terça-feira, dezembro 11, 2007

Mais capital estrangeiro nas nossas cias?

A nova diretora da ANAC, Solange Ferreira, defendeu a elevação da participação do capital estrangeiros em nossas cias aéreas. Ela propõe um aumento de 20% para 49%.

Vamos ver aonde essa discussão irá.

Eu, que não tenho nada contra a presença de capital internacional nas nossas cias aéreas, desde que pagando os mesmos tributos que as nacionais e sendo fiscalizado por uma agência reguladora de verdade, ainda acredito que poderia ser autorizado que as mesmas possam vender vôos internos no Brasil. Hoje em dia, não é permito às cias internacionais vender trechos internos no Brasil, mesmo que façam parte de um vôo internacional maior. Por exemplo, um vôo que parta do Rio e faça escala em São Paulo antes de partir para Washington na United não pode ter assentos vendidos apenas para a rota Rio/São Paulo. Se fosse permitido, essa venda aumentaria a concorrência na rota e novas opções poderiam aparecer como vôos que partem do Sul/Sudeste com escalas no Norte/Nordeste aumentando a oferta de vôos internos e de mais vôos internacionais em outras capitais.

2 comentários:

Anônimo disse...

O engraçado é que tem um monte de gente que protesta contra a venda de trechos internos por cias estrangeiras, mas também reclama do atual duopólio brasileiro.

Rodrigo Purisch disse...

Esse tema envolve questões emocionais. Muitos acham que ter cias internacionais voando no Brasil é sinal falta de força do povo brasileiro.... Se o nosso capital não sabe fazer o dever, deixa para quem sabe. Só com abertura das importações é que as cias nacionais começaram realizar mudanças para não perder mercado...

terça-feira, dezembro 11, 2007

Mais capital estrangeiro nas nossas cias?

A nova diretora da ANAC, Solange Ferreira, defendeu a elevação da participação do capital estrangeiros em nossas cias aéreas. Ela propõe um aumento de 20% para 49%.

Vamos ver aonde essa discussão irá.

Eu, que não tenho nada contra a presença de capital internacional nas nossas cias aéreas, desde que pagando os mesmos tributos que as nacionais e sendo fiscalizado por uma agência reguladora de verdade, ainda acredito que poderia ser autorizado que as mesmas possam vender vôos internos no Brasil. Hoje em dia, não é permito às cias internacionais vender trechos internos no Brasil, mesmo que façam parte de um vôo internacional maior. Por exemplo, um vôo que parta do Rio e faça escala em São Paulo antes de partir para Washington na United não pode ter assentos vendidos apenas para a rota Rio/São Paulo. Se fosse permitido, essa venda aumentaria a concorrência na rota e novas opções poderiam aparecer como vôos que partem do Sul/Sudeste com escalas no Norte/Nordeste aumentando a oferta de vôos internos e de mais vôos internacionais em outras capitais.

2 comentários:

Anônimo disse...

O engraçado é que tem um monte de gente que protesta contra a venda de trechos internos por cias estrangeiras, mas também reclama do atual duopólio brasileiro.

Rodrigo Purisch disse...

Esse tema envolve questões emocionais. Muitos acham que ter cias internacionais voando no Brasil é sinal falta de força do povo brasileiro.... Se o nosso capital não sabe fazer o dever, deixa para quem sabe. Só com abertura das importações é que as cias nacionais começaram realizar mudanças para não perder mercado...

terça-feira, dezembro 11, 2007

Mais capital estrangeiro nas nossas cias?

A nova diretora da ANAC, Solange Ferreira, defendeu a elevação da participação do capital estrangeiros em nossas cias aéreas. Ela propõe um aumento de 20% para 49%.

Vamos ver aonde essa discussão irá.

Eu, que não tenho nada contra a presença de capital internacional nas nossas cias aéreas, desde que pagando os mesmos tributos que as nacionais e sendo fiscalizado por uma agência reguladora de verdade, ainda acredito que poderia ser autorizado que as mesmas possam vender vôos internos no Brasil. Hoje em dia, não é permito às cias internacionais vender trechos internos no Brasil, mesmo que façam parte de um vôo internacional maior. Por exemplo, um vôo que parta do Rio e faça escala em São Paulo antes de partir para Washington na United não pode ter assentos vendidos apenas para a rota Rio/São Paulo. Se fosse permitido, essa venda aumentaria a concorrência na rota e novas opções poderiam aparecer como vôos que partem do Sul/Sudeste com escalas no Norte/Nordeste aumentando a oferta de vôos internos e de mais vôos internacionais em outras capitais.

2 comentários:

Anônimo disse...

O engraçado é que tem um monte de gente que protesta contra a venda de trechos internos por cias estrangeiras, mas também reclama do atual duopólio brasileiro.

Rodrigo Purisch disse...

Esse tema envolve questões emocionais. Muitos acham que ter cias internacionais voando no Brasil é sinal falta de força do povo brasileiro.... Se o nosso capital não sabe fazer o dever, deixa para quem sabe. Só com abertura das importações é que as cias nacionais começaram realizar mudanças para não perder mercado...