terça-feira, março 25, 2008

Fim das Bandas Nos Vôos para EUA e Europa: As Cias Aéreas Nacionais São Contra

O anúncio do fim progressivo das bandas tarifárias nos vôos dentro da América do Sul gerou uma manifestação tímida das nossas cia aéreas. Em uma posição privilegiada diante das concorrentes, trataram de defender de forma sutil a liberdade tarifária no cone sul. O que se viu foi um impacto quase nulo sobre as tarifas, excetuando-se a atitude da Pluna que emergindo de uma crise tratou de rebaixar suas tarifas (210USD e 190USD saindo de São Paulo para Buenos Aires e Montevidéu respectivamente). Em um mercado onde Varigol e TAM/LAN dominam as rotas mais lucrativas partindo do Brasil, não se podia esperar muito.

Mas em uma reportagem publicada no Valor Econômico, as cias nacionais mostram-se contra a idéia do fim das bandas nos vôos para Europa e EUA. Mas não podia ser diferente, já que esse mercado elas não conseguem dominar e muitas vezes oferecem serviços inferiores aos da concorrência. Não podemos esquecer que nossas grandes cias aéreas têm jogado sua fichas nos vôos internacionais para a Europa em busca de lucros. No futuro próximo, os EUA serão a bola da vez.

O fim das bandas representa o início da concorrência, palavra que nossas cias tremem só de ouvir e correm de enfrentar. A manutenção das bandas, por outro lado, representa a manutenção dos lucros, mesmo que meus serviços sejam inferiores. Qual dos dois elas iriam escolher?

Vamos torcer para que alguém olhe para o consumidor.

6 comentários:

Anônimo disse...

RODRIGO< amigo, me desculpe a demora em lhe agradecer especialmente pela citação do FATOS & FOTOS três matérias atrás. É que realmente eu AINDA estou em viagem e essa, além de fabulosa, esá sendo um pouco cansativa e teve um início estressante porque TODAS as minhas malas e UMA das de minha mulher só chegaram TRÊS dias depois! Mas chegaram, e com tudo dentro. Dá uma passadinha no blogo que tem o SEGUNDO CAPÍTULO sobre Bangkok (da série de 14), que quero ESPECIALMENTE sua opinião, por ser você admirador, entusiasta e fã da cidade. Escrevi com o coração! Te vejo por lá.

Anônimo disse...

Rodrigo: você viu o balde de água fria que saiu na Exame desta quinzena? (vou transcrever): "Ao contrário do que vem sendo alardeado por executivos do setor de aviação, o empresário David Neeleman, dono da JetBlue, não pretende deflagrar uma guerra de preços com sua nova companhia aérea no Brasil. Segundo pessoas próximas à operação, as tarifas praticadas aqui serão semelhantes àquelas cobradas pelas concorrentes GOL e TAM. Isso se deve, principalmente, à estratégia de Neeleman para a nova empresa, centrada em serviços diferenciados - e com uma estrutura de custos nem sempre competitiva. Para operar no Brasil, Neeleman optou por um modelo de avião da Embraer com mais espaço para os passageiros (um mimo que leva o custo por assento da aeronave em aproximadamente 15%). Além disso, ele estuda oferecer serviços mais sofisticados, como TV ao vivo, o que deve pressionar ainda mais os custos. "A empresa não vai entrar no esquema 'barrinha de cereal'", diz um executivo ligado a Neeleman, brasileiro de nascimento radicado nos Estados Unidos. A nova companhia aérea deve começar a operar em dezembro deste ano." E aí, o que você tem a comentar sobre isso? Não é bem o que estávamos esperando...

Anônimo disse...

Rodrigo, desculpe-me, o comentário anterior é meu.

Diogo disse...

É Rodrigão, só o que temos feito ultimamente é torcer pra que olhem por nós...

Abração

Anônimo disse...

Rodrigo, entrei aqui para externar minha torcida para que seu post repercuta, ganhe o mundo (essas bandas deviam cair logo) e tenho logo a má notícia dada pela Jurema a respeito da JetBlue.

Ou seja: se as companhias aéreas nacionais obstarem o fim das bandas e a notícia dada pela Jurema se confirmar (só não digo que vai ser o pior dos mundos porque tudo nessa vida sempre pode ficar pior - o poço não tem fundo) não só não vamos ter maior concorrência com as empresas já existentes como também a que talvez entre no mercado já vai entrar sem concorrer diretamente. Precisamos torcer mesmo para que alguém olhe para o consumidor. Agora mais do que nunca quero que seu post repercuta.

Rodrigo Purisch disse...

Arnaldo,
Estamos acompanhando! Revisitar Bangkok é sempre um prazer.

Jurema,
Vamos esperar. Se por um lado pesa o fato da Jetblue ter uma postura agressiva, por outro lado o Betting (Panda)contratado como resposnsável pelo marketing não é muito a favor de briga tarifária. Ainda acredito que teremos mudanças. Entrar no mercado sem deixar a concorrência antecipadamente com duas pedras na mão faz parte do jogo. Pelo mensos torço para que eles tragam algo novo. Nem que seja um serviço melhor pelo mesmo preço.

Paulo,
Na quinta o pessola começa a apresentar a nova cia para a imprensa. Torcer é o que nos restou mesmo como disse o Diogo...

terça-feira, março 25, 2008

Fim das Bandas Nos Vôos para EUA e Europa: As Cias Aéreas Nacionais São Contra

O anúncio do fim progressivo das bandas tarifárias nos vôos dentro da América do Sul gerou uma manifestação tímida das nossas cia aéreas. Em uma posição privilegiada diante das concorrentes, trataram de defender de forma sutil a liberdade tarifária no cone sul. O que se viu foi um impacto quase nulo sobre as tarifas, excetuando-se a atitude da Pluna que emergindo de uma crise tratou de rebaixar suas tarifas (210USD e 190USD saindo de São Paulo para Buenos Aires e Montevidéu respectivamente). Em um mercado onde Varigol e TAM/LAN dominam as rotas mais lucrativas partindo do Brasil, não se podia esperar muito.

Mas em uma reportagem publicada no Valor Econômico, as cias nacionais mostram-se contra a idéia do fim das bandas nos vôos para Europa e EUA. Mas não podia ser diferente, já que esse mercado elas não conseguem dominar e muitas vezes oferecem serviços inferiores aos da concorrência. Não podemos esquecer que nossas grandes cias aéreas têm jogado sua fichas nos vôos internacionais para a Europa em busca de lucros. No futuro próximo, os EUA serão a bola da vez.

O fim das bandas representa o início da concorrência, palavra que nossas cias tremem só de ouvir e correm de enfrentar. A manutenção das bandas, por outro lado, representa a manutenção dos lucros, mesmo que meus serviços sejam inferiores. Qual dos dois elas iriam escolher?

Vamos torcer para que alguém olhe para o consumidor.

6 comentários:

Anônimo disse...

RODRIGO< amigo, me desculpe a demora em lhe agradecer especialmente pela citação do FATOS & FOTOS três matérias atrás. É que realmente eu AINDA estou em viagem e essa, além de fabulosa, esá sendo um pouco cansativa e teve um início estressante porque TODAS as minhas malas e UMA das de minha mulher só chegaram TRÊS dias depois! Mas chegaram, e com tudo dentro. Dá uma passadinha no blogo que tem o SEGUNDO CAPÍTULO sobre Bangkok (da série de 14), que quero ESPECIALMENTE sua opinião, por ser você admirador, entusiasta e fã da cidade. Escrevi com o coração! Te vejo por lá.

Anônimo disse...

Rodrigo: você viu o balde de água fria que saiu na Exame desta quinzena? (vou transcrever): "Ao contrário do que vem sendo alardeado por executivos do setor de aviação, o empresário David Neeleman, dono da JetBlue, não pretende deflagrar uma guerra de preços com sua nova companhia aérea no Brasil. Segundo pessoas próximas à operação, as tarifas praticadas aqui serão semelhantes àquelas cobradas pelas concorrentes GOL e TAM. Isso se deve, principalmente, à estratégia de Neeleman para a nova empresa, centrada em serviços diferenciados - e com uma estrutura de custos nem sempre competitiva. Para operar no Brasil, Neeleman optou por um modelo de avião da Embraer com mais espaço para os passageiros (um mimo que leva o custo por assento da aeronave em aproximadamente 15%). Além disso, ele estuda oferecer serviços mais sofisticados, como TV ao vivo, o que deve pressionar ainda mais os custos. "A empresa não vai entrar no esquema 'barrinha de cereal'", diz um executivo ligado a Neeleman, brasileiro de nascimento radicado nos Estados Unidos. A nova companhia aérea deve começar a operar em dezembro deste ano." E aí, o que você tem a comentar sobre isso? Não é bem o que estávamos esperando...

Anônimo disse...

Rodrigo, desculpe-me, o comentário anterior é meu.

Diogo disse...

É Rodrigão, só o que temos feito ultimamente é torcer pra que olhem por nós...

Abração

Anônimo disse...

Rodrigo, entrei aqui para externar minha torcida para que seu post repercuta, ganhe o mundo (essas bandas deviam cair logo) e tenho logo a má notícia dada pela Jurema a respeito da JetBlue.

Ou seja: se as companhias aéreas nacionais obstarem o fim das bandas e a notícia dada pela Jurema se confirmar (só não digo que vai ser o pior dos mundos porque tudo nessa vida sempre pode ficar pior - o poço não tem fundo) não só não vamos ter maior concorrência com as empresas já existentes como também a que talvez entre no mercado já vai entrar sem concorrer diretamente. Precisamos torcer mesmo para que alguém olhe para o consumidor. Agora mais do que nunca quero que seu post repercuta.

Rodrigo Purisch disse...

Arnaldo,
Estamos acompanhando! Revisitar Bangkok é sempre um prazer.

Jurema,
Vamos esperar. Se por um lado pesa o fato da Jetblue ter uma postura agressiva, por outro lado o Betting (Panda)contratado como resposnsável pelo marketing não é muito a favor de briga tarifária. Ainda acredito que teremos mudanças. Entrar no mercado sem deixar a concorrência antecipadamente com duas pedras na mão faz parte do jogo. Pelo mensos torço para que eles tragam algo novo. Nem que seja um serviço melhor pelo mesmo preço.

Paulo,
Na quinta o pessola começa a apresentar a nova cia para a imprensa. Torcer é o que nos restou mesmo como disse o Diogo...

terça-feira, março 25, 2008

Fim das Bandas Nos Vôos para EUA e Europa: As Cias Aéreas Nacionais São Contra

O anúncio do fim progressivo das bandas tarifárias nos vôos dentro da América do Sul gerou uma manifestação tímida das nossas cia aéreas. Em uma posição privilegiada diante das concorrentes, trataram de defender de forma sutil a liberdade tarifária no cone sul. O que se viu foi um impacto quase nulo sobre as tarifas, excetuando-se a atitude da Pluna que emergindo de uma crise tratou de rebaixar suas tarifas (210USD e 190USD saindo de São Paulo para Buenos Aires e Montevidéu respectivamente). Em um mercado onde Varigol e TAM/LAN dominam as rotas mais lucrativas partindo do Brasil, não se podia esperar muito.

Mas em uma reportagem publicada no Valor Econômico, as cias nacionais mostram-se contra a idéia do fim das bandas nos vôos para Europa e EUA. Mas não podia ser diferente, já que esse mercado elas não conseguem dominar e muitas vezes oferecem serviços inferiores aos da concorrência. Não podemos esquecer que nossas grandes cias aéreas têm jogado sua fichas nos vôos internacionais para a Europa em busca de lucros. No futuro próximo, os EUA serão a bola da vez.

O fim das bandas representa o início da concorrência, palavra que nossas cias tremem só de ouvir e correm de enfrentar. A manutenção das bandas, por outro lado, representa a manutenção dos lucros, mesmo que meus serviços sejam inferiores. Qual dos dois elas iriam escolher?

Vamos torcer para que alguém olhe para o consumidor.

6 comentários:

Anônimo disse...

RODRIGO< amigo, me desculpe a demora em lhe agradecer especialmente pela citação do FATOS & FOTOS três matérias atrás. É que realmente eu AINDA estou em viagem e essa, além de fabulosa, esá sendo um pouco cansativa e teve um início estressante porque TODAS as minhas malas e UMA das de minha mulher só chegaram TRÊS dias depois! Mas chegaram, e com tudo dentro. Dá uma passadinha no blogo que tem o SEGUNDO CAPÍTULO sobre Bangkok (da série de 14), que quero ESPECIALMENTE sua opinião, por ser você admirador, entusiasta e fã da cidade. Escrevi com o coração! Te vejo por lá.

Anônimo disse...

Rodrigo: você viu o balde de água fria que saiu na Exame desta quinzena? (vou transcrever): "Ao contrário do que vem sendo alardeado por executivos do setor de aviação, o empresário David Neeleman, dono da JetBlue, não pretende deflagrar uma guerra de preços com sua nova companhia aérea no Brasil. Segundo pessoas próximas à operação, as tarifas praticadas aqui serão semelhantes àquelas cobradas pelas concorrentes GOL e TAM. Isso se deve, principalmente, à estratégia de Neeleman para a nova empresa, centrada em serviços diferenciados - e com uma estrutura de custos nem sempre competitiva. Para operar no Brasil, Neeleman optou por um modelo de avião da Embraer com mais espaço para os passageiros (um mimo que leva o custo por assento da aeronave em aproximadamente 15%). Além disso, ele estuda oferecer serviços mais sofisticados, como TV ao vivo, o que deve pressionar ainda mais os custos. "A empresa não vai entrar no esquema 'barrinha de cereal'", diz um executivo ligado a Neeleman, brasileiro de nascimento radicado nos Estados Unidos. A nova companhia aérea deve começar a operar em dezembro deste ano." E aí, o que você tem a comentar sobre isso? Não é bem o que estávamos esperando...

Anônimo disse...

Rodrigo, desculpe-me, o comentário anterior é meu.

Diogo disse...

É Rodrigão, só o que temos feito ultimamente é torcer pra que olhem por nós...

Abração

Anônimo disse...

Rodrigo, entrei aqui para externar minha torcida para que seu post repercuta, ganhe o mundo (essas bandas deviam cair logo) e tenho logo a má notícia dada pela Jurema a respeito da JetBlue.

Ou seja: se as companhias aéreas nacionais obstarem o fim das bandas e a notícia dada pela Jurema se confirmar (só não digo que vai ser o pior dos mundos porque tudo nessa vida sempre pode ficar pior - o poço não tem fundo) não só não vamos ter maior concorrência com as empresas já existentes como também a que talvez entre no mercado já vai entrar sem concorrer diretamente. Precisamos torcer mesmo para que alguém olhe para o consumidor. Agora mais do que nunca quero que seu post repercuta.

Rodrigo Purisch disse...

Arnaldo,
Estamos acompanhando! Revisitar Bangkok é sempre um prazer.

Jurema,
Vamos esperar. Se por um lado pesa o fato da Jetblue ter uma postura agressiva, por outro lado o Betting (Panda)contratado como resposnsável pelo marketing não é muito a favor de briga tarifária. Ainda acredito que teremos mudanças. Entrar no mercado sem deixar a concorrência antecipadamente com duas pedras na mão faz parte do jogo. Pelo mensos torço para que eles tragam algo novo. Nem que seja um serviço melhor pelo mesmo preço.

Paulo,
Na quinta o pessola começa a apresentar a nova cia para a imprensa. Torcer é o que nos restou mesmo como disse o Diogo...