Quando não lhe convém, trata o setor aéreo como um setor qualquer, como se a concorrência auto-regulasse o setor. Que concorrência? Como não tinha interesse, deixou de acompanhar o caso da BRA até o momento onde não era possível fazer mais nada e a não ser ver o consumidor mais uma vez lesado.
Lembramos que a popularização do uso do avião no Brasil é recente e na minha opinião muito bem-vinda. Nesse processo, vários brasileiros tiveram acesso a um transporte moderno e eficiente, mas infelizmente nem o governo, nem as próprias cias tomaram atitudes para forçar melhorias no sistema aeroportuário nacional. O consumidor teve acesso a tarifas mais baixas, mas nunca antes teve seus direitos de consumidor tão lesados e de forma tão repetitiva com nos últimos anos. Hoje, mais um grupo de consumidores, em grande parte formado por pessoas de menor poder aquisitivo e pouco informados sobre o mercado de aviação viram uma alegria, a alegria de voar, tornar-se mais um martírio sem nenhum apoio governamental.
Se o transporte aéreo é uma concessão governamental, então quem o utiliza deveria ser protegido pelo poder concedente. Mas o que vemos é uma ANAC tratando o caso como um problema da BRA e atuando de forma a ajudar a resolver, como uma caridade, o problema do consumidor que deveria defender.
Nenhum responsável pela BRA veio a público falar em nome da companhia. Esses vão entrar para um seleto grupo de empresários brasileiros que apesar de terem lesados vários de seus consumidores continuam vivendo como se nada tivesse acontecido....
2 comentários:
Olá Rodrigo,
Estou atualmente na Europa( http://zemochileiro.blogspot.com ) e percebo a falta de infra-estrutura no nosso país.
Precisamos evoluir bastante nesse quesito...
Um abraço, boas viagens!
ZÈ Mochileiro
Zé,
Viajar além de nos fazer conhecer outras culturas, linguas e lugares, nos abre os olhos para o tanto que o Brasil tem que melhorar. Infelizmente, nós não conseguimos sair do posto de país do futuro.
Aproveite bastante sua viagem!
Um abraço
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