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quinta-feira, outubro 02, 2008

Colômbia ou Minas Gerais? Bogotá ou Ouro Preto?



Seguido a indicação contida na cópia do Lonely Planet que comprei, fui tomar meu café da manha no café Puerta Falsa na calle 11 entre a carrera 6 e 7. É um café pequeno que existe desde 1816 (!) e conta um minúsculo balcão e uma pequeno mezanino com umas 5 mesas. Lá minha companheira de viagem pediu um chocolate Sanfereño completo e eu um daqueles enrolados de folha de bananeira que vi sobre as mesas dos demais comensais, conhecido como Tamale.



O chocolate Santafereño completo queria dizer um chocolate quente mais pão de sal e doce, manteiga e fatias de queijo frescal. Existia a opção de café com leite também. Já o Tamale era uma galinhada com milho (cozido de arroz com frango, especiarias e milho feito no vapor). Para acompanhar um suco de tangerina, ou mexerica (fala-se mixirica) como nós chamamos aqui em Minas.


Olhando mais de perto as opções expostas num balcão, vi doce de leite, doce de leite com coco, um doce de milho branco lembrando uma canjica, um doce de cidra e figos cristalizados, além de inúmeros queijos frescos (tipo minas). Nessa hora me perguntei se não estava em uma cidade histórica mineira. Faltava apenas feijão tropeiro, tutu de feijão e pudim de doce de leite, além de alguém falando uai e trem no meio da frase. Chique dimais, sô!

Por falar em Minas e cidades históricas, o Arnaldo Interata do blog Fatos e Fotos de Viagens, recém chegado do Japão, publicou recentemente um super guia sobre Ouro Preto . O guia é recheado de fotos padrão Arnaldo de qualidade. Aproveita e leia também os posts sobre o Japão, já que ele fez um Japan-Guide em português.

sábado, março 15, 2008

Comemorando os 100 Anos da Imigração Japonesa: Razões Para Celebrar e Um Guia Imperdível para Visitar o Liberdade


Agora em 2008 estão sendo celebrados os 100 anos da Imigração Japonesa no Brasil. Eu, que também sou em parte descendente de imigrantes com cerca de 100 anos no Brasil (mas não de japoneses) tenho minhas razões para celebrar. Primeiro porque o Brasil acolheu de braços abertos não só os japoneses como outros povos que estavam busca de novas oportunidades ou mesmo de um pouco de paz. O centenário da imigração japonesa é também uma forma de relembrar a miscigenação que deu origem ao nosso povo.

Segundo porque os Maru(s) que trouxeram vários desses imigrantes japoneses, trouxeram também várias pessoas que deram origem a outras que fazem parte do meu convívio. Dentre essas pessoas, veio uma que apesar do pouco tempo de convivência, aprendi a gostar e respeitar: Fujii San (Sr. Fujii). Se já gostava de aspectos da cultura japonesa, aprendi mais sobre eles e passei a gostar de outros que ele e sua família apresentaram-me.

As pessoas como as culturas têm suas virtudes e defeitos, mas acredito que as virtudes do Sr. Fujii e da cultura japonesa superaram seus defeitos. Meu contato in loco com o Japão só fez aumentar meu carinho por ambos. Não sei se o Japão seria o lugar ideal para morar, mas definitivamente merece mais do que uma única visita. Pena que para ir lá tenho que tirar um visto fora da minha cidade e pagar uma passagem meio salgada. Mas pelo menos o bairro da Liberdade em São Paulo fica mais perto. Esse bairro, uma antiga incrustação japonesa em Sampa, hoje toma ares mais asiáticos em geral (imigração chinesa e coreana).

Mas essa cultura também encanta outros mais. Um dos contagiados foi o Tony do Blog de São Paulo, que de tanto passear pelo Liberdade decidiu comemorar o centenário fazendo um guia do bairro onde lista seus pontos preferidos. O ótimo guia pode ser baixado em espanhol ou português lá no Blog de São Paulo e impresso na sua casa. Se você mora em São Paulo ou vai dar um pulinho lá, vale um passeio com o guia na mão. São tantas as opções que recomendo um passeio pelas ruas, um lanchinho, umas comprinhas e um almoço por lá mesmo. Eu testei e aprovei não só uma, mas duas vezes!

Pena que os responsáveis pela organização das comemorações do Centenário, a Prefeitura e o Governo do Estado de São Paulo não aproveitaram a oportunidade e realizaram uma renovação do espaço que anda meio caído do ponto de vista arquitetônico e de manutenção. Tomara que os projetos para o Liberdade deixem de ser projetos e passem a ser realidade!

E não é só São Paulo que vai sediar eventos alusivos aos 100 anos da imigração japonesa no Brasil, aqui em Belo Horizonte e em Ipatinga serão realizadas comemorações durante o ano inteiro.

ありがとう ございました

Foto: Brazil Maru do Arquivo pessoal da Família Fujii

quarta-feira, fevereiro 20, 2008

A Argentina é muito mais que Buenos Aires: El Calafate e Perito Moreno


Vou aproveitar o entusiasmo da última viagem e publicar um relato sobre um parte dessa viagem

Motivado pelo fortalecimento do real e inspirado pela superviagem descrita e protagonizada pelo Tony e pela Cecília decidi conhecer mais um pouco da Argentina.

Diante do pouco tempo e de uma passagem de ida e volta já comprada para a Argentina com alguma antecedência fiquei na dúvida ente Ushuaia e El Calafate. Usando as informações do Tony como base, decidi pela última e não me arrependi. Fiquei em El Calafate 3 dias completos e duas noites. Colhi bons resultados com essa estratégia. Talvez um dia mais fosse necessário para completar as opções de passeios turísticos oferecidos na região. 4 dias, 4 passeios e 4 restaurantes seriam suficientes para se ter uma idéia daquela parte da Patagônia. Mas se você quiser viver uns dias a mais de ócio, pode incluir alguns dias com esse objetivo.

Mas o que ver em El Calafate e região?

Sem dúvida são os Glaciares a maior atração local. Glaciares são formações de gelo que descem das montanhas em direção aos lagos. Esses maravilhas geladas ficam dentro do Parque Nacional dos Glaciares, um enorme parque nacional que abrange várias cidades.

A partir de El Calafate, pode-se acessar o Glaciar Perito Moreno através de uma viagem de cerca de 70 km (cerca de 1 hora e meia indo com calma) em estradas muito bem conservadas. Apenas um curto pedaço do trajeto, já dentro do Parque Nacional, ainda não foi pavimentado. Como fazia sol, o trecho em nada nos incomodou, devendo apenas manter uma boa distância do veículo da frente a fim de evitar que cascalhos lançados pelo mesmo atinjam o seu carro. Nós turistas pagamos 40 pesos por pessoa para entrar no parque. Os locais e Argentinos pagam bem menos. Mas devido à manutenção e limpeza, são 40 pesos muito bem investidos. Existe um restaurante no local, mas a maioria traz um lanche nas mochilas para comer ali na frente do glaciar.

Foto Panorâmica Perito Moreno

O Glaciar Perito Moreno não é o maior dos glaciares, mas é o que mais próximo se chega na região de El Calafate. Após estacionar o veículo em uma área intermediária, vans (parece que o serviço de van e limitação do estacionamento próximo às passarelas só ocorre na alta estação) fazem o transporte dos turistas até o ponto onde se iniciam várias passarelas que permitem uma visão impar do Glaciar Perito Moreno. As passarelas permitem visualizar essa grande maravilha da natureza de diversos ângulos (é so seguir sempre à esquerda nas passarelas para cumprir o circuito completo), além de ouvir os verdadeiros trovões quando as massas de gelo movem-se ou apresentam rupturas. Todo mundo está lá para ver uma das maravilhas do mundo em extinção, mas querem mesmo é ver um dos enormes pedaços de gelo desprender da massa principal e provocar um mini tsunami no lago. Uma senhora experiência.



Mas não é somente de Perito Moreno que viverá seu passeio a El Calafate. Outros glaciares como o Upsala e Spegazzini podem ser visitados por passeios de barco a partir do porto situado na cidade vizinha Punta Bandera, mas não sem antes pagar a entrada no Parque Nacional de 40 pesos por pessoa. O maior desses passeios (todos realizados pelo mesmo operador), o Todo Glaciares que por sinal custa uns exorbitantes 240 pesos, começa as 9 da manhã e termina as 4 da tarde. Com direito a uma paradinha num lago (Lago Onelli) com pequenos icebergs para um piquenique cuja elaboração e logística depende do próprio turista. Existe um restaurante por lá, mas dele não posso falar muito (trabalha com resevas realizadas dentro do catamarã e com menus fixos) Os catamarãs usados são muito modernos e o operador tem uma boa estrutura. Mas se a grana estiver curta e vontade for muita, tente um passeio menor. Parece haver um passeio apenas para o Glaciar Upsala realizado se houver demanda pelas agências locais. Uma dica: Se quiser comprar o passeio de barco diretamente do operador vá até sua loja (que não tinha placa na época que passei por lá) localizada em frente ao posto de gasolina da YPF no início da Av. Del Libertador.




Outras atividades recomendadas (dentre os passeios oferecidos na região) são minitrekkings nas bordas dos glaciares, cavalgadas a beira do Lago Argentino, passeio numa reserva de aves (Reserva Laguna Nimez) e passeios com jipe 4x4 pelas estepes locais e estâncias. As opiniões sobre quais passeios realizar não são unânimes e vão depender muito do seu gosto pessoal.

Portanto, o esquema geralmente é: cada dia, um passeio diferente. Como gostei tanto de Perito, voltei no meu último dia.

A Cidade de El Calafate

Na verdade tudo gira em torno da avenida principal, Av Del Libertador General San Martin (Av Del Libertador para os íntimos), que apresenta um comércio intenso em cerca de apenas 6 quarteirões principais. O comércio expande-se nas transversais por apenas 1 quarteirão de cada lado. Nas duas paralelas superiores e inferiores localizam-se a maioria das pousadas e hotéis situados dentro do centro da cidade. Restaurantes simples a um pouco mais sofisticados, um mini cassino, sorveterias (com o sorvete da fruta Calafate que deu nome a cidade), lojas de souvenir, Internet cafés, locadoras de automóveis, os dois únicos postos de gasolina (YPF e Petrobrás), agências bancárias com caixas eletrônicos, casas de câmbio e supermercados completam o comércio local. Nada que em umas duas horas não possa ser visto tranquilamente. A cidade fica vazia durante o dia e enche a tarde/noite quando os turistas voltam de seus passeios. Agora em fevereiro (com horário de verão lá também) o anoitecer ocorria lá para as 10 da noite.



Clique aqui para ver esse slideshow com maior definição de imagem


Sugestões:

Alugue um carro. Aluguei seguindo a sugestão do Tony e concordo plenamente com ele. O aluguel não foge muito do padrão nacional, a gasolina é barata e local é muito fácil de guiar. Não esqueça de acender os faróis nas estradas, uma obrigação local que até poderia ser estendida para estradas e cidades no Brasil como fazem no Canadá. Com um carro, você faz seus translados sem depender das várias operadoras locais que cobram valores altos pelos mesmos. Mas atenção, o serviço das locadoras locais e internacionais não é dos melhores. Apenas duas locadoras têm balcões no aeroporto (uma local e a Hertz). Tive uns probleminhas com a Hertz local que apesar da confirmação da reserva não tinha um carro disponível a minha espera. Tive que discutir com o responsável local e entrar em contato duas vezes com a Central Hertz da Argentina (fui muito bem atendidos por eles) até conseguir resolver meu problema. As demais locadoras enviam representantes ao aeroporto para receber e entregar os veículos. O problema é que os atrasos dos vôos são constantes e o pessoal só se movimenta para o aeroporto quando um dos vôos está preste a chegar. No caso de você devolver o carro, pode ser necessário esperar o responsável chegar ao aeroporto para fazê-lo. Os postos de gasolina não estavam aceitando cartões de crédito quando realizei minha visita. Mas pagar cerca de 1,40 pesos por litro, por si só compensa a falta desse serviço. Pela tarde há um certo “congestionamento” nos postos. Um alerta do Tony e Cecília: Cuidado como vento da região, principalmente na estrada (ruta 40) que liga El Calafate a El Chaltén (outro destino dentro da Patagônia). Esse vento sopra forte e as vezes dificulta muito a direção. Outro cuidado é que uma rajada de vento pode fazer da porta do seu veículo uma arma que pode ir em sua direção causado grandes estragos. Há inclusive alertas quanto ao vento nas estradas (foto do Tony).

Não deixe de comer o Cordeiro Patagônico. Seguindo mais essa sugestão do Tony, fui ao Parrilla Ricks. Um restaurante simples, com um igualmente simples buffet de frios/saladas, mas que são acompanhadas por generosas porções de carne trazidas à vontade do freguês. O repeteco é livre! Um cordeiro muito macio e muito bem temperado foi a minha escolha. Aceita cartões de crédito.

Uma opção para um lanche ou pratos mais econômicos fica o Le Lechuza. Pizzas , sanduíches e empanadas são opões do cardápio. A comida por sua vez não tem nada de mais (as pizzas e o sanduíche que exprimentamos). Não aceita cartões de crédito, mas tem a vantagem de estar sempre aberto durante o dia (vários restaurantes fecham entre o almoço e jantar)

Existiam outras opções que por falta de tempo acabamos não testando. Chegar pelas 8 da noite pode ser uma estratégia para evitar filas.

Hospedagem

A cidade vem sofrendo um boom turístico e o número de construções não para de crescer. Parece que todo mundo está abrindo uma pousada, o que está gerando uma super oferta local. Várias são as opções desde de hotéis dentro de estâncias a albergues e camping. Os preços são um pouco altos comparados com os de Buenos Aires. Fazendo uma escolha baseada na junção de preço e qualidade, encontrei uma pousada dirigida por descendentes de japoneses no tripadvisor, a Miyazato Inn. Limpeza e atendimento pessoal em um ambiente simples me conquistaram. Recomendo para quem procura uma boa relação custo benefício. A partir de 80 dólares a noite em quarto duplo. Ela fica a cerca de 4 quarteirões do centro da Av. Del Libertador. Depois vou fazer um post específico da pousada. Mas se tiver interesse, entre em contato com
Jorge Miyasato ou Elizabeth Taago E-mail:miyazatoinn@cotecal.com.ar dizendo que viu no Aquela Passagem e tente um desconto para uns 70 dólares diária na alta temporada com café da manhã continental. São apenas 5 quartos.



Clique aqui para ver esse slideshow com maior definição de imagem.

Não esqueça

Não esqueça de trazer um protetor solar, óculos escuros, um bom casaco e um pulôver para os momentos de frio. Uma capa impermeável cai bem, já que o tempo muda muito e se você fizer o passeio de barco fatalmente vai acabar ficando molhado em algum momento da viagem, principalmente se desejar ficar na parte externa do catamarã. Lembrando que fui no pico do verão. O Tony, que foi no início da primavera pegou um tempo bem mais frio. Independente da época, é o vento que dificulta as coisa. Um vento forte e frio.

O Aeroporto e os vôos

O aeroporto de El Calafate é mínimo, menor que o da Pampulha em Belo Horizonte e talvez do mesmo tamanho do Bayeux que serve João Pessoa. Arquitetura moderna, tem apenas uma loja de souvenir, 5 balcões de check in, uma lanchonete e duas locadoras de carro, além de uns estandes de operadoras de transporte local. Uma mini esteira traz suas malas que podem ser escolhidas a esmo para uma inspeção sanitária. Proibido ingresso com comida não industrializada e frutas. Possui um pequeno estacionamento a frente que é gratuito. Localiza-se a uns 23 km de El Calafate (você vai passar por uma barreira policial que controla a entrada e saída de El Calafate no caminho do aeroporto, portanto use o cinto, acenda o farol e tenha seus documentos em dia se estiver dirigindo). De El Calafate pode-se voar regurlamente para Ushuaia e Trelew (onde meu avião de volta fez uma escala e que porta de entrada para a Península de Valdés e suas baleias maravilhosas). Você pode então fazer um roteiro para conhecer mais cidades da patagônia Argentina, ao invés de ficar só em El Calafate.

Antes de dirigir-se ao embarque, é necessário pagar a taxa de embarque num guichê entre os balcões de check in e a entrada da sala de embarque. O valor pode ser de 18 dólares para vôos internacionais (ou com conexão internacional) ou de 8 pesos para vôos nacionais. Para o Uruguay paga-se uma taxa intermediária.

3 são as cias aéreas que operam em El Calafate: Aerolineas e sua subsidiária Austral, LAN e LADE.

A Aerolineas tem o maior número de vôos para El calafate. Ela e a Austral operam vários vôos usando MD82 e a Aerolineas tem uns poucos vôos usando B737. Atrasos e cancelamentos são frequentes.

Tarifas Buenos Aires/El Calafate (franquia de bagagem de apenas 15kg) a partir de 212 USD (ida e volta, sem taxas, tarifa MVD). Se não conseguir essa tarifa pelo site, tente via o call center da Aerolineas a possibilidade de entrar numa fila de espera dessa tarifa. Tarifas São Paulo/El Calafate (com stop em Buenos Aires) a partir de 470 USD.

A LAN opera poucos vôos para El Calafate (domingos e sexta-feiras). Mas indubitavelmente tem o melhor serviço na rota. Voa com A320 bem mais conservados que os B737 da Aerolineas.
Tarifas Buenos Aires/El Calafate (franquia de bagagem de 20kg) a partir dos mesmos 212 USD (ida e volta, sem taxas, tarifa HEEFF036). Como o vôo parte as 5:45 da manhã para El Calafate, você terá que passar uma noite (?) em Buenos antes de ir a El Calafate se tiver escolhido a LAN para voar desde São Paulo. Mas vale a pena.

LADE: Linhas aéreas mantida pela Aeronáutica da Argentina com a finalidade de integração regional que opera vôos com uma frequência variável (segue um cronograma liberado por trimestres). O site não ajuda nas compras da passagem. Usa aviões bem mais surrados. O quer vi parado em El calafate não me animou não (Fokker F27, sendo que o último deles foi construído em 1987 e um F28..)...Não seria uma das minhas opções, apesar de poder ter preços inferiores aos das demais cias, além de realizar vôos do tipo piga-pinga pela Patagônia.


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Saí correndo atrás das passagens para El Calafate e infelizmente as minhas datas apenas combinavam com um vôo de ida pela LAN. A volta teria que ser com a Aerolineas. As passagens foram compradas por cerca de 212 dólares (ida e volta sem taxas, 106 cada perna). Um bom preço comparado aos praticados no Brasil para um vôo de cerca de 3 horas de duração.

Que tal ir além de Buenos Aires na Próxima Vez? Vale a pena e ainda dá para matar a saudade da capital portenha e seus restaurantes na ida e na volta.

PS: O vídeo foi inacreditavelmente gravado e editado num celular Nokia N95 pela minha companheira vegetariana, mas agora ela não é mais despreparada! Obrigado pelo serviço!

terça-feira, abril 24, 2007

Uma Vegetariana Despreparada no Nordeste

Navegando pelos sites das cias aéras acabei por encontrar uma passagem promocional para o Nordeste que me permitia passar um final de semana de 3 dias em um mergulho intensivo em algumas praias de Pernambuco e João Pessoa. Isso mesmo 3 dias e um monte de lugares para ver. Coisa típica deste blogueiro que tem uma forma particular de viajar.

Já fui logo convocando minha fiel companheira de viagens para participar dessa empreitada. Malas prontas, hotéis e carro reservados e com o guia Freire’s de praias debaixo do braço fomos nós no corujão da TAM em direção a Recife. Era para sair às 0:30h, mas só saímos às 2 horas.... Chegamos em Recife às 4:15h meio que dormindo acordados. Depois de uma visita para conhecer o aeroporto - passeio de blogueiro especializado em passagens aéreas, seguimos em direção ao hotel. Fizemos nosso early check-in, banho e fomos direto ao café da manhã.

Minha companheira estava enfrentando sua primeira viagem desde sua conversão ao vegetarianismo. Nada de vegetariana muito radical, permite-se ovos e queijo. No café da manhã, se fartou de ovos mexidos e de generosas fatias de queijo coalho derretido entremeadas por frutas e pães.

Fomos em direção à praia da Boa Viagem em uma curta caminhada de 2 quarteirões. Nos deitamos a beira mar nas cadeiras da Maria do Tempero, que iniciara seu negócio na praia após ter sido despejada do mercado, onde vendia seus temperos, pelas obras do metrô. Enquanto eu tirava uma soneca, minha companheira se esturricava no sol das 8 da matina. Após uma soneca, uma “coca sem gordura”, como chamava a Maria as novas coca-cola zero lançadas recentemente por lá, outra soneca e uma cerveja encerrei minha praia lá pras 11:30hs. Fomos ao hotel tomar banho e enfim dormir por umas 2 horas, já que Recife nos aguardava.

Despertos fomos aos Prarraxaxá, onde carnívoro como sou, me vi alegremente cercado de buchada, carne de sol e bode por todos os lados. Minha companheira começou a entender que a vida de vegetariana pelas bandas do nordeste não é das mais fáceis. Quase todo arroz, farofa, ensopado de legumes levava algum tipo de carne. Para completar ela perguntou ao garçom qual dos pratos não tinha bicho morto?! O garçom, num misto de espanto e indignação, mostra pratos com peixes e frutos do mar. Coitado, além de ter de responder a uma pergunta tão mal formulada, não compreendia como alguém não comia nenhum tipo de carne. Com um pouco de esforço achou alguns pratos, nada regionais, além das saladas para o seu almoço



De lá fomos ao Recife Antigo, tomamos um maltado que ela acreditava, após tanto ler sobre o mesmo, ser uma versão melhorada do milkshake de Ovomaltine do Bob`s. Acabei por ter de tomar quase tudo sozinho. Terminamos a tarde no Paço Alfândega. Hora de retornar à Boa Viagem, para jantar, já que no dia seguinte iríamos madrugar.

Perto do segundo jardim, optamos por ficar no bar Boteco. Enquanto comia coxinha recheada com caranguejo, croquete de lula com camarão e por aí vai, ela ficava a fitar o cardápio à procura de algo vegetariano. Achou o escondidinho de queijo, mas segundo o garçom já tinha acabado. Optou pela Provoleta (fatias de queijo provolone derretidas acompanhadas de pão).



5:45hs da matina de domingo, hora de despertar! Porto de Galinhas nos espera! Café da manhã e lá vai minha companheira se entupindo de ovos e queijo. Check out, uma hora de estrada e estávamos em Porto de Galinhas e no pico da maré baixa. Passeio de jangada aos recifes. Cuidado com o ouriço! Na volta, esse blogueiro aproveitou de seu peso extra para equilibrar a jangada que adernava devido a um golpe do vento, pelo menos era a justificativa do jangadeiro. Passeio feito, fomos nós em direção a Maracaípe para continuar a seção de bronzeamento. 13:30hs, hora de partir! Olinda nos espera! Mas antes uma paradinha para conhecer o Enotel.


Após várias voltas dentro de Olinda e depois de nos esquivar dos diversos guias com textos decorados, acabamos por comer em uma feirinha em Olinda mesmo, já que iríamos para João Pessoa naquela mesma tarde e o tempo estava curto. Lá vai minha companheira procurar seu almoço. Achou? Claro! Tapioca de queijo com coco. Sobremesa? Tapioca de queijo com goiabada.

Seguimos em direção à capital da Paraíba. Fizemos nosso check in às 19:30 no hotel, tomamos banho e fomos ao Mangai jantar. De novo me vi cercado e muito feliz por buchadas, bode de todo tipo e carne seca. Minha companheira rodou, rodou e acabou por ficar no arroz com queijo, macaxeira e salada. Era hora de dormir. O litoral sul nos esperava na manhã do cia seguinte.

Meu café da manhã de segunda foi com carne seca, galinha ensopada, cuscuz e macaxeira! O dela? Tapioca de queijo, ovos e frutas.




Tambaba, Coqueirinho, Tabatinga e a Ponta do Seixas ocuparam nossa manhã e início da tarde. Voltamos a João Pessoa para conhecer a cidade, mas antes tivemos que procurar algo para comer. Segunda feira é um dia morto nos restaurantes de João Pessoa e a fome já era tanta que acabamos parando para comer na primeira lanchonete, onde ela optou por um sanduíche. De quê? Banana com queijo!

Rodamos a cidade e no final da tarde tínhamos de comprar 2 produtos regionais que não poderiam faltar.




Feito as compras, pôr-do-sol no Jacaré. Bolero de Ravel incluído. Jantar, banho e aeroporto. O corujão nos esperava para voltar para as Minas Gerais.

A propósito, os 2 produtos regionais que não podiam faltar eram o feijão de corda e o queijo de coalho!!. Santo queijo, o companheiro de viagem de uma vegetariana despreparada pelo Nordeste.

terça-feira, abril 03, 2007

Safári Fotográfico na África e Cidade do Cabo: Arnaldo e Seu Blog Imperdível

Se você não conhece o Blog Fatos e Fotos de Viagem do Arnaldo, então não sabe o que está perdendo.

No momento, o Arnaldo está descrevendo sua última viagem que envolve um passeio na Cidade do Cabo e um safári fotográfico na África do Sul.

São fotos belissímas, vídeos, mapas, música, muita informação e uma descrição da sua experiência com a South African Airways.

Mas se este destino não é a sua praia, mesmo assim passe lá, pois existem outros destinos igualmente interessantes.

sábado, março 31, 2007

Para quem se interessa por um relato de uma antiga viagem a Hanoi, Vietnã



O Riq do VnV acabou publicando meu relato de uma antiga viagem, opss sorry, aventura em Hanoi no Vietnã em 2005

Para quem ficou curioso em conhecer o vídeo citado no relato aqui está ele.




Pior que essa travessia é essa que vi uns dias atrás na Internet, só que essa é na Índia.




terça-feira, outubro 10, 2006

Cingapura: fugindo um pouco das passagens aéreas, pero no mucho





Vou fugir um pouco do tema básico do Blog e postar umas dicas de viagem a Singapura solicitadas pelo Arnaldo.

Arnaldo, primeiramente, obrigado pelos comentários.

Quanto a Singapura, primeiro quero esclarecer alguns pontos. Meu estilo de viagem é meio básico. Não me preocupo muito com hotéis e quando posso, escolho um hotel acima da média em cada viagem para relaxar por apenas uns 2 dias e tomar um fôlego. Acredito que só podemos conhecer um local andando, portanto ando umas 10 horas por dia. Uma visita ao supermercado local é obrigatória. Adoro cozinhar, mas raramente eu freqüento restaurantes sofisticados durante minhas viagens (tenho que priorizar algo, se não a grana não dá!), mas tento comer o que a população come, frequentando pequenos restaurantes, food courts e barraquinhas. Como tenho uma queda pela Ásia, sempre que posso dou um pulo por lá. Costumo parar na Europa ou nos EUA, tanto na ida como na volta, a fim de conhecer ou rever alguma cidade. A escolha das cidades européias ou americanas baseia-se na passagem aérea que comprei em direção ao oriente.

Vou tentar te dar o máximo de informações dentro daquilo que conheço de Singapura.



Por que gosto de Singapura? Em Singapura, pode-se ter contato com o melhor da Ásia em um pequeno espaço de tempo e sem andar muito. É claro que se perde um pouco da confusão dos demais países do sudoeste asiático. Singapura tem uma população muito amigável (uma mistura de malaios, chineses e indianos), uma ótima culinária (uma das paixões dos moradores), a sofisticação dos grandes centros asiáticos sem as multidões japonesas, o melhor metrô do mundo em qualidade, segurança, um grande apoio ao turismo e se você gosta de compras, então você está em casa (é a maior paixão dos moradores).

Singapore Tourism Board: Singapore Tourism Board

Portal de apoio turístico:
Visit Singapore

Vá ao link :
Visit Singapore Brochure Faça uma solicitação que eles enviam mapas e guias para sua casa


Vamos as dicas:

Temperatura:
Como está perto do equador tem um clima tropical quente e úmido. Não faz frio, mas pode-se pegar algumas épocas um pouco mais chuvosas.

Voltagem:
220 volts

Como chegar:
Muitas vezes uma passagem saindo do Brasil sai mais caro (KLM, Air France, SouthAfrican, United, Lufthansa, Swiss) que uma combinação de passagens. Portanto, opto por comprar uma boa passagem saindo do Brasil em direção a um ponto intermediário e depois compro uma segunda passagem promocional em direção a Ásia. Você pode encontrar vôos diretos partindo de várias capitais da Europa ou de algumas cidades dos EUA.

Sempre que posso dou preferência a Singapore Airlines. (qualidade e bons serviços, além de pertencer a Star Alliance). Caso esteja querendo usar a Singapore, compre seu e-ticket diretamente no site da
Singapore.
Lá você encontrará ótimas promoções sazonais e que normalmente aparecem uns 2 a 3 meses antes da data do vôo. Mas, o pulo do gato está em pesquisar as promoções especiais anunciadas em cada
site local. Se achar alguma, ela estará disponível depois para venda no site global. Parece que a Singapore iniciou um vôo saindo de Barcelona, com Stop em Milão, em direção a Singapura. Outra dica é que quase todas as passagens da Singapore em direção ao Sudoeste Asiático ou Oceania permitem um a parada em Singapura. Já comprei um vôo (há 1 ano) saindo de Paris aem direção a Hanói com parada em Singapura por menos de 600 dólares. De Singapura fui a Bangkok com cias de baixo custo.

Mas como você pensa em ir a Bangkok, uma outra opção é comprar uma passagem até Singapura ou Bangkok (os dois maiores hubs da região e ótimos centros de promoções aéreas) e depois adquirir uma super promoção de Singapura a Bangkok (trecho com grande concorrência), ou vice versa, no site regional da Singapore (Singapura ou Tailândia) ou no site da
Swiss . Muitas vezes as promoções dessas cias tem preços semelhantes ao custo de uma passagem usando uma cia de baixo custo.

Pode-se ainda, comprar uma passagem até a Malásia, Tailândia, Hong Kong e Indonésia (consulte também o site da
Malaysia Airlines) e usar uma empresa de baixo custo da região para chegar ao destino desejado. As principais são as Air Ásia e Jetstar Ásia, Tiger Airways . A primeira tem várias super promoções, mas o espaço no avião para você e sua mala é muito reduzido. A segunda é um pouco melhor (faz parte do grupo da Quantas). Na terceira, nunca voei nela (tem participação da Singapore). A SilkAir é a empresa de aviação regional da Singapore e tem promoções para os países vizinhos. A Nok Air é a empresa de baixo custo da Thai, mas faz apenas vôos domésticos.

Existe ainda a
Bangkok Airways, que faz o trecho Singapura Ko Samui (ilha tailandesa) com vôo direto. É a mesma cia que faz os vôos de Bangkok a Ko Samui (o aeroporto de Ko Samui é dela e a Thai não voa pra lá). Tem jatos e Turboélices (ATR72), todos novos e com bom serviço. Promoções no Site.

Imigração:
Você irá precisar de vacina para Febre Amarela em dia. Não há necessidade de vistos para Brasileiros. Na alfândega, o primeiro choque é ver que no verso do formulário de imigração está escrito: morte aos traficantes de drogas. Isso é resquício de uma Singapura que já foi muito mais rígida. Hoje as coisas estão um pouquinho mais flexíveis, sendo possível ver mini saias, decotes e algumas pessoas atravessando fora da faixa de pedestre, além das placas avisando sobre multas por fazer isso ou aquilo terem ficado mais raras. Ainda não é permitida a venda de goma de mascar, mas como poderá se ver, a cidade é limpíssima, o que faz pensar sobre a real utilidade/necessidade das gomas de mascar. Posso falar isto, pois já fiz viagens a Singapura com uma diferença de 10 anos entre elas.
O aeroporto Changi é um dos mais modernos do mundo, tendo cinema, mini supermercado, Internet grátis, hotel, picina etc. Na última vez estavam fazendo algumas reformas por lá. Recentemente foi inaugurado o terminal para empresas de baixo custo do aeroporto (Budget terminal). De um lado ficam a Singapore Airlines e suas parceiras e no outro as demais. Existe um trem elevado (Skytrain) que liga os dois terminais. O acesso ao terminal de baixo custo se faz por ônibus desde o terminal 2.

Transporte do aeroporto a cidade:
Sempre usei o metrô, mas existe a opção de táxi ou ônibus (com destino aos grandes hotéis). Tem uma estação do metro dentro do aeroporto junto ao terminal 2. Demora cerca de 30 minutos até o centro. Todas as estações de metrô têm escadas rolantes e a maioria tem piso de granito e ar condicionado. Como dizem: um luxo só!

Transporte:
O metrô (Mass Rapid Transit, ou MRT) dá acesso as principais áreas da cidade e seu custo é baseado da distância percorrida. Se você compra tickets avulsos, você deverá pagar 1 singdolar a mais pelo cartão (depósito), o qual é devolvido ao final da viagem nas mesmas máquinas que vendem os tickets. Muito fácil de comprar.
Os táxis são semelhantes aos modelos encontrados no Japão, mas não tenho idéia das tarifas. Existem ainda os ônibus, mas estes nunca tive a necessidade de usar.

Hotéis:
A cidade tem 2 pólos de hospedagem turística. O primeiro fica no entorno da Orchard Road, a maior concentração de shoppings do planeta, e no entorno do Singapore River onde se localiza o centro de convenções e o centro financeiro da cidade.
Gosto mais de ficar próximo a Orchard rd. Descobri um hotel escola simples mas funcional , que fica a 2 quarteirões da Orchard e a 1 quarteirão do metrô, que tem um bom custo beneficio. Seu nome é
Sha Villa . A maioria dos hotéis da Orchard é de alto luxo e possuem bons restaurantes.

O famoso Raffles fica próximo à região financeira e é uma instituição em Singapura (como o Copacabana Palace é para o Rio). Voando Singapore
Singapore Stopover, as vezes você consegue uns descontos nele (vide o link acima). Na próxima vez, vou lá tomar um Singapore Sling.

Um hotel famoso pela decoração é o
Hotel 1929

Gastronomia:
O Durian e o Chili Crabs são os símbolos culinários de Singapura.

O Durian é um primo da jaca, tem um cheiro muito forte e adocicado (você vai notar quando passar perto dele) e serve para comer in natura, seco ou como sorvete e recheio de doces. Achei um pouco enjoativo, mas a jaca também é . O amor pelo durian é tanto que o centro de convenções de Singapura tem suas formas inspiradas na fruta.
O Chili Crabs é o caranguejo apimentado venerado pelos locais.
Você terá a sua disposição restaurantes de nível mundial que abordam tanto a cozinha internacional como toda a culinária asiática com ênfase na Índia, Japão e China. Gosto muito dos Food Courts, que são pequenas praças de alimentação populares, localizadas no subsolo das grandes lojas de departamento (filiais das Japonesas Isetan, Tokyu e Takashimaya) e nos pequenos centros comerciais. São formados de pequenas lojinhas, sendo que cada uma vende um tipo de comida (sopas, massas de peixe, patos e gansos, comida indiana, lámen, frutas, bebidas, comida tailandesa etc). Já fui nas mais sofisticadas e nas mais populares, todas com fiscalização sanitária e com ótimas opções gastronômicas. O interessante é que se pode comer comida de várias regiões da China. Adoro o cheiro desses locais. O grande lance é fazer várias pequenas refeições durante o dia.

Compras:
Na Orchard pode-se optar pelas grifes mais exclusivas do mundo ou achar uns pequenos camelódromos organizados. Tem para todo mundo. Mas os Shoppings estão espalhados por toda a cidade. O Suntek center e o Marina Bay são os maiores. Existe um shopping só de eletrônico o Funan.
Uma grande loja cujos donos são indianos muçulmanos, o Mustafá fica aberto 24 hora (cerca 6 andares com boas promoções em malas e roupas esportivas, produtos indianos, supermercado, farmácia etc) e está localizado no Little India. Os preços de Singapura são muito bons (os eletrônicos são levemente mais caros que nos EUA) e se tem uma segurança em comprar produtos legítimos nas lojas. Algumas cópias de origem chinesa podem ser encontradas, mas são restritas aos pequenos camelódromos.

No final de maio e início de junho inicia-se a Salebration (Great Singapore Sale), a maior liquidação da Ásia. A cidade fica cheia de gente do extremo oriente e oriente médio fazendo o que mais gosta: comprar! Nos finais de semana há uma programação cultural especial. Se for nesta época ou no Ano Novo Chinês reserve com antecedência.

O que Ver:
A cidade pode ser dividida nas seguintes regiões:

Região da Orchard road:
Região onde pode ser encontrada a maior concentração de shoppings centers do planeta. Se você tentar conhecer todos em uma única visita, é capaz de você não querer mais ver shoppings o resto da vida. Poderão ser encontradas filiais das maiores lojas de departamento do Japão, além de todas as maiores grifes européias e americanas (todas com várias lojas na Orchard). Nela está localizado ainda o Tourist Information Center para informações turísticas. Pequenos supermercados, bares da moda, restaurantes estrelados e grandes hotéis podem ser encontrados. Nas calçadas, muitas vezes de granito, as pessoas se encontram após o expediente.

Região do Singapore River:
Nesta região encontra-se o Símbolo máximo de Singapura o Merlion, uma figura meio leão e meio peixe.
Encontram-se ainda vários bancos, o Raffles , edifícios da administração pública, o Funan IT Mall (especializado em computadores) e o Suntec City Mall (maior shopping de Singapura, onde se localiza um Carrefour) e sua fonte luminosa. Usando o metrô e descendo na estação City Hall você usará o CityLink Mall (um corredor subterrâneo de 350 metros recheado de lojas e restaurantes) para chegar ao Suntec. Na região de Boat Quay se localizam vários restaurantes com varandas e vista para o rio.

Região da Chinatown:
Devido a forte influência chinesa em toda a cidade, o chinatown de Singapura não chega a chamar muito à atenção. Mas se você está querendo produtos chineses (medicamentos, temperos, chás, ervas, roupas etc) é o local. Vale uma visita.

Região da Little Índia:
Esta é definitivamente o bairro indiano mais limpo do planeta. Os indianos chegaram junto com os colonizadores e são responsáveis por grande parte do trabalho braçal na cidade. No bairro, pode-se encontrar tudo ligado índia: temperos, ervas, roupas, músicas, filmes, jóias, restaurantes, templos e música. Uma visita à Índia sem alguns inconvenientes de uma visita a real à Índia. No entorno, pode ser encontradas áreas com predomínio de população malaia e suas lojas co produtos tipicos.
O Mustafá Center, que funciona 24hs (coisa rara na cidade) é um bom lugar para se garimpar ofertas.

Região de Sentosa:
Sentosa é uma ilha ligada a Singapura por meio de uma ponte e de um teleférico. Nela se localiza o parque temático que é o avó dos parques temáticos atuais. A última vez que fui lá, o parque já sentia o peso dos anos. Parece que reformas tem sido feitas para melhorar o local. Neste parque se localiza a praia mais usada pelos locais (meio com cara de artificial, mas é praia). Nela pode ser encontrados hotéis, campo de golfe etc. O teleférico é interessante, mas o parque..... Mas você tem de ir, pelo menos para falar que não gostou.

Existem ainda passeios ao Jardim botânico, Jurong BirdPark e um Night Safári, mas deles não tenho informações.

Portanto, uns 4 dias são suficientes para conhecer a cidade com calma e fazer umas comprinhas..

De Singapura pode-se fazer passeios ao sul da Malásia (conhecer
Tioman Island , paraíso de mergulhadores) e para Indonésia com certa facilidade.

Espero ter ajudado.
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quinta-feira, outubro 02, 2008

Colômbia ou Minas Gerais? Bogotá ou Ouro Preto?



Seguido a indicação contida na cópia do Lonely Planet que comprei, fui tomar meu café da manha no café Puerta Falsa na calle 11 entre a carrera 6 e 7. É um café pequeno que existe desde 1816 (!) e conta um minúsculo balcão e uma pequeno mezanino com umas 5 mesas. Lá minha companheira de viagem pediu um chocolate Sanfereño completo e eu um daqueles enrolados de folha de bananeira que vi sobre as mesas dos demais comensais, conhecido como Tamale.



O chocolate Santafereño completo queria dizer um chocolate quente mais pão de sal e doce, manteiga e fatias de queijo frescal. Existia a opção de café com leite também. Já o Tamale era uma galinhada com milho (cozido de arroz com frango, especiarias e milho feito no vapor). Para acompanhar um suco de tangerina, ou mexerica (fala-se mixirica) como nós chamamos aqui em Minas.


Olhando mais de perto as opções expostas num balcão, vi doce de leite, doce de leite com coco, um doce de milho branco lembrando uma canjica, um doce de cidra e figos cristalizados, além de inúmeros queijos frescos (tipo minas). Nessa hora me perguntei se não estava em uma cidade histórica mineira. Faltava apenas feijão tropeiro, tutu de feijão e pudim de doce de leite, além de alguém falando uai e trem no meio da frase. Chique dimais, sô!

Por falar em Minas e cidades históricas, o Arnaldo Interata do blog Fatos e Fotos de Viagens, recém chegado do Japão, publicou recentemente um super guia sobre Ouro Preto . O guia é recheado de fotos padrão Arnaldo de qualidade. Aproveita e leia também os posts sobre o Japão, já que ele fez um Japan-Guide em português.

sábado, março 15, 2008

Comemorando os 100 Anos da Imigração Japonesa: Razões Para Celebrar e Um Guia Imperdível para Visitar o Liberdade


Agora em 2008 estão sendo celebrados os 100 anos da Imigração Japonesa no Brasil. Eu, que também sou em parte descendente de imigrantes com cerca de 100 anos no Brasil (mas não de japoneses) tenho minhas razões para celebrar. Primeiro porque o Brasil acolheu de braços abertos não só os japoneses como outros povos que estavam busca de novas oportunidades ou mesmo de um pouco de paz. O centenário da imigração japonesa é também uma forma de relembrar a miscigenação que deu origem ao nosso povo.

Segundo porque os Maru(s) que trouxeram vários desses imigrantes japoneses, trouxeram também várias pessoas que deram origem a outras que fazem parte do meu convívio. Dentre essas pessoas, veio uma que apesar do pouco tempo de convivência, aprendi a gostar e respeitar: Fujii San (Sr. Fujii). Se já gostava de aspectos da cultura japonesa, aprendi mais sobre eles e passei a gostar de outros que ele e sua família apresentaram-me.

As pessoas como as culturas têm suas virtudes e defeitos, mas acredito que as virtudes do Sr. Fujii e da cultura japonesa superaram seus defeitos. Meu contato in loco com o Japão só fez aumentar meu carinho por ambos. Não sei se o Japão seria o lugar ideal para morar, mas definitivamente merece mais do que uma única visita. Pena que para ir lá tenho que tirar um visto fora da minha cidade e pagar uma passagem meio salgada. Mas pelo menos o bairro da Liberdade em São Paulo fica mais perto. Esse bairro, uma antiga incrustação japonesa em Sampa, hoje toma ares mais asiáticos em geral (imigração chinesa e coreana).

Mas essa cultura também encanta outros mais. Um dos contagiados foi o Tony do Blog de São Paulo, que de tanto passear pelo Liberdade decidiu comemorar o centenário fazendo um guia do bairro onde lista seus pontos preferidos. O ótimo guia pode ser baixado em espanhol ou português lá no Blog de São Paulo e impresso na sua casa. Se você mora em São Paulo ou vai dar um pulinho lá, vale um passeio com o guia na mão. São tantas as opções que recomendo um passeio pelas ruas, um lanchinho, umas comprinhas e um almoço por lá mesmo. Eu testei e aprovei não só uma, mas duas vezes!

Pena que os responsáveis pela organização das comemorações do Centenário, a Prefeitura e o Governo do Estado de São Paulo não aproveitaram a oportunidade e realizaram uma renovação do espaço que anda meio caído do ponto de vista arquitetônico e de manutenção. Tomara que os projetos para o Liberdade deixem de ser projetos e passem a ser realidade!

E não é só São Paulo que vai sediar eventos alusivos aos 100 anos da imigração japonesa no Brasil, aqui em Belo Horizonte e em Ipatinga serão realizadas comemorações durante o ano inteiro.

ありがとう ございました

Foto: Brazil Maru do Arquivo pessoal da Família Fujii

quarta-feira, fevereiro 20, 2008

A Argentina é muito mais que Buenos Aires: El Calafate e Perito Moreno


Vou aproveitar o entusiasmo da última viagem e publicar um relato sobre um parte dessa viagem

Motivado pelo fortalecimento do real e inspirado pela superviagem descrita e protagonizada pelo Tony e pela Cecília decidi conhecer mais um pouco da Argentina.

Diante do pouco tempo e de uma passagem de ida e volta já comprada para a Argentina com alguma antecedência fiquei na dúvida ente Ushuaia e El Calafate. Usando as informações do Tony como base, decidi pela última e não me arrependi. Fiquei em El Calafate 3 dias completos e duas noites. Colhi bons resultados com essa estratégia. Talvez um dia mais fosse necessário para completar as opções de passeios turísticos oferecidos na região. 4 dias, 4 passeios e 4 restaurantes seriam suficientes para se ter uma idéia daquela parte da Patagônia. Mas se você quiser viver uns dias a mais de ócio, pode incluir alguns dias com esse objetivo.

Mas o que ver em El Calafate e região?

Sem dúvida são os Glaciares a maior atração local. Glaciares são formações de gelo que descem das montanhas em direção aos lagos. Esses maravilhas geladas ficam dentro do Parque Nacional dos Glaciares, um enorme parque nacional que abrange várias cidades.

A partir de El Calafate, pode-se acessar o Glaciar Perito Moreno através de uma viagem de cerca de 70 km (cerca de 1 hora e meia indo com calma) em estradas muito bem conservadas. Apenas um curto pedaço do trajeto, já dentro do Parque Nacional, ainda não foi pavimentado. Como fazia sol, o trecho em nada nos incomodou, devendo apenas manter uma boa distância do veículo da frente a fim de evitar que cascalhos lançados pelo mesmo atinjam o seu carro. Nós turistas pagamos 40 pesos por pessoa para entrar no parque. Os locais e Argentinos pagam bem menos. Mas devido à manutenção e limpeza, são 40 pesos muito bem investidos. Existe um restaurante no local, mas a maioria traz um lanche nas mochilas para comer ali na frente do glaciar.

Foto Panorâmica Perito Moreno

O Glaciar Perito Moreno não é o maior dos glaciares, mas é o que mais próximo se chega na região de El Calafate. Após estacionar o veículo em uma área intermediária, vans (parece que o serviço de van e limitação do estacionamento próximo às passarelas só ocorre na alta estação) fazem o transporte dos turistas até o ponto onde se iniciam várias passarelas que permitem uma visão impar do Glaciar Perito Moreno. As passarelas permitem visualizar essa grande maravilha da natureza de diversos ângulos (é so seguir sempre à esquerda nas passarelas para cumprir o circuito completo), além de ouvir os verdadeiros trovões quando as massas de gelo movem-se ou apresentam rupturas. Todo mundo está lá para ver uma das maravilhas do mundo em extinção, mas querem mesmo é ver um dos enormes pedaços de gelo desprender da massa principal e provocar um mini tsunami no lago. Uma senhora experiência.



Mas não é somente de Perito Moreno que viverá seu passeio a El Calafate. Outros glaciares como o Upsala e Spegazzini podem ser visitados por passeios de barco a partir do porto situado na cidade vizinha Punta Bandera, mas não sem antes pagar a entrada no Parque Nacional de 40 pesos por pessoa. O maior desses passeios (todos realizados pelo mesmo operador), o Todo Glaciares que por sinal custa uns exorbitantes 240 pesos, começa as 9 da manhã e termina as 4 da tarde. Com direito a uma paradinha num lago (Lago Onelli) com pequenos icebergs para um piquenique cuja elaboração e logística depende do próprio turista. Existe um restaurante por lá, mas dele não posso falar muito (trabalha com resevas realizadas dentro do catamarã e com menus fixos) Os catamarãs usados são muito modernos e o operador tem uma boa estrutura. Mas se a grana estiver curta e vontade for muita, tente um passeio menor. Parece haver um passeio apenas para o Glaciar Upsala realizado se houver demanda pelas agências locais. Uma dica: Se quiser comprar o passeio de barco diretamente do operador vá até sua loja (que não tinha placa na época que passei por lá) localizada em frente ao posto de gasolina da YPF no início da Av. Del Libertador.




Outras atividades recomendadas (dentre os passeios oferecidos na região) são minitrekkings nas bordas dos glaciares, cavalgadas a beira do Lago Argentino, passeio numa reserva de aves (Reserva Laguna Nimez) e passeios com jipe 4x4 pelas estepes locais e estâncias. As opiniões sobre quais passeios realizar não são unânimes e vão depender muito do seu gosto pessoal.

Portanto, o esquema geralmente é: cada dia, um passeio diferente. Como gostei tanto de Perito, voltei no meu último dia.

A Cidade de El Calafate

Na verdade tudo gira em torno da avenida principal, Av Del Libertador General San Martin (Av Del Libertador para os íntimos), que apresenta um comércio intenso em cerca de apenas 6 quarteirões principais. O comércio expande-se nas transversais por apenas 1 quarteirão de cada lado. Nas duas paralelas superiores e inferiores localizam-se a maioria das pousadas e hotéis situados dentro do centro da cidade. Restaurantes simples a um pouco mais sofisticados, um mini cassino, sorveterias (com o sorvete da fruta Calafate que deu nome a cidade), lojas de souvenir, Internet cafés, locadoras de automóveis, os dois únicos postos de gasolina (YPF e Petrobrás), agências bancárias com caixas eletrônicos, casas de câmbio e supermercados completam o comércio local. Nada que em umas duas horas não possa ser visto tranquilamente. A cidade fica vazia durante o dia e enche a tarde/noite quando os turistas voltam de seus passeios. Agora em fevereiro (com horário de verão lá também) o anoitecer ocorria lá para as 10 da noite.



Clique aqui para ver esse slideshow com maior definição de imagem


Sugestões:

Alugue um carro. Aluguei seguindo a sugestão do Tony e concordo plenamente com ele. O aluguel não foge muito do padrão nacional, a gasolina é barata e local é muito fácil de guiar. Não esqueça de acender os faróis nas estradas, uma obrigação local que até poderia ser estendida para estradas e cidades no Brasil como fazem no Canadá. Com um carro, você faz seus translados sem depender das várias operadoras locais que cobram valores altos pelos mesmos. Mas atenção, o serviço das locadoras locais e internacionais não é dos melhores. Apenas duas locadoras têm balcões no aeroporto (uma local e a Hertz). Tive uns probleminhas com a Hertz local que apesar da confirmação da reserva não tinha um carro disponível a minha espera. Tive que discutir com o responsável local e entrar em contato duas vezes com a Central Hertz da Argentina (fui muito bem atendidos por eles) até conseguir resolver meu problema. As demais locadoras enviam representantes ao aeroporto para receber e entregar os veículos. O problema é que os atrasos dos vôos são constantes e o pessoal só se movimenta para o aeroporto quando um dos vôos está preste a chegar. No caso de você devolver o carro, pode ser necessário esperar o responsável chegar ao aeroporto para fazê-lo. Os postos de gasolina não estavam aceitando cartões de crédito quando realizei minha visita. Mas pagar cerca de 1,40 pesos por litro, por si só compensa a falta desse serviço. Pela tarde há um certo “congestionamento” nos postos. Um alerta do Tony e Cecília: Cuidado como vento da região, principalmente na estrada (ruta 40) que liga El Calafate a El Chaltén (outro destino dentro da Patagônia). Esse vento sopra forte e as vezes dificulta muito a direção. Outro cuidado é que uma rajada de vento pode fazer da porta do seu veículo uma arma que pode ir em sua direção causado grandes estragos. Há inclusive alertas quanto ao vento nas estradas (foto do Tony).

Não deixe de comer o Cordeiro Patagônico. Seguindo mais essa sugestão do Tony, fui ao Parrilla Ricks. Um restaurante simples, com um igualmente simples buffet de frios/saladas, mas que são acompanhadas por generosas porções de carne trazidas à vontade do freguês. O repeteco é livre! Um cordeiro muito macio e muito bem temperado foi a minha escolha. Aceita cartões de crédito.

Uma opção para um lanche ou pratos mais econômicos fica o Le Lechuza. Pizzas , sanduíches e empanadas são opões do cardápio. A comida por sua vez não tem nada de mais (as pizzas e o sanduíche que exprimentamos). Não aceita cartões de crédito, mas tem a vantagem de estar sempre aberto durante o dia (vários restaurantes fecham entre o almoço e jantar)

Existiam outras opções que por falta de tempo acabamos não testando. Chegar pelas 8 da noite pode ser uma estratégia para evitar filas.

Hospedagem

A cidade vem sofrendo um boom turístico e o número de construções não para de crescer. Parece que todo mundo está abrindo uma pousada, o que está gerando uma super oferta local. Várias são as opções desde de hotéis dentro de estâncias a albergues e camping. Os preços são um pouco altos comparados com os de Buenos Aires. Fazendo uma escolha baseada na junção de preço e qualidade, encontrei uma pousada dirigida por descendentes de japoneses no tripadvisor, a Miyazato Inn. Limpeza e atendimento pessoal em um ambiente simples me conquistaram. Recomendo para quem procura uma boa relação custo benefício. A partir de 80 dólares a noite em quarto duplo. Ela fica a cerca de 4 quarteirões do centro da Av. Del Libertador. Depois vou fazer um post específico da pousada. Mas se tiver interesse, entre em contato com
Jorge Miyasato ou Elizabeth Taago E-mail:miyazatoinn@cotecal.com.ar dizendo que viu no Aquela Passagem e tente um desconto para uns 70 dólares diária na alta temporada com café da manhã continental. São apenas 5 quartos.



Clique aqui para ver esse slideshow com maior definição de imagem.

Não esqueça

Não esqueça de trazer um protetor solar, óculos escuros, um bom casaco e um pulôver para os momentos de frio. Uma capa impermeável cai bem, já que o tempo muda muito e se você fizer o passeio de barco fatalmente vai acabar ficando molhado em algum momento da viagem, principalmente se desejar ficar na parte externa do catamarã. Lembrando que fui no pico do verão. O Tony, que foi no início da primavera pegou um tempo bem mais frio. Independente da época, é o vento que dificulta as coisa. Um vento forte e frio.

O Aeroporto e os vôos

O aeroporto de El Calafate é mínimo, menor que o da Pampulha em Belo Horizonte e talvez do mesmo tamanho do Bayeux que serve João Pessoa. Arquitetura moderna, tem apenas uma loja de souvenir, 5 balcões de check in, uma lanchonete e duas locadoras de carro, além de uns estandes de operadoras de transporte local. Uma mini esteira traz suas malas que podem ser escolhidas a esmo para uma inspeção sanitária. Proibido ingresso com comida não industrializada e frutas. Possui um pequeno estacionamento a frente que é gratuito. Localiza-se a uns 23 km de El Calafate (você vai passar por uma barreira policial que controla a entrada e saída de El Calafate no caminho do aeroporto, portanto use o cinto, acenda o farol e tenha seus documentos em dia se estiver dirigindo). De El Calafate pode-se voar regurlamente para Ushuaia e Trelew (onde meu avião de volta fez uma escala e que porta de entrada para a Península de Valdés e suas baleias maravilhosas). Você pode então fazer um roteiro para conhecer mais cidades da patagônia Argentina, ao invés de ficar só em El Calafate.

Antes de dirigir-se ao embarque, é necessário pagar a taxa de embarque num guichê entre os balcões de check in e a entrada da sala de embarque. O valor pode ser de 18 dólares para vôos internacionais (ou com conexão internacional) ou de 8 pesos para vôos nacionais. Para o Uruguay paga-se uma taxa intermediária.

3 são as cias aéreas que operam em El Calafate: Aerolineas e sua subsidiária Austral, LAN e LADE.

A Aerolineas tem o maior número de vôos para El calafate. Ela e a Austral operam vários vôos usando MD82 e a Aerolineas tem uns poucos vôos usando B737. Atrasos e cancelamentos são frequentes.

Tarifas Buenos Aires/El Calafate (franquia de bagagem de apenas 15kg) a partir de 212 USD (ida e volta, sem taxas, tarifa MVD). Se não conseguir essa tarifa pelo site, tente via o call center da Aerolineas a possibilidade de entrar numa fila de espera dessa tarifa. Tarifas São Paulo/El Calafate (com stop em Buenos Aires) a partir de 470 USD.

A LAN opera poucos vôos para El Calafate (domingos e sexta-feiras). Mas indubitavelmente tem o melhor serviço na rota. Voa com A320 bem mais conservados que os B737 da Aerolineas.
Tarifas Buenos Aires/El Calafate (franquia de bagagem de 20kg) a partir dos mesmos 212 USD (ida e volta, sem taxas, tarifa HEEFF036). Como o vôo parte as 5:45 da manhã para El Calafate, você terá que passar uma noite (?) em Buenos antes de ir a El Calafate se tiver escolhido a LAN para voar desde São Paulo. Mas vale a pena.

LADE: Linhas aéreas mantida pela Aeronáutica da Argentina com a finalidade de integração regional que opera vôos com uma frequência variável (segue um cronograma liberado por trimestres). O site não ajuda nas compras da passagem. Usa aviões bem mais surrados. O quer vi parado em El calafate não me animou não (Fokker F27, sendo que o último deles foi construído em 1987 e um F28..)...Não seria uma das minhas opções, apesar de poder ter preços inferiores aos das demais cias, além de realizar vôos do tipo piga-pinga pela Patagônia.


Clique aqui para ver esse slideshow com maior definição de imagem.

Saí correndo atrás das passagens para El Calafate e infelizmente as minhas datas apenas combinavam com um vôo de ida pela LAN. A volta teria que ser com a Aerolineas. As passagens foram compradas por cerca de 212 dólares (ida e volta sem taxas, 106 cada perna). Um bom preço comparado aos praticados no Brasil para um vôo de cerca de 3 horas de duração.

Que tal ir além de Buenos Aires na Próxima Vez? Vale a pena e ainda dá para matar a saudade da capital portenha e seus restaurantes na ida e na volta.

PS: O vídeo foi inacreditavelmente gravado e editado num celular Nokia N95 pela minha companheira vegetariana, mas agora ela não é mais despreparada! Obrigado pelo serviço!

terça-feira, abril 24, 2007

Uma Vegetariana Despreparada no Nordeste

Navegando pelos sites das cias aéras acabei por encontrar uma passagem promocional para o Nordeste que me permitia passar um final de semana de 3 dias em um mergulho intensivo em algumas praias de Pernambuco e João Pessoa. Isso mesmo 3 dias e um monte de lugares para ver. Coisa típica deste blogueiro que tem uma forma particular de viajar.

Já fui logo convocando minha fiel companheira de viagens para participar dessa empreitada. Malas prontas, hotéis e carro reservados e com o guia Freire’s de praias debaixo do braço fomos nós no corujão da TAM em direção a Recife. Era para sair às 0:30h, mas só saímos às 2 horas.... Chegamos em Recife às 4:15h meio que dormindo acordados. Depois de uma visita para conhecer o aeroporto - passeio de blogueiro especializado em passagens aéreas, seguimos em direção ao hotel. Fizemos nosso early check-in, banho e fomos direto ao café da manhã.

Minha companheira estava enfrentando sua primeira viagem desde sua conversão ao vegetarianismo. Nada de vegetariana muito radical, permite-se ovos e queijo. No café da manhã, se fartou de ovos mexidos e de generosas fatias de queijo coalho derretido entremeadas por frutas e pães.

Fomos em direção à praia da Boa Viagem em uma curta caminhada de 2 quarteirões. Nos deitamos a beira mar nas cadeiras da Maria do Tempero, que iniciara seu negócio na praia após ter sido despejada do mercado, onde vendia seus temperos, pelas obras do metrô. Enquanto eu tirava uma soneca, minha companheira se esturricava no sol das 8 da matina. Após uma soneca, uma “coca sem gordura”, como chamava a Maria as novas coca-cola zero lançadas recentemente por lá, outra soneca e uma cerveja encerrei minha praia lá pras 11:30hs. Fomos ao hotel tomar banho e enfim dormir por umas 2 horas, já que Recife nos aguardava.

Despertos fomos aos Prarraxaxá, onde carnívoro como sou, me vi alegremente cercado de buchada, carne de sol e bode por todos os lados. Minha companheira começou a entender que a vida de vegetariana pelas bandas do nordeste não é das mais fáceis. Quase todo arroz, farofa, ensopado de legumes levava algum tipo de carne. Para completar ela perguntou ao garçom qual dos pratos não tinha bicho morto?! O garçom, num misto de espanto e indignação, mostra pratos com peixes e frutos do mar. Coitado, além de ter de responder a uma pergunta tão mal formulada, não compreendia como alguém não comia nenhum tipo de carne. Com um pouco de esforço achou alguns pratos, nada regionais, além das saladas para o seu almoço



De lá fomos ao Recife Antigo, tomamos um maltado que ela acreditava, após tanto ler sobre o mesmo, ser uma versão melhorada do milkshake de Ovomaltine do Bob`s. Acabei por ter de tomar quase tudo sozinho. Terminamos a tarde no Paço Alfândega. Hora de retornar à Boa Viagem, para jantar, já que no dia seguinte iríamos madrugar.

Perto do segundo jardim, optamos por ficar no bar Boteco. Enquanto comia coxinha recheada com caranguejo, croquete de lula com camarão e por aí vai, ela ficava a fitar o cardápio à procura de algo vegetariano. Achou o escondidinho de queijo, mas segundo o garçom já tinha acabado. Optou pela Provoleta (fatias de queijo provolone derretidas acompanhadas de pão).



5:45hs da matina de domingo, hora de despertar! Porto de Galinhas nos espera! Café da manhã e lá vai minha companheira se entupindo de ovos e queijo. Check out, uma hora de estrada e estávamos em Porto de Galinhas e no pico da maré baixa. Passeio de jangada aos recifes. Cuidado com o ouriço! Na volta, esse blogueiro aproveitou de seu peso extra para equilibrar a jangada que adernava devido a um golpe do vento, pelo menos era a justificativa do jangadeiro. Passeio feito, fomos nós em direção a Maracaípe para continuar a seção de bronzeamento. 13:30hs, hora de partir! Olinda nos espera! Mas antes uma paradinha para conhecer o Enotel.


Após várias voltas dentro de Olinda e depois de nos esquivar dos diversos guias com textos decorados, acabamos por comer em uma feirinha em Olinda mesmo, já que iríamos para João Pessoa naquela mesma tarde e o tempo estava curto. Lá vai minha companheira procurar seu almoço. Achou? Claro! Tapioca de queijo com coco. Sobremesa? Tapioca de queijo com goiabada.

Seguimos em direção à capital da Paraíba. Fizemos nosso check in às 19:30 no hotel, tomamos banho e fomos ao Mangai jantar. De novo me vi cercado e muito feliz por buchadas, bode de todo tipo e carne seca. Minha companheira rodou, rodou e acabou por ficar no arroz com queijo, macaxeira e salada. Era hora de dormir. O litoral sul nos esperava na manhã do cia seguinte.

Meu café da manhã de segunda foi com carne seca, galinha ensopada, cuscuz e macaxeira! O dela? Tapioca de queijo, ovos e frutas.




Tambaba, Coqueirinho, Tabatinga e a Ponta do Seixas ocuparam nossa manhã e início da tarde. Voltamos a João Pessoa para conhecer a cidade, mas antes tivemos que procurar algo para comer. Segunda feira é um dia morto nos restaurantes de João Pessoa e a fome já era tanta que acabamos parando para comer na primeira lanchonete, onde ela optou por um sanduíche. De quê? Banana com queijo!

Rodamos a cidade e no final da tarde tínhamos de comprar 2 produtos regionais que não poderiam faltar.




Feito as compras, pôr-do-sol no Jacaré. Bolero de Ravel incluído. Jantar, banho e aeroporto. O corujão nos esperava para voltar para as Minas Gerais.

A propósito, os 2 produtos regionais que não podiam faltar eram o feijão de corda e o queijo de coalho!!. Santo queijo, o companheiro de viagem de uma vegetariana despreparada pelo Nordeste.

terça-feira, abril 03, 2007

Safári Fotográfico na África e Cidade do Cabo: Arnaldo e Seu Blog Imperdível

Se você não conhece o Blog Fatos e Fotos de Viagem do Arnaldo, então não sabe o que está perdendo.

No momento, o Arnaldo está descrevendo sua última viagem que envolve um passeio na Cidade do Cabo e um safári fotográfico na África do Sul.

São fotos belissímas, vídeos, mapas, música, muita informação e uma descrição da sua experiência com a South African Airways.

Mas se este destino não é a sua praia, mesmo assim passe lá, pois existem outros destinos igualmente interessantes.

sábado, março 31, 2007

Para quem se interessa por um relato de uma antiga viagem a Hanoi, Vietnã



O Riq do VnV acabou publicando meu relato de uma antiga viagem, opss sorry, aventura em Hanoi no Vietnã em 2005

Para quem ficou curioso em conhecer o vídeo citado no relato aqui está ele.




Pior que essa travessia é essa que vi uns dias atrás na Internet, só que essa é na Índia.




terça-feira, outubro 10, 2006

Cingapura: fugindo um pouco das passagens aéreas, pero no mucho





Vou fugir um pouco do tema básico do Blog e postar umas dicas de viagem a Singapura solicitadas pelo Arnaldo.

Arnaldo, primeiramente, obrigado pelos comentários.

Quanto a Singapura, primeiro quero esclarecer alguns pontos. Meu estilo de viagem é meio básico. Não me preocupo muito com hotéis e quando posso, escolho um hotel acima da média em cada viagem para relaxar por apenas uns 2 dias e tomar um fôlego. Acredito que só podemos conhecer um local andando, portanto ando umas 10 horas por dia. Uma visita ao supermercado local é obrigatória. Adoro cozinhar, mas raramente eu freqüento restaurantes sofisticados durante minhas viagens (tenho que priorizar algo, se não a grana não dá!), mas tento comer o que a população come, frequentando pequenos restaurantes, food courts e barraquinhas. Como tenho uma queda pela Ásia, sempre que posso dou um pulo por lá. Costumo parar na Europa ou nos EUA, tanto na ida como na volta, a fim de conhecer ou rever alguma cidade. A escolha das cidades européias ou americanas baseia-se na passagem aérea que comprei em direção ao oriente.

Vou tentar te dar o máximo de informações dentro daquilo que conheço de Singapura.



Por que gosto de Singapura? Em Singapura, pode-se ter contato com o melhor da Ásia em um pequeno espaço de tempo e sem andar muito. É claro que se perde um pouco da confusão dos demais países do sudoeste asiático. Singapura tem uma população muito amigável (uma mistura de malaios, chineses e indianos), uma ótima culinária (uma das paixões dos moradores), a sofisticação dos grandes centros asiáticos sem as multidões japonesas, o melhor metrô do mundo em qualidade, segurança, um grande apoio ao turismo e se você gosta de compras, então você está em casa (é a maior paixão dos moradores).

Singapore Tourism Board: Singapore Tourism Board

Portal de apoio turístico:
Visit Singapore

Vá ao link :
Visit Singapore Brochure Faça uma solicitação que eles enviam mapas e guias para sua casa


Vamos as dicas:

Temperatura:
Como está perto do equador tem um clima tropical quente e úmido. Não faz frio, mas pode-se pegar algumas épocas um pouco mais chuvosas.

Voltagem:
220 volts

Como chegar:
Muitas vezes uma passagem saindo do Brasil sai mais caro (KLM, Air France, SouthAfrican, United, Lufthansa, Swiss) que uma combinação de passagens. Portanto, opto por comprar uma boa passagem saindo do Brasil em direção a um ponto intermediário e depois compro uma segunda passagem promocional em direção a Ásia. Você pode encontrar vôos diretos partindo de várias capitais da Europa ou de algumas cidades dos EUA.

Sempre que posso dou preferência a Singapore Airlines. (qualidade e bons serviços, além de pertencer a Star Alliance). Caso esteja querendo usar a Singapore, compre seu e-ticket diretamente no site da
Singapore.
Lá você encontrará ótimas promoções sazonais e que normalmente aparecem uns 2 a 3 meses antes da data do vôo. Mas, o pulo do gato está em pesquisar as promoções especiais anunciadas em cada
site local. Se achar alguma, ela estará disponível depois para venda no site global. Parece que a Singapore iniciou um vôo saindo de Barcelona, com Stop em Milão, em direção a Singapura. Outra dica é que quase todas as passagens da Singapore em direção ao Sudoeste Asiático ou Oceania permitem um a parada em Singapura. Já comprei um vôo (há 1 ano) saindo de Paris aem direção a Hanói com parada em Singapura por menos de 600 dólares. De Singapura fui a Bangkok com cias de baixo custo.

Mas como você pensa em ir a Bangkok, uma outra opção é comprar uma passagem até Singapura ou Bangkok (os dois maiores hubs da região e ótimos centros de promoções aéreas) e depois adquirir uma super promoção de Singapura a Bangkok (trecho com grande concorrência), ou vice versa, no site regional da Singapore (Singapura ou Tailândia) ou no site da
Swiss . Muitas vezes as promoções dessas cias tem preços semelhantes ao custo de uma passagem usando uma cia de baixo custo.

Pode-se ainda, comprar uma passagem até a Malásia, Tailândia, Hong Kong e Indonésia (consulte também o site da
Malaysia Airlines) e usar uma empresa de baixo custo da região para chegar ao destino desejado. As principais são as Air Ásia e Jetstar Ásia, Tiger Airways . A primeira tem várias super promoções, mas o espaço no avião para você e sua mala é muito reduzido. A segunda é um pouco melhor (faz parte do grupo da Quantas). Na terceira, nunca voei nela (tem participação da Singapore). A SilkAir é a empresa de aviação regional da Singapore e tem promoções para os países vizinhos. A Nok Air é a empresa de baixo custo da Thai, mas faz apenas vôos domésticos.

Existe ainda a
Bangkok Airways, que faz o trecho Singapura Ko Samui (ilha tailandesa) com vôo direto. É a mesma cia que faz os vôos de Bangkok a Ko Samui (o aeroporto de Ko Samui é dela e a Thai não voa pra lá). Tem jatos e Turboélices (ATR72), todos novos e com bom serviço. Promoções no Site.

Imigração:
Você irá precisar de vacina para Febre Amarela em dia. Não há necessidade de vistos para Brasileiros. Na alfândega, o primeiro choque é ver que no verso do formulário de imigração está escrito: morte aos traficantes de drogas. Isso é resquício de uma Singapura que já foi muito mais rígida. Hoje as coisas estão um pouquinho mais flexíveis, sendo possível ver mini saias, decotes e algumas pessoas atravessando fora da faixa de pedestre, além das placas avisando sobre multas por fazer isso ou aquilo terem ficado mais raras. Ainda não é permitida a venda de goma de mascar, mas como poderá se ver, a cidade é limpíssima, o que faz pensar sobre a real utilidade/necessidade das gomas de mascar. Posso falar isto, pois já fiz viagens a Singapura com uma diferença de 10 anos entre elas.
O aeroporto Changi é um dos mais modernos do mundo, tendo cinema, mini supermercado, Internet grátis, hotel, picina etc. Na última vez estavam fazendo algumas reformas por lá. Recentemente foi inaugurado o terminal para empresas de baixo custo do aeroporto (Budget terminal). De um lado ficam a Singapore Airlines e suas parceiras e no outro as demais. Existe um trem elevado (Skytrain) que liga os dois terminais. O acesso ao terminal de baixo custo se faz por ônibus desde o terminal 2.

Transporte do aeroporto a cidade:
Sempre usei o metrô, mas existe a opção de táxi ou ônibus (com destino aos grandes hotéis). Tem uma estação do metro dentro do aeroporto junto ao terminal 2. Demora cerca de 30 minutos até o centro. Todas as estações de metrô têm escadas rolantes e a maioria tem piso de granito e ar condicionado. Como dizem: um luxo só!

Transporte:
O metrô (Mass Rapid Transit, ou MRT) dá acesso as principais áreas da cidade e seu custo é baseado da distância percorrida. Se você compra tickets avulsos, você deverá pagar 1 singdolar a mais pelo cartão (depósito), o qual é devolvido ao final da viagem nas mesmas máquinas que vendem os tickets. Muito fácil de comprar.
Os táxis são semelhantes aos modelos encontrados no Japão, mas não tenho idéia das tarifas. Existem ainda os ônibus, mas estes nunca tive a necessidade de usar.

Hotéis:
A cidade tem 2 pólos de hospedagem turística. O primeiro fica no entorno da Orchard Road, a maior concentração de shoppings do planeta, e no entorno do Singapore River onde se localiza o centro de convenções e o centro financeiro da cidade.
Gosto mais de ficar próximo a Orchard rd. Descobri um hotel escola simples mas funcional , que fica a 2 quarteirões da Orchard e a 1 quarteirão do metrô, que tem um bom custo beneficio. Seu nome é
Sha Villa . A maioria dos hotéis da Orchard é de alto luxo e possuem bons restaurantes.

O famoso Raffles fica próximo à região financeira e é uma instituição em Singapura (como o Copacabana Palace é para o Rio). Voando Singapore
Singapore Stopover, as vezes você consegue uns descontos nele (vide o link acima). Na próxima vez, vou lá tomar um Singapore Sling.

Um hotel famoso pela decoração é o
Hotel 1929

Gastronomia:
O Durian e o Chili Crabs são os símbolos culinários de Singapura.

O Durian é um primo da jaca, tem um cheiro muito forte e adocicado (você vai notar quando passar perto dele) e serve para comer in natura, seco ou como sorvete e recheio de doces. Achei um pouco enjoativo, mas a jaca também é . O amor pelo durian é tanto que o centro de convenções de Singapura tem suas formas inspiradas na fruta.
O Chili Crabs é o caranguejo apimentado venerado pelos locais.
Você terá a sua disposição restaurantes de nível mundial que abordam tanto a cozinha internacional como toda a culinária asiática com ênfase na Índia, Japão e China. Gosto muito dos Food Courts, que são pequenas praças de alimentação populares, localizadas no subsolo das grandes lojas de departamento (filiais das Japonesas Isetan, Tokyu e Takashimaya) e nos pequenos centros comerciais. São formados de pequenas lojinhas, sendo que cada uma vende um tipo de comida (sopas, massas de peixe, patos e gansos, comida indiana, lámen, frutas, bebidas, comida tailandesa etc). Já fui nas mais sofisticadas e nas mais populares, todas com fiscalização sanitária e com ótimas opções gastronômicas. O interessante é que se pode comer comida de várias regiões da China. Adoro o cheiro desses locais. O grande lance é fazer várias pequenas refeições durante o dia.

Compras:
Na Orchard pode-se optar pelas grifes mais exclusivas do mundo ou achar uns pequenos camelódromos organizados. Tem para todo mundo. Mas os Shoppings estão espalhados por toda a cidade. O Suntek center e o Marina Bay são os maiores. Existe um shopping só de eletrônico o Funan.
Uma grande loja cujos donos são indianos muçulmanos, o Mustafá fica aberto 24 hora (cerca 6 andares com boas promoções em malas e roupas esportivas, produtos indianos, supermercado, farmácia etc) e está localizado no Little India. Os preços de Singapura são muito bons (os eletrônicos são levemente mais caros que nos EUA) e se tem uma segurança em comprar produtos legítimos nas lojas. Algumas cópias de origem chinesa podem ser encontradas, mas são restritas aos pequenos camelódromos.

No final de maio e início de junho inicia-se a Salebration (Great Singapore Sale), a maior liquidação da Ásia. A cidade fica cheia de gente do extremo oriente e oriente médio fazendo o que mais gosta: comprar! Nos finais de semana há uma programação cultural especial. Se for nesta época ou no Ano Novo Chinês reserve com antecedência.

O que Ver:
A cidade pode ser dividida nas seguintes regiões:

Região da Orchard road:
Região onde pode ser encontrada a maior concentração de shoppings centers do planeta. Se você tentar conhecer todos em uma única visita, é capaz de você não querer mais ver shoppings o resto da vida. Poderão ser encontradas filiais das maiores lojas de departamento do Japão, além de todas as maiores grifes européias e americanas (todas com várias lojas na Orchard). Nela está localizado ainda o Tourist Information Center para informações turísticas. Pequenos supermercados, bares da moda, restaurantes estrelados e grandes hotéis podem ser encontrados. Nas calçadas, muitas vezes de granito, as pessoas se encontram após o expediente.

Região do Singapore River:
Nesta região encontra-se o Símbolo máximo de Singapura o Merlion, uma figura meio leão e meio peixe.
Encontram-se ainda vários bancos, o Raffles , edifícios da administração pública, o Funan IT Mall (especializado em computadores) e o Suntec City Mall (maior shopping de Singapura, onde se localiza um Carrefour) e sua fonte luminosa. Usando o metrô e descendo na estação City Hall você usará o CityLink Mall (um corredor subterrâneo de 350 metros recheado de lojas e restaurantes) para chegar ao Suntec. Na região de Boat Quay se localizam vários restaurantes com varandas e vista para o rio.

Região da Chinatown:
Devido a forte influência chinesa em toda a cidade, o chinatown de Singapura não chega a chamar muito à atenção. Mas se você está querendo produtos chineses (medicamentos, temperos, chás, ervas, roupas etc) é o local. Vale uma visita.

Região da Little Índia:
Esta é definitivamente o bairro indiano mais limpo do planeta. Os indianos chegaram junto com os colonizadores e são responsáveis por grande parte do trabalho braçal na cidade. No bairro, pode-se encontrar tudo ligado índia: temperos, ervas, roupas, músicas, filmes, jóias, restaurantes, templos e música. Uma visita à Índia sem alguns inconvenientes de uma visita a real à Índia. No entorno, pode ser encontradas áreas com predomínio de população malaia e suas lojas co produtos tipicos.
O Mustafá Center, que funciona 24hs (coisa rara na cidade) é um bom lugar para se garimpar ofertas.

Região de Sentosa:
Sentosa é uma ilha ligada a Singapura por meio de uma ponte e de um teleférico. Nela se localiza o parque temático que é o avó dos parques temáticos atuais. A última vez que fui lá, o parque já sentia o peso dos anos. Parece que reformas tem sido feitas para melhorar o local. Neste parque se localiza a praia mais usada pelos locais (meio com cara de artificial, mas é praia). Nela pode ser encontrados hotéis, campo de golfe etc. O teleférico é interessante, mas o parque..... Mas você tem de ir, pelo menos para falar que não gostou.

Existem ainda passeios ao Jardim botânico, Jurong BirdPark e um Night Safári, mas deles não tenho informações.

Portanto, uns 4 dias são suficientes para conhecer a cidade com calma e fazer umas comprinhas..

De Singapura pode-se fazer passeios ao sul da Malásia (conhecer
Tioman Island , paraíso de mergulhadores) e para Indonésia com certa facilidade.

Espero ter ajudado.
Mostrando postagens com marcador Fora do tema pero no mucho. Mostrar todas as postagens
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quinta-feira, outubro 02, 2008

Colômbia ou Minas Gerais? Bogotá ou Ouro Preto?



Seguido a indicação contida na cópia do Lonely Planet que comprei, fui tomar meu café da manha no café Puerta Falsa na calle 11 entre a carrera 6 e 7. É um café pequeno que existe desde 1816 (!) e conta um minúsculo balcão e uma pequeno mezanino com umas 5 mesas. Lá minha companheira de viagem pediu um chocolate Sanfereño completo e eu um daqueles enrolados de folha de bananeira que vi sobre as mesas dos demais comensais, conhecido como Tamale.



O chocolate Santafereño completo queria dizer um chocolate quente mais pão de sal e doce, manteiga e fatias de queijo frescal. Existia a opção de café com leite também. Já o Tamale era uma galinhada com milho (cozido de arroz com frango, especiarias e milho feito no vapor). Para acompanhar um suco de tangerina, ou mexerica (fala-se mixirica) como nós chamamos aqui em Minas.


Olhando mais de perto as opções expostas num balcão, vi doce de leite, doce de leite com coco, um doce de milho branco lembrando uma canjica, um doce de cidra e figos cristalizados, além de inúmeros queijos frescos (tipo minas). Nessa hora me perguntei se não estava em uma cidade histórica mineira. Faltava apenas feijão tropeiro, tutu de feijão e pudim de doce de leite, além de alguém falando uai e trem no meio da frase. Chique dimais, sô!

Por falar em Minas e cidades históricas, o Arnaldo Interata do blog Fatos e Fotos de Viagens, recém chegado do Japão, publicou recentemente um super guia sobre Ouro Preto . O guia é recheado de fotos padrão Arnaldo de qualidade. Aproveita e leia também os posts sobre o Japão, já que ele fez um Japan-Guide em português.

sábado, março 15, 2008

Comemorando os 100 Anos da Imigração Japonesa: Razões Para Celebrar e Um Guia Imperdível para Visitar o Liberdade


Agora em 2008 estão sendo celebrados os 100 anos da Imigração Japonesa no Brasil. Eu, que também sou em parte descendente de imigrantes com cerca de 100 anos no Brasil (mas não de japoneses) tenho minhas razões para celebrar. Primeiro porque o Brasil acolheu de braços abertos não só os japoneses como outros povos que estavam busca de novas oportunidades ou mesmo de um pouco de paz. O centenário da imigração japonesa é também uma forma de relembrar a miscigenação que deu origem ao nosso povo.

Segundo porque os Maru(s) que trouxeram vários desses imigrantes japoneses, trouxeram também várias pessoas que deram origem a outras que fazem parte do meu convívio. Dentre essas pessoas, veio uma que apesar do pouco tempo de convivência, aprendi a gostar e respeitar: Fujii San (Sr. Fujii). Se já gostava de aspectos da cultura japonesa, aprendi mais sobre eles e passei a gostar de outros que ele e sua família apresentaram-me.

As pessoas como as culturas têm suas virtudes e defeitos, mas acredito que as virtudes do Sr. Fujii e da cultura japonesa superaram seus defeitos. Meu contato in loco com o Japão só fez aumentar meu carinho por ambos. Não sei se o Japão seria o lugar ideal para morar, mas definitivamente merece mais do que uma única visita. Pena que para ir lá tenho que tirar um visto fora da minha cidade e pagar uma passagem meio salgada. Mas pelo menos o bairro da Liberdade em São Paulo fica mais perto. Esse bairro, uma antiga incrustação japonesa em Sampa, hoje toma ares mais asiáticos em geral (imigração chinesa e coreana).

Mas essa cultura também encanta outros mais. Um dos contagiados foi o Tony do Blog de São Paulo, que de tanto passear pelo Liberdade decidiu comemorar o centenário fazendo um guia do bairro onde lista seus pontos preferidos. O ótimo guia pode ser baixado em espanhol ou português lá no Blog de São Paulo e impresso na sua casa. Se você mora em São Paulo ou vai dar um pulinho lá, vale um passeio com o guia na mão. São tantas as opções que recomendo um passeio pelas ruas, um lanchinho, umas comprinhas e um almoço por lá mesmo. Eu testei e aprovei não só uma, mas duas vezes!

Pena que os responsáveis pela organização das comemorações do Centenário, a Prefeitura e o Governo do Estado de São Paulo não aproveitaram a oportunidade e realizaram uma renovação do espaço que anda meio caído do ponto de vista arquitetônico e de manutenção. Tomara que os projetos para o Liberdade deixem de ser projetos e passem a ser realidade!

E não é só São Paulo que vai sediar eventos alusivos aos 100 anos da imigração japonesa no Brasil, aqui em Belo Horizonte e em Ipatinga serão realizadas comemorações durante o ano inteiro.

ありがとう ございました

Foto: Brazil Maru do Arquivo pessoal da Família Fujii

quarta-feira, fevereiro 20, 2008

A Argentina é muito mais que Buenos Aires: El Calafate e Perito Moreno


Vou aproveitar o entusiasmo da última viagem e publicar um relato sobre um parte dessa viagem

Motivado pelo fortalecimento do real e inspirado pela superviagem descrita e protagonizada pelo Tony e pela Cecília decidi conhecer mais um pouco da Argentina.

Diante do pouco tempo e de uma passagem de ida e volta já comprada para a Argentina com alguma antecedência fiquei na dúvida ente Ushuaia e El Calafate. Usando as informações do Tony como base, decidi pela última e não me arrependi. Fiquei em El Calafate 3 dias completos e duas noites. Colhi bons resultados com essa estratégia. Talvez um dia mais fosse necessário para completar as opções de passeios turísticos oferecidos na região. 4 dias, 4 passeios e 4 restaurantes seriam suficientes para se ter uma idéia daquela parte da Patagônia. Mas se você quiser viver uns dias a mais de ócio, pode incluir alguns dias com esse objetivo.

Mas o que ver em El Calafate e região?

Sem dúvida são os Glaciares a maior atração local. Glaciares são formações de gelo que descem das montanhas em direção aos lagos. Esses maravilhas geladas ficam dentro do Parque Nacional dos Glaciares, um enorme parque nacional que abrange várias cidades.

A partir de El Calafate, pode-se acessar o Glaciar Perito Moreno através de uma viagem de cerca de 70 km (cerca de 1 hora e meia indo com calma) em estradas muito bem conservadas. Apenas um curto pedaço do trajeto, já dentro do Parque Nacional, ainda não foi pavimentado. Como fazia sol, o trecho em nada nos incomodou, devendo apenas manter uma boa distância do veículo da frente a fim de evitar que cascalhos lançados pelo mesmo atinjam o seu carro. Nós turistas pagamos 40 pesos por pessoa para entrar no parque. Os locais e Argentinos pagam bem menos. Mas devido à manutenção e limpeza, são 40 pesos muito bem investidos. Existe um restaurante no local, mas a maioria traz um lanche nas mochilas para comer ali na frente do glaciar.

Foto Panorâmica Perito Moreno

O Glaciar Perito Moreno não é o maior dos glaciares, mas é o que mais próximo se chega na região de El Calafate. Após estacionar o veículo em uma área intermediária, vans (parece que o serviço de van e limitação do estacionamento próximo às passarelas só ocorre na alta estação) fazem o transporte dos turistas até o ponto onde se iniciam várias passarelas que permitem uma visão impar do Glaciar Perito Moreno. As passarelas permitem visualizar essa grande maravilha da natureza de diversos ângulos (é so seguir sempre à esquerda nas passarelas para cumprir o circuito completo), além de ouvir os verdadeiros trovões quando as massas de gelo movem-se ou apresentam rupturas. Todo mundo está lá para ver uma das maravilhas do mundo em extinção, mas querem mesmo é ver um dos enormes pedaços de gelo desprender da massa principal e provocar um mini tsunami no lago. Uma senhora experiência.



Mas não é somente de Perito Moreno que viverá seu passeio a El Calafate. Outros glaciares como o Upsala e Spegazzini podem ser visitados por passeios de barco a partir do porto situado na cidade vizinha Punta Bandera, mas não sem antes pagar a entrada no Parque Nacional de 40 pesos por pessoa. O maior desses passeios (todos realizados pelo mesmo operador), o Todo Glaciares que por sinal custa uns exorbitantes 240 pesos, começa as 9 da manhã e termina as 4 da tarde. Com direito a uma paradinha num lago (Lago Onelli) com pequenos icebergs para um piquenique cuja elaboração e logística depende do próprio turista. Existe um restaurante por lá, mas dele não posso falar muito (trabalha com resevas realizadas dentro do catamarã e com menus fixos) Os catamarãs usados são muito modernos e o operador tem uma boa estrutura. Mas se a grana estiver curta e vontade for muita, tente um passeio menor. Parece haver um passeio apenas para o Glaciar Upsala realizado se houver demanda pelas agências locais. Uma dica: Se quiser comprar o passeio de barco diretamente do operador vá até sua loja (que não tinha placa na época que passei por lá) localizada em frente ao posto de gasolina da YPF no início da Av. Del Libertador.




Outras atividades recomendadas (dentre os passeios oferecidos na região) são minitrekkings nas bordas dos glaciares, cavalgadas a beira do Lago Argentino, passeio numa reserva de aves (Reserva Laguna Nimez) e passeios com jipe 4x4 pelas estepes locais e estâncias. As opiniões sobre quais passeios realizar não são unânimes e vão depender muito do seu gosto pessoal.

Portanto, o esquema geralmente é: cada dia, um passeio diferente. Como gostei tanto de Perito, voltei no meu último dia.

A Cidade de El Calafate

Na verdade tudo gira em torno da avenida principal, Av Del Libertador General San Martin (Av Del Libertador para os íntimos), que apresenta um comércio intenso em cerca de apenas 6 quarteirões principais. O comércio expande-se nas transversais por apenas 1 quarteirão de cada lado. Nas duas paralelas superiores e inferiores localizam-se a maioria das pousadas e hotéis situados dentro do centro da cidade. Restaurantes simples a um pouco mais sofisticados, um mini cassino, sorveterias (com o sorvete da fruta Calafate que deu nome a cidade), lojas de souvenir, Internet cafés, locadoras de automóveis, os dois únicos postos de gasolina (YPF e Petrobrás), agências bancárias com caixas eletrônicos, casas de câmbio e supermercados completam o comércio local. Nada que em umas duas horas não possa ser visto tranquilamente. A cidade fica vazia durante o dia e enche a tarde/noite quando os turistas voltam de seus passeios. Agora em fevereiro (com horário de verão lá também) o anoitecer ocorria lá para as 10 da noite.



Clique aqui para ver esse slideshow com maior definição de imagem


Sugestões:

Alugue um carro. Aluguei seguindo a sugestão do Tony e concordo plenamente com ele. O aluguel não foge muito do padrão nacional, a gasolina é barata e local é muito fácil de guiar. Não esqueça de acender os faróis nas estradas, uma obrigação local que até poderia ser estendida para estradas e cidades no Brasil como fazem no Canadá. Com um carro, você faz seus translados sem depender das várias operadoras locais que cobram valores altos pelos mesmos. Mas atenção, o serviço das locadoras locais e internacionais não é dos melhores. Apenas duas locadoras têm balcões no aeroporto (uma local e a Hertz). Tive uns probleminhas com a Hertz local que apesar da confirmação da reserva não tinha um carro disponível a minha espera. Tive que discutir com o responsável local e entrar em contato duas vezes com a Central Hertz da Argentina (fui muito bem atendidos por eles) até conseguir resolver meu problema. As demais locadoras enviam representantes ao aeroporto para receber e entregar os veículos. O problema é que os atrasos dos vôos são constantes e o pessoal só se movimenta para o aeroporto quando um dos vôos está preste a chegar. No caso de você devolver o carro, pode ser necessário esperar o responsável chegar ao aeroporto para fazê-lo. Os postos de gasolina não estavam aceitando cartões de crédito quando realizei minha visita. Mas pagar cerca de 1,40 pesos por litro, por si só compensa a falta desse serviço. Pela tarde há um certo “congestionamento” nos postos. Um alerta do Tony e Cecília: Cuidado como vento da região, principalmente na estrada (ruta 40) que liga El Calafate a El Chaltén (outro destino dentro da Patagônia). Esse vento sopra forte e as vezes dificulta muito a direção. Outro cuidado é que uma rajada de vento pode fazer da porta do seu veículo uma arma que pode ir em sua direção causado grandes estragos. Há inclusive alertas quanto ao vento nas estradas (foto do Tony).

Não deixe de comer o Cordeiro Patagônico. Seguindo mais essa sugestão do Tony, fui ao Parrilla Ricks. Um restaurante simples, com um igualmente simples buffet de frios/saladas, mas que são acompanhadas por generosas porções de carne trazidas à vontade do freguês. O repeteco é livre! Um cordeiro muito macio e muito bem temperado foi a minha escolha. Aceita cartões de crédito.

Uma opção para um lanche ou pratos mais econômicos fica o Le Lechuza. Pizzas , sanduíches e empanadas são opões do cardápio. A comida por sua vez não tem nada de mais (as pizzas e o sanduíche que exprimentamos). Não aceita cartões de crédito, mas tem a vantagem de estar sempre aberto durante o dia (vários restaurantes fecham entre o almoço e jantar)

Existiam outras opções que por falta de tempo acabamos não testando. Chegar pelas 8 da noite pode ser uma estratégia para evitar filas.

Hospedagem

A cidade vem sofrendo um boom turístico e o número de construções não para de crescer. Parece que todo mundo está abrindo uma pousada, o que está gerando uma super oferta local. Várias são as opções desde de hotéis dentro de estâncias a albergues e camping. Os preços são um pouco altos comparados com os de Buenos Aires. Fazendo uma escolha baseada na junção de preço e qualidade, encontrei uma pousada dirigida por descendentes de japoneses no tripadvisor, a Miyazato Inn. Limpeza e atendimento pessoal em um ambiente simples me conquistaram. Recomendo para quem procura uma boa relação custo benefício. A partir de 80 dólares a noite em quarto duplo. Ela fica a cerca de 4 quarteirões do centro da Av. Del Libertador. Depois vou fazer um post específico da pousada. Mas se tiver interesse, entre em contato com
Jorge Miyasato ou Elizabeth Taago E-mail:miyazatoinn@cotecal.com.ar dizendo que viu no Aquela Passagem e tente um desconto para uns 70 dólares diária na alta temporada com café da manhã continental. São apenas 5 quartos.



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Não esqueça

Não esqueça de trazer um protetor solar, óculos escuros, um bom casaco e um pulôver para os momentos de frio. Uma capa impermeável cai bem, já que o tempo muda muito e se você fizer o passeio de barco fatalmente vai acabar ficando molhado em algum momento da viagem, principalmente se desejar ficar na parte externa do catamarã. Lembrando que fui no pico do verão. O Tony, que foi no início da primavera pegou um tempo bem mais frio. Independente da época, é o vento que dificulta as coisa. Um vento forte e frio.

O Aeroporto e os vôos

O aeroporto de El Calafate é mínimo, menor que o da Pampulha em Belo Horizonte e talvez do mesmo tamanho do Bayeux que serve João Pessoa. Arquitetura moderna, tem apenas uma loja de souvenir, 5 balcões de check in, uma lanchonete e duas locadoras de carro, além de uns estandes de operadoras de transporte local. Uma mini esteira traz suas malas que podem ser escolhidas a esmo para uma inspeção sanitária. Proibido ingresso com comida não industrializada e frutas. Possui um pequeno estacionamento a frente que é gratuito. Localiza-se a uns 23 km de El Calafate (você vai passar por uma barreira policial que controla a entrada e saída de El Calafate no caminho do aeroporto, portanto use o cinto, acenda o farol e tenha seus documentos em dia se estiver dirigindo). De El Calafate pode-se voar regurlamente para Ushuaia e Trelew (onde meu avião de volta fez uma escala e que porta de entrada para a Península de Valdés e suas baleias maravilhosas). Você pode então fazer um roteiro para conhecer mais cidades da patagônia Argentina, ao invés de ficar só em El Calafate.

Antes de dirigir-se ao embarque, é necessário pagar a taxa de embarque num guichê entre os balcões de check in e a entrada da sala de embarque. O valor pode ser de 18 dólares para vôos internacionais (ou com conexão internacional) ou de 8 pesos para vôos nacionais. Para o Uruguay paga-se uma taxa intermediária.

3 são as cias aéreas que operam em El Calafate: Aerolineas e sua subsidiária Austral, LAN e LADE.

A Aerolineas tem o maior número de vôos para El calafate. Ela e a Austral operam vários vôos usando MD82 e a Aerolineas tem uns poucos vôos usando B737. Atrasos e cancelamentos são frequentes.

Tarifas Buenos Aires/El Calafate (franquia de bagagem de apenas 15kg) a partir de 212 USD (ida e volta, sem taxas, tarifa MVD). Se não conseguir essa tarifa pelo site, tente via o call center da Aerolineas a possibilidade de entrar numa fila de espera dessa tarifa. Tarifas São Paulo/El Calafate (com stop em Buenos Aires) a partir de 470 USD.

A LAN opera poucos vôos para El Calafate (domingos e sexta-feiras). Mas indubitavelmente tem o melhor serviço na rota. Voa com A320 bem mais conservados que os B737 da Aerolineas.
Tarifas Buenos Aires/El Calafate (franquia de bagagem de 20kg) a partir dos mesmos 212 USD (ida e volta, sem taxas, tarifa HEEFF036). Como o vôo parte as 5:45 da manhã para El Calafate, você terá que passar uma noite (?) em Buenos antes de ir a El Calafate se tiver escolhido a LAN para voar desde São Paulo. Mas vale a pena.

LADE: Linhas aéreas mantida pela Aeronáutica da Argentina com a finalidade de integração regional que opera vôos com uma frequência variável (segue um cronograma liberado por trimestres). O site não ajuda nas compras da passagem. Usa aviões bem mais surrados. O quer vi parado em El calafate não me animou não (Fokker F27, sendo que o último deles foi construído em 1987 e um F28..)...Não seria uma das minhas opções, apesar de poder ter preços inferiores aos das demais cias, além de realizar vôos do tipo piga-pinga pela Patagônia.


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Saí correndo atrás das passagens para El Calafate e infelizmente as minhas datas apenas combinavam com um vôo de ida pela LAN. A volta teria que ser com a Aerolineas. As passagens foram compradas por cerca de 212 dólares (ida e volta sem taxas, 106 cada perna). Um bom preço comparado aos praticados no Brasil para um vôo de cerca de 3 horas de duração.

Que tal ir além de Buenos Aires na Próxima Vez? Vale a pena e ainda dá para matar a saudade da capital portenha e seus restaurantes na ida e na volta.

PS: O vídeo foi inacreditavelmente gravado e editado num celular Nokia N95 pela minha companheira vegetariana, mas agora ela não é mais despreparada! Obrigado pelo serviço!

terça-feira, abril 24, 2007

Uma Vegetariana Despreparada no Nordeste

Navegando pelos sites das cias aéras acabei por encontrar uma passagem promocional para o Nordeste que me permitia passar um final de semana de 3 dias em um mergulho intensivo em algumas praias de Pernambuco e João Pessoa. Isso mesmo 3 dias e um monte de lugares para ver. Coisa típica deste blogueiro que tem uma forma particular de viajar.

Já fui logo convocando minha fiel companheira de viagens para participar dessa empreitada. Malas prontas, hotéis e carro reservados e com o guia Freire’s de praias debaixo do braço fomos nós no corujão da TAM em direção a Recife. Era para sair às 0:30h, mas só saímos às 2 horas.... Chegamos em Recife às 4:15h meio que dormindo acordados. Depois de uma visita para conhecer o aeroporto - passeio de blogueiro especializado em passagens aéreas, seguimos em direção ao hotel. Fizemos nosso early check-in, banho e fomos direto ao café da manhã.

Minha companheira estava enfrentando sua primeira viagem desde sua conversão ao vegetarianismo. Nada de vegetariana muito radical, permite-se ovos e queijo. No café da manhã, se fartou de ovos mexidos e de generosas fatias de queijo coalho derretido entremeadas por frutas e pães.

Fomos em direção à praia da Boa Viagem em uma curta caminhada de 2 quarteirões. Nos deitamos a beira mar nas cadeiras da Maria do Tempero, que iniciara seu negócio na praia após ter sido despejada do mercado, onde vendia seus temperos, pelas obras do metrô. Enquanto eu tirava uma soneca, minha companheira se esturricava no sol das 8 da matina. Após uma soneca, uma “coca sem gordura”, como chamava a Maria as novas coca-cola zero lançadas recentemente por lá, outra soneca e uma cerveja encerrei minha praia lá pras 11:30hs. Fomos ao hotel tomar banho e enfim dormir por umas 2 horas, já que Recife nos aguardava.

Despertos fomos aos Prarraxaxá, onde carnívoro como sou, me vi alegremente cercado de buchada, carne de sol e bode por todos os lados. Minha companheira começou a entender que a vida de vegetariana pelas bandas do nordeste não é das mais fáceis. Quase todo arroz, farofa, ensopado de legumes levava algum tipo de carne. Para completar ela perguntou ao garçom qual dos pratos não tinha bicho morto?! O garçom, num misto de espanto e indignação, mostra pratos com peixes e frutos do mar. Coitado, além de ter de responder a uma pergunta tão mal formulada, não compreendia como alguém não comia nenhum tipo de carne. Com um pouco de esforço achou alguns pratos, nada regionais, além das saladas para o seu almoço



De lá fomos ao Recife Antigo, tomamos um maltado que ela acreditava, após tanto ler sobre o mesmo, ser uma versão melhorada do milkshake de Ovomaltine do Bob`s. Acabei por ter de tomar quase tudo sozinho. Terminamos a tarde no Paço Alfândega. Hora de retornar à Boa Viagem, para jantar, já que no dia seguinte iríamos madrugar.

Perto do segundo jardim, optamos por ficar no bar Boteco. Enquanto comia coxinha recheada com caranguejo, croquete de lula com camarão e por aí vai, ela ficava a fitar o cardápio à procura de algo vegetariano. Achou o escondidinho de queijo, mas segundo o garçom já tinha acabado. Optou pela Provoleta (fatias de queijo provolone derretidas acompanhadas de pão).



5:45hs da matina de domingo, hora de despertar! Porto de Galinhas nos espera! Café da manhã e lá vai minha companheira se entupindo de ovos e queijo. Check out, uma hora de estrada e estávamos em Porto de Galinhas e no pico da maré baixa. Passeio de jangada aos recifes. Cuidado com o ouriço! Na volta, esse blogueiro aproveitou de seu peso extra para equilibrar a jangada que adernava devido a um golpe do vento, pelo menos era a justificativa do jangadeiro. Passeio feito, fomos nós em direção a Maracaípe para continuar a seção de bronzeamento. 13:30hs, hora de partir! Olinda nos espera! Mas antes uma paradinha para conhecer o Enotel.


Após várias voltas dentro de Olinda e depois de nos esquivar dos diversos guias com textos decorados, acabamos por comer em uma feirinha em Olinda mesmo, já que iríamos para João Pessoa naquela mesma tarde e o tempo estava curto. Lá vai minha companheira procurar seu almoço. Achou? Claro! Tapioca de queijo com coco. Sobremesa? Tapioca de queijo com goiabada.

Seguimos em direção à capital da Paraíba. Fizemos nosso check in às 19:30 no hotel, tomamos banho e fomos ao Mangai jantar. De novo me vi cercado e muito feliz por buchadas, bode de todo tipo e carne seca. Minha companheira rodou, rodou e acabou por ficar no arroz com queijo, macaxeira e salada. Era hora de dormir. O litoral sul nos esperava na manhã do cia seguinte.

Meu café da manhã de segunda foi com carne seca, galinha ensopada, cuscuz e macaxeira! O dela? Tapioca de queijo, ovos e frutas.




Tambaba, Coqueirinho, Tabatinga e a Ponta do Seixas ocuparam nossa manhã e início da tarde. Voltamos a João Pessoa para conhecer a cidade, mas antes tivemos que procurar algo para comer. Segunda feira é um dia morto nos restaurantes de João Pessoa e a fome já era tanta que acabamos parando para comer na primeira lanchonete, onde ela optou por um sanduíche. De quê? Banana com queijo!

Rodamos a cidade e no final da tarde tínhamos de comprar 2 produtos regionais que não poderiam faltar.




Feito as compras, pôr-do-sol no Jacaré. Bolero de Ravel incluído. Jantar, banho e aeroporto. O corujão nos esperava para voltar para as Minas Gerais.

A propósito, os 2 produtos regionais que não podiam faltar eram o feijão de corda e o queijo de coalho!!. Santo queijo, o companheiro de viagem de uma vegetariana despreparada pelo Nordeste.

terça-feira, abril 03, 2007

Safári Fotográfico na África e Cidade do Cabo: Arnaldo e Seu Blog Imperdível

Se você não conhece o Blog Fatos e Fotos de Viagem do Arnaldo, então não sabe o que está perdendo.

No momento, o Arnaldo está descrevendo sua última viagem que envolve um passeio na Cidade do Cabo e um safári fotográfico na África do Sul.

São fotos belissímas, vídeos, mapas, música, muita informação e uma descrição da sua experiência com a South African Airways.

Mas se este destino não é a sua praia, mesmo assim passe lá, pois existem outros destinos igualmente interessantes.

sábado, março 31, 2007

Para quem se interessa por um relato de uma antiga viagem a Hanoi, Vietnã



O Riq do VnV acabou publicando meu relato de uma antiga viagem, opss sorry, aventura em Hanoi no Vietnã em 2005

Para quem ficou curioso em conhecer o vídeo citado no relato aqui está ele.




Pior que essa travessia é essa que vi uns dias atrás na Internet, só que essa é na Índia.




terça-feira, outubro 10, 2006

Cingapura: fugindo um pouco das passagens aéreas, pero no mucho





Vou fugir um pouco do tema básico do Blog e postar umas dicas de viagem a Singapura solicitadas pelo Arnaldo.

Arnaldo, primeiramente, obrigado pelos comentários.

Quanto a Singapura, primeiro quero esclarecer alguns pontos. Meu estilo de viagem é meio básico. Não me preocupo muito com hotéis e quando posso, escolho um hotel acima da média em cada viagem para relaxar por apenas uns 2 dias e tomar um fôlego. Acredito que só podemos conhecer um local andando, portanto ando umas 10 horas por dia. Uma visita ao supermercado local é obrigatória. Adoro cozinhar, mas raramente eu freqüento restaurantes sofisticados durante minhas viagens (tenho que priorizar algo, se não a grana não dá!), mas tento comer o que a população come, frequentando pequenos restaurantes, food courts e barraquinhas. Como tenho uma queda pela Ásia, sempre que posso dou um pulo por lá. Costumo parar na Europa ou nos EUA, tanto na ida como na volta, a fim de conhecer ou rever alguma cidade. A escolha das cidades européias ou americanas baseia-se na passagem aérea que comprei em direção ao oriente.

Vou tentar te dar o máximo de informações dentro daquilo que conheço de Singapura.



Por que gosto de Singapura? Em Singapura, pode-se ter contato com o melhor da Ásia em um pequeno espaço de tempo e sem andar muito. É claro que se perde um pouco da confusão dos demais países do sudoeste asiático. Singapura tem uma população muito amigável (uma mistura de malaios, chineses e indianos), uma ótima culinária (uma das paixões dos moradores), a sofisticação dos grandes centros asiáticos sem as multidões japonesas, o melhor metrô do mundo em qualidade, segurança, um grande apoio ao turismo e se você gosta de compras, então você está em casa (é a maior paixão dos moradores).

Singapore Tourism Board: Singapore Tourism Board

Portal de apoio turístico:
Visit Singapore

Vá ao link :
Visit Singapore Brochure Faça uma solicitação que eles enviam mapas e guias para sua casa


Vamos as dicas:

Temperatura:
Como está perto do equador tem um clima tropical quente e úmido. Não faz frio, mas pode-se pegar algumas épocas um pouco mais chuvosas.

Voltagem:
220 volts

Como chegar:
Muitas vezes uma passagem saindo do Brasil sai mais caro (KLM, Air France, SouthAfrican, United, Lufthansa, Swiss) que uma combinação de passagens. Portanto, opto por comprar uma boa passagem saindo do Brasil em direção a um ponto intermediário e depois compro uma segunda passagem promocional em direção a Ásia. Você pode encontrar vôos diretos partindo de várias capitais da Europa ou de algumas cidades dos EUA.

Sempre que posso dou preferência a Singapore Airlines. (qualidade e bons serviços, além de pertencer a Star Alliance). Caso esteja querendo usar a Singapore, compre seu e-ticket diretamente no site da
Singapore.
Lá você encontrará ótimas promoções sazonais e que normalmente aparecem uns 2 a 3 meses antes da data do vôo. Mas, o pulo do gato está em pesquisar as promoções especiais anunciadas em cada
site local. Se achar alguma, ela estará disponível depois para venda no site global. Parece que a Singapore iniciou um vôo saindo de Barcelona, com Stop em Milão, em direção a Singapura. Outra dica é que quase todas as passagens da Singapore em direção ao Sudoeste Asiático ou Oceania permitem um a parada em Singapura. Já comprei um vôo (há 1 ano) saindo de Paris aem direção a Hanói com parada em Singapura por menos de 600 dólares. De Singapura fui a Bangkok com cias de baixo custo.

Mas como você pensa em ir a Bangkok, uma outra opção é comprar uma passagem até Singapura ou Bangkok (os dois maiores hubs da região e ótimos centros de promoções aéreas) e depois adquirir uma super promoção de Singapura a Bangkok (trecho com grande concorrência), ou vice versa, no site regional da Singapore (Singapura ou Tailândia) ou no site da
Swiss . Muitas vezes as promoções dessas cias tem preços semelhantes ao custo de uma passagem usando uma cia de baixo custo.

Pode-se ainda, comprar uma passagem até a Malásia, Tailândia, Hong Kong e Indonésia (consulte também o site da
Malaysia Airlines) e usar uma empresa de baixo custo da região para chegar ao destino desejado. As principais são as Air Ásia e Jetstar Ásia, Tiger Airways . A primeira tem várias super promoções, mas o espaço no avião para você e sua mala é muito reduzido. A segunda é um pouco melhor (faz parte do grupo da Quantas). Na terceira, nunca voei nela (tem participação da Singapore). A SilkAir é a empresa de aviação regional da Singapore e tem promoções para os países vizinhos. A Nok Air é a empresa de baixo custo da Thai, mas faz apenas vôos domésticos.

Existe ainda a
Bangkok Airways, que faz o trecho Singapura Ko Samui (ilha tailandesa) com vôo direto. É a mesma cia que faz os vôos de Bangkok a Ko Samui (o aeroporto de Ko Samui é dela e a Thai não voa pra lá). Tem jatos e Turboélices (ATR72), todos novos e com bom serviço. Promoções no Site.

Imigração:
Você irá precisar de vacina para Febre Amarela em dia. Não há necessidade de vistos para Brasileiros. Na alfândega, o primeiro choque é ver que no verso do formulário de imigração está escrito: morte aos traficantes de drogas. Isso é resquício de uma Singapura que já foi muito mais rígida. Hoje as coisas estão um pouquinho mais flexíveis, sendo possível ver mini saias, decotes e algumas pessoas atravessando fora da faixa de pedestre, além das placas avisando sobre multas por fazer isso ou aquilo terem ficado mais raras. Ainda não é permitida a venda de goma de mascar, mas como poderá se ver, a cidade é limpíssima, o que faz pensar sobre a real utilidade/necessidade das gomas de mascar. Posso falar isto, pois já fiz viagens a Singapura com uma diferença de 10 anos entre elas.
O aeroporto Changi é um dos mais modernos do mundo, tendo cinema, mini supermercado, Internet grátis, hotel, picina etc. Na última vez estavam fazendo algumas reformas por lá. Recentemente foi inaugurado o terminal para empresas de baixo custo do aeroporto (Budget terminal). De um lado ficam a Singapore Airlines e suas parceiras e no outro as demais. Existe um trem elevado (Skytrain) que liga os dois terminais. O acesso ao terminal de baixo custo se faz por ônibus desde o terminal 2.

Transporte do aeroporto a cidade:
Sempre usei o metrô, mas existe a opção de táxi ou ônibus (com destino aos grandes hotéis). Tem uma estação do metro dentro do aeroporto junto ao terminal 2. Demora cerca de 30 minutos até o centro. Todas as estações de metrô têm escadas rolantes e a maioria tem piso de granito e ar condicionado. Como dizem: um luxo só!

Transporte:
O metrô (Mass Rapid Transit, ou MRT) dá acesso as principais áreas da cidade e seu custo é baseado da distância percorrida. Se você compra tickets avulsos, você deverá pagar 1 singdolar a mais pelo cartão (depósito), o qual é devolvido ao final da viagem nas mesmas máquinas que vendem os tickets. Muito fácil de comprar.
Os táxis são semelhantes aos modelos encontrados no Japão, mas não tenho idéia das tarifas. Existem ainda os ônibus, mas estes nunca tive a necessidade de usar.

Hotéis:
A cidade tem 2 pólos de hospedagem turística. O primeiro fica no entorno da Orchard Road, a maior concentração de shoppings do planeta, e no entorno do Singapore River onde se localiza o centro de convenções e o centro financeiro da cidade.
Gosto mais de ficar próximo a Orchard rd. Descobri um hotel escola simples mas funcional , que fica a 2 quarteirões da Orchard e a 1 quarteirão do metrô, que tem um bom custo beneficio. Seu nome é
Sha Villa . A maioria dos hotéis da Orchard é de alto luxo e possuem bons restaurantes.

O famoso Raffles fica próximo à região financeira e é uma instituição em Singapura (como o Copacabana Palace é para o Rio). Voando Singapore
Singapore Stopover, as vezes você consegue uns descontos nele (vide o link acima). Na próxima vez, vou lá tomar um Singapore Sling.

Um hotel famoso pela decoração é o
Hotel 1929

Gastronomia:
O Durian e o Chili Crabs são os símbolos culinários de Singapura.

O Durian é um primo da jaca, tem um cheiro muito forte e adocicado (você vai notar quando passar perto dele) e serve para comer in natura, seco ou como sorvete e recheio de doces. Achei um pouco enjoativo, mas a jaca também é . O amor pelo durian é tanto que o centro de convenções de Singapura tem suas formas inspiradas na fruta.
O Chili Crabs é o caranguejo apimentado venerado pelos locais.
Você terá a sua disposição restaurantes de nível mundial que abordam tanto a cozinha internacional como toda a culinária asiática com ênfase na Índia, Japão e China. Gosto muito dos Food Courts, que são pequenas praças de alimentação populares, localizadas no subsolo das grandes lojas de departamento (filiais das Japonesas Isetan, Tokyu e Takashimaya) e nos pequenos centros comerciais. São formados de pequenas lojinhas, sendo que cada uma vende um tipo de comida (sopas, massas de peixe, patos e gansos, comida indiana, lámen, frutas, bebidas, comida tailandesa etc). Já fui nas mais sofisticadas e nas mais populares, todas com fiscalização sanitária e com ótimas opções gastronômicas. O interessante é que se pode comer comida de várias regiões da China. Adoro o cheiro desses locais. O grande lance é fazer várias pequenas refeições durante o dia.

Compras:
Na Orchard pode-se optar pelas grifes mais exclusivas do mundo ou achar uns pequenos camelódromos organizados. Tem para todo mundo. Mas os Shoppings estão espalhados por toda a cidade. O Suntek center e o Marina Bay são os maiores. Existe um shopping só de eletrônico o Funan.
Uma grande loja cujos donos são indianos muçulmanos, o Mustafá fica aberto 24 hora (cerca 6 andares com boas promoções em malas e roupas esportivas, produtos indianos, supermercado, farmácia etc) e está localizado no Little India. Os preços de Singapura são muito bons (os eletrônicos são levemente mais caros que nos EUA) e se tem uma segurança em comprar produtos legítimos nas lojas. Algumas cópias de origem chinesa podem ser encontradas, mas são restritas aos pequenos camelódromos.

No final de maio e início de junho inicia-se a Salebration (Great Singapore Sale), a maior liquidação da Ásia. A cidade fica cheia de gente do extremo oriente e oriente médio fazendo o que mais gosta: comprar! Nos finais de semana há uma programação cultural especial. Se for nesta época ou no Ano Novo Chinês reserve com antecedência.

O que Ver:
A cidade pode ser dividida nas seguintes regiões:

Região da Orchard road:
Região onde pode ser encontrada a maior concentração de shoppings centers do planeta. Se você tentar conhecer todos em uma única visita, é capaz de você não querer mais ver shoppings o resto da vida. Poderão ser encontradas filiais das maiores lojas de departamento do Japão, além de todas as maiores grifes européias e americanas (todas com várias lojas na Orchard). Nela está localizado ainda o Tourist Information Center para informações turísticas. Pequenos supermercados, bares da moda, restaurantes estrelados e grandes hotéis podem ser encontrados. Nas calçadas, muitas vezes de granito, as pessoas se encontram após o expediente.

Região do Singapore River:
Nesta região encontra-se o Símbolo máximo de Singapura o Merlion, uma figura meio leão e meio peixe.
Encontram-se ainda vários bancos, o Raffles , edifícios da administração pública, o Funan IT Mall (especializado em computadores) e o Suntec City Mall (maior shopping de Singapura, onde se localiza um Carrefour) e sua fonte luminosa. Usando o metrô e descendo na estação City Hall você usará o CityLink Mall (um corredor subterrâneo de 350 metros recheado de lojas e restaurantes) para chegar ao Suntec. Na região de Boat Quay se localizam vários restaurantes com varandas e vista para o rio.

Região da Chinatown:
Devido a forte influência chinesa em toda a cidade, o chinatown de Singapura não chega a chamar muito à atenção. Mas se você está querendo produtos chineses (medicamentos, temperos, chás, ervas, roupas etc) é o local. Vale uma visita.

Região da Little Índia:
Esta é definitivamente o bairro indiano mais limpo do planeta. Os indianos chegaram junto com os colonizadores e são responsáveis por grande parte do trabalho braçal na cidade. No bairro, pode-se encontrar tudo ligado índia: temperos, ervas, roupas, músicas, filmes, jóias, restaurantes, templos e música. Uma visita à Índia sem alguns inconvenientes de uma visita a real à Índia. No entorno, pode ser encontradas áreas com predomínio de população malaia e suas lojas co produtos tipicos.
O Mustafá Center, que funciona 24hs (coisa rara na cidade) é um bom lugar para se garimpar ofertas.

Região de Sentosa:
Sentosa é uma ilha ligada a Singapura por meio de uma ponte e de um teleférico. Nela se localiza o parque temático que é o avó dos parques temáticos atuais. A última vez que fui lá, o parque já sentia o peso dos anos. Parece que reformas tem sido feitas para melhorar o local. Neste parque se localiza a praia mais usada pelos locais (meio com cara de artificial, mas é praia). Nela pode ser encontrados hotéis, campo de golfe etc. O teleférico é interessante, mas o parque..... Mas você tem de ir, pelo menos para falar que não gostou.

Existem ainda passeios ao Jardim botânico, Jurong BirdPark e um Night Safári, mas deles não tenho informações.

Portanto, uns 4 dias são suficientes para conhecer a cidade com calma e fazer umas comprinhas..

De Singapura pode-se fazer passeios ao sul da Malásia (conhecer
Tioman Island , paraíso de mergulhadores) e para Indonésia com certa facilidade.

Espero ter ajudado.