por parte de nossos representantes eleitos. Um erro justifica o outro. Um erro maior ainda justifica um outro erro.
Se não praticamos esses desvios, sofremos angustiados e calados na linha tênue que separa a impotência da omissão.
Aos leitores do Blog Aquela Passagem e do VNV, peço desculpa pelo desabafo, mas ele teimava em sair.
O presidente da Infrazero, o presidente da ANAC, o Ministro da Defesa, a Ministra do Turismo, o Comandante Geral da Força Aérea, enfim, todos esses cargos têm seus ocupantes escolhidos pelo próprio governo. O governo é montado pelo presidente eleito. A ele cabe regular o mercado e impor um padrão de conduta.
Tenho vergonha do meu presidente (mas tenho certeza que ele não tem), não votei nele, mas não posso deixar de pensar que ele foi eleito, ou melhor, reeleito pela maioria da população.
Não me sinto melhor porque não votei nele. Se a maioria da nossa população votou e continua acreditando nas suas capacidades (inclusive nas suas escolhas) é no mínimo porque nós todos falhamos em exigir (quando a classe média podia exigir algo) que a educação fosse a primeira prioridade nesse país.
Somente a falta de educação e senso crítico explica como tantos podem ser agradados por tão pouco. Sinto-me mais entristecido, quando vejo uma classe média massacrada ter optado pela política do cada um por si.
Estamos perdendo o pouco de discernimento que nos restou depois de tentar gritar, votar e pedir auxílio ao judiciário (este muito preocupado com o umbigo e tão lento que só confirma a sensação de impunidade).
Preferimos gritar com um atendente da cia aérea, com a aeromoça, com qualquer ser humano sem poder de decisão à cobrar daqueles que têm o poder uma atitude. É como um movimento inconsciente de quem se sente impotente de fazer outro impotente sentir nosso sofrimento.
Não podemos ser coniventes com nós mesmos. Vivemos um apagão ético e moral. Todos se irritam quando são multados por infringir leis, por sonegarem impostos ou ter qualquer de seus auto denominados direitos incomodados.
Esses erros "menores" são sempre justificados pela existência de erros "maiores" por parte de nossos representantes eleitos. Um erro justifica o outro. Um erro maior ainda justifica um outro erro.
Se não praticamos esses desvios, sofremos angustiados e calados na linha tênue que separa a impotência da omissão.
Aos leitores do Blog Aquela Passagem e do VNV, peço desculpa pelo desabafo, mas ele teimava em sair.
4 comentários:
Voce tem razão...
TOdos sabemos descarregar nos funcionários das empresas aéreas para depois calar frente a qualquer um que tenha poder de fogo.. Deprimente!
É hora de todos desabafarem!
Eu não saberia me exprimir com tamanha clareza e perfeição com que você o fez aqui, com o que concordo com cada vírgulam letra, palavra.
Rodrigo,
você e os outros tripulantes do VnV escrevem blogs excelentes e, com certeza, muito lidos. Portanto, são as pessoas certas para botar a boca no trombone. Não precisa pedir desculpas. É seu direto e seu dever. Contamos com você!!
Colo aqui o que li em outro blog:
"Cobram de nós que morramos calados; que vivamos nosso luto em silêncio. Sugiro a vocês que leiam os comentários dos colunistas petralhas quando o garoto João Hélio foi barbaramente assassinado. A síntese era esta: “Só estão fazendo esse barulho porque era um menino de classe média”. No Brasil de Lula, a classe média não tem direito nem de chorar os seus mortos. Nas ruas ou nos aviões. Nos estádios, é para aplaudir."
E pior de tudo é o tipo de governo que temos: "não sei, não vi, não foi comigo". enquanto essa mentalizade dominar, nada vai acontecer.
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