No momento em que a BRA vive uma crise de incompetência gerencial, vários setores e analistas vêm dizer que investidores internacionais não vão se interessar pelo mercado brasileiro de aviação, pois os riscos envolvidos são muito grandes.
Vamos por partes. Primeiro, o mercado de aviação brasileiro é dominado por poucos grupos e com uma estratégia empresarial não definida e centrada em seus presidentes. Foge a regra a Gol, que desde seu lançamento já apresentava um modelo gerencial e operacional definido, o Low Cost, e que desde então só apresentou resultados positivos. Os empresários sempre que punham os pés pelas mãos, esperavam do governo uma ajuda financeira, que por muito tempo foi dada a Varig, mas que nos últimos anos não foi estendia a Transbrasil, Vasp e BRA. A TAM, desde a perda do Com. Rolim, ainda não definiu se quer ser uma Gol, uma Varig ou uma TAM do Com. Rolim. Em um mercado onde tudo gira em torno das boas “relações “ com um governo inoperante mas de frases de impacto, optaram por manter sólidas “relações” ao invés de cobrarem do Governo publicamente atitudes a fim de impedir um caos aéreo, que se não era de conhecimento do consumidor, já o era por parte das cias aéreas.
Somos um país continental, a aviação tem muito para crescer e há mercado fora do eixo Rio-São Paulo para ser explorado e consumidores interessados em usar essa forma de transporte. Se nos últimos tempos houve uma retração de mercado, ela foi causada pela mistura de incompetência e omissão das cias aéreas em relação a seus consumidores e do governo em relação a seus contribuintes.
Lucros de 4 a 5% são comemorados pelas cias mundo afora. Em 2006, a GOL lucrou 15% e TAM 7,5%. No terceiro trimestre de 2008, em pleno caos aéreo portanto, a Gol sofreu uma substancial queda nos lucros, mas manteve-se em 3,5%. Por outro lado, as tarifas praticadas pela Gol subiram 31% no período. Portanto, mesmo em épocas de vacas magras, elas ainda dão um lucro interessante, desde que bem administradas.
Uma pena é que nossos empresários se aventurem em um mercado, que como as aeronaves, tolera poucos erros e amadorismo. É chegada a hora de reavaliar a restrição de 20% de participação do capital internacional nas nossas cias, do fim da regulamentação de tarifas imposta pela ANAC com a chegada de novas cias e do Governo começar a deixar sua posição passiva e omissa e partir para uma posição ativa para uma desregulamentação do setor apoiada na concorrência e num judiciário mais ágil.
Só assim uma nova mentalidade comercial e de respeito ao consumidor pode florescer em terras brasileiras.
Vamos por partes. Primeiro, o mercado de aviação brasileiro é dominado por poucos grupos e com uma estratégia empresarial não definida e centrada em seus presidentes. Foge a regra a Gol, que desde seu lançamento já apresentava um modelo gerencial e operacional definido, o Low Cost, e que desde então só apresentou resultados positivos. Os empresários sempre que punham os pés pelas mãos, esperavam do governo uma ajuda financeira, que por muito tempo foi dada a Varig, mas que nos últimos anos não foi estendia a Transbrasil, Vasp e BRA. A TAM, desde a perda do Com. Rolim, ainda não definiu se quer ser uma Gol, uma Varig ou uma TAM do Com. Rolim. Em um mercado onde tudo gira em torno das boas “relações “ com um governo inoperante mas de frases de impacto, optaram por manter sólidas “relações” ao invés de cobrarem do Governo publicamente atitudes a fim de impedir um caos aéreo, que se não era de conhecimento do consumidor, já o era por parte das cias aéreas.
Somos um país continental, a aviação tem muito para crescer e há mercado fora do eixo Rio-São Paulo para ser explorado e consumidores interessados em usar essa forma de transporte. Se nos últimos tempos houve uma retração de mercado, ela foi causada pela mistura de incompetência e omissão das cias aéreas em relação a seus consumidores e do governo em relação a seus contribuintes.
Lucros de 4 a 5% são comemorados pelas cias mundo afora. Em 2006, a GOL lucrou 15% e TAM 7,5%. No terceiro trimestre de 2008, em pleno caos aéreo portanto, a Gol sofreu uma substancial queda nos lucros, mas manteve-se em 3,5%. Por outro lado, as tarifas praticadas pela Gol subiram 31% no período. Portanto, mesmo em épocas de vacas magras, elas ainda dão um lucro interessante, desde que bem administradas.
Uma pena é que nossos empresários se aventurem em um mercado, que como as aeronaves, tolera poucos erros e amadorismo. É chegada a hora de reavaliar a restrição de 20% de participação do capital internacional nas nossas cias, do fim da regulamentação de tarifas imposta pela ANAC com a chegada de novas cias e do Governo começar a deixar sua posição passiva e omissa e partir para uma posição ativa para uma desregulamentação do setor apoiada na concorrência e num judiciário mais ágil.
Só assim uma nova mentalidade comercial e de respeito ao consumidor pode florescer em terras brasileiras.
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