A venda da Varig e da sua antiga subsidiária, a Varilog, estão sob suspeita de interferência governamental no processo. Em entrevista, a polêmica ex-diretora da ANAC Denise Abreu afirmou que a ANAC teria sofrido pressão da Casa Civil para homologar a venda da mesma para um grupo encabeçado por dois brasileiros e que tinha a Matlin Patterson e Lap Chan por trás e que não teria como comprovar de forma adequada a capacidade financeira para a operação de compra dentro dos moldes permitidos pela legislação brasileira. Essa mesma empresa depois vendeu a Varig para o grupo controlador da Gol.
Na reportagem da Folha de São Paulo, fala-se de pressões exercidas por um advogado com fortes laços com o presidente Lula, que naquele momento advogava para o grupo que desejava comprar a Varig, dentro da ANAC. Outro dado levantado era que existia a idéia de repartir as rotas da Varig entre a TAM, rotas internacionais, e Gol, rotas nacionais, sem usar nenhum critério lógico ou comercial que favorecesse a concorrência.
Muita sujeira deve ainda aparecer. Em situações como essas é muito difícil distinguir a verdade da mentira, já que existem interesses políticos envolvidos. Mas quem lê o Aquela Passagem há mais tempo, sabe que sempre questionamos as relações libertinas entre o poder e as nossas cias aéreas. As vantagens eram conseguidas mais pela política de boas relações do que pelo desempenho comercial e os defeitos e erros omitidos para não azedar essa relação. Essa relação foi um dos principais fatores, na opinião desse blogueiro, na gênese do caos aéreo que pegou um consumidor desinformado da situação enquanto os demais atores já sabiam da iminência do mesmo e não trataram de levar isso a público antes de sua eclosão.
Na reportagem da Folha de São Paulo, fala-se de pressões exercidas por um advogado com fortes laços com o presidente Lula, que naquele momento advogava para o grupo que desejava comprar a Varig, dentro da ANAC. Outro dado levantado era que existia a idéia de repartir as rotas da Varig entre a TAM, rotas internacionais, e Gol, rotas nacionais, sem usar nenhum critério lógico ou comercial que favorecesse a concorrência.
Muita sujeira deve ainda aparecer. Em situações como essas é muito difícil distinguir a verdade da mentira, já que existem interesses políticos envolvidos. Mas quem lê o Aquela Passagem há mais tempo, sabe que sempre questionamos as relações libertinas entre o poder e as nossas cias aéreas. As vantagens eram conseguidas mais pela política de boas relações do que pelo desempenho comercial e os defeitos e erros omitidos para não azedar essa relação. Essa relação foi um dos principais fatores, na opinião desse blogueiro, na gênese do caos aéreo que pegou um consumidor desinformado da situação enquanto os demais atores já sabiam da iminência do mesmo e não trataram de levar isso a público antes de sua eclosão.
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